Análise do Secundário
Esta fonte usa quatro retificadores Schottky em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.
A saída de +12 V é produzida por dois retificadores Schottky F16C20C, cada um possuindo uma corrente máxima de 16 A (8 A por diodo interno a 125° C, queda de tensão de 1,30 V, que é horrorosamente alta, o dobro do valor dos retificadores usados em outras fontes – quanto menor esse valor, melhor, pois menos o retificador consumirá durante sua operação e, portanto, melhorando a eficiência da fonte). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 32 A ou 384 W para a saída de +12 V – muito abaixo do que gostaríamos de ver em uma fonte de 500 W.
A saída de +5 V usa um retificador Schottky SBL4045PT, que possui uma corrente máxima de 40 A (20 A por diodo interno a 100° C, queda de tensão de 0,58 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 40 A ou 200 W para a saída de +5 V. Um valor adequado.
A saída de +3,3 V usa um retificador Schottky S30D40C, que possui uma corrente máxima de 30 A (15 A por diodo interno a 80° C, queda de tensão máxima de 0,55 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 30 A ou 99 W para a saída de +3,3 V. Um valor adequado.
Figura 13: Retificador de +3,3 V, de +12 V e de +5 V.
As proteções dessa fonte são implementadas de uma maneira discreta, isto é, sem o uso de um circuito integrado específico e, por isso, não temos como dizer de fato quais proteções esta fonte oferece. O circuito integrado mostrado na Figura 14, LM339, é um comparador de tensão, componente-base para a construção de circuitos de proteção.
Figura 14: Circuito de monitoramento.
Todos os capacitores desta fonte de alimentação são chineses, como era de se esperar.
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