Análise do Secundário
Esta fonte usa três retificadores em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.
A saída de +12 V usa um retificador STPR2020CT, que possui uma corrente máxima de 20 A (10 A por diodo interno a 95° C e queda de tensão máxima de 1,25 V, que é extremamente alta). Isso nos dá uma corrente máxima de 20 A ou 240 W para a saída de +12 V. Note que este retificador não é do tipo “Schottky”, mas sim do tipo “rápido”, que apresenta maior queda de tensão (isto é, menor eficiência).
A saída de +5 V usa um retificador Schottky MBR3045PT, que possui uma corrente máxima de 30 A (15 A por diodo interno a 105° C e queda de tensão máxima de 0,76 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 30 A ou 150 W para a saída de +5 V.
A saída de +3,3 V usa outro retificador Schottky MBR3045PT, nos dando uma corrente máxima teórica de 30 A ou 99 W para a saída de +3,3 V.
Esses valores são valores máximos teóricos e a potência máxima que a fonte poderá fornecer dependerá de outros componentes.
Note como os retificadores de +5 V e +3,3 V são mais “fortes” do que o retificador de +12 V, um cenário típico de 12 anos atrás.
Figura 14: Retificadores de +12 V, +5 V e +3,3 V
Observando atentamente o secundário desta fonte, algo nos chamou a atenção: esta fonte não tem as bobinas de filtragem, o que acarretará em altos níveis de oscilação e ruído.
Figura 15: Esta fonte não tem bobinas em seu estágio de filtragem
O controlador PWM mostrado na Figura 13 também monitora as saídas da fonte e oferece proteções contra sobretensão (OVP) e subtensão (UVP).
Os capacitores eletrolíticos que filtram as saídas da fonte são de duas empresas, “GF” e “SW”, e são rotulados a 105° C, como de costume.
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