Por que eletrônicos são tão caros no Brasil? - parte 2

Gabriel Torres · 10 de agosto de 2017

Assisti a um vídeo muito interessante nesta semana:

Nele o autor explica sobre ShenZhen, a capital da manufatura de eletrônicos na China. (Eu já visitei.)

Duas coisas me chamaram a atenção no vídeo:

1. Na China, não existe imposto para produtos para exportação. E nos EUA, não existe imposto de importação.

2. O que eles enfatizam sobre a cadeia de fornecimento (supply chain) é o ponto-chave. Os fabricantes de componente estão na mesma cidade. Então se eles precisam de componentes, têm no dia seguinte. E como dito, conseguem um protótipo funcional em três dias.

E, apenas enfatizando o que eu disse no meu vídeo, eu realmente não entendo porque no Brasil o governo é que fica com a maior fatia do preço dos produtos: o governo brasileiro ganha mais do que o fabricante, o importador e o revendedor juntos, sem prover nenhuma vantagem.

24 de janeiro de 2018

Em 09/08/2017 às 22:10, Gabriel Torres disse:

eu realmente não entendo porque no Brasil o governo é que fica com a maior fatia do preço dos produtos: o governo brasileiro ganha mais do que o fabricante, o importador e o revendedor juntos, sem prover nenhuma vantagem.

Aqui nada funciona, se o dinheiro recebido fosse utilizado de forma correta seriamos um ótimo país para se viver.

Triste realidade brasileira.

Gabriel Torres · 7 de fevereiro de 2020

Vídeo similar ao nosso explicando a composição de preços de uma bicicleta de R$ 100 mil. O governo (que só atrapalha e tem risco zero com a operação) fica com mais da metade do valor e o lojista (que arca com todo o risco) fica com 2% do valor.