Nossos Testes
Testamos a Killer Xeno Pro jogando Team Fortress 2 e World of Warcraft, enquanto que simultaneamente baixamos arquivos via cliente Torrent para ver como a placa gerenciava as pilhas de protocolos e se tivemos ganho, ou pouca interferência, com a experiência de jogo. Para medir a quantidade de quadros por segundo usamos o programa gratuito FRAPS. Naturalmente, comparamos valores com a placa de rede integrada da nossa placa-mãe e a Killer Xeno Pro.
Vale lembrar que esse teste é sujeito a variáveis fora do nosso controle. Os elementos mudam a toda hora – número de jogadores no servidor, intensidade da ação etc – para que se tenha um cenário uniforme de teste. Ainda assim, no caso de Team Fortress 2, testamos sempre no mesmo mapa, de preferência lotado, e procurando estar no meio da ação, para medir o número de quadros por segundo e a latência.
A média de quadros por segundo melhorou com o uso da placa, tanto com o jogo rodando sozinho quanto com um servidor de torrent ligado. Ganhamos cerca de 5 a 6 quadros por segundo nas duas situações, de 120 para 126 FPS e 118 para 123 FPS, respectivamente. Tivemos uma melhoria na latência, uma vez que costumamos jogar nos mapas gringos e geralmente somos expulsos por ultrapassar o ping máximo (200 a 300 ms, dependendo do humor do servidor). Mesmo com um arquivo de 550 MB sendo baixado, conseguimos nos manter até mesmo no servidor de 200 ms (apesar de perto do valor de expulsão), algo impossível se usássemos a placa de rede on-board. Ponto pra Xeno Pro.
O teste foi mais difícil no World of Warcraft pelo nível médio de nosso bravo herói Ogrum (Warrior 38). Tivemos que apelar para a conta de um amigo com um rol de personagens de elite, capazes de entrar nas áreas mais populosas e perigosas (leia-se com muita ação) do jogo. A quantidade de quadros por segundo manteve-se em regulares 70 FPS tanto com a placa de rede on-board ou com a Killer Xeno Pro ou, ainda, com esta última realizando um download via Torrent. Em termos de latência, ganhamos cerca de 10 ms com o uso da placa da BigFoot Networks.
Nenhum dos resultados, na verdade, significou a vida ou a morte em jogo, ou mesmo um avanço tão significativo capaz de deixar o queixo caído. O melhor desempenho aconteceu no Team Fortress 2 por causa de nosso costume de jogar em servidores nos EUA, o que sempre deixa o ping alto. Sob a melhor gestão da Killer Xeno Pro, paramos de ser expulsos do jogo. Apesar de os resultados não serem espetaculares – uma conexão ruim continuará sendo ruim, não há mágica que mude isso –, a placa cumpriu o que prometeu. Fica, no entanto, a questão da utilidade. A Killer Xeno Pro não é indicada para jogadores casuais, que não vão perceber a pequena diferença que ela promove refletida no desempenho das partidas. Aqui no Brasil, ela é até útil para quem gosta de jogar em servidores estrangeiros, porque diminui a diferença entre o nosso ping e o dos colegas gringos. E para quem precisa impreterivelmente baixar algo mesmo jogando, ela também dá conta do recado. A questão toda é se você está disposto a desembolsar US$ 130 nos EUA (se chegar ao Brasil sairá na faixa dos R$ 520) para ter uma placa dessas.
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