Conclusões
O que dizer de um fabricante conhecido e respeitado por produzir algumas das melhores e mais repletas de recursos extras placas-mães do mercado, de repente encher o mercado de placas-mães baratas e ultrapassadas? Note que não encontramos na GA-VM800PMV nenhum sinal de "baixa qualidade", nem instabilidades ou problemas de algo que não funciona direito. O único problema mesmo é o fato de ser uma placa desatualizada e não isso não ficar claro ao consumidor.
Não há nenhum problema em montar um computador baseado numa placa-mãe como essa, com um processador Celeron ou mesmo Pentium 4 (que hoje já são classificados como processadores de baixo custo), se o seu objetivo é ter um computador o mais barato possível para uso em aplicações onde o desempenho não é crucial e não há necessidade de atualização. Mas se você está procurando uma placa de custo acessível para montar um bom computador, bem atualizado, baseado no processador Core 2 Duo destinado a jogos e/ou aplicações de alto desempenho, esqueça a GA-VM800PMC e procure uma placa-mãe que disponibilize ao menos um slot PCI Express x16, suporte a memórias DDR2 de no mínimo 800 MHz em dois canais e portas SATA-300, além de possuir um verdadeiro suporte a esses processadores, aceitando o barramento externo de 1.066 MHz.
Infelizmente nós no Brasil, por diversos motivos - tais como todo o problema da burocracia no processo de importação, que atrasa a importação legal de componentes e, com isso, o lançamento do produto no mercado; parceiros locais que querem o maior desconto possível, mesmo que isso signifique inundar o mercado de produtos ultrapassados; e fabricantes que despejam produtos ultrapassados em nosso mercado de produtos que ninguém mais quer em nenhum outro lugar do mundo - ainda sofremos muito com este tipo de coisa. Veja que com o preço médio desta placa-mãe no Brasil, R$ 200, dava para comprar uma placa de US$ 100 nos EUA. Mais do que suficiente para comprar uma placa simples de última geração. Infelizmente por conta de todas as circunstâncias envolvendo o Brasil ficamos na péssima posição de pagarmos mais caro por produtos ultrapassados do que norte-americanos ou europeus pagam por produtos novos.
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