Avaliando o Meka G1
Como não tem funções programáveis, o Meka G1 dispensa software de instalação e basta ser plugado para funcionar. Colocamos na traseira do desktop juntamente com os plugues de áudio e, apesar de o cabo grosso ser uma boa ideia para manter os quatro fios do Meka G1 organizados, ele não é tão flexível assim e pode ser difícil guiá-lo em meio a outros cabos do PC, dependendo do arranjo de cada usuário. A seguir, plugamos nosso mouse e um pen drive no hub USB do teclado e pegamos um headset que funcionasse com cabos de áudio com conectores de 3.5 mm (o nosso é um modelo sem fio que usa USB). Tudo certo, prontamente reconhecido e funcionando, e o acesso aos arquivos do pen drive foi rápido como se estivesse ligado diretamente à placa-mãe ou mesmo a outro hub que utilizamos.
Figura 4: Teclas da esquerda
Depois trocamos a conexão de áudio, deixando no Meka G1 um mouse e o dispositivo USB wireless e de outro headset. Tudo OK também, nota 10 no quesito conectividade. A inclusão de um segundo cabo para dar energia às portas USB foi uma ótima decisão da Thermaltake. Às vezes, determinados teclados para jogos colocam à disposição duas USB, mas usam apenas um cabo para se conectar ao desktop, o que gera mensagens de que alguns dispositivos que consomem muita energia não podem ser ligados ao hub do teclado.
Figura 5: Teclas da direita
Quem pensa em adquirir um Meka G1 e gostar de programar funções vai ter que investir em um bom mouse cheio de botões para isso, pois o teclado, como já dissemos, não tem essa característica. Seu forte é a robustez: é preciso pressão no dedo para acionar as teclas. Pode parecer cansativo, porém, além de não ser, passa a sensação de que o teclado não vai romper nem de que vá ocorrer uma teclada errada que pode custar uma partida. Em mais de duas semanas de uso enquanto fazíamos testes de outros periféricos, em momento algum apertarmos uma tecla acidental com o Meka G1. Além disso, a robustez ajuda a preservar certas teclas como a W, que é apertada por horas a fio para conduzir o herói de um Call of Duty ou World of Warcraft.
Mais do que a ausência de programação, que sempre é útil, o que nos chateou mesmo foi a falta de iluminação das teclas, essencial para quem joga bem ambiente pouco iluminado ou pretende levar o teclado para competições, geralmente realizadas em locais escuros. É, como sempre, questão de gosto subjetivo, mas para nós é uma falha grave.
Figura 6: Montado
E quanto à parte chata, digamos, ao trabalho? Bem, o Meka G1 lembra as velhas máquinas de escrever de nossos pais e avós por ser um teclado mecânico. Em diversas partidas online, os colegas comentaram o barulho da digitação que foi captado pelo microfone enquanto conversávamos por teleconferência. Pela resistência oferecida pelas teclas, ao longo de algumas horas a digitação intensa de texto tornou-se mais cansativa – algo que não deve preocupar quem pretende usar o Meka G1 para jogar e fazer digitação casual leve.
Em consideração final, o Meka G1 é indicado para jogadores que preferem deixar a personalização para os mouses ou não ligam muito para isso. O tamanho compacto é bom para espaços pequenos e o hub de conexões USB e de áudio vem a calhar, apesar de criar uma acúmulo de fios à direita que pode comprometer o uso do mouse. A robutez é ponto alto, mas provoca certo cansaço em quem usa o teclado para prolongada digitação fora dos momentos de lazer.
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