Usando o Mouse V220
O V220 pode ser usado assim que for plugado, mas caso o usuário queira configurar seus botões, é necessário conectar ao site da Logitech e baixar o programa SetPoint – que sempre vinha com os mouses da empresa em CD. Como o software é opcional, a solução de baixar é boa, já que é menos um CD para pegar poeira na mesa. Através do SetPoint é possível reprogramar a navegação horizontal da roda para, por exemplo, avançar/retroceder páginas da internet. Fora isso, o programa não é tão necessário, já que o V220 não apresenta várias opções de configuração como um mouse para jogos – essa não é sua proposta, afinal.
Figura 4: O programa SetPoint.
Já falamos que o V220 é um mouse óptico, e não a laser, e que isso não compromete sua precisão, já que o sensor funciona a 1000 dpi. Chegamos a passá-lo na perna, diretamente na carne, e também na parede, no eixo vertical. Isso em nada prejudicou a navegação do cursor. A conexão via rádio-frequência funcionou perfeitamente mesmo com o laptop afastado a dois metros.
Como somos aficionados por games, plugamos o V220 em nosso desktop para uma partida de Team Fortress 2. A experiência, é claro, não dá para ser comparada com o uso de um G9 da mesma Logitech. Mas o mouse se saiu bem, apesar de alguns tropeços na precisão que custaram algumas “vidas” ao nosso guerreiro digital. Como quebra-galho, é melhor que muito mouse óptico por aí.
A pegada de borracha oferece uma experiência de uso confortável. Apenas após algumas horas de uso surgiu um relativo cansaço na palma da mão por conta da dimensão pequena do mouse. Sua utilidade, porém, é mesmo de periférico de viagem, pequeno e sem fio para facilitar seu transporte. Sentimos falta de ao menos dois botões laterais para funções extras de navegação e lamentamos o fato de o transmissor Bluetooth não poder ser inserido dentro do mouse, como no modelo V450, dado seu pequeno tamanho.
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