Overclock
Como já mencionamos no início deste teste, o processador Ryzen 7 2700X tem multiplicador de clock destravado, significando que é possível fazer overclock neles modificando apenas o seu multiplicador de clock.
Configurando a tensão do núcleo em 1,35 V, conseguimos atingir 4,2 GHz (100 MHz x 42,0), com a estabilidade testada no Prime95. Com mais paciência para ajustes de tensão, é provavelmente possível ir acima deste clock.
A 4,2 GHz, a pontuação atingida no Cinebench R15 foi de 1.885 pontos, o que representa um aumento de desempenho de 6,6% em relação à pontuação obtida com a configuração padrão (1.768 pontos).
À primeira vista, este valor de clock atingido pode parecer estranho, afinal de contas o clock máximo deste processador, em sua configuração padrão, é de 4,3 GHz. Porém, vale lembrar que este clock é alcançado apenas quando há somente um núcleo sendo utilizado; quanto mais núcleos estiverem sendo demandados, mais baixo é o clock ajustado pelo processador.
Já quando você configura o processador para uma determinada frequência em overclock, o sistema ignora completamente as variações de clock em função do número de núcleos sendo utilizados, e faz com que todos os núcleos operem conjuntamente na mesma frequência configurada.
Assim, por questões de alimentação e de dissipação térmica, o processador suporta tranquilamente trabalhar com apenas um núcleo a 4,3 GHz, mas tem dificuldades em atingir este clock simultaneamente em todos os núcleos.
A conclusão é que o Ryzen 7 2700X já vem configurado para utilizar frequências de clock bem próximas de seu limite, por isto não há um ganho substancial de desempenho quando fazemos overclock.
Porém, convém lembrar que a capacidade de overclock de um processador também depende da sorte, pois dois processadores de mesmo modelo podem alcançar diferentes taxas de clock máximas.
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