Como testamos
Testar processadores diferentes não é uma tarefa fácil, já que a freqüência de operação do processador não significa muita coisa - por exemplo, o MII-PR300, apesar de trabalhar internamente a 233 MHz, é mais rápido que o Pentium MMX-233. A única maneira de se testar o desempenho de micros é utilizando programas específicos para teste de desempenho. Entre esses programas, os mais conhecidos são o Winstone e o Winbench. Ambos estão disponíveis na Internet em http://www.etestinglabs.com/main/services/zdmbmks.asp. Esse tipo de programa executa tarefas pré-estabelecidas e compara o tempo que o processador (ou outros dispositivos de hardware, dependendo do teste) demora para executá-las. Só assim podemos comparar o desempenho de micros diferentes.
Não é só o processador que influi no desempenho do micro. O tipo e a quantidade de memória RAM, a marca da placa-mãe, o modelo de placa de vídeo, o tamanho da memória cache, o disco rígido, enfim, todo o conjunto faz com que um micro seja mais rápido ou mais lento que o outro.
Dessa maneira, tentamos utilizar as mesmas peças em todos os micros, para que não houvesse diferença de desempenho provocada por outra fonte que não exclusivamente o processador. Testamos todos os micros com um módulo de 32 MB de memória SDRAM, placa de vídeo Trident 1 MB, 512 KB de memória cache, disco rígido Quantum de 3,2 GB e CD-ROM Creative 32x, usando o Windows 98 e o programa Winbench 98.
O único componente que tivemos que trocar além do processador foi a placa-mãe, já que cada modelo de processador exige um modelo de placa-mãe diferente. As placas-mães que utilizamos foram todas de alta qualidade: ASUS P2L97 (utilizada nos testes do Pentium II e do Celeron), Soyo SY-5BT5 (utilizada nos testes do Pentium MMX e do MII) e Biostar M5ALA (utilizada nos testes do K6-2).
Já os processadores testados foram um Pentium MMX-233, um Pentium II-266, um Pentium II-300, um Celeron-266, um K6-2-300 e um MII-PR300 (que opera a 233 MHz).
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