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Qual o melhor processador para jogos? - setembro/2019


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Qual o melhor processador para jogos? - setembro/2019

Introdução

Uma das principais utilizações de um computador é para rodar jogos. E uma pergunta que muita gente se faz é "qual o processador que eu devo comprar para montar um computador para jogos?" Para respondermos a esta pergunta, fizemos um comparativo de 13 modelos de processadores atuais disponíveis no mercado. Confira!

Já fizemos um comparativo semelhante no ano passado, comparando vários processadores disponíveis na época. Agora, com a presença de processadores Core i de nona geração e com a chegada dos Ryzen de terceira geração, refizemos este teste.

Com tantos novos processadores no mercado, o usuário que está querendo montar um novo computador para jogos (ou atualizar o seu computador atual) pode ficar perdido: qual deles vale mais a pena? Qual apresenta maior desempenho? Qual deles é o campeão na relação custo-benefício?

Assim, vamos comparar o desempenho em jogos de 13 processadores, sete da AMD e seis da Intel, desde modelos de baixo custo até modelos topo de linha, para que você possa se decidir.

melhoresprocessadores-set2019-01.jpg

Figura 1: as caixas de alguns dos processadores testados

Do lado da Intel, nós testamos o Core i3-8100, o Core i9-7900X, o Core i5-9400F, o Core i9-9980XE, o Core i9-9900K e o Core i7-9700K. Já no lado da AMD, testamos o Ryzen 3 2200G, o Ryzen 5 2600, o Ryzen 7 2700, o Ryzen 7 2700X, o Ryzen 5 3600, o Ryzen 7 3700X e o Ryzen 9 3900X.

Infelizmente, ainda não recebemos o Ryzen 3 3200G, o Ryzen 5 3400G e o Core i3-9100, por isso não incluímos estes modelos nos testes, bem como outros processadores como o Ryzen 5 3600X, o Ryzen 7 3800X, o Core i5-9600K (que tivemos de devolver à Intel), o Core i5-9600 e o Core i7-9700.

Utilizamos uma GeForce RTX 2080 Ti, que é a placa de vídeo para jogos mais topo de linha do mercado, em todos os testes. Desta forma, podemos ter uma ideia do desempenho de processamento de cada modelo nos jogos, independente do vídeo integrado (ou da ausência dele) em cada processador.

Preferimos utilizar uma placa de vídeo topo de linha para minimizar o risco de que esta induza um gargalo (saiba o que isto significa clicando aqui), o que causaria resultados semelhantes em todos os processadores.

Por este motivo, também decidimos rodar todos os jogos em resolução Full HD e qualidade gráfica média ou alta. Quando utilizamos resoluções maiores ou qualidade gráfica no máximo, em geral apenas a placa de vídeo é mais exigida, de forma que estaríamos medindo mais o desempenho da placa de vídeo do que o do processador.

Rodamos oito jogos nos 13 processadores, utilizando em todos os casos a mesma configuração e os mesmos drivers.

Vamos comparar as principais especificações dos processadores testados na próxima página.


Análises similares


Comentários de usuários

Respostas recomendadas



Parabéns pelo teste!

É meio complicado realmente nomear um CPU como sendo o melhor para jogos, afinal são tantas combinações de peças e situações diferentes.

Segundo estes testes, se for pensar na atual demanda para 60 FPS, o 2200G e o i3-8100 são os vencedores pela relação do custo/frame. Contudo, para ter uma boa folga de desempenho, obter uma boa experiência em todas as aplicações e pensando em uso a longo prazo, um Ryzen 3600 seria mais indicado.

Outro bom CPU é o i5-9400F, porém a falta de HT deixa um pouco a desejar, principalmente quem tem como objetivo fazer transmissões.

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Se for pra pensar no CPU apenas como vídeo game, o 9400f seria imbatível, já que R3 2200g e 8100 teriam pouco fôlego a longo prazo. 

Agora, se for colocar as demais utilizações do computador, inclusive streaming, a coisa pende para o lado do R5 3600.

Enfim, vai só jogar: 9400f. 

Vai jogar e fazer streaming: 3600.

Vai trabalhar e jogar ocasionalmente: 2600/3600.

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Bons testes , como eu sempre digo , pessoas que vão comprar um pc novo devem ter em mente primeiro a placa-mãe , porque ela vai determinar o seu limite de upgrade em termos de memoria e processador , se voce da uma estrangulada no orçamento comprando uma placa-mãe com mais recursos e inicialmente poupando em memorias e processador  cria-se uma reserva tecnologica pra no futuro poder usar memorias melhores e um processador mais potente sem ter que trocar a placa-mãe . placa-mãe é a chave , se você comprar errado , compromete todo o resto a curto medio e longo prazo ( a menos que o sujeito tenha um pé de dinheiro no quintal e trocar tudo todo ano não seja um problema rsrsrsrsr ).

 

Sinceramente eu não sei da viabilidade ou do trabalho que isso daria pra ser feito , mas futuramente poderia se fazer um teste com 3 exemplos de placas mãe ( low , mid e hi end ) intel e amd , criando uma especia de caminho das pedras pras pessoas porque as vezes não adianta colocar um processador hi end numa placa-mãe mid porque mesmo oficialmente tendo suporte a gente sabe que na pratica a placa-mãe mid não sera capaz de empurrar o cpu  hi end em aplicações pesadas quando velocidades de barramento ou fases de alimentação falharem e causarem travamentos ou a simples perda de desempenho .

 

Pra finalizar , outra velha regra é sempre ter uma fonte de alimentação a altura de seu sistema , infelizmente ate hoje a gente ve muita gente comprando fonte mid , pra segurar CPU e GPU hi end , ai não rola , 500w de uma fonte "generica" nunca vão ser iguais aos 500W de um corsair por exemplo .

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3 minutos atrás, Rogério Ottoni disse:

Sinceramente eu não sei da viabilidade ou do trabalho que isso daria pra ser feito , mas futuramente poderia se fazer um teste com 3 exemplos de placas mãe ( low , mid e hi end ) intel e amd , criando uma especia de caminho das pedras pras pessoas porque as vezes não adianta colocar um processador hi end numa placa-mãe mid porque mesmo oficialmente tendo suporte a gente sabe que na pratica a placa-mãe mid não sera capaz de empurrar o cpu  hi end em aplicações pesadas quando velocidades de barramento ou fases de alimentação falharem e causarem travamentos ou a simples perda de desempenho .

De certa forma, já fizemos isso que você sugere:

 

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  • Membro VIP
37 minutos atrás, Alessandro Rozendo disse:

gostei muito do artigo, muito esclarecedor, gostaria que tivesse o core i3-9100f no testes, acho que ele ganharia a relação custo-benefício, mas ajuda a gente bastante, parabéns 👏👏👏.

A Intel ficou de nos enviar o Core i3-9100F em breve.

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Pelo jeito a Intel deve estar fechando as portas, pra chegar ao ponto de ter de devolver o processador a ela... Mas o que mais gostei de ver mesmo no teste foi a evolução da linha Ryzen.

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O i5-9400F é bem interessante para que está pensando em montar um computador para jogos mas não está mirando os jogos da próxima geração que virão, ou em upgrade na plataforma já que com a Intel upgrades é uma situação mais complicada.

 

Em 03/09/2019 às 21:30, Excelsior disse:

Pelo jeito a Intel deve estar fechando as portas, pra chegar ao ponto de ter de devolver o processador a ela... Mas o que mais gostei de ver mesmo no teste foi a evolução da linha Ryzen.

A Intel está em uma péssima situação mas ela vai dá algum jeito para competir com os novos Ryzens (mesmo que não seja com novos processadores em 10nms, as refresh em 14nm+++ ainda pode segurar algum tempo até os zen3 e os seus prometidos 10nm), e sobre a evolução dos Ryzen é realmente impressionante, mas o mais impressionante é o número de brasileiros que andam preferindo importar os Ryzen 1000, ou mesma pegar um Athlon aqui mesmo para fazer upgrades na plataforma quando entrar na promoção, do que pegar um i5-9400F ou i3-9100F.

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Ótimo teste como sempre, só senti falta do meu Ryzen 5 2400G rs, mas acredito que ele esteja ali empatado com o Ryzen 2200G. Também seria legal o R5 1600, preferido de quem importa da China.

 

Citação

Além disso, rodamos os testes com uma placa de vídeo topo de linha, em resolução Full HD e qualidade de imagem média ou alta, com o objetivo de não introduzir um gargalo na placa de vídeo

 

Na verdade, alguns jogos também estão em qualidade baixa, só para complementar a informação, mas sei que a ideia é a mesma rs.

 

 

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Abaixo segue um gráfico que busca demonstrar a relação custo x benefício.

Quanto mais para cima estiver o processador, mais caro ele é.

Quanto mais para a direita ele estiver, maior a sua média de desempenho.

20472377_Disperso.png.e674ce2867db8bcfcce41f1a9967a7bd.png

 

 

Assim fica mais fácil de visualizar onde está cada processador em relação aos demais.

Por exemplo, pode-se perceber que o Ryzen 5 3600 está mais a direita (possui maior desempenho) que o Ryzen 7 2700 e ambos estão basicamente na mesma altura em preço. Ou seja, o Ryzen 5 3600 tem uma relação custo x benefício melhor do que o Ryzen 7 2700. Alías, melhor ainda do que o Ryzen 7 2700X, que é mais caro.

Nota: os processadores Core i9-9980XE e Core i9-7900X ficaram de fora do gráfico.

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@Darkmana De onde é essa tabela? Tá meio estranha, hein... Primeiro pensei que priorizaria desempenho single thread (única explicação pro i5 9400f estar tão acima do r5 2600), mas o i3 8100 acima do r5 2600 não faz nenhum sentido no mundo real. Fica parecendo que rolou uma matemática bizarra pra mascarar os dados como UserBenchmark fez recentemente pra fazer os processadores Intel parecerem melhores (passou a atribuir 40% do score ao desempenho single core, 58% quad core e 2% multi-core, antes era 30-60-10... Não preciso nem dizer que a mudança que deveria ter sido feita era pra aumentar o desempenho multi-core, que cada vez mais os programas e jogos conseguem aproveitar, talvez criando um peso específico pra hexa core separado do multi, não sei).
Edit: falando no diabo, nem os caras tem a coragem de dizer que o i3 8100 é superior https://cpu.userbenchmark.com/Compare/Intel-Core-i3-8100-vs-AMD-Ryzen-5-2600/3942vs3955

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Em 10/09/2019 às 17:28, Shaman93 disse:

@Darkmana De onde é essa tabela? Tá meio estranha, hein...

 

Em 11/09/2019 às 10:00, Gabriel Torres disse:

@Darkmana Por favor, indique a fonte da tabela para não termos problemas com direitos autorais, etc. Abraços!

 

Eu compilei o gráfico utilizando apenas as informações do próprio artigo:

- Os preços dos processados testados conforme constante na página 2;

- A média de desempenho conforme gráfico da página 5.

Para fins de melhor visualização precisei desconsiderar os processadores Core i9-9980XE e Core i9-7900X, pois em função da sua disparidade de preço o gráfico ficaria ilegível.

 

Em 10/09/2019 às 17:28, Shaman93 disse:

Primeiro pensei que priorizaria desempenho single thread (única explicação pro i5 9400f estar tão acima do r5 2600), mas o i3 8100 acima do r5 2600 não faz nenhum sentido no mundo real.

 

Se você observar o gráfico de Média de desempenho constante no próprio artigo na página 5, verá que o Ryzen R5 2600 é o penúltimo da lista em desempenho. Aliás, se você observar individualmente os gráficos de todos os jogos da página 4, você verá que a posição dele oscilou entre penúltimo e antepenúltimo.

 

Acredito também que os jogos farão uso de mais núcleos no futuro. Os processadores, graças a AMD, deram um salto em números de núcleos. Porém acredito que ainda levará um tempo para os produtores de jogos conseguirem aproveitar ao máximo a quantidade de cores dos processadores mais potentes. Por hora os jogos ainda são muito mais devoradores de GPUs do que CPUs.

 

Por fim, apenas como minha opinião, no gráfico destacam-se 5 processadores, dentre os quais você escolheria de acordo com o preço que está disposto a pagar. São eles, começando do mais barato ao mais caro:

- Ryzen 3 2200G

- Core i3-8100

- Core i5-9400F

- Ryzen 5 3600

- Core i7-9700K

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@Darkmana Compreendo, obrigado pela explicação! Quanto à questão de uso de múltiplos núcleos, é verdade que é tendência que no futuro mais sejam usados (e também que cinco dos 8 jogos testados serem de 2016 ou antes tenha tido influência no resultado, privilegiando os processadores com núcleos individuais mais fortes), mas em muitos jogos já é o caso do gargalo ir se voltando ao processador, com exigência de 6 ou mais núcleos (por exemplo jogos 4x, multiplayer de mundo aberto ou de simulação). Nesse sentido, pra analisar "desempenho" pelo preço de uma maneira mais geral, além disso (jogos que vai jogar e fps médio exigido) também seria prudente pensar nos 1% e 0.1% lows, uso total dos núcleos, tanto um a um quanto globalmente, possibilidade e margem de ganho com overclock, qualidade da solução térmica de fábrica que acompanha o processador, necessidade de núcleos livres pra tarefas paralelas (por exemplo stream, comunicação, etc), possibilidades de upgrade, etc. Pensando em tudo isso, pessoalmente eu recomendaria até mesmo o R5 1600 frente ao i3 8100 até porque, além de ganhar na maioria dos quesitos, no mercado nacional também se encontra uns 10% mais barato.

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Em 03/09/2019 às 09:26, Rogério Ottoni disse:

Bons testes , como eu sempre digo , pessoas que vão comprar um pc novo devem ter em mente primeiro a placa-mãe , porque ela vai determinar o seu limite de upgrade em termos de memoria e processador , se voce da uma estrangulada no orçamento comprando uma placa-mãe com mais recursos e inicialmente poupando em memorias e processador  cria-se uma reserva tecnologica pra no futuro poder usar memorias melhores e um processador mais potente sem ter que trocar a placa-mãe . placa-mãe é a chave , se você comprar errado , compromete todo o resto a curto medio e longo prazo ( a menos que o sujeito tenha um pé de dinheiro no quintal e trocar tudo todo ano não seja um problema rsrsrsrsr ).

 

Sinceramente eu não sei da viabilidade ou do trabalho que isso daria pra ser feito , mas futuramente poderia se fazer um teste com 3 exemplos de placas mãe ( low , mid e hi end ) intel e amd , criando uma especia de caminho das pedras pras pessoas porque as vezes não adianta colocar um processador hi end numa placa-mãe mid porque mesmo oficialmente tendo suporte a gente sabe que na pratica a placa-mãe mid não sera capaz de empurrar o cpu  hi end em aplicações pesadas quando velocidades de barramento ou fases de alimentação falharem e causarem travamentos ou a simples perda de desempenho .

 

Pra finalizar , outra velha regra é sempre ter uma fonte de alimentação a altura de seu sistema , infelizmente ate hoje a gente ve muita gente comprando fonte mid , pra segurar CPU e GPU hi end , ai não rola , 500w de uma fonte "generica" nunca vão ser iguais aos 500W de um corsair por exemplo .

 questão de placa-mãe sem duvida que boa parte da "debandada" ocorrida de intel para amd (a tendencia é aumentar) acredito ter sido o fato de tanta troca de socket/chipset logo após 1 ou 2 gerações de processadores, eu mesmo quando comprei um i3 7100 vislumbrei num futuro próximo trocar um processador por algum que desse ganho de desempenho estando na mesma faixa de preço depois de uma ou duas gerações.. ai veio os 8100 e sem compatibilidade com as h110 da vida. a amd no quesito confiança na longevidade está de parabéns. ultimo amd que tive foi um Athlon X2 4400+ em 2008.

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  • Administrador
16 horas atrás, Darkmana disse:

Eu compilei o gráfico utilizando apenas as informações do próprio artigo:

- Os preços dos processados testados conforme constante na página 2;

- A média de desempenho conforme gráfico da página 5.

 

🤦‍♂️Olha o mico que eu paguei... 🤣

 

Obrigado por ter montado o gráfico para a gente. Ficou fera!

 

Abraços!

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Em 12/09/2019 às 22:44, Shaman93 disse:

Nesse sentido, pra analisar "desempenho" pelo preço de uma maneira mais geral, além disso (jogos que vai jogar e fps médio exigido) também seria prudente pensar nos 1% e 0.1% lows, uso total dos núcleos, tanto um a um quanto globalmente, possibilidade e margem de ganho com overclock, qualidade da solução térmica de fábrica que acompanha o processador, necessidade de núcleos livres pra tarefas paralelas (por exemplo stream, comunicação, etc), possibilidades de upgrade, etc. Pensando em tudo isso, pessoalmente eu recomendaria até mesmo o R5 1600 frente ao i3 8100 até porque, além de ganhar na maioria dos quesitos, no mercado nacional também se encontra uns 10% mais barato.

Na minha opinião, o artigo existe mais por curiosidade, pois quem comprar uma RTX 2080Ti sequer vai pensar em combinar processadores de entrada como o Core i3 8100 - ou mesmo intermediários, em diversos casos - com ela. Quem compra esse tipo de placa vai mirar sempre no melhor, é o tipo de consumidor que não liga para o preço. E outra: quem compra uma RTX 2080Ti vai provavelmente mirar em 1440p ou 4K, resoluções em que o processador vai impactar menos. Há muitas variáveis que afetam a escolha de um processador para jogos, como expliquei neste tópico e você mencionou. Apesar da tabela elaborada a partir das médias ser legal, prefiro interpretar como curiosidade.

 

Considero que o Core i3 9100F, assim como seu antecessor, é um processador com custo x benefício ruim. O Ryzen 3 2200G é um pouco mais barato, mas também não escapa disso. Isso porque, com pequena diferença no valor (ok que pode ser considerável para quem está procurando produtos de baixo custo, mas não costuma ser esse o caso), dá para pegar um Ryzen 5 1600. O Core i3 9100F vai alcançar uma taxa de FPS média mais alta (dependendo da escolha de placa de vídeo, já que no segmento intermediário isso diminui bastante), mas também tende a provocar stutter em jogos CPU bound quando bater 100% de uso. O Ryzen 3 2200G pelo menos ainda tem um nicho específico de mercado para quem vai usar somente o vídeo integrado ou começar nele para colocar uma placa de vídeo depois (foi o que fiz com meu computador secundário aqui).

 

O tempo dos 4C/4T já acabou. E sei bem como é, já que tenho um Core i5 4670K (se não fosse pelo Freesync, estaria passando raiva em alguns jogos). Eu trocaria meu Core i5 4670K por um Ryzen 5 1600 sem pensar duas vezes. Vou acabar fazendo isso, eventualmente. Perderia na média de FPS (o que provavelmente não faria diferença, considerando meu monitor de "míseros" 75 Hz), mas ganharia na experiência de jogo, evitando as travadinhas desagradáveis. Crysis 3, GTA V, Battlefield I, Battlefield V, The Division, The Division II e por aí vai... A folga para um Core i3 9100F rodar jogos atuais como esses é zero. Já um Ryzen 5 1600 tem muito fôlego pela frente. Não é legal jogar com o processador cravado em 100%.

 

Considerando que a maioria das pessoas vai comprar placas de vídeo até o nível da GTX 1070 e jogar em monitores 1080p que operam em taxas de 60 Hz ou 75 Hz (não há benefício em atropelar a frequência de atualização do monitor), optar por um Ryzen acaba resultando na mesma experiência em jogos - ou experiência bem melhorada, no caso de comparação com um 4C/4T - e poder computacional bem melhor para todo o resto. Não é à toa que a AMD está expandindo sua participação no mercado. 

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Deve haver algo de errado com esses testes, eu vi vários testes gringos usando a mesma placa de vídeo e praticamente a mesma placa-mãe e quase sempre o i9 9900K sai na frente do Ryzen 9 3900X e do 3950X nos testes de desempenho em jogos. Até na analise do site do Adrenaline se mostra isso.
Outra coisa estranha é que, como pode um processador mais topo de linha desenvolvido para ser melhor que o outro processador, ter uma performance inferior ao outro? como é no caso do I9 em relação ao I7.
Não estou acusando ninguém de má fé, mas cometemos erros, alguma coisa deve ter passado batido.
 

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