Conclusões
Uma das poucas críticas habitualmente feitas à GeForce RTX 2060 era o fato de ter "apenas" 6 GiB de memória de vídeo, pois muitos usuários achavam que isso poderia ser um fator limitante em jogos futuros, que poderiam vir a requerer 8 GiB. Pois bem, a maior diferença entre a GeForce RTX 2060 SUPER e a RTX 2060 é justamente a presença dos 8 GiB de memória, acessada a 256 bits (a RTX 2060 acessa a memória a 192 bits). Assim, não só a quantidade de memória de vídeo aumentou, mas também a largura de banda disponível, que foi de 336 GB/s na RTX 2060 para 448 GB/s na RTX 2060 SUPER. Vale lembrar que a configuração de memória na nova placa de vídeo é exatamente a mesma encontrada nas placas superiores, como a RTX 2070, 2070 SUPER e até mesmo na RTX 2080.
Em termos de desempenho, ficou claro que a GeForce RTX 2060 SUPER é sensivelmente mais rápida do que a RTX 2060 (em média, 16% mais rápida) e quase alcança o desempenho da RTX 2070 (apenas 6% mais lenta, em média).
Embora não seja uma placa de vídeo voltada a quem deseja jogar na resolução 4K, ela mostrou que segura bem esta resolução em alguns jogos. Assim, ela vai se sair muito bem em 1440p e, em Full HD, tem potência de sobra para manter a taxa de quadros lá em cima em qualquer jogo.
O modelo Founders Edition que testamos mostrou-se bastante eficiente: além do design muito bacana, o clock dos núcleos chegou a um máximo de 1.890 MHz e a 66 graus Celsius (medidos com o HWMonitor) em plena carga, em um dia frio de inverno com temperatura ambiente de cerca de 10 graus Celsius.
Trazendo uma excelente combinação de desempenho, consumo e preço, a GeForce RTX 2060 SUPER tem tudo para se tornar uma campeã de vendas.
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