Análise do Secundário
Esta fonte usa três retificadores em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Esta fonte usa a configuração meia-ponte, onde o ciclo de trabalho é de 50%.
A saída de +12 V usa um retificador BYQ30E, que suporta até 16 A (8 A por diodo interno a 104° C e queda de tensão máxima de 0,95 V). Isso nos dá uma corrente máxima de 16 A ou 192 W para a saída de +12 V. Importante notar que este retificador é do tipo “rápido” e não do tipo Schottky, apresentando maior queda de tensão (isto é, menor eficiência).
A saída de +5 V usa um retificador Schottky STPS2045CT, que suporta até 20 A (10 A por diodo interno a 155° C e queda de tensão máxima de 0,84 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 20 A ou 100 W para a saída de +5 V.
A saída de +3,3 V usa um retificador Schottky S16C40C, que suporta até 16 A (8 A por diodo interno a 100° C e queda de tensão máxima de 0,55 V). Isso nos dá uma corrente máxima de 16 A ou 52,8 W para a saída de +3,3 V.
Figura 14: Retificadores de +3,3 V, +5 V e +12 V
As saídas da fonte são monitoradas pelo controlador PWM CG8010, que oferece apenas proteções contra sobretensão (OVP) e subtensão (UVP). Este circuito integrado já foi mostrado na Figura 13.
Os capacitores eletrolíticos que filtram as saídas da fonte são da Cheng e são rotulados a 105° C, como de costume. Repare, na Figura 15, como não há bobinas de filtragem no secundário da fonte, o que fará com que esta fonte apresente altos níveis de oscilação e ruído.
Figura 15: Capacitores (repare como não há bobinas de filtragem)
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