Artigo de minha autoria publicado originalmente no site WePC. Traduzido e republicado com autorização.
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Quando os primeiros telefones celulares apareceram no mercado era preciso ter uma bateria do tamanho de uma mala 007 caso você quisesse ter mais de meia hora de conversa telefônica. Felizmente a tecnologia evoluiu e hoje isto não acontece mais (meu telefone celular Samsung “Pai de Santo” fica quase cinco dias sem precisar carregar). A boa notícia é que os notebooks estão caminhando na mesma direção.
O objetivo do departamento de pesquisa e desenvolvimento da Intel é desenvolver um notebook de tamanho padrão equipado com uma bateria que dure pelo menos oito horas de trabalho intenso. Este “número mágico” parte do fato de que uma pessoa comum trabalha oito horas por dia. Claro que quanto maior a autonomia da bateria, melhor.
Algumas pessoas acreditam que para ter uma bateria com longa duração você precisa adicionar uma bateria grande e pesada. Felizmente isto nem sempre é verdade. Claro que o desenvolvimento de novas tecnologias de bateria provavelmente resolverá o problema, mas a redução no consumo de energia certamente ajudará tanto ou quanto a descoberta de uma nova tecnologia de bateria.
Considere o Pentium M (isto é, a plataforma Centrino). Desde o seu lançamento os notebooks com baterias com autonomia de quatro horas se tornaram uma realidade. Mas para conseguir isso você não pode assistir filmes em DVD, você tem de diminuir o brilho da tela e configurá-la para desligar após um minuto de inatividade, você tem de colocar o processador para rodar com um clock menor, etc.
Portanto você pode obter uma maior autonomia da bateria escolhendo os componentes certos (ou seja, os componentes que consomem menos) e configurar o seu notebook corretamente.
Mas nós queremos mais. Nós queremos trabalhar com o notebook em sua capacidade total. Segundo a Intel a autonomia da bateria de um notebook baseado na tecnologia Centrino 2 é de apenas 140 minutos (duas horas e vinte minutos) quando está rodando filmes Blu-Ray. Isto mostra que ainda há um longo caminho pela frente até chegarmos à tal autonomia de oito horas.
Eu ficaria feliz se pudesse ter um notebook com bateria que desse para assistir pelo menos dois filmes completos. Digo isso por causa das minhas viagens de avião. Vôos com duração de duas horas ou menos ainda vai, mas passou disso já vira um tédio sem noção. Se eu conseguisse assistir pelo menos dois filmes certamente minhas viagens longas não seriam tão tediosas. Claro que teria que ser filmes Blu-Ray, já que é a tecnologia mais moderna disponível hoje.
Adicionar uma bateria maior e mais pesada está fora de cogitação para mim. Como mencionei anteriormente, eu carrego meu notebook para cobrir feiras e por isso ele deve ser leve, caso contrário no final do dia minhas costas e ombros estariam como se eu tivesse carregado um saco de pedras o dia inteiro. Comprar uma bateria extra? Eu realmente nunca pensei na possibilidade. Mais peso na mochila? Nem pensar. Apesar de esta poder ser uma solução para as pessoas que trabalham na rua (por exemplo, se eu fosse um vendedor externo certamente teria uma opinião diferente e certamente até mesmo baterias maiores e mais pesadas resolveriam o meu problema).
Atualmente o que faço durante vôos é configurar meu notebook para consumir menos, assistir apenas a um filme, brinco com jogos antigos tais como Tetris ou Mah Jong e rezo para que a bateria acabe o mais perto possível do meu destino.
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