Conclusões
Mentir sobre a verdadeira potência da fonte é algo que, infelizmente, até estamos acostumados em fontes de alimentação de baixo custo. Agora, colocar um pedaço de cimento dentro da fonte para fingir que ela tem circuito PFC e deixá-la mais pesada (e, com isso, levar usuários a acharem que ela é melhor do que fontes genéricas), é palhaçada; é abusar do direito de ser cara-de-pau. Fraude é crime e os responsáveis deveriam ser presos.
Quanto à fonte em si, o que dizer de uma fonte de 300 W que o fabricante rotula como sendo de 700 W “de pico”e 500 W “contínuos”? Que diz na caixa “high efficiency power system unit” (“alta eficiência”), quando sua eficiência varia entre 71% e 78% (80% em todos os padrões de carga é o mínimo necessário para uma fonte poder ser considerada de alta eficiência)? Cujo slogan é “quality at best price”?
Enquanto não há no Brasil um órgão responsável por fiscalizar fontes de alimentação e evitar este tipo de fraude, só resta a nós do Clube do Hardware desempenhar, parcialmente, este papel. Não temos poder para recolher um produto do mercado, por isso só nos resta pedir a todos a divulgarem esta nossa descoberta e boicotarem as fontes de alimentação desta marca.
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