Conclusões
O processador Ryzen 7 2700X tem a proposta de ser uma evolução do seu antecessor, o Ryzen 7 1700X, e também do modelo mais topo de linha da primeira geração de processadores Ryzen, o Ryzen 7 1800X. E, neste ponto, obteve pleno sucesso, sendo em média 12% mais rápido que o Ryzen 7 1700X nas tarefas em que este já era excelente. Houve aumento de desempenho também em jogos.
Quando comparado com o seu concorrente, o Core i7-8700K, temos o mesmo cenário que já tínhamos visto na primeira geração: o modelo da AMD é mais rápido em algumas aplicações, principalmente nas que utilizam todas as threads, como renderização de imagens e vídeos, e mais lento em outras, principalmente em jogos.
Uma mudança interessante é o fato de agora todos os modelos do Ryzen virem com um cooler, o que, segundo a AMD, foi uma decisão baseada na opinião dos consumidores. E o modelo Wraith Prism que vem com o Ryzen 7 2700X parece ser excelente para um cooler "box" (faremos um teste deste cooler em breve), o que significa uma economia para a maioria dos usuários, já que apenas usuários avançados aficionados por overclock têm real necessidade de adquirir um cooler mais potente. Ponto para a AMD, já que o concorrente não vem com cooler. Além disso, o fato de ele ser compatível com as placas-mãe já existentes no mercado desde o ano passado também é excelente.
Assim, para quem pretende montar um computador voltado a aplicações que fazem uso intensivo de todos os núcleos do processador, como renderização de imagens e codificação de vídeos, o Ryzen 7 2700X é uma ótima opção, com alto desempenho e uma excelente relação custo/benefício. Já para aplicações como jogos, por exemplo, ele é um bom processador, mas existem opções (tanto da Intel quanto da própria AMD) que oferecem uma melhor relação custo/benefício.
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