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Teste da Fonte de Alimentação Empire RST480


     38.952 visualizações    Energia    8 comentários
Teste da Fonte de Alimentação Empire RST480
Produto Bomba

Análise do Secundário

Esta fonte usa três retificadores em seu secundário.

A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.

A saída de +12 V é usa um retificador F12C20C, que possui uma corrente máxima de 12 A (6 A por diodo interno a 125° C e queda de tensão máxima de 1,3 V, que é extremamente alta). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 12 A ou 144 W para a saída +12 V. Note como este retificador é do tipo “rápido” e não do tipo “Schottky”, apresentando uma queda de tensão muito alta (isto é, baixa eficiência).

A saída de +5 V usa um retificador Schottky S20C45C, que possui uma corrente máxima de 20 A (10 A por diodo interno a 125° C e queda de tensão máxima de 0,70 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 20 A ou 100 W para a saída +5 V.

A saída de +3,3 V usa um retificador Schottky S16C40C, que possui uma corrente máxima de 16 A (8 A por diodo interno a 100° C e queda de tensão máxima de 0,70 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 16 A ou 52,8 W para a saída +3,3 V.

Note como esta fonte usa um retificador mais forte na saída +5 V em vez de na saída +12 V, um cenário típico de fontes projetadas 10 anos atrás.

Esses valores são valores máximos teóricos e a potência máxima que a fonte poderá fornecer dependerá de outros componentes.

Empire RST480
Figura 12: Retificadores de +3,3 V, de +12 V e de +5 V

Observando atentamente o secundário desta fonte algo nos chamou a atenção: esta fonte não tem as bobinas de filtragem, o que acarretará em altos níveis de oscilação e ruído.

Empire RST480
Figura 13: Esta fonte não tem bobinas em seu estágio de filtragem

O controlador PWM mostrado na Figura 11 também monitora as saídas da fonte, trazendo proteções contra sobretensão (OVP), subtensão (UVP), sobrecarga de potência (OPP) e curto-circuito (SCP).

Os capacitores que filtram as saídas da fonte são da Canicon e rotulados a 105° C, como de costume.


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Comentários de usuários

Respostas recomendadas

Comédia são os comentários sobre a fonte no site da Kabum:

"Fornece o que promete (230W) e possui uma qualidade geral boa"

"Para um computador padrão ou até com uma placa de vídeo razoável, funciona perfeitamente"

"uma boa fonte com um excelente custo benéficio"

"equipamento veio bem embalado.O equipamento custo beneficio pra quem usa uma placa de video mediana aguenta facilmente"

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Jorno,

Várias dessas fontes de baixo custo tem sim local para um PFC passivo, que é simplesmente uma bobina gigante que se parece com um transformador.

Abraços,

Gabriel.

Interessante saber, talvez seja para eventualmente vender este mesmo projeto para algum "fabricante" (etiquetador) europeu.

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Essa daí, além de não servir para alimentar nem radinho de pilhas, ainda por cima mente tão descaradamente na potência e custa mais do que as outras na maioria das lojas. Que venham as próximas. Vamos ver se alguma outra passa pelo menos no primeiro teste.

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