Análise do Secundário
Esta fonte usa quatro retificadores Schottky em seu secundário com a mesma configuração usada por fontes de alimentação topo de linha.
A saída de +12V é produzida por dois retificadores Schottky MBR2060CT conectados em paralelo, cada um suportando até 20 A (10 A por diodo interno) a 125°C. A corrente máxima teórica que a linha de +12 V pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 – D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo responsável pela retificação (neste caso, formado por dois diodos de 10 A em paralelo). Apenas como um exercício teórico podemos assumir um ciclo de carga de 30%. Isto nos daria uma corrente máxima teórica de 29 A ou 343 W para a saída de +12 V. A corrente máxima que esta linha pode realmente fornecer depende dos demais componentes usados, em particular da bobina.
A saída de +5 V é produzida por um retificador Schottky MBRP3045N, que suporta até 30 A (15 A por diodo interno a 100° C). A corrente máxima teórica que a linha de +12 V pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 – D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo responsável pela retificação (neste caso, formado por um diodo de 15 A). Apenas como um exercício teórico podemos assumir um ciclo de carga de 30%. Isto nos daria uma corrente máxima teórica de 21 A ou 107 W para a saída de +5 V. A corrente máxima que esta linha pode realmente fornecer depende dos demais componentes usados, em particular da bobina.
A saída de +3,3 V é produzida por um retificador Schottky MBR3045PT, que suporta até 30 A (15 A por diodo interno a 100° C). Usando a mesma matemática nós teríamos uma potência máxima teórica de 71 W para esta saída.
Figura 15: Retificadores de +3.3 V, +5 V e +12 V.
Esta fonte de alimentação usa estágios de filtragem separados para cada barramento virtual de 12 V, o que é excelente.
Esta fonte de alimentação usa um circuito integrado PS223 para monitorar as saídas da fonte. Este circuito é responsável pelas proteções da fonte de alimentação, como sobrecarga de corrente (OCP, que estava realmente ativado, como falaremos adiante), sobretensão (OVP), subtensão (UVP) e superaquecimento (OTP), mas não oferece proteção contra sobrecarga de potência (OPP).
Figura 16: Circuito integrado PS223 para monitoramento.
O sensor térmico está localizado embaixo do dissipador de calor do secundário, como você pode ver na Figura 16 (nós tiramos esta foto com o dissipador removido). Este sensor é usado para controlar a velocidade de rotação da ventoinha de acordo com a temperatura interna da fonte de alimentação e para desligar a fonte em caso de superaquecimento. Como mencionamos, o circuito integrado para monitoramento suporta esta proteção e a Zalman diz que esta fonte tem esta proteção. Nós, no entanto, não conseguimos testar este recurso, já que a fonte de alimentação trabalhou o tempo inteiro muito “fria”.
Figura 17: Sensor térmico.
Nesta fonte de alimentação todos os capacitores eletrolíticos são taiuaneses da CapXon, com o capacitor do PFC ativo rotulado a 85°C e os capacitores do secundário rotulados a 105°C.
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