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Por que eletrônicos são tão caros no Brasil? - parte 1


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Comentários de usuários

Respostas recomendadas



Bom, citou meu "Achismo" então por favor responda as questões tão "simples" . . . o que impede o consumidor final arcar com os aumentos de impostos em bancos e empresas?

diga como a Utopia funciona onde se aumentar dos ricos eles não repassam as perdas aos pobres. por favor Elucide minha visão tão leiga do assunto.

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Eu também não acredito que taxar "grandes fortunas" seja o caminho.

 

O indivíduo tem é que se sentir estimulado para querer ficar rico.

 

Ainda não inventaram melhor "comunismo/socialismo" do que aquele praticado nos EUA...onde o filho da faxineira pode montar o mesmo PC do filho do patrão.

 

Óbvio que aqui há distorções...os bancos são protegidos, possuímos um "spread" que daria vergonha ao mais corrupto agiota norte-americano...

 

Aliás, Trump deve parte de sua eleição ao eleitorado que está cansado de produtos americanos "made in china"...ou seja, ele fez uma bela propaganda, pois, ele mesmo, se vale do "made in china" para faturar.

 

Porém, uma coisa eles sabem fazer: Veja o preço do produto rotulado "made in USA" no mercado. 

 

É preciso ser muito pragmático e deixar ufanismos e utopias de lado...

Um país que não possui tecnologia, deve no primeiro momento, abrir suas portas, depois, com a tecnologia apreendida, pode pensar em protecionismo...(Alô China???)

 

Entendam: Se eu não descobri a roda, não adianta querer investir em pesquisa, é melhor aproveitar a roda já criada e partir dali, afinal, não há o que melhorar...ou você vai fazer a roda quadrada, ou, a genial "triangular, que dá um solavanco a menos"?

 

O Brasil é um país limitado e atrasado que posa de desenvolvido. Por isso toda essa confusão...

E o brasileiro, que sempre comeu cabeça de sardinha, no dia que recebe a sardinha inteira, acha que é caviar...(Alguém pensou em "indústria" automobilística" ???)

Abrimos o mercado, mas, o que o governo fez? Abriu a perna...deixando as empresas jogarem seus lixos aqui...

 

Ou seja, no Brasil, até as boas ideias são deturpadas ao ponto de não funcionarem...

Olha o estado de nossa telefonia! 

Privatizar foi a melhor coisa, mas não da forma como é gerido o mercado até hoje, não como "D. Anatel" mantém as coisas...porém, duro é ter que admitir que do jeito que está, ainda é muito melhor do que era.

 

Reformas política e tributária não serão feitas e, por sua ausência, as atuais reformas tornam-se vazias e terão pouco efeito prático...pode anotar!

 

Morreremos e não veremos muita melhora aqui.

 

 

adicionado 7 minutos depois
25 minutos atrás, Almeida A. disse:

Bom, citou meu "Achismo" então por favor responda as questões tão "simples" . . . o que impede o consumidor final arcar com os aumentos de impostos em bancos e empresas?

diga como a Utopia funciona onde se aumentar dos ricos eles não repassam as perdas aos pobres. por favor Elucide minha visão tão leiga do assunto.

 

E mais...

Quero que alguém me explique como um consumidor norte-americano paga mais barato do que eu por um produto fabricado no Brasil.

 

Pois, meus parentes que lá habitam...pagam menos no pacote de biscoite Bauducco do que eu aqui...

(óbvio que não estou falando do preço absoluto, mas sim, em termos de poder de compra)

 

Imposto de Importação de 60% é coisa de débil mental em um país que não tem nada...

 

 

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Só para complementar o Fokas, verifiquem quanto custa um Honda City aqui, no México e nos EUA. O mais caro é obviamente aqui e o mais barato é no México em valores absolutos.

Interessante é que todos saem de São Paulo. Se continuar assim vai ser mais barato importar um City do México que foi fabricado no Brasil.

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@Matheus32sXe Quem mantém a economia do país são os empresários, quem gera os empregos são os empresários, todos ja pagam um absurdo de impostos, tanto o rico quanto o pobre. E a questão não se trata de taxar os ricos, em que isso adiantaria afinal? Apenas 0.1% da população brasileira tem fortuna acima de U$ 1 Milhão, taxá-los ainda mais resolveria algum problema? Como o Gabriel disse, simplesmente iriam mandar o dinheiro para fora, ou empresários iriam aumentar os preços de seus produtos e quem iria pagar o preço disso são os consumidores, em sua maioria pessoas com renda mais baixa. Isso é uma balança não tem como aumentar de um lado, ou tirar de outro sem manter o equilíbrio.

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O Gabriel Torres, cita a experiência dele como exemplo, de um país que fez uma boa reforma na sua estrutura e que conseguiu ter boas experiências. Problema é citar teorias e ideias que não foram usadas ainda, ainda mais num momento, como o que estamos, que não é muito bom "testar". Há vários exemplo diferentes mundo afora. Claro que não digo para copiar, já que cada país tem seus aspectos próprios, mas para se basear já é um bom começo.

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14 horas atrás, Matheus32sXe disse:

Tem pé e tem cabeça. Taxar as grandes fortunas é realidade, e o exemplo da França trata-se de um erro na hora de organizar a legislação. A França deveria ter priorizado sua soberania, logo a retirada de fortunas do país para alocar para outros deveria ser crime, proibido, e com medidas cabíveis de expropriação do estado tanto do dinheiro do ricaço qnt seus meios de produção, terra, etx.

 

Por favor leia meio comentário pois eu tento enxergar um horizonte de retirada de capital para investir em tecnologia e desenvolvimento.

 

Minha defesa está na produção cono cobiça do estado, caso não haja empresários encorajados a desenvolver de fato uma tecnologia nacional e de ponta. Se deixar pelo mercado, está ótimo pegar da china e montar aqui, agora desenvolver pesquisas, produzir, sai bem mais caro, mas como retorno vem o desenvolvimento do país.

 

Como eu disse, o governo deve criar incentivos e diferenciar as taxações das pequenas-media-grande empresas  oara dar espaço para o entusiasmo produtivo de algum nicho da burguesia local. Casi não, que o estado assuma integralmente esse papel.

 

Eu entendi sim o seu video, apenas esbocei algumas ideias que podem contribuir nesse debate.

 

Em relação a CPMF que já fora extinta, se eu não me engano é ou deveria ser um imposto progressivo, quanto maior for a quantia que você for movimentar no banco para outra conta, saque etc, maior a porcentagem, mesmo assim algo toleravel diante do capital que estaria sendo movimentado.

 

Ex: 5% de quem vai movimentar um grande capital de 2 milhões, 5, ++ não é nada, o problema seria se o imposto mais uma vez viesse de forma descompassada para o trabalhador, porque imagine retirar 5% de quem vai movimentar 2 mil reais, 3 mil, 1 mil... Não seria justo e adequado.

 

Eu me propus a falar de conceitos e formas de reforma tributária no pais, por que para quebrar um imposto de uma área a gente precisa pegar de outra, e eu acredito que taxar alguns setores do pais pode ser onde a gente desafogaria o imposto sobre o consumo e consequentemente poderíamos investir ainda mais em tecnologia. Então é sim interessante taxar grandes fortunas, taxar os bancos que ganham absurdamente em juros e muitas vezes não é nem na divida real.

 

Essa politica poderia ser fundamental para aplicar no desenvolvimento ou até fundos no BNDES por exemplo, para produção de tecnologia nacional.

 

O exemplo da Australia serve até algum ponto, temos que entender o papel geo-politico do Brasil no mundo, além da economia-politico-histórica do Brasil que é completamente diferente da conjuntura da Australia, ou seja, o Brasil tem outras mazelas para resolver, uma complexidade muito grande que define o quadro nacional de forma peculiar, na economia nós somos basicamente uma economia de exportação, então basicamente desde bomba atomica, até os super pc's que queremos são fabricados com matéria prima brasileira, nós podemos fortificar nosso parque industrial.

 

Então eu concluo que desafogando as taxas sobre consumo, taxando alguns setores que nunca foram taxados e que não fazem capital de giro, o Brasil poderia entrar num caminho muito melhor para o desenvolvimento do parque industrial, mas deveria sim ter ainda algum rigor nas taxações de produtos que vem de fora, mas só de tirar uma grande taxa de consumo aliviaria um pouco e melhoraria. Mas mais do que isso, pra mim, pensando no futuro do pais, a gente precisa desenvolver nossa propria tecnologia e principalmente comprar essa tecnologia, e um pais do tamanho do Brasil tem capacidade e poder para isso, resta saber se isso não feriria interesses de algumas nações que não gostam de concorrência rs.

 

Não precisa ser arrogante e dizer que eu não entendi nada. :)

Olá, Sr. @Matheus32sXe! Li todos os seus comentários e gostaria de opinar sobre os mesmos, pois trabalho com peças e produtos importados e nacionais então tenho algum conhecimento sobre.

  1. Para taxar grandes fortunas, precisaríamos definir o que seria uma 'grande fortuna'. Por exemplo: R$ 1.000.000,00 é uma grande fortuna? Sim! Seria taxado. E R$ 999.999,90 é uma grande fortuna? Não, porque não chega a 'hum milhão', então não seria taxado?.
  2. Se eu tenho 'hum milhão' em casa, debaixo do colchão ou em um cofre particular, sofro o risco de ser roubado, perder em um incêndio e realmente o dinheiro está parado. Se eu tenho 'hum milhão' em uma conta poupança em um banco, o banco está trabalhando com este dinheiro, emprestando a taxas de, pelo menos, 10 % de juros ao mês e me rendendo 0,5 % de juros (Não é piada!), mas o dinheiro está trabalhando...
  3. Taxar os bancos seria lógico, mas poderia se limitar os juros que os mesmos aplicam sobre os empréstimos e financiamentos que fazem.
  4. Se eu trabalhei e juntei um patrimônio de 'hum milhão', esse patrimônio é meu ou do meu país/governo? Se é meu e eu quiser colocar fogo em tudo, eu posso (seria idiotice), mas eu posso, assim como posso levar tudo para outro país. Se é do meu país/governo, por quê eu vou trabalhar e juntar um patrimônio?
  5. Desafogar as taxas sobre o consumo até teria sentido, mas as maiores taxas estão sobre a produção/importação. Verifique na sua nota fiscal do supermercado, em uma coluna chamada de ST (Situação Tributária) é informado 'I' (Isento), T0, TA,... (depende do fabricante da impressora fiscal) e a maioria dos produtos vem com F, F1 ou F2. Isso significa que o ICMS já foi recolhido na fabricação ou importação do mesmo. (Não me lembro agora como isso é tratado nos equipamentos S@T). Para o governo, não interessa se o produto vai ser vendido. Ele foi fabricado/importado e é tributado. Sem falar nos outros impostos que não aparecem para o consumidor, como PIS, COFINS, IR, FGTS (dos funcionários) ISS (sobre serviços), Fundo de Combate a Pobreza (EXISTE! Não sei se em todos os estados, mas no RJ eu sei que tem...), DIFAL, e por aí vai...

Eletrônicos importados tem um ICMS de 25%, se não me engano, e esse imposto já é recolhido no importador. (Isso é só ICMS, tem IPI, COFINS, ...) Se o aparelho der defeito ou não for vendido, o governo brasileiro fala: "F***-**!"

Se vou desenvolver um produto nacional com qualidade comparável a um importado, eu tenho que pagar os tributos por algo que 'não tenho garantias se vai dar certo', mas os impostos eu tenho que pagar...

 

Vamos aguardar a segunda parte do vídeo! Certamente será exemplificado numericamente. Eu tenho alguns exemplos comigo, se o CDH ou alguém precisar, posso fornecer...

 

Peço desculpas se ofendi alguém e pelo POST muito longo... Abraço a todos!

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"Taxar os bancos seria lógico, mas poderia se limitar os juros que os mesmos aplicam sobre os empréstimos e financiamentos que fazem."

 

Apenas isso...somente isso...já faria um enorme bem ao país e ao consumidor!

 

 

 

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3 horas atrás, André Ferreira da Silva disse:

Olá, Sr. @Matheus32sXe! Li todos os seus comentários e gostaria de opinar sobre os mesmos, pois trabalho com peças e produtos importados e nacionais então tenho algum conhecimento sobre.

  1. Para taxar grandes fortunas, precisaríamos definir o que seria uma 'grande fortuna'. Por exemplo: R$ 1.000.000,00 é uma grande fortuna? Sim! Seria taxado. E R$ 999.999,90 é uma grande fortuna? Não, porque não chega a 'hum milhão', então não seria taxado?.
  2. Se eu tenho 'hum milhão' em casa, debaixo do colchão ou em um cofre particular, sofro o risco de ser roubado, perder em um incêndio e realmente o dinheiro está parado. Se eu tenho 'hum milhão' em uma conta poupança em um banco, o banco está trabalhando com este dinheiro, emprestando a taxas de, pelo menos, 10 % de juros ao mês e me rendendo 0,5 % de juros (Não é piada!), mas o dinheiro está trabalhando...
  3. Taxar os bancos seria lógico, mas poderia se limitar os juros que os mesmos aplicam sobre os empréstimos e financiamentos que fazem.
  4. Se eu trabalhei e juntei um patrimônio de 'hum milhão', esse patrimônio é meu ou do meu país/governo? Se é meu e eu quiser colocar fogo em tudo, eu posso (seria idiotice), mas eu posso, assim como posso levar tudo para outro país. Se é do meu país/governo, por quê eu vou trabalhar e juntar um patrimônio?
  5. Desafogar as taxas sobre o consumo até teria sentido, mas as maiores taxas estão sobre a produção/importação. Verifique na sua nota fiscal do supermercado, em uma coluna chamada de ST (Situação Tributária) é informado 'I' (Isento), T0, TA,... (depende do fabricante da impressora fiscal) e a maioria dos produtos vem com F, F1 ou F2. Isso significa que o ICMS já foi recolhido na fabricação ou importação do mesmo. (Não me lembro agora como isso é tratado nos equipamentos S@T). Para o governo, não interessa se o produto vai ser vendido. Ele foi fabricado/importado e é tributado. Sem falar nos outros impostos que não aparecem para o consumidor, como PIS, COFINS, IR, FGTS (dos funcionários) ISS (sobre serviços), Fundo de Combate a Pobreza (EXISTE! Não sei se em todos os estados, mas no RJ eu sei que tem...), DIFAL, e por aí vai...

Eletrônicos importados tem um ICMS de 25%, se não me engano, e esse imposto já é recolhido no importador. (Isso é só ICMS, tem IPI, COFINS, ...) Se o aparelho der defeito ou não for vendido, o governo brasileiro fala: "F***-**!"

Se vou desenvolver um produto nacional com qualidade comparável a um importado, eu tenho que pagar os tributos por algo que 'não tenho garantias se vai dar certo', mas os impostos eu tenho que pagar...

 

Vamos aguardar a segunda parte do vídeo! Certamente será exemplificado numericamente. Eu tenho alguns exemplos comigo, se o CDH ou alguém precisar, posso fornecer...

 

Peço desculpas se ofendi alguém e pelo POST muito longo... Abraço a todos!

Relaxa com o cara. É só mais um viés de pessoas com pensamentos de esquerda que ainda possuem um sonho utópico de que essa ideologia dá certo. Como disse Margaret Thatcher: o comunismo dá certo enquanto não acaba o dinheiro dos outros. "ah, mas na França a taxação maior em grandes fortunas não deu certo porque.... blá blá blá..." todas as ideias socialistas que são apontadas nunca deram certo em lugar algum mas aqui elas dariam certo. "ah, mas tem que ter sim protecionismo..." quem precisa de proteção é criança e idoso... Empresas devem enfrentar o capitalismo, não serem colocadas embaixo da asa da mamãe galinha.

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Pessoal, permitam me fazer algumas citações livres dos comentários e fazer algumas observações minhas.

 

"Taxar os mais ricos."

Primeiro, por que estamos falando nisso? O Brasil já tem uma das maiores cargas tributárias do mundo e de nada vai adiantar aumentar a tributação, mesmo que seja apenas sobre os mais ricos.

Segundo, dinheiro não falta. O problema está como o governo usa o que foi arrecado com os impostos. Talvez deveria dizer que o problema é o quanto sobra depois de todos os desvios, propinas, licitações, comissões e roubos.

Acredito que é necessária uma Reforma Tributária com a qual deve ocorrer:
1. Diminuição (e não aumento) da carga tributária.
2. Simplificação do sistema tributário.
3. Melhor gestão sobre o uso do dinheiro arrecadado;

4. Diminuição ou isenção da tributação dos bens destinados a melhorar a infraestrutura do país (entenda-se máquinas e tecnologias que não possuam no Brasil).


"É o trabalhador que mais movimenta as taxas no Brasil e não deveria ser assim."

Precisamos lembrar de uma coisa: são as pessoas que produzem e são as pessoas que pagam os impostos. Uma empresa é um grupo organizado de pessoas. Não existe uma empresa sem pessoas. Quer tributar mais uma empresa? Tudo bem, mas quem paga no final das contas são as pessoas. As pessoas que compram os produtos da empresa. Ou seja, quem paga os tributos sempre é o consumidor final.

 

"O país deveria investir na politica das pequena-media empresas."

Concordo, só que já existe uma política assim existe no Brasil! Funciona? Não funciona como deveria. Acredito que principalmente por falta de uma Reforma Tributária.

 

"A industria vê mais negocio em montar produtos com peças da china do que desenvolver no pais, se não é interesse dos empresarios nacionais que o estado assuma esse papel."

A indústria na maioria das vezes não tem condições de desenvolver um produto no país, especialmente de alta tecnologia. Outras vezes simplesmente é mais barato importar da China mesmo. Por que? De novo, especialmente porque falta uma Reforma Tributária no país

Já é o papel do Estado investir e incentivar a tecnologia. Passou muito tempo sem investir e não vamos recuperar o tempo perdido. O que não significa que ela deve desistir de investir, porém não podemos viver na utopia que com isto um dia teremos uma Intel brasileira.

 

"O maior problema no Brasil, é a falta de investimento na EDUCAÇÃO, tornando uma sociedade ignorante em todos os aspectos, com educação eleva-se a qualidade cultural, valores éticos e morais, fazendo com que toda a lacuna existente no país venha diminuindo"

Concordo. A baixa qualidade da educação brasileira gera vários problemas como:
- Baixa qualidade de mão de obra;
- Baixos salários;
- Baixa competitividade da indústria brasileira;
- E todos os outros constantes na citação.

 

"Protecionismo funciona sim, pois é vantajoso pro país quando ele protege seus itens para desenvolver o parque industrial, só que isso tem que vir acompanhado de um plano econômico monstruoso e soberano."

Todos os países adotam práticas protecionistas. Todos. Fazem uso de barreiras tarifárias e não tarifárias.

Agora você pode ter um protecionismo que funciona como uma bolha protetora, que impede a entrada de produtos importados. Pode ser bom para um nicho muito específico para um determinado período de tempo. Caso contrário, trará sérias consequências.

Outra forma é um protecionismo regulador, que visa balancear as condições do mercado interno com o externo, visando favorecer as suas exportações de uma forma geral e as importações que mais interessam ao país.

 

"Enquanto o empresariado estiver interessado apenas em ter lucro atrás de lucro, super lucro, ao em vez de ajudar a desenvolver o pais e também retirar seus bons lucros, vai ser assim."

A empresa precisa de lucro. Ela respira lucro. O sangue dela é lucro. Sem lucro ela morre. Lucro não é ruim. Ele simplesmente é necessário!

Concordo que as empresas devam ter responsabilidade social e ambiental. Assim como o governo. Porém o governo faz exatamente o inverso, ele lança sobre as empresas várias de suas responsabilidades.

Novamente, as empresas devem ter ser responsáveis social e ambientalmente, porém o governo também precisa fazer a sua parte.


"Em relação a CPMF que já fora extinta"

A CPMF não foi extinta. Sabe a alíquota adicional de IOF - os 0,38%? Ali está ela, camuflada e com novo nome.

Lembrando que a CPMF (e o P é de Provisória) buscava recursos para a saúde, que aliás não foram para a saúde. Adiantou?


"Não é bizarro, por favor pesquisem antes de colocar qualquer achismo sobre a questão. Os bancos não são taxados e no Brasil"

Os Bancos são taxados sim! E quem paga os tributos dos bancos? Os seus clientes, é claro. Aumentar os tributos dos bancos apenas aumentará a carga tributária paga pelos seus clientes.

 

Por fim, acho que o tema do vídeo era demonstrar os fatores que encarecem os produtos eletrônicos no Brasil, explicando as dificuldades e burocracias envolvidas.

Desculpe se algum comentário meu não foi muito agradável, além de ser muito extenso.

Acredito que todos nós, leitores do CdH, queremos um país melhor e mais avançado tecnologicamente!

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10 horas atrás, malanar disse:

Se continuar assim vai ser mais barato importar um City do México que foi fabricado no Brasil.

 

Ué, mas aconteceu justamente isto com o FIAT Tipo, quando o mercado abriu para as importações, a FIAT começou a importar este modelo, foi sucesso de vendas, e eles resolveram fabricá-lo no Brasil. Saiu mais caro do que o modelo importado.

 

@Matheus32sXe Eu não vou rebatê-lo ponto a ponto pois é óbvio que pensamos de formas diferentes, e discordo de tudo o que você fala, e já basta essas guerras de diferentes pensamentos que ocorre em redes sociais do tipo A vs. B, então só falo o seguinte. Vamos voltar ao tema principal, que é "por que no Brasil os eletrônicos são tão caros?" A questão é essa, o que taxar os mais ricos ou taxar mais os bancos vai fazer para baratear o preço dos produtos no Brasil? Pelo contrário, mais estado só vai piorar a situação.

 

Além disso, talvez você seja bem mais novo do que eu e não tenha vivido a época dos militares e da reserva de mercado. Digo com conhecimento de causa: reserva de mercado e protecionismo são as piores coisas para um país. Nas décadas de 70 e 80 vivíamos em um país teoricamente capitalista, mas que sofria dos mesmos problemas dos países do bloco soviético. Não havia liberdade de escolha. Você não podia ter o que você queria ter porque o governo não deixava.

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4 horas atrás, RaphaLira disse:

Relaxa com o cara. É só mais um viés de pessoas com pensamentos de esquerda que ainda possuem um sonho utópico de que essa ideologia dá certo. Como disse Margaret Thatcher: o comunismo dá certo enquanto não acaba o dinheiro dos outros. "ah, mas na França a taxação maior em grandes fortunas não deu certo porque.... blá blá blá..." todas as ideias socialistas que são apontadas nunca deram certo em lugar algum mas aqui elas dariam certo. "ah, mas tem que ter sim protecionismo..." quem precisa de proteção é criança e idoso... Empresas devem enfrentar o capitalismo, não serem colocadas embaixo da asa da mamãe galinha.

Eu sei disso, Sr. @RaphaLira! Eu só não quis citar ideologias para não fugir do tema principal. É caro para qualquer empresa no Brasil investir em P&D principalmente quando o custo de seu produto final não vai conseguir concorrer com o importado, como citado no exemplo do Sr. @Gabriel Torres a respeito do Fiat Tipo, e isso porque o produto já estava desenvolvido!

Por mais complicado que o sistema de tributações possa parecer, acreditem, é mais complicado ainda!

Agradeço pelo seu comentário! Um Abraço!

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@Matheus32sXe

 

Em alguns países pode funcionar na prática esta teoria que você citou, lembre-se que o que funciona em país x,y,z, pode dar errado em outros países frente aqueles que deram certo, até porque a carga tributária do Brasil é uma das maiores do planeta "só isso" e a resolução deste problema em foco do debate não é tão simples quanto você crê que funcionaria aqui; o que deu certo em outros países tem que ser levado em consideração que todos tem sua estrutura econômica nacional e a situação de cada um é específica.

 

Nota-se que no caso do nosso país ele está em crise financeira e política e todos os anos são desviados não apenas milhões descobertos até então, mas dezenas ou até centenas de bilhões de reais espalhados por todo o país, em licitações, para campanhas políticas, para os políticos em coluio com servidores veja o caso da descoberta da fraude das carnes todos eles se encobrindo dentro do esquema, lavagem de dinheiro em grandes empresas e grupos empresariais onde muitos destes políticos fazem parte, o que de fato ocorre no Brasil eu digo e repito é:

 

Pagamos altos impostos, mas o problema não são os elevados impostos e sim que não temos retorno na saúde, educação, segurança, saneamento básico, o pouquíssimo retorno para o coletivo que somos nós é colocado em segundo plano somente para os políticos almejarem votos futuros, mostrarem que fizeram alguma coisa para o povo em "o seu governo" e todos eles não se reúnem para dar continuidade à longo prazo pelo crescimento do país mas sim em benefício particular, nós éramos para sermos um país ao nível da Europa e a causa de não sermos está na má administração aliada ao desvio de dinheiro público que faz com que o país, estados e municípios, estejam sempre atrás do que poderiam estar se houvesse menos corrupção.

 

@RaphaLira

 

Na minha humilde opinião na atual circunstância em o Brasil está definitivamente não existe esquerda, direita.

A esquerda ou direita existe perante as sociedade brasileira onde quem consegue o poder máximo e na hora de manipular o povo, também para aqueles que levantam direta ou indiretamente bandeira de partidos x,y. 

Nos bastidores a nossa realidade é muito triste, pois 99% dos políticos independente do partido em que eles estão, negociam desvio de dinheiro público e repartem o dinheiro, uns visitam os outros em suas casas, jantam as escondidas e riem de nós, em tempos diferentes são aliados, em outros são rivais, lembre-se que tudo isto perante a sociedade e quando vão assumir o poder máximo.

Na hora de aprovar as leis eles jamais aprovam algo que os prejudicaria direta ou indiretamente, veja como por exemplo que o nosso voto é obrigatório, mas já pensou se fosse optativo? Acabaria com a compra e venda de votos e o povo votaria se quiser poderíamos escolher melhor que administraria o país e quem ficaria no legislativo, hoje sabemos que quem ganha eleição é quem compra mais voto se o voto fosse optativo era o começo de nós sairmos do controle deles, mas quem aprovam as leis? Eles políticos e jamais fariam isto, pois querem manipular o povo. 

No Nordeste do Brasil existem estados riquíssimos com água no subsolo que daria para irrigar plantações e matar a sede do povo, os políticos simplesmente preferem não investir em poços tubulares e colocar o povo não mão deles prometendo carros pipas, promessas e mais promessas em trocas de votos, mas e se o voto fosse optativo? Seria o primeiro passo para a gente sair das mãos dos políticos.

Enfim, não existe esquerda ou direita na hora de roubarem a gente, só na hora de quem fica sendo o "mandachuva da área" e perante a sociedade.

 

Quanto aos tributos serem altos nós queremos retorno e não pagar caro para não ter retorno, eis o grande problema de fato, a situação que o Brasil está hoje só é a ponta do iceberg quanto mais o tempo passa, mais vão ser descobertos o que fizeram com o dinheiro que conquistamos trabalhando e pagamos para o governo através de um dos tributos mais altos do planeta, nada mais.

 

Boa noite à todos!

 

 

 

 

 

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Em 2017-5-24 às 20:48, Gabriel Torres disse:

 

Ué, mas aconteceu justamente isto com o FIAT Tipo, quando o mercado abriu para as importações, a FIAT começou a importar este modelo, foi sucesso de vendas, e eles resolveram fabricá-lo no Brasil. Saiu mais caro do que o modelo importado.

 

@Matheus32sXe Eu não vou rebatê-lo ponto a ponto pois é óbvio que pensamos de formas diferentes, e discordo de tudo o que você fala, e já basta essas guerras de diferentes pensamentos que ocorre em redes sociais do tipo A vs. B, então só falo o seguinte. Vamos voltar ao tema principal, que é "por que no Brasil os eletrônicos são tão caros?" A questão é essa, o que taxar os mais ricos ou taxar mais os bancos vai fazer para baratear o preço dos produtos no Brasil? Pelo contrário, mais estado só vai piorar a situação.

 

Além disso, talvez você seja bem mais novo do que eu e não tenha vivido a época dos militares e da reserva de mercado. Digo com conhecimento de causa: reserva de mercado e protecionismo são as piores coisas para um país. Nas décadas de 70 e 80 vivíamos em um país teoricamente capitalista, mas que sofria dos mesmos problemas dos países do bloco soviético. Não havia liberdade de escolha. Você não podia ter o que você queria ter porque o governo não deixava.

 

E guerra de pensamento? Eu não tenho culpa se a minha concepção de estado vai de frente com a sua concepção. Polarização existe, paciência.

 

Legal citar a FIAT, a montadora que vem sofrendo quedas de vendas na Italia mas no Brasil além de ter carros a preço muito alto, paga em valores baixos seus funcionários, mesmo fechando anos e anos de liderança e venda. Alias, paga até menos que nos países onde ela lucra menos.

 

Teoricamente não, vivenciávamos um capitalismo de estado assim como vivenciamos hoje, e vale lembrar que o bloco econômico que os militares brasileiros estavam era o mesmo que o bloco dos países liberais, estados unidos, Inglaterra, entre outros.

 

Na década de 70 e 80 nós vivenciamos um país que vivia basicamente da exportação de minérios e matéria prima que servia para desenvolver tecnologia de meio mundo. O que não muda muito de nossa realidade atual, onde temos uma economia muito baseada no mercado agrário.

 

Os países do bloco soviético tinham um parque industrial desenvolvido, não à toa desenvolveram um pais semi-feudal sem passar pela etapa capitalista. Mas o ponto do debate não tem nada a ver com sovietes, muito menos com os militares e o protecionismo arcaico que o Brasil tinha, afinal o país só desenvolvia-se por meio do latifúndio e não pelo parque industrial e tecnológico, favorecendo uma pequena elite agrária local sob os interesses de extração dos paises do bloco liberal imperialista.

 

Minha concepção é simples, tirar de uma área requer taxar outra, não querem taxar de maneira ''abusiva'' o consumidor nos produtos externos ou os empresarios que compram determinados produtos externos, que a gente invista no setor nacional para desenvolvimento desses produtos, ou que a gente cobre menos de areas que não nos interessam tantos, mas nas que queremos fazer competição com o mercado nacional não podemos abrir mão. Se vamos tirar de uma area temos que realocar essa receita, nada mais justo do que ir pra cima dos setores que sempre foram privilegiados e pouco contribuíram em receita para o desenvolvimento real do país.

 

Porém acredito que o pais precisa sim desenvolver o seu campo tecnológico, só que para isso temos que aplicar uma certa proteção em alguns setores estratégicos, o pais pode escolher com prioridade o item que ele quer ou não taxar, ex: coisas que não fabricamos e não nos interessamos em fabricar por agora (afinal o país tem outras áreas para desenvolver, ainda estamos na etapa de desenvolvimento, a história de nosso pais conta o porque de termos atrasos em algumas áreas), podemos reduzir a carga de impostos de determinados itens. Isso já desafogaria os chorões que querem pagar menos em algumas coisas como jogos e tal.

 

Agora tecnologia como tablets, celulares, pc's, o pais pode sim investir e pra isso tem que aplicar protecionismo, afinal o capital financeiro investe fortemente nas empresas do bloco liberal e todas elas tiveram facilitações quando foram instituídas como grandes empresas, agora que estão consolidadas podem entrar e enfraquecer o bloco industrial de qualquer país e por em risco seu desenvolvimento tecnológico.

 

O Brasil tem potencial e pode desenvolver pau a pau com os itens da ginga, que no final são fabricados com matéria brasileira mesmo rs.

 

Nem perco meu tempo respondendo os que acham que é falho, que sujeito tem que ter a ganancia de lucrar, porque até parece que não estamos vivendo uma crise de super acumulação no capitalismo desde 2008.

 

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160118_riqueza_estudo_oxfam_fn

 

Ou seja, pessoas que contamos nos dedos podem até comprar o parque industrial de todo mundo rs

 

 

adicionado 17 minutos depois

@Darkmana

"Não é bizarro, por favor pesquisem antes de colocar qualquer achismo sobre a questão. Os bancos não são taxados e no Brasil"

Os Bancos são taxados sim! E quem paga os tributos dos bancos? Os seus clientes, é claro. Aumentar os tributos dos bancos apenas aumentará a carga tributária paga pelos seus clientes.

 

Não os bancos não são taxados, eles estão isentos e hoje no pais carregamos uma das maiores taxas de juros mesmo com os altos índices de lucros dos bancos em meio a uma crise internacional. Entenda que não é de hoje a ganancia dos banqueiros, e é simples, se o pais taxa o banco faz com que ele devolva em receita para o estado, obviamente o pais estaria retomando os valores daqueles juros altos e distribuindo no aperfeiçoamento das instituições, mas mais do que isso o país deve intervir na condução de juros, e tem mais, avançar ainda mais pelos banco públicos. Temos que parar com a síndrome de viralata de que não funciona porque a questão não é que não funciona, mas sim que os interesses de nosso estado está sob os interesses do mercado e o interesse do mercado hoje não é desenvolver o parque industrial brasileiro, afinal isso atrapalharia os preços das exportações e consequentemente os negócios de muitas grandes empresas já desenvolvidas e que foram alavancadas por algum tipo de protecionismo dos países que elas originaram-se. Quando digo mercado eu me refiro mesmo aos rentistas, ao mercado financeiro, os ditos investidores.

 

E gente por favor, baixa competição na industria brasileira, por favor minha gente, é baixa competição em todo o mundo, o que mais tem acontecido hoje são empresas se filiando, juntando, monopolizando mercado e principalmente querendo influenciar na economia industrial e local de alguns paises para justamente quebrar as possiveis concorrencias. O capitalismo é muito mais feroz do que esse papinho bobo competição de empresas rs.

 

Podemos citar alguns exemplos: http://www.infomoney.com.br/negocios/grandes-empresas/noticia/3039677/empresas-que-controlam-quase-tudo-que-voce-consome

 

Rede 'pequena' de corporações controla economia global, diz pesquisa

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2011/10/111024_rede_corporacoes_rp.shtml

 

Ou seja, essa parada de concorrencia, não é problema do Brasil, é um problema em escala global do capitalismo financeiro.

 

Ninguem aqui está correto em tudo que diz, porém a gente tem sempre muita coisa pra gente debater, e acho que a gente tem que ter cuidado com algumas coisas, esses jargões de competição e mercado parecem todos bonitos, porém são mais profundos do que a gente imagina rs.

 

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Moro no Canadá, província do Québec, cidade de Montréal. Vejam o que comprei recentemente:

 

GIGABYTE GeForce GTX 1080 G1 Gaming GV-N1080G1 GAMING-8GD Video Card

 

Comprei dia 14/05 na NewEgg Canada, valor de 743,38 dólares canadenses, taxas e frete já incluídos. Aproximadamente R$ 1.814,00 (considerando R$ 2,44 por dólar canadense). Enquanto isso, em terras tupiniquins, o mesmo modelo sai por quase R$ 3.000,00, com desconto superinteressante para quem pagar à vista... maravilha, não é mesmo?

 

Saí do Brasil por causa disso aí, por causa da violência em escalada e, principalmente, por falta de investimento em educação. Inclusive associo diretamente a violência à falência da educação. Não vislumbro melhorias para a minha geração e também para a de meus filhos.

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Tem gente ae querendo dar aula de história, o titulo do tópico não diz isso , falarei sobre o tópico produtos eletrônicos aqui são caros porque existe impostos abusivos em cima de importados , porque também os nacionais também são caros e são uma porcaria comparando aos importados, os empresários que fabricam os nacionais estão muito relaxados em desenvolver tecnologia, porque o governo sobretaxa os importados deixando as pessoas que não tem muito poder aquisitivo, no caso a grande maioria sem opção, essas pessoas se sentem obrigadas a comprar os nacionais que por si também são muito caros e são muito ruins, agora esse negócio de sair igual um maluco taxando todo mundo calma ae né , ja pagamos imposto pra *****, o dinheiro desse imposto e quase td desviado sabe se pra onde ne, enfim nem rico , nem pobre tem que pagar mais imposto que ja pagam , o assunto do topico é "por que no Brasil eletrônicos são tão caros - parte 1" tem postar o que convém ao titulo do tópico .

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Em 2017-5-27 às 18:34, Gabriel Torres disse:

@Matheus32sXe Continuou sem explicar como esse seu pensamento equivocado de aumentar impostos faria baixar o preço dos produtos no Brasil. Por favor, atenha-se assunto principal do tópico.

ta bom então. Falar de tecnologia, desenvolvimento, abrir portas para o produto externo afeta diretamente uma possivel sobenaria industrial do pais, tem outros meios de desenvolver tecnologia nacional, e a questão das taxações já exemplifiquei várias vezes, dei alguns pitacos, ideias, mas enfim, ta ai, abrs

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  • Membro VIP
Em 26/05/2017 às 16:19, Matheus32sXe disse:

Não os bancos não são taxados, eles estão isentos e hoje no pais carregamos uma das maiores taxas de juros mesmo com os altos índices de lucros dos bancos em meio a uma crise internacional. Entenda que não é de hoje a ganancia dos banqueiros, e é simples, se o pais taxa o banco faz com que ele devolva em receita para o estado, obviamente o pais estaria retomando os valores daqueles juros altos e distribuindo no aperfeiçoamento das instituições, mas mais do que isso o país deve intervir na condução de juros, e tem mais, avançar ainda mais pelos banco públicos. Temos que parar com a síndrome de viralata de que não funciona porque a questão não é que não funciona, mas sim que os interesses de nosso estado está sob os interesses do mercado e o interesse do mercado hoje não é desenvolver o parque industrial brasileiro, afinal isso atrapalharia os preços das exportações e consequentemente os negócios de muitas grandes empresas já desenvolvidas e que foram alavancadas por algum tipo de protecionismo dos países que elas originaram-se. Quando digo mercado eu me refiro mesmo aos rentistas, ao mercado financeiro, os ditos investidores.

 

Olá, @Matheus32sXe

Eu não sei de onde você obteve essa informação, porém você está enganado. Apenas como exemplo, aproveitando que foi citado o Itaú em alguns dos comentários, abaixo segue o link do site do Itaú com os seus últimos demonstrativos financeiros onde consta o valor pago de tributos. O lucro foi grande. A tributação também.

https://www.itau.com.br/relacoes-com-investidores/informações-financeiras

Caso você não esteja familiarizado com os documentos apresentados, basta abrir um deles e pesquisar por "imposto" no documento. Logo você encontrará os números e verá o que o banco pagou ou teve de aprovisionar.

Se depois disto ainda tiver dúvidas se os bancos são taxados, por favor consulte um contador.

 

Cuidado com os dogmas.

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No Brasil não há investimentos em tecnologia e não a incentivo à pesquisa tecnológica. Somos dependentes exclusivamente dos EUA para importação de peças, no entanto exportamos matéria prima para a criação dessas peças a custo de fábrica e retorna com 60% de imposto....Brasil é colônia dos EUA acorda gente

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Excelente matéria. Tive uma gráfica por 12 anos. A coisa começou a cheirar mal antes mesmo do primeiro serviço ser impresso. Por lidar com tintas e seus restos. a licença ambiental, que para este negócio é dada pela Cetesb em São Paulo. Ha 12 anos atrás tive que pagar uma consultoria de R$ 6.000,00 para desvendar a burocracia da Cetesb. Na onda de tirar vantagem, a concessionária de energia implicou com meu padrão de entrada de energia para fornecimento de trifásico. Minha falha: a caixa era grande demais para a potencia solicitada. Tive que ameaçar aquele engenheiro de ***** com denúncia no CREA para que parasse de procurar pelo em ovo.

Quanto aos tributos mencionados no audiovisual, já foi bem pior. Hoje o problema não são os impostos, mas a estrutura deles. Para se ter uma indústria aqui é necessário mais que o dobro de capital que em outras nações. Aqui se paga pouco imposto de renda e muito imposto sobre as vendas. Resultado disso: Muito dinheiro na compra das máquinas, muita grana no pagamento dos impostos que caem antes de se receber as vendas, o que pressiona o capital de giro, caso queira tercerizar parte do processo produtivo tá ferrado, impostos em cascata acabam com a sua competividade. Mas a pior parte mesmo são os impostos sobre as vendas (ICMS, IPI, Confins). O imposto inteligente é feito sobre o lucro da empresa. Se o ano foi bom, paga-se o imposto de renda com facilidade. Se foi ruim, não há o que ser cobrado. Isso facilita e muito a sobrevivencia e o crescimento da empresa.

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  • Administrador
17 horas atrás, Romerus disse:

e retorna com 60% de imposto

 

Este valor está equivocado. Você está pensando em imposto de importação para a importação simplificada. O imposto real no Brasil gira em torno de 100% do valor do produto. Pelo menos metade do preço de tudo que você compra no Brasil é imposto. Eu publicarei amanhã (30/05/2017) a segunda parte deste editorial, onde mostro os cálculos. Aguarde! :)

 

@Sérgio Lembo Obrigado por seu testemunho. O pessoal gosta de palpitar "de orelhada". Basta qualquer um tentar montar um negócio no Brasil que aprende rapidinho qual é a verdadeira realidade do país... Você vai gostar da segunda parte... Aguarde! :)

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No meu post anterior falei da minha experiência. Lendo outros posts, vi muita ideologia impregnando os comentários. Digo como empresário que se ter grana sempre ajuda, não ser rico não te impede de prosperar. A maior cervejaria do mundo tem base aqui e nem por isso médias e até mesmo microcervejarias deixam de crescer e prosperar. Falam de nações ricas contra as pobres como se a geografia tivesse algo a ver. Alemanha perdeu 2 guerras num espaço de 16 anos e já voltou a ser a mais rica nação da Europa. O Japão, uma ilha montanhosa que não para de tremer, antes marcado pelo feudalismo, com a mudança de postura e muita seriedade se tornou o que hoje é. Se, ao escutar a defesa de uma ideologia, seja qual ela for, a justificativa para fracassos estiver em inimigos externos, desconfie. O que dá certo não depende da autorização dos outros.

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