Análise do Secundário
Esta usa seis retificadores Schottky em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Apenas como um exercício, nós podemos assumir um ciclo de trabalho típico de 30%.
A saída de +12 V é produzida por quatro desses retificadores. Dois SBR30A60CT (30 A, 15 A por diodo interno a 110° C, queda de tensão típica de 0,53 V) conectados em paralelo são responsáveis pela porção direta da retificação, enquanto que dois PFR60L45PT (60 A, 30 A por diodo interno) conectados em paralelo responsáveis pela porção “giro livre” do processo de retificação (ou seja, descarregar a bobina). Para nossas contas precisamos considerar o caminho com menor limite de corrente, que neste caso é a retificação direta. Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 86 A ou 1.029 W para a saída de +12 V.
A propósito, nós estamos agora falando sobre a queda de tensão apresentada pelos retificadores. Este parâmetro mostra a quantidade de tensão que é desperdiçada pelo retificador. Quanto menor este número, melhor, já que menos tensão é desperdiçada, aumentando assim a eficiência.
A saída de +5 V usa um retificador Schottky SBL6040PT (60 A, 30 A por diodo interno a 100° C, queda de tensão típica de 0,55 V), o que nos dá uma corrente máxima teórica de 43 A ou 214 W para esta saída.
A saída de +3,3 V é produzida por outro retificador Schottky SBL6040PT. Portanto a potência máxima que esta saída pode fornecer é de 141 W.
Todos esses valores são teóricos. A quantidade real de corrente/potência que cada saída pode fornecer é limitada por outros componentes, especialmente pelas bobinas usadas em cada saída.
Figura 13: Retificadores.
As saída são monitoradas por um circuito integrado PS223, que suporta as proteções contra subtensão (UVP), sobretensão (OVP), sobrecarga de corrente (OCP) e superaquecimento (OTP, não implementada nesta fonte). Qualquer outra proteção que esta fonte possa ter é implementada fora deste circuito integrado.
Figura 14: Circuito integrado de monitoramento.
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