Testando o K90
Por ser mecânico, a resposta do K90 é bem superior aos teclados de membrana. Ele sente e responde rapidamente a duas, três batidas ligeiras na mesma tecla. Obviamente, partidas de MMORPG e RTS têm uma exigência menor de rapidez – isso não quer dizer que sejam jogos lentos, que não haja necessidade de reflexos para curar o guerreiro que está enfrentando o chefe de fase o quanto antes, porém a resposta é menos intensa e feroz que em uma troca de tiros. Falamos isso porque, apesar de ser um teclado mecânico, justamente as teclas de macro G1-G18 são de membrana, mas o fato não acarretou defasagem de resposta. É claro que a diferença é notável, especialmente ao tirarmos os dedos do clique-clique ritmado das teclas mecânicas.
Em relação à digitação, tivemos a mesma impressão com o K90 que a de seu irmão menor K60: ele parece uma velha máquina de escrever quando paramos de jogar para digitar esse teste. As teclas fazem um barulho que foi captado pela teleconferência no Skype, e como elas oferecem alguma resistência, o uso para digitação de longos textos pode ser cansativo.
O software da Corsair é poderoso e interessante. Para quem tem o mouse M90, que testaremos em breve, o aplicativo permite alterar entre periféricos para configurá-los. A gravação de macros conta com quatro opções de playback, isto é, quantas vezes a operação será repetida e se depende de múltiplos apertos de botão ou não. A operação é simples, o que complica é a grande oferta de teclas: haja memória para guardar tantas modificações, especialmente se considerarmos que são 54 possibilidades espalhadas em três perfis. Claro que ninguém é obrigado a criar tudo isso. O número de teclas também gera um certo engarrafamento, e naturalmente erramos algumas vezes a tecla que queríamos. Como dissemos acima: se o usuário demorar a se acostumar com o K90, vale repetir a programação na tecla mais próxima. Afinal, não vai faltar tecla...
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