Conclusões
O Sharkoon SHARK ZONE C10 é muito semelhante, internamente, ao Sharkoon QB ONE, que já testamos. A diferença é praticamente apenas no painel frontal, já que o QB ONE não suporta a baia externa de 5,25 polegadas.
Trata-se de uma excelente opção para quem quer montar um computador compacto e poderoso, utilizando uma placa-mãe Mini-ITX, sem abrir mão da possibilidade de instalar uma placa de vídeo topo de linha e um sistema de refrigeração líquida com radiador de 240 mm de comprimento.
Além disso, ele também suporta fontes de alimentação ATX (embora não seja compatível com fontes de alimentação de mais de 145 mm de profundidade) e coolers de processador de até 150 mm de altura. E, melhor de tudo, é um gabinete barato, sendo muitas vezes encontrado por menos de R$ 200 em promoções.
O principal ponto negativo é a pequena quantidade de baias para discos rígidos e SSDs: apenas três. Porém, se considerarmos que atualmente a configuração mais típica para um PC topo de linha compacto seria um SSD no formato M.2 e mais um disco rígido (ou SSD SATA), provavelmente esta limitação não vai afetar muitas pessoas.
As Figuras 15 e 16 mostram um computador completo, com placa-mãe Mini-ITX e placa de vídeo GeForce RTX 2060, instalado dentro do Sharkoon SHARK ZONE C10, para que você possa ter ideia de seu espaço interno.
Figura 15: computador montado
Figura 16: computador montado
Pontos fortes
- Design compacto
- Boa qualidade de construção
- Suporta radiadores de até 240 mm de comprimento
- Suporta placas de vídeo de até 315 mm de comprimento
- Suporta coolers de processador de até 150 mm de altura
- Excelente relação custo-benefício
- Vem com duas portas USB 3.0
- Vem com filtros de ar em todas as aberturas
Pontos fracos
- Apenas três baias para unidades de armazenamento
- Não aceita fontes de alimentação de mais de 145 mm de profundidade
- Pode ser complicado acomodar os cabos da fonte de alimentação
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