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A prostituição do mercado brasileiro de informática


A prostituição do mercado brasileiro de informática

É sabido que a qualidade e o profissionalismo na prestação de serviços no Brasil ainda tem muito o que melhorar. No mercado de informática, isso fica patente. E o problema é que muitos técnicos só contribuem para que esse mercado fique cada vez pior. Entenda.

Quando eu comecei a trabalhar com manutenção de computadores, na década de 1980, a realidade do mercado era completamente diferente. Para trabalhar nessa área, o técnico precisava necessariamente ser um técnico em eletrônica, pois a manutenção envolvia a troca de componentes eletrônicos. O técnico precisava investir e reinvestir em educação, como estudar inglês (para poder ler documentos técnicos, livros e manuais), para manter-se atualizado. O técnico preocupava-se em desenvolver uma carreira profissional. Ele entendia que não poderia cobrar pouco, pois havia o gasto de sua educação e de manter-se atualizado.

Porém, à medida que a manutenção de peças passou a não necessitar mais de conhecimentos muito aprofundados de eletrônica (a placa-mãe queimou, é só trocá-la) e com o surgimento da Internet, surgiu um novo tipo de “profissional” no mercado: o curioso que acha que é técnico.

O problema deste tipo de camarada é que ele destrói o mercado colocando os famosos anúncios do tipo “conserto computador, tiro vírus, troco lâmpada, calibro o pneu e ainda levo o seu cachorro para passear por apenas R$ 10”. E só resta aos técnicos “de verdade”, aqueles que estudam e cuja prioridade número um é o profissionalismo, arrancar os cabelos.

A mentalidade desses técnicos que cobram muito baixo é que eles precisam ganhar clientes e, como há uma concorrência muito grande, precisam cobrar menos que os concorrentes. Só que isso tende a disparar uma queda de preços que prejudica todos os técnicos, inclusive eles mesmos, no futuro. Afinal, quando eles se tocam que o valor cobrado mal paga a passagem para ir ao cliente, já é tarde demais: o mercado já está totalmente prostituído e não há como voltar atrás.

Nós sempre achamos esse tipo de mentalidade completamente equivocada. É verdade que há cada vez mais técnicos no mercado. No entanto, também é verdade que há cada vez mais computadores no mercado e, consequentemente, há cada vez mais demanda por técnicos.

Por motivos culturais e educacionais, falta a mentalidade do corporativismo na profissão. O que isso quer dizer: vamos proteger o mercado para que ele fique bom para todos. Em vez de tentar ferrar os colegas jogando seus preços lá para baixo, que tal deixar os valores em níveis justos, para que todos ganhem? Se você é técnico “de verdade”, sabe bem o que queremos dizer. Quantas vezes você já escutou algo como “R$ 100 para consertar esta besteirinha? Mas tem o amigo do primo do cunhado do filho do padeiro que disse que faria por R$ 25!”.

Com preços lá embaixo, o prestígio da profissão foi para o ralo. Cansamos de ver gente reclamando do preço cobrado por técnicos em manutenção de computadores, mas que não hesitam em pagar mais para um semianalfabeto que se diz eletricista consertar algo em casa.

Como o conserto de computadores hoje em dia é algo que não exige trabalho físico, como quebrar uma parede, muitos clientes acham que é um trabalho mais “fácil”.

É nosso papel educar o mercado. Explicar aos clientes que consertar um computador parece “fácil”, mas requer estudo e custo com educação (mesmo que não seja educação formal dentro de sala de aula, você gasta com livros, revistas e também o seu tempo lendo artigos e participando de fóruns na Internet; não se esqueça de que tempo é dinheiro).

É como a história da máquina de fazer cadernos. Um empresário tinha uma máquina de fazer cadernos. Bastava alimentar a máquina com papel, apertar um botão e cadernos prontos saíam do outro lado. Aí um dia a máquina quebrou e o empresário chamou o técnico. O técnico foi lá, apertou o botão, colocou o ouvido na máquina, abriu um estojo que levou consigo, tirou um martelinho, bateu com o martelinho na máquina e pronto! A máquina estava funcionando novamente. O técnico cobra então R$ 1.000. O empresário grita “Mil reais por uma martelada? Que absurdo!”. Ao que o técnico responde: “Não. A martelada custou apenas um real. Eu cobrei R$ 999 para saber qual martelo usar, onde martelar e em que ângulo!”.

A única solução possível é a sensibilização dos técnicos, objetivo que pretendemos ao menos colocar em discussão com este editorial. Sabemos que não será possível mudar o cenário do mercado brasileiro por completo, mas esperamos ter ajudado com a nossa opinião.

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Comentários de usuários

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Eu já senti muito isso na pele, "Caro demais, fulano cobra tanto". Agora eu bato de frente com o cliente, "então pede para fulano fazer, meu preço é esse". Pelo menos, lojas grandes e de respeito aqui na minha cidade estão cobrando preços lógicos, com isso ajuda os free lance. Eu trabalho em uma empresa na área de TI, com isso não dependo do free lance, ontem por exemplo fui configurar um roteador para copiar o sinal na casa de um cliente, o sinal do wifi chegava extremamente fraco na area de churrasqueira onde ele fazia festa, com isso a musica que estava tocando falhava o tempo todo. Resolvi o problema do cara, ele ficou extremamente feliz, cobrei 200 reais e ele pagou sorrindo. E para mim foi um preço honesto, outro cara já tinha ido la para fazer a mesma coisa, cobrou um preço parecido e ficou uma droga.

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Concordo em parte... O que posso afirmar é que assim como existem muitos e muitos técnicos honestos, que estudaram, que são capazes e querem trabalhar na área usando um preço justo, também existem muitos e muitos "técnicos" que são verdadeiros mercenários, exploradores, charlatões e assim como alguns mecânicos de automóveis são maus profissionais e só estão interessados no lucro imediato e focados na intenção de enganar o leigo das mais diversas formas.

Falo por experiência própria e acredito que vários participantes do fórum passaram por situações semelhantes. Em torno de 2006 eu pouco sabia de computadores e seus componentes. Não era um completo ignorante, pois tive contato com computadores desde meus 4 ou 5 anos de idade, sou engenheiro mecânico e sempre fui muito curioso, desmontando diversos aparelhos e brinquedos em casa desde pequeno simplesmente para saber como funcionava... hehehe! Mas eu pouco sabia da função dos componentes e muito menos sobre compatibilidade dos componentes, diferentes interfaces, escolha do que era melhor, o que era necessário para meu uso e assim por diante. Sendo assim, meu pai tinha um "técnico de confiança" que montava e fazia manutenção dos PCs que ele comprava. Resolvi montar um PC para mim, na época um Core 2 Duo que era a grande novidade do momento. Cheguei a cotar o PC em algumas lojas, mas como não tinha confiança ou conhecimento acabei optando inclusive por pagar um pouco mais caro e pegar o que era para ser confiável. Na época meu jogo preferido era Battlefield 2, e tal foi a minha surpresa que frequentemente o PC se desligava sozinho ou travava cada vez que eu jogava por um período mais longo... Chamei o "técnico" mais de uma vez e ele trocou a placa de vídeo e fez alguns ajustes menores. O problema não se resolvia. Passei então a pesquisar por conta própria e não me lembro em que momento conheci o Clube do Hardware e fui adquirindo mais conhecimento. Finalmente compreendi que havia sido enganado: o "técnico" havia colocado componentes bem inferiores aos que eu havia pedido, inclusive inferiores aos que uma loja havia me oferecido por preços menores. A fonte estava mal dimensionada, a placa de vídeo era uma das mais fracas do mercado, gabinete mal ventilado e assim por diante.

Passei a escolher os componentes do meus próprios PCs e pedir para a loja montar, conferindo logo em seguida o que estava lá. Com o tempo ganhei confiança e passei a eu mesmo montar e por último montar até para parentes e amigos e não chamei mais técnicos. Além do mais, vários "técnicos" que conheci dentro das empresas em que trabalhei por diversas vezes mostraram ter conhecimento precário em muitas perguntas que fiz e que eu mesmo passei a saber a resposta com pouquíssima pesquisa.

O mercado está muito contaminado por charlatões, pessoas desatualizadas, pessoas que pensam no mercado somente como uma oportunidade de dinheiro fácil e hoje, com tanta informação disponível, tantos tutoriais e tantas facilidades que os próprios fabricantes oferecem na forma de montagem dos componentes o técnico se tornou cada vez menos necessário, pelo menos quanto a PCs e um preço justo é sim cada vez mais baixo. Porém, para laptops, tablets e outros aparelhos e dispositivos mais sensíveis, menos robustos e com peças mais difíceis de serem substituídas a situação ainda pede sim

por bons profissionais.

Então podemos concluir que os bons técnicos tem duas principais frentes hoje: 1- combater os falsos profissionais, tanto os que enganam com preços baixos como os que enganam com preços altos e vendendo "gato por lebre". 2- manterem-se atualizados e capazes a atenderem o que há de mais complexo hoje, que é o mercado de tablets, smartphones, notebooks, netbooks e etc.

Espero ter conseguido passar meu ponto de vista. Não estou querendo ofender aqueles que fazem seu trabalho de maneira honesta, mas passar a realidade conforme vi e fazer uma crítica construtiva.

Sds!

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O grande problema, há muito tempo, é o "sobrinho". O cliente sempre tem um sobrinho que faz o serviço por uma merreca. Claro, um garoto de 14 anos não tem que se sustentar, se ele ganhar R$20 é lucro, que ele vai gastar em refrigerante. Daí o técnico de verdade, que precisa tirar seu sustento do trabalho que faz e ainda investir em educação (mesmo que seja apenas investindo tempo para ler e participar de fóruns), fica "caro".

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Mas Rafael... No caso eu sou o "sobrinho"... hehehe! Não dependo disso então nunca cobro dos meus amigos e parentes. Indico as peças, eles pagam, eu monto e até me divirto fazendo isso. Se estou tirando o trabalho de um profissional fazendo isso? Provavelmente. Porém o conhecimento que eu tenho meus amigos e parentes também poderiam ter. Está acessível a todos, seja aqui no fórum ou em tantas outras fontes. O próprio manual da placa mãe já é auto explicativo e indica todas as peças que devem ser utilizadas, especificações e onde coloca-las. Basta ter um pouco de paciência e ousadia de começar e lá está um novo "montador de pcs".

Reafirmo o que disse... Devem-se combater os charlatões. E os técnicos devem-se manter atualizados e capazes de atender o que há de mais complexo no mercado, que é onde eles são mais necessários. Não adianta querer manter-se ativo e cobrando caro para fazer coisas que todos poderiam fazer.

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Concordo com o post. Eu particularmente não investi diretamente para me formar em Informática pois cursei na faetec, mas da minha casa até a Faetec onde estudei, pegava dois ônibus e como éramos pobres, saía da escola pela manhã ia para a Faetec a tarde, muitas das vezes sem nada pra comer e sem dinheiro para comprar pois o gasto era para ir até a Faetec. Me formei e hoje faço Análise de Sistemas em uma Universidade Particular. O gasto e o desgaste que eu tive realmente compensa o valor que cobro para entregar um serviço impecável porém tenho problemas com "curiosos" aqui também que cobram R$ 10,00 para formatar com o Windows 8 e eu que trabalho com o Windows Original, nota fiscal e termo de garantia e tudo mais, fico a ver navios pois quem é que vai querer pagar R$ 120,00 por um Windows Original podendo pagar R$ 10,00 por um piratão? Gostei do post e realmente, não há necessidade de haver concorrência pois em cada casa há um computador, um único técnico não daria conta de tudo, tem pra todo mundo mas é necessário que nós respeitemos nossa profissão, por que quando desrespeitamos outro técnico estamos nos desrespeitando. Fato!

 

Falta maturidade, honestidade e sobretudo o bom senso mas fazer o que, só nos resta o seguinte: Quando a máquina do cliente der pau de novo por uma manutenção inadequada a gente fala: Eu avisei!

É melhor pagar R$ 120,00 numa coisa boa, do que ficar pagando mensalmente R$ 20,00, 30, 40 e por aí vai, o mais barato quase sempre sai mais caro.

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Lembrem-se que há poucos anos atrás as pessoas pagavam caro para fazer curso de datilografia. Imagino que muitos professores, investiram e gastaram muito tempo nisso, que ensinavam isso ficaram extremamente frustrados com o fato de que a maioria das pessoas passou a digitar sem a necessidade destes cursos...

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  • Membro VIP

Mas Rafael... No caso eu sou o "sobrinho"... hehehe! Não dependo disso então nunca cobro dos meus amigos e parentes. Indico as peças, eles pagam, eu monto e até me divirto fazendo isso. Se estou tirando o trabalho de um profissional fazendo isso? Provavelmente. Porém o conhecimento que eu tenho meus amigos e parentes também poderiam ter. Está acessível a todos, seja aqui no fórum ou em tantas outras fontes. O próprio manual da placa mãe já é auto explicativo e indica todas as peças que devem ser utilizadas, especificações e onde coloca-las. Basta ter um pouco de paciência e ousadia de começar e lá está um novo "montador de pcs". Reafirmo o que disse... Devem-se combater os charlatões. E os técnicos devem-se manter atualizados e capazes de atender o que há de mais complexo no mercado, que é onde eles são mais necessários. Não adianta querer manter-se ativo e cobrando caro para fazer coisas que todos poderiam fazer.

 

Bom, não há nada errado em ser o "sobrinho" e fazer o serviço para familiares e amigos, e mesmo aceitar alguns trocados para isso. O problema é quando o "sobrinho" decide que é "técnico" e começa a fazer anúncios cobrando R$20 pela "formatação".

O que o Gabriel critica é justamente isso: o cara que resolve entrar no mercado sem ter noção de quanto cobrar para manter o mercado funcionando. Se a pessoa investiu tempo e dinheiro na sua formação e decide ser um profissional, deve cobrar como profissional.

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Não sei onde cada membro do fórum mora, mas eu moro em Joinville, Santa Cataralhas, e já trabalhei em uma Loja (a qual parou de prestar serviços de assistência técnica) onde vendo esta "concorrência", estaria atrapalhando nas conquistas de cliente, pois o fulaninho ali na esquina concertaria e solucionaria os problemas por R$20, sendo que a loja visaria o lucro.

(bom o lucro foi minha saída, que para mim foi uma boa pois hoje trabalho com uma equipe de uma empresa de TI)

 

 

Particularmente eu ACREDITO que isto não é concorrência, não trabalho por meros cascalhos, estudei, estudo e continuarei estudando e atualizando meus conhecimentos em eletrônica e desenvolvimento da informação, e isto meus companheiros não é barato e muito menos acessível a qualquer um.

 

É complicado ver esta prostituição da profissão, mas se pararmos para ver entre os anos  70 e 80 uma grande parte das empresar de desenvolvimento tecnológicos cresceu abusivamente, tanto em tecnologia quanto em lucratividade.

Com isto a parte da população não vê como estas empresas e seus engenheiros conquistaram este espaço, apenas visão que a "área da informatica" é o novo poço de petróleo, "vamos ficar RICOS trabalhando com computadores" ou "Vou mudar de vida com a manutenção de computadores".

 

Tenho muitos amigos que ainda estudam muito para trabalhar com computadores, assim como eu, ralamos muito por ai, trabalhei por muito tempo em chão de fabrica antes para um dia por os pés em um laboratório de informatica, e mesmo assim não deixo de acompanhar o que entra e sai deste mundo, e concordo com o autor do artigo "Tempo é dinheiro", já perdi muito tempo meu e hoje vejo o quanto eu deixei de ganhar.

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Bom, não há nada errado em ser o "sobrinho" e fazer o serviço para familiares e amigos, e mesmo aceitar alguns trocados para isso. O problema é quando o "sobrinho" decide que é "técnico" e começa a fazer anúncios cobrando R$20 pela "formatação".

O que o Gabriel critica é justamente isso: o cara que resolve entrar no mercado sem ter noção de quanto cobrar para manter o mercado funcionando. Se a pessoa investiu tempo e dinheiro na sua formação e decide ser um profissional, deve cobrar como profissional.

Só complementando a verdade do Rafael Coelho: Cobrando R$20,00 pela "formatação", com um Windows Pirata. Concordo que não há nada de errado em ser o "sobrinho". Trabalho com software, e eventualmente um parente ou amigo me pede pra "dar uma olhadinha". Vírus, rede elétrica ou fontes mal dimensionada, cabos de rede mal crimpados, poeira e insetos, pasta térmica ressecada, falta de aterramento: já vi de tudo que se possa imaginar no meio doméstico. Um verdadeiro técnico consegue desconfiar desse "tudo" graças ao seu aprendizado e experiência. Os "formatadores de computador" (é sério, aqui na minha cidade se dá curso de formatador) simplesmente irão dizer que "tem que formatar" e irão cobrar vintão. Esse é bem o jeitinho brasileiro de ser. Mas colegas, não desistam, apesar da deslealdade do mercado.

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tudo muito bom e legal ate a hora que o sobrinho faz "*****" ou "não da conta" ai é hora de contactar um técnico experiente, e nestas eu aponto os erros mesmo...

 

ja cansei de pegar...

 

 

pino de Socket LGA quebrado ou amassado;

cooler mau fixado, quebrado por montagem incorreta ou faltando pasta;

*digitais nos contatos elétricos de memoria e de placas (marcas de dedo);

 

e ate erros mais simples mas que podem interferir em performance como 

placa de video 8x em slot 4x

cabo de 40 vias ligando hd e cd/dvd quando ha de sobra porta ide  

 

 

enquanto o cd do windows com tudo em um faz o trabalho para ele, ele vai bem ate encontrar algum obstaculo...

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  • Administrador

Tenho um amigo que faz o seguinte. Quando reclamam do preço, ele diz algo como "então faz com o fulano, mas se depois ele não resolver e me chamar novamente, vai ser 2x mais". O pior: sempre acabam chamando ele novamente (porque o "sobrinho" fez cagada).

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Quando eu tinha 14 anos de idade, eu consertava computadores. Hoje em dia eu sou analista de sistemas...

 

Acho que esse trabalho de "consertar computadores" é o trabalho "de entrada" no mercado de TI... Não conheço ninguém que fez carreira consertando computadores... as pessoas geralmente se especializam em outras áreas mais rentáveis, como desenvolvimento de sistemas, modelagem 3D, edição de vídeos, Webdesign, e por ai vai. Até mesmo porque, hoje em dia, se o computador quebra, você compra um novo, e não conserta o antigo.

 

Configurar rede Wifi... cara, isso ai qualquer um faz... O sujeito não precisa nem do "sobrinho" para isso, basta ele se dispor a ler o papel que vem junto com o roteador. Mas se mesmo assim ele não tiver paciência, o sobrinho vai e resolve. Porque é que o cara vai pagar milhares de reais por uma tarefa que uma criança de 12 anos pode fazer?

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É, o que acontece é que todas as cagadas aqui citadas como sendo de "sobrinhos" foram cagadas que vi os "técnicos profissionais" e "de confiança" que conheci fazendo. Todas. Inclusive cooler de processador mal fixados. Inclusive falta de cuidado ao instalar um processador. Inclusive queimar memória por falta de cuidado... Os computadores que montei ou ajudei a corrigir algum problema não apresentaram mais defeitos, a não ser os defeitos já existentes e criados pelos "técnicos" e pelas "lojas especializadas" que venderam gato por lebre. O mais comum é mesmo o erro do dimensionamento da fonte, e principalmente instalação de fontes de péssima qualidade. Coisa que eu também aprendi a valorizar aqui no Clube do Hardware, pois antes de ler aqui sobre isso eu achava que a fonte era uma peça que apesar da importância óbvia de alimentar o sistema não deveria ter cuidado ou atenção.

Formatação de PC era a primeira coisa que os "técnicos" de lojas de informática que meu pai usava em Santa Maria - RS faziam quando dava qualquer tipo de problema no sistema. Sempre se perdiam todos os dados porque os chamados técnicos não eram capazes de criar uma partição, ou indicar a instalação de dois HDs, que é uma coisa extremamente simples e que nunca vi um "técnico" destes que conheci indicar. Então obviamente o mercado está saturado de péssimos profissionais o que tira a credibilidade dos bons.

E sei que tem muitos erros que eu cometeria caso resolvesse fazer algum procedimento que não sei, como por exemplo crimpar um cabo de rede e portanto nunca fiz isso e nem ofereço aos outros.

Quanto ao Windows, eu comprei original e sempre sugiro que as pessoas utilizem o original, porém não vejo necessidade de se pagar um técnico para fazer um procedimento que é totalmente auto-explicativo e intuitivo sendo que se houver algum erro no processo basta repetir e corrigir.

Um bom técnico poderia fazer melhor e otimizar o sistema? Um bom técnico poderia dimensionar melhor o sistema e os componentes de acordo com a necessidade do cliente? Provavelmente. Porém bons técnicos são difíceis de encontrar e normalmente o valor cobrado pelos maus técnicos para ser enganado e levar uma bomba pra casa não compensa um "erro por excesso" causado por um superdimensionamento eventual ou instalação simplificada que eu possa fazer. Volto a dizer que deixo aqui uma crítica construtiva, e desejo o melhor aos bons profissionais. E que estes busquem mostrar o valor do seu trabalho e que combatam os maus profissionais de maneira a mostrar os seus males. E além disso, repito que devem se adaptar a fazer as coisas que realmente exigem um conhecimento mais aprofundado.

Gabriel, você mesmo divulga aqui e em seus livros uma série de informações que capacitam um "curioso" a se tornar um "interessado" e um conhecedor ao invés de um simples leigo. E ele não será um técnico, mas certamente não irá depender de um para resolver boa parte de seus problemas e satisfazer uma boa parte de suas necessidades.

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Configurar rede wifi é fácil mesmo... eu disse configurar OUTRO roteador como repetidor que funcione. E não vem com história de configurar outro roteador com WDS é fácil e funciona bem que não funciona. Já peguei muita casa com outro tplink WDS funcionando muito mal, pois ele copia o sinal fraco, com isso fica na mesma. O melhor é passar um novo cabo de rede e ligar o novo roteador no outro roteador e configurar ele para repetir o sinal do primeiro, assim NUNCA da problema.

 

Um problema que vejo muito em nossa área é os analistas, eles se acham super poderosos demais, desmerece tudo da área. Principalmente a parte de suporte. Qualquer criança de 12 anos configura um wifi com repetidor. Não é fácil assim não, configurar um wifi, um roteador apenas é simples, mas configurar um repetidor não é tão fácil assim não, acontece muito de funcionar na hora e depois parar de funcionar.

 

Só para constar, sou formado em Analise de Rede E Analise de Sistemas, e fiz especialização em Java. Vai que o cara quer me desmerecer de novo né?

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O maior problema, na verdade, é que a maioria dos "técnicos" de info do brasil são mais burros que os semianalfabetos que se dizem eletricistas.
 

É cag*da atrás de cag*da que aparece na minha frente, coisa que é o básico do básico os caras conseguem errar!

Sem falar que 99,99% só sabe:

- recomendar formatar o HD para qualquer problema que o pc tenha

 

- recomendar fonte xing ling

 

- empurrar estabilizadores goela a baixo dos clientes por pura ignorância (que praticamente chega a ser burrice ou no mínimo preguiça de estudar)

 

- falar que qualquer coisa é vírus, mesmo que não seja.

- se formatar o HD não adiantar inventa que queimou a rebimboca da parafuseta do capacitor de fluxo e vende uma peça que o cliente não precisava e ainda cobra caro.


Os técnicos são uma vergonha, assim como os cursos técnicos de informática, a grande maioria é um lixo sem tamanho, com professores semianalfabetos (literalmente, o número de "pobRema na pRaca" que esses professores soltam é ridículo) e donos de escolas que só querem saber de ganhar $$, que se f*dam os alunos, vide o lixo da Microcamp que o Sr.Gabriel Torres conhece bem, o nível da maioria dos cursos técnicos de info nesse nosso brasil é desse nível para baixo.

Sinceramente, a maior parte dos técnicos de info merecem o estado em que a profissão deles se encontra, pois é isso mesmo que eles valem: NADA

Uma solução que vejo muito os técnicos bons fazendo é fechar contrato de manutenção com empresa, se livrando do cliente do doméstico e deixando-os para os "técnicos" semianalfabetos que seriam demitidos em dois dias prestando serviço para qualquer empresa séria.

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pegando um gancho no comentário do Fabrício, na hora de montar um orçamento uma analise previa pode onerar um pouco o orçamento mas prevê uma economia futura. por exemplo um computador básico que futuramente ira receber uma placa de vídeo melhor, neste caso uma fonte dimensionada acima do necessário para aquela ocasião ira poupar a compra de outra fonte no futuro. ou posso ir alem. uma fonte super dimensionada pode evitar desperdício de energia, uma vez, que ela ira esquentar menos, e é sabido que energia dissipada e energia esperdiçada, e por trabalhar bem abaixo da capacidade a tendencia é dos componentes durarem muito mais. mesma coisa vale para a refrigeração, mas não o excesso de ventoinhas. quem é que aguenta trabalhar perto de computador barulhento. para isto um bom dissipador de calor.

 

 

mas eu sempre me deparo com o seguinte: ha comprei o das Casas Bahia mesmo... pouco tempo depois me vem o cliente , quero colocar uma placa de vídeo, ai a placa não tem tem expansão a fonte é genérica, você passa o orçamento e o cara desiste, nestes casos eu acabo ficando com do da teimosia e acabo recomendando comprar um videogame....

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Acredito no livre mercado e não vejo grande problema em ter concorrência, quem escolhe é o cliente é quanto mais oferta melhor. O mercado diz quem fica e quem sai do mesmo portanto aqueles que se preocupam com atualização e com seu futuro profissional irão sempre ter lugar garantido afinal não falta público que quer segurança e paga por isso. Por outro lado existem aqueles que querem um serviço de menor valor e pouco se importam (pelo menos no primeiro contato) com aquele que vai o atender. Volto a ressaltar é o cliente que diz o sim ou não. Acho pouco competitiva essa ideia de ter um grupo fechado que dita preços e comportamento de uma forma geral; cito exemplo das operadores de celular, já pensou planificar o preço das mesmas... iriamos perder essa briga (saudável) que no final traz ganhos para o consumidor. E não sejamos inocentes o cliente consumidor vai sempre querer o menor preço e a maior qualidade no que precisa, quando ele percebe que não consegue esse equilíbrio em qualquer segmento ele pode até errar na primeira escolha, agora pode ter certeza que na próxima a Atenção vai ser redobrada da escolha do serviço/produto.

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Os "sobrinhos" não me incomodam por que eu confio no meu taco... Sendo assim, quando aparece esse tipo de discussão "mas fulano faz por X - Y!" eu simplesmente comento: "você receberá um serviço X - Y também. A escolha é sua!"

 

(e geralmente esses acabam voltando e pagando o meu preço sem pestanejar)

 

Tem cliente pra todo mundo, galera...

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Eu trabalhei cerca de 5 anos em uma loja, ouvia todos os dias essa conversa do primo do irmão do vizinho do meu tio... É revoltante... e o pior é que sempre voltavam as cagadas de outros técnicos.

 

Quando eu comecei mesmo, só tinha conhecimentos básicos, portanto não me arriscava a fazer algo que estava aquém das minhas possibilidades. O maior problema dos técnicos acho que é esse, sempre acham que sabem tudo e se aventuram por ai com qualquer coisa que aparece.

 

Depois dessa loja trabalhei quase 4 anos como analista de infraestrutura dentro de uma empresa, e agora voltei ao mercado de manutenção há alguns meses. Porém na empresa o foco é somente prestação de serviços para outras empresas, nada de máquinas particulares. Isso eu pego pra fazer por minha conta e só pego com preço pra valer a pena.

 

Essa semana mesmo eu visitei um possível cliente que possui uma rede de lojas de celular, os micros das lojas servem só pra acessar o sistema que é WEB, porém o "técnico" que dá manutenção não consegue bloquear nada no computador, não sei se por desinteresse ou por falta de capacidade, e acontece que as máquinas vivem sendo formatadas e gerando dor de cabeça, afinal os usuários não tem a menor noção do que fazem e vivem copiando vírus pros computadores. O cliente vive pagando pro cara formatar máquinas e o técnico está sempre com formatação pra fazer.. olha que maravilha

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Pois é..e hj infelizmente é uma minoria aqueles que de fato levam  a sério e valorizam a profissão tanto em qualidade de serviço quanto valores justos pelo mesmo mas infelizmente como diz no próprio artigo..tem sempre o amigo do primo do cunhado  do filho do padreiro que disse que faria por 25,ou até menos... onde moro mesmo,3 rapazes que se dizem técnicos,esses estavam sempre me procurando para manutenções e até mesmo torrar minha  paciência e boa vontade ,pois bem  os ajudei ensinando pequenas coisas,o básico para que pudessem se virar ,tirava dúvidas ,ensinei algumas coisas mas para que eles utilizassem para eles mesmo,com isso quero dizer,manutenção para seus computadores pessoais e hoje esses mesmos se intitulam "técnicos ,profissionais" com um CD de de instalação do sistema operacional nas mãos. para conseguir clientes não só cobram absurdamente barato por algo que eles nem mesmo sabem fazer de fato,seus serviços são,nas palavras deles mesmo "formatar windows" independente do problema que for seja Hardware ou Software,n importa,formatar vai resolver todo e qualquer problema  e ou brincam de trocar pasta térmica como se fosse requeijão e ainda sim não intendem o porque do sobreaquecimento e o mais engraçado em praticamente todo e qualquer trabalho que pegam,roubando clientes meus ,eles ainda tem a cara de pau de me pedir ajuda,informação para situações adversas que eles não absolutamente ideia de como resolver.. isso quando os mesmo não "roubam" peças de seus clientes, pois pegar algo se aproveitando do não conhecimento do cliente e ou  até mesmo sem ele saber ..  é roubo. 

então infelizmente enquanto houver pseudos-técnicos e até mesmo técnicos que hoje não valorizam e tão pouco prezam a qualidade e honestidade ..essa situação dificilmente irá mudar. 

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mas eu sempre me deparo com o seguinte: ha comprei o das Casas Bahia mesmo... pouco tempo depois me vem o cliente , quero colocar uma placa de vídeo, ai a placa não tem tem expansão a fonte é genérica, você passa o orçamento e o cara desiste, nestes casos eu acabo ficando com do da teimosia e acabo recomendando comprar um videogame....

 

Ah sim, ainda temos muito disso no mercado também... Lojas vendendo PCs "super modernos", "com acesso ao facebook", "processador dual core" (que eles nunca informal qual é), "2 giga de memória" (não falam se é RAM, HD ou o que, muito menos se ddr2, 3 ou etc...) por "apenas" 10x de 99,90...

E aí lá vai o cliente leigo a comprar uma joça que por essas especificações pode ser um Pentium dual core da idade da pedra, com memórias da idade da pedra, com uma placa-mãe que não aceita nenhuma expansãoe uma fonte fuleira que além de não dar conta do recado ainda apresenta erros. Tudo isso por um preço baixo, mas que por um pouco mais eu poderia dimensionar algo beeeeem superior e atualizado. Porém qual o PC o cliente leigo irá comprar? O barato ou o "mais caro"? A preguiça do cliente é responsável por muito do que vemos por aí.

 

E sim amigo, como falou eu procuro superdimensionar porque, além do fator economia de energia pela fonte, o que pode parecer exagerado em um certo momento, logo mais vai deixar de ser. Se eu sei que a pessoa realmente só vai utilizar internet e word é uma coisa, agora se vai começar até mesmo a ver filmes em qualidade HD em uma tela de 32" pra cima ou jogar um jogo mais moderno já não se pode considerar algo tão simples.

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Já vi em fóruns de informática, "técnicos" pedindo ajuda.

 

Eu não compro mais computador montado, muito menos levaria o meu pro "técnico".  No caminho do trampo, sempre passo em frente a uma casa com um cartaz "FORMATAÇÃO S/BACKUP 50,00"

 

Se eu fosse pagar cinquentão toda vez que necessitasse formatar, ficaria na miséria .

 

Prefiro eu mesmo comprar as peças, montar e reparar quando necessário.

 

Vendedores inescrupulosos também sacaneiam. Em 2008 eu comprei um pc novo, que suportasse Windows Vista  :muro: .  Eis que colocam um Core 2 Duo, que sempre ficava em underclock (1,8 GHz, o normal era 2,3 )e uma fonte genérica das mais vagabundas - que logicamente, queimou após algum tempo.

 

Como na época entendia bem menos de hardware do que agora, não me dava conta dessas falhas.

 

 

Pra montar um computador não é preciso ser nenhum gênio. Requer mais paciência e tempo livre. Ler e compreender o manual da placa-mãe, já é meio caminho andado. A maioria dos cabos só encaixam em um local e na posição correta.

 

Depois, instalar Windows é mais fácil ainda, basta colocar o DVD e seguir as instruções que aparecem na tela.


Ah sim, ainda temos muito disso no mercado também... Lojas vendendo PCs "super modernos", "com acesso ao facebook", "processador dual core" (que eles nunca informal qual é), "2 giga de memória" (não falam se é RAM, HD ou o que, muito menos se ddr2, 3 ou etc...) por "apenas" 10x de 99,90...

E aí lá vai o cliente leigo a comprar uma joça que por essas especificações pode ser um Pentium dual core da idade da pedra, com memórias da idade da pedra, com uma placa-mãe que não aceita nenhuma expansãoe uma fonte fuleira que além de não dar conta do recado ainda apresenta erros. Tudo isso por um preço baixo, mas que por um pouco mais eu poderia dimensionar algo beeeeem superior e atualizado. Porém qual o PC o cliente leigo irá comprar? O barato ou o "mais caro"? A preguiça do cliente é responsável por muito do que vemos por aí.

 

E sim amigo, como falou eu procuro superdimensionar porque, além do fator economia de energia pela fonte, o que pode parecer exagerado em um certo momento, logo mais vai deixar de ser. Se eu sei que a pessoa realmente só vai utilizar internet e word é uma coisa, agora se vai começar até mesmo a ver filmes em qualidade HD em uma tela de 32" pra cima ou jogar um jogo mais moderno já não se pode considerar algo tão simples.

 

Em outro fórum, um usuário relatou que comprou um HD supostamente novo. Ao verificar os parâmetros do SMART, descobriu que era um disco rígido de servidor, com mais de 35 mil horas de uso, e com problemas.

 

Computadores da QBex frequentemente vem com discos velhos. 

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Em outro fórum, um usuário relatou que comprou um HD supostamente novo. Ao verificar os parâmetros do SMART, descobriu que era um disco rígido de servidor, com mais de 35 mil horas de uso, e com problemas.

 

Computadores da QBex frequentemente vem com discos velhos. 

 

Isso aí é crime (fraude), esse usuário entrou em contato conosco, e estamos para fazer uma investigação própria nossa. É muita picaretagem no mercado brasileiro, muita gente sem escrúpulos.

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Bom, eu tb monto meus PCs e hoje estou com um problema que parece ser de junta. O negócio é que o PC é quase último tipo.

Como estou morando em SP, não tenho tempo para tocar no PC quando volto ao RIO DE JANEIRO.

 

Se alguém tiver um técnico para recomendar, ... eu agradeço.

Memória com problema... já foi monitor com problema... agora o áudio. Preciso de alguém pra remontar tudo porque não tenho tempo.

Acho que memória e monitor já se encerraram... mas ainda tem o áudio.

quanto custa isso? Desmontar, remontar e descobrir a falha? A falha eu já dou bizu mas só preciso da certeza e não, não comprarei nada de tecnico porque a maioria sabe menos do que eu...

 

Onde se acha um ´tecnico de confiança porque vou deixar minha R9 290 na mão dele?

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eu trabalho com pcs há 15 anos,não é muito tempo assim se levarmos em conta...eu ja vi de tudo mesmo que possa ocorrer com técnicos de fundo de quintal o que mais me veio as mãos foram cps que o  "conheçido" mexeu e deu nao conseguiu consertar minha revolta é justamente ai, quando pega esse tipo de problema e cobra o valor real e exato dessa do serviço todo mundo fala que e muito caro que não compensa e até desistem do conserto, acham realmente que é fácil, estava lendo ai em cima, alguns comentários e meu na boa não é só seguir manual e placa-mãe que voce vai se dar bem, quando a coisa encrenca mesmo de verdade e a unica coisa que voce vê na tela é um fundo preto escrito isso: C:\  voce vai fazer o que ? voce sabe usar o SUDO do linux ? vai falar o que pro cliente que o hd queimou e instalar o Windows ? falta informação,educação conheçimento discernimento para aqueles que se aventuram a trabalhar com informática, senão a única coisa que irão é fazer é amarrar uma corda no próprio pescoço e se enforcar

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