Testando o Vengeance K60
No começo do teste, falamos sobre altíssima precisão de resposta. Isso é uma característica normal de teclados mecânicos, razão pela qual eles viraram moda nos últimos dois anos entre jogadores. A diferença de resposta entre o Vengeance K60 e os teclados de membrana que costumamos testar é grande e notável; ele inclusive desbancou outros modelos mecânicos que já testamos aqui. Ele sente e responde rapidamente a duas ou três batidas ligeiras na mesma tecla.
O desempenho é a maior prova: no fim de semana que colocamos o K60 para teste, invariavalmente terminamos no topo da lista de jogadores dos mapas de Battlefield 3, com alguns títulos de “killing machine” (“máquina de matar”) que alegraram nossa noite de jogos (e infernarizam os adversários). Recomendadíssimo para FPS.
O apoio para a mão esquerda é uma grande ideia. Fica bem embaixo do conjunto WASD, de onde a mão esquerda não sai em partidas de FPS. É muito confortável, especialmente pelo nicho no polegar. Fez a diferença.
Por ser mecânico, as teclas fazem barulho a ponto de os colegas de time falarem, pela teleconferência no Skype, que estavam ouvindo nossa digitação ser captada pelo headset. Isso é mais notável quando paramos para escrever no chat do jogo ou do próprio Skype; o simples acionar de teclas na partida passa desapercebido.
Falando em digitação, o K60 parece uma velha máquina de escrever quando deixamos o jogo de lado e fomos trabalhar nesse teste. Pela resistência oferecida pelas teclas, a digitação mais prolongada pode se tornar cansativa. Se o usuário não tem o hábito de digitar muito volume de texto, o K60 pode até funcionar como teclado padrão sem problemas (e ainda há o toque de nostalgia do som mecânicos dos cliques).
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