MacBook Pro, MacBook Air ou Ultrabooks?

thaalesalves · 16 de fevereiro de 2013

Olá! Meu primeiro dia no fórum, mas sempre passo aqui para resolver umas dúvidas vendo outros tópicos.

Bom, indo ao assunto: eu uso bastante Photoshop (não sou designer formado ainda, mas faço uns bicos por aí), Dreamweaver e Flash. Além disso, faço uns rabiscos com o Corel. Para isso, sei que os laptops da Apple são ótimos... até porque testei com um MacBook Pro do meu primo (modelo mid-2011), com o meu RV411 da Samsung, que, teoricamente, tem a configuração melhor. O resultado foi que o desempenho do PS com o Apple dele foi MUITO superior ao meu notebook, o que me impressionou. O grande problema da Apple éo preço.

Quanto ao Air, o maior problema dele e o fato de o espaço SSD dele ser muito pequeno (64GB, o mais básico, o qual eu teria grana pra comprar), mas a configuração dele, com exceção damemória de vídeo integrada dele, que é piorzinha que a do Pro, não é ruim, e me parece agradável. Além do fato do peso e do tamanho, que me atraem mais ainda.

Quanto aos Ultrabooks, as configurações deles chegam bem perto das dos Apple, todavia o preço é BEM mais acessível pra mim, que sou um pé rapado, EHUAHEA. Procurei no Google coisas bem exatas sobre Ultrabooks: desempenho com a suite Adobe e games. O resultado foi que Ultrabooks têm quase o mesmo desempenho que os Apple para a suite Adobe, ma,s para games, o MacBook Pro ganha (vi um vídeo de um cara rodando Black Ops II na melhor configuração no MacBook Pro de 13'' básico).

Antes de tomar qualquer decisão precipitada e comprar qualquer um dos comptuadores acima, resolvi passar aqui no fórum e perguntar a vocês, que entendem bastante. A pergunta, no geral, é: para rodar suite Adobe, games (como todos os Call of Duty, Battlefield e Need for Speed) ver filmes HD, o que seria melhor? Um Air, um Pro ou algum Ultrabook?

Valeu!

skaertus · 17 de fevereiro de 2013

De forma geral, tanto um Mac quanto um PC pode te satisfazer. Mas há algumas ressalvas, e suas necessidades específicas podem tornar um mais adequado do que o outro. Uma das primeiras coisas que você deve definir é o preço que pretende pagar pelo laptop.

Há três linhas de laptops Apple disponíveis hoje para venda: o MacBook Pro, lançada em 2008, e que deve sair de linha este ano; o MacBook Pro com tela retina, lançada em 2012 para substituir a linha lançada em 2008; e o MacBook Air, linha de laptops finos e leves, e cujo design foi atualizado em 2010. Cada um desses tem suas vantagens e desvantagens.

O MacBook Pro (normal) de 13" tem o preço de tabela a partir de R$ 4.799,00. Esse modelo vem com um Core i5 dual core de 2.5 GHz, 4 GB RAM e HD de 500 GB. A tela, de 13", tem resolução de 1280x800.

O MacBook Air de 11" tem o preço de tabela a partir de R$ 4.099,00. Vem com Core i5 de 1.7 GHz, 4 GB RAM e SSD de 64 GB. A tela de 11" tem resolução de 1366x768. O modelo de 13" tem processador de 1.8 GHz, SSD de 128 GB, resolução de 1440x900 e preço a partir de R$ 4.999,00.

O MacBook Pro de 13" com tela retina tem preço de tabela a partir de R$ 5.999,00, processador Core i5 de 2.5 GHz, 8 GB RAM e SSD de 128 GB, além da tela IPS com resolução de 2560x1600.

Quais as principais diferenças entre eles?

O MacBook Air é o que tem processador mais lento. Apesar de ser um Core i5, ele tem tensão mais baixa (consome menos bateria e esquenta menos). Para tarefas que exigem processamento de dados, é o menos indicado dos três. Mas isso não significa que seu desempenho seja o pior.

O MacBook Pro (normal) é o único que vem com HD. O MacBook Air e o Pro Retina vêm com SSD. A diferença é que o SSD é pelo menos cinco vezes mais rápido do que o HD. Na prática, o Air e o Pro Retina vão iniciar muito mais rápido do que o Pro normal, e qualquer programa vai ser iniciado quase imediatamente. Todas as tarefas de leitura de disco são muito mais rápidas no Air no Pro Retina do que no Pro normal por causa do SSD. A diferença é abismal. O problema do SSD é o preço: ele é muito mais caro do que um HD, e por esse motivo, o espaço de armazenamento é pequeno. É o SSD que torna esses notebooks tão caros.

A placa de vídeo é a mesma nos três notebooks: a integrada HD 4000 da Intel. No MacBook Air, o clock dessa placa é ligeiramente mais baixo do que nos outros laptops, o que torna o seu desempenho um pouco inferior. A placa de vídeo é o principal componente que você deve verificar para rodar jogos.

Quanto à tela, a do MacBook Pro Retina ganha de lavada. É IPS, tem ângulos de visão melhores e reproduz melhor as cores. Além disso, a resolução é muito superior (2560x1600). O Pro normal tem resolução menor que o Air de mesmas dimensões (1280x800 contra 1440x900), mas reproduz cores de forma melhor. Para designers e pessoas que trabalham com fotografias, a tela retina é a mais indicada, de longe. Mas o preço é alto.

De forma geral, o MacBook Pro Retina é o melhor dos três, mas também é o mais caro. O Air tem processamento mais lento do que o Pro normal, mas é muito mais rápido para tarefas que exigem leitura de disco. Dentre esses dois, o desempenho depende da sua utilização.

Agora, como esses laptops se comparam com ultrabooks? Então, depende do ultrabook que você estiver olhando. A diferença básica é que os Macs rodam OS X e os outros laptops vêm com Windows. Os programas da Adobe estão disponíveis para Windows e Mac (há relatos de que eles rodam um pouco mais rápido em Macs do que em PCs da mesma configuração, mas a diferença, de qualquer forma, não é grande). O Corel DRAW! só está disponível para Windows. Veja que os Macs rodam Windows, seja no BootCamp ou em uma máquina virtual, mas, para isso, é preciso adquirir uma licença do Windows separadamente, o que aumenta o seu custo.

Quanto aos ultrabooks, vai depender muito. Há sim ultrabooks mais baratos do que os laptops da Apple. Mas veja que a grande maioria dos ultrabooks vendidos no mercado nacional também são inferiores ao MacBook Air. A maioria deles vêm com HD, que são muito mais lentos e mais baratos do que os SSDs dos laptops da Apple. Além disso, alguns deles usam processadores Sandy Bridge (Core de segunda geração). A placa de vídeo integrada dos Sandy Bridge é a HD 3000, muito inferior à HD 4000 que equipa os processadores atuais (Ivy Bridge). Para rodar jogos, faz diferença. Um ultrabook com configuração semelhante aos Macs tem preços parecidos.

Veja, por exemplo, o Lenovo IdeaPad Yoga. Ele tem Core i5 Ivy Bridge, SSD de 128 GB e custa R$ 5.999,00 na FastShop. O Asus Taichi, ultrabook de duas telas, também está saindo pelo mesmo preço. Agora, há opções mais baratas. O ultrabook da Positivo está por volta de R$ 2.000,00, mas ele também é bem inferior. Não tem muito jeito: os preços no Brasil são altíssimos mesmo, devido aos impostos absurdos cobrados pelo governo. Temos que arcar com isso, ou pagando caro demais por laptops bons, ou nos contentando com laptops inferiores.

Mas não adianta chorar as pitangas. O que você tem que saber é que um laptop Windows e um Mac vão ter desempenho parecido, e que um laptop Windows e um laptop Mac rodando Windows vão ter desempenho praticamente idêntico se tiverem a mesma configuração. Uma opção boa talvez seja o Sony Vaio S, que custa por volta de R$ 4.000,00. Você pode acrescentar nele um SSD, e ele vai voar.

Vou te fazer algumas perguntas para te ajudar a decidir:

1. Qual o preço que você pretende pagar?

2. Quais os ultrabooks que você está olhando?

thaalesalves · 19 de fevereiro de 2013

Olá, skaertus! Obrigado pela resposta.

Quando ao uso do Corel Draw ser apenas para Windows não é tanto um problema, pois agora o Illustrator é mais usado que o Corel (apesar de ser um tanto quanto diferente e duro para se acostumar... mas não é impossível).

Quanto ao preço, eu queria pagar NO MÁXIMO 5 mil. Até sexta feira passada, o preço do MacBook Pro mais básico tava em 4 mil (preço antigo). Inclusive quando notei que o preço havia mudado, passei na Fast Shop e o vendedor me disse que de fato a Apple havia mudado os preços, acho que pela linha nova. E, na hora, eu não tive a grana para comprar pagando os R$ 4.799,00.

Quero trocar de computador até junho ou julho no máximo, se for necessário eu guardo uma graninha. Mas quero ter uma coisa bem atualizada, e eu estava nessa dúvida.

Sei do fato do SSD ser mais eficiente (e caro) que o HD. Todavia notei que alguns Ultrabook têm ambos HD e SSD, e chegam a custar metade do preço. Principalmente Ultrabooks da Sony e da Samsung têm ambos HD e SSD (mesmo que a capacidade do SSH seja pequena).

A resolução da tela do MacBook é bem mais alta que a de Ultrabooks, como eu notei, além do que você disse acima, o que coloca um ponto na qualidade de imagem dos da Maçã. Mas quanto à configuração, Ultrabooks e MacBooks chegam a ser equivalentes, o que me deixa ainda mais na dúvida.

Quando à aparência, claro, os MacBooks ganham, mas para mim, pelo menos, isso é irrelevante.

Dei uma olhada nos preços do MacBook Pro com tela Retina na Inglaterra. Pelo Amazon tem uma certa vantagem em relação ao site da Apple, mas a base de preço é praticamente a mesma: R$ 3.800. Caso eu opte pelos notebooks da Maçã, vou cogitar a possibilidade de importá-lo, mas para isso eu teria que esperar até 2014. Isso não vai me matar... muito pelo contrário, vai em ajudar porque terei mais dinheiro e certeza de que poderei pegar o tal computador.

Listinha dos modelos de Ultrabooks que olhei (tanto pela internet quanto quando passei na Fast Shop)

Samsung 530U3C-AD2

Samsung 530U3C-AD3

Samsung 530U3C-AD5

Samsung 900X3D-AD1 (esse tem só SSD)

Sony SVT13125CBS

Sony SVT13127CBS

Acer Aspire M5-481T-6417 (esse tem leitorde BluRay)

skaertus · 20 de fevereiro de 2013

Olá, skaertus! Obrigado pela resposta.
Quando ao uso do Corel Draw ser apenas para Windows não é tanto um problema, pois agora o Illustrator é mais usado que o Corel (apesar de ser um tanto quanto diferente e duro para se acostumar... mas não é impossível).

Na verdade, não sei se algum dia o Corel DRAW! chegou a ser mais usado do que o Illustrator. Provavelmente não. Ele é uma alternativa mais barata, que roda só em Windows. No Brasil, porém, ele sempre foi muito popular. Mas enfim... se você pretende trabalhar com design, vai ter que usar programas compatíveis com os que as gráficas e editoras trabalham. Veja se o Illustrator não está entre eles.

Cheque o preço do Illustrator também. É bem mais caro do que o Corel DRAW! Mas há versões para estudantes de ambos os programas.

Quanto ao preço, eu queria pagar NO MÁXIMO 5 mil. Até sexta feira passada, o preço do MacBook Pro mais básico tava em 4 mil (preço antigo). Inclusive quando notei que o preço havia mudado, passei na Fast Shop e o vendedor me disse que de fato a Apple havia mudado os preços, acho que pela linha nova. E, na hora, eu não tive a grana para comprar pagando os R$ 4.799,00.

Veja que não há linha nova de Macs. O que aconteceu, na semana passada, foi o seguinte: a Apple (i) atualizou os processadores dos MacBook Pro Retina de 15", que ficaram pouca coisa mais rápidos; (ii) atualizou o processador do MacBook Pro Retina topo de linha, de 13" de 2.5 GHz para 2.6 GHz; (iii) baixou os preços dos MacBook Pro Retina de 13" de US$ 1.699 e US$ 1.999 para, respectivamente, US$ 1.499 e US$ 1.699; e (iv) baixou o preço do MacBook Air de 13" topo de linha de US$ 1.499 para US$ 1.399. Só isso. A Apple brasileira, porém, se aproveitou disso não só para baixar o preço desses modelos cujos preços também baixaram nos EUA, mas para subir o preço de outros modelos.

Na FastShop, o MacBook Pro Retina de 13" mais básico sai com 10% de desconto se o pagamento for à vista (R$ 5.448,34). É um pouco mais caro do que você está disposto a pagar. Na verdade, todos os notebooks vendidos na FastShop têm esse desconto com pagamento à vista. No site, sempre tem. Nas lojas físicas, os vendedores às vezes fazem um doce para dar o desconto. Então saiba disso para negociar.

Quero trocar de computador até junho ou julho no máximo, se for necessário eu guardo uma graninha. Mas quero ter uma coisa bem atualizada, e eu estava nessa dúvida.

Veja que no dia 2 de junho a Intel lança uma nova linha de processadores, o Haswell. A Intel promete uma verdadeira revolução com o Haswell, já que afirma que o gerenciamento de energia será muito melhor. Como resultado disso, o Haswell proporcionará notebooks, de acordo com a Intel, com mais de 10 horas de duração de bateria do que a geração atual de processadores (o Ivy Bridge, lançado em 2012). Além disso, os processadores Haswell serão cerca de 10% mais rápidos que os Ivy Bridge equivalentes, e terão placas de vídeo integradas até 50% mais rápidas.

Hoje surgiram rumores de que a Apple apresentaria um MacBook Air redesenhado no terceiro trimestre de 2013, com processadores Haswell e tela retina. Além disso, há diversos outros laptops que serão lançados com processadores Haswell e presumivelmente telas de resolução mais altas a partir de junho. Talvez seja o caso de você esperar um pouco. Pode valer a pena, especialmente se você prezar pela bateria do seu laptop.

Sei do fato do SSD ser mais eficiente (e caro) que o HD. Todavia notei que alguns Ultrabook têm ambos HD e SSD, e chegam a custar metade do preço. Principalmente Ultrabooks da Sony e da Samsung têm ambos HD e SSD (mesmo que a capacidade do SSH seja pequena).

De fato, há ultrabooks que mesclam HD e SSD. Têm um SSD menor e um HD grande. Esses ultrabooks são normalmente anunciados como tendo a velocidade dos SSDs e a capacidade de armazenamento dos HDs, além de serem bem mais baratos. São os HDs híbridos (por terem uma parte SSD).

Mas não é bem assim. Os ultrabooks que mesclam SSD e HD têm desempenho muito inferior aos que têm somente SSD. Então, não se deixe iludir pelos preços mais baixos. Um laptop só com SSD é bem mais caro, mas também é muito melhor e muito mais rápido do que um que tenha tanto HD como SSD. Não tem jeito. Na verdade, os HDs híbridos com SSD nunca foram muito bem vistos, em razão de não terem o desempenho esperado. Veja que os ultrabooks top de linha, bem como todos os laptops da Apple, têm somente SSD, sem vestígio de HD.

Assim, se quiser comprar um ultrabook com HD mesclado com SSD, devido ao preço baixo, vá em frente. Mas saiba que o desempenho é de HD, e não de SSD. O SSD dá só um gás na hora da inicialização do sistema, e em alguns outros momentos.

Veja essa comparação, que mostra a superioridade dos SSDs sozinhos sobre os HDs híbridos com SSD: http://www.anandtech.com/show/3734/seagates-momentus-xt-review-finally-a-good-hybrid-hdd

A resolução da tela do MacBook é bem mais alta que a de Ultrabooks, como eu notei, além do que você disse acima, o que coloca um ponto na qualidade de imagem dos da Maçã. Mas quanto à configuração, Ultrabooks e MacBooks chegam a ser equivalentes, o que me deixa ainda mais na dúvida.

Os ultrabooks têm configuração semelhante à do MacBook Air, pois ambos usam processadores de baixa tensão. Mas há algumas ressalvas: veja que o MacBook Air usa processadores Core i5 e i7 de terceira geração (Ivy Bridge), e há alguns ultrabooks que ainda usam a segunda geração (Sandy Bridge).

Os MacBook Pro têm processadores mais rápidos do que os MacBook Air e os ultrabooks.

Quando à aparência, claro, os MacBooks ganham, mas para mim, pelo menos, isso é irrelevante.

Há ultrabooks com ótima aparência.

Dei uma olhada nos preços do MacBook Pro com tela Retina na Inglaterra. Pelo Amazon tem uma certa vantagem em relação ao site da Apple, mas a base de preço é praticamente a mesma: R$ 3.800. Caso eu opte pelos notebooks da Maçã, vou cogitar a possibilidade de importá-lo, mas para isso eu teria que esperar até 2014. Isso não vai me matar... muito pelo contrário, vai em ajudar porque terei mais dinheiro e certeza de que poderei pegar o tal computador.

Como você vai importar? Tome cuidado. Se não me engano, a Amazon não entrega no Brasil.

Qualquer laptop que você mandar vir do exterior, vai estar sujeito a imposto de importação (de 60% sobre o valor do produto mais o frete) e ICMS (que, no Estado de São Paulo, é de 18%), além do IOF de 6% que você vai pagar sobre a conversão do dólar. Fica mais caro do que comprar o laptop aqui.

Listinha dos modelos de Ultrabooks que olhei (tanto pela internet quanto quando passei na Fast Shop)
Samsung 530U3C-AD2

Samsung 530U3C-AD3

Samsung 530U3C-AD5

Samsung 900X3D-AD1 (esse tem só SSD)

Sony SVT13125CBS

Sony SVT13127CBS

Acer Aspire M5-481T-6417 (esse tem leitorde BluRay)

Não quero jogar água quente na fervura, mas você já viu esses modelos todos? São mais baratos sim, mas são inferiores ao MacBook Air, por exemplo.

Os ultrabooks são laptops caros. São considerados caros no exterior, e por isso as vendas têm sido fracas. No Brasil, com todos os impostos cobrados pelo nosso querido governo, os preços ficam simplesmente estratosféricos. Há tentativas de baratear esses laptops, mas de ultrabooks eles passam a ter só o nome: processadores fracos, pouca memória, tela de baixa qualidade, bateria fraca...

Dessa lista, o único que eu consideraria seria o Samsung Series 9. Mas a versão vendida no Brasil tem o Core i5 de segunda geração (Sandy Bridge), eles não atualizaram para a terceira.

Os ultrabooks realmente bons vendidos por aqui são caros. Bem caros. Infelizmente, não tem jeito... Não tem pechincha. Você pode comprar um mais barato, mas saiba que não é a mesma coisa, é um produto inferior.

O Lenovo IdeaPad Yoga custa R$ 5.448,34 à vista na FastShop. O Asus Taichi, com duas telas IPS, está saindo pelo mesmo preço.

Quer uma alternativa mais em conta? Dê uma olhada no Sony Vaio Série S. Há laptops de 13" com processador Core i5 e i7 de terceira geração (Ivy Bridge) com tensão normal (mais rápidos que os dos ultrabooks), placa de vídeo dedicada NVIDIA, e tela TN com resolução de 1600x900. É leve, pesando 1,7 kg. Custa R$ 3.450,28 na FastShop à vista: http://www.fastshop.com.br/NOTEBOOK-SONY-CORE-I7-6GB-750GB-HD-WINDOWS-8,product,SOSVS13A25PBS,302.aspx

Não é um ultrabook, mas se você quer a minha opinião, é muito melhor do que os ultrabooks Vaio Série T da Sony. O Série S vem com HD, mas você pode substituir por SSD (mas aí tem que procurar alguém que faça o serviço para você). Um SSD de 128 GB custa por volta de R$ 400 em São Paulo.

thaalesalves · 22 de fevereiro de 2013

Como você vai importar? Tome cuidado. Se não me engano, a Amazon não entrega no Brasil.
Qualquer laptop que você mandar vir do exterior, vai estar sujeito a imposto de importação (de 60% sobre o valor do produto mais o frete) e ICMS (que, no Estado de São Paulo, é de 18%), além do IOF de 6% que você vai pagar sobre a conversão do dólar. Fica mais caro do que comprar o laptop aqui.

Sim, estou ciente disso. Não citei que tenho família por lá, uns primos próximos que foram embora do Brasil há uns anos, e provavelmente vou para lá em 2014, por isso disse que eu precisaria esperar. Dei a sorte de conseguir importar meu Xbox do Amazon.co.uk sem pagar imposto, o que é raríssimo... e no final acabei pegando a versão de 250GB no bundle de natal com alguns jogos e pagando nada mais que R$ 850,00.

Bom, segundo o que você acabou de dizer, sobre a linha nova da Intel, acho que compensa eu esperar um pouquinho. Vou reavaliar a possibilidade, considerando tudo o que você me disse, e ver bem custo-benefício sobre MacBook vs Ultrabook.

Ainda sou um designer aprendiz, digamos, pois não comecei profissionalmente ainda, estou apenas estudando e movimentando minha criatividade, mas quero ter algo bem moderno para suportar as gerações futuras de programas.

Uma perguntinha: ali você disse que os MacBooks Pro têm processadores superiores aos Ultrabooks. Existe algum Ultrabook com a performance semelhante? Se tiver algo um Ultrabook que REALMENTE compita com o MacBook, acho que vale a pena eu fazer um review sobre eles. Se eu conseguir guardar a grana até lá, já que você disse que os MacBook simples se aposentarão e somente os Retina ficarão no mercado, vou considerar de guardar dinheiro até o fim do ano ou começo de 2014 e tentar pegar um mais poderoso. Vou avaliar os preços aqui e na Europa, e caso eu realmente viaje, vou considerar tentar pegar lá. Caso eu não vá viajar, pego por aqui mesmo.

skaertus · 23 de fevereiro de 2013

Sim, estou ciente disso. Não citei que tenho família por lá, uns primos próximos que foram embora do Brasil há uns anos, e provavelmente vou para lá em 2014, por isso disse que eu precisaria esperar. Dei a sorte de conseguir importar meu Xbox do Amazon.co.uk sem pagar imposto, o que é raríssimo... e no final acabei pegando a versão de 250GB no bundle de natal com alguns jogos e pagando nada mais que R$ 850,00.

Se você vai para lá em 2014, pode valer a pena trazer na mala. Para onde você vai? Estados Unidos?

Bom, segundo o que você acabou de dizer, sobre a linha nova da Intel, acho que compensa eu esperar um pouquinho. Vou reavaliar a possibilidade, considerando tudo o que você me disse, e ver bem custo-benefício sobre MacBook vs Ultrabook.

A Intel mantém um cronograma de lançamento de novos processadores. Ela renova a arquitetura dos processadores a cada dois anos, e a cada dois anos, alternadamente, ela reduz o tamanho dos transistores que já existem. É a estratégia que a Intel chama de tick-tock.

Sendo assim, o cronograma de lançamentos da Intel é o seguinte:

2006: Core (tock: nova arquitetura, feita com processo de 65nm)

2007: Penryn (tick: Core feito com processo de 45nm)

2008: Nehalem (tock: nova arquitetura, feita com processo de 45nm)

2010: Westmere (tick: Nehalem com processo de 32nm)

2011: Sandy Bridge (tock: nova arquitetura, feita com processo de 32nm)

2012: Ivy Bridge (tick: Sandy Bridge com processo de 22nm)

2013: Haswell (tock: nova arquitetura, com processo de 22nm)

2014: Broadwell (tick: Haswell com processo de 14nm)

2015: Skylane (tock: nova arquitetura, com processo de 14nm)

2016: Skymount (tick: Skylane com processo de 10nm)

Atualmente, os processadores mais modernos da Intel são os Ivy Bridge, lançados em 2012. Eles têm a mesma arquitetura do Sandy Bridge, lançado em 2011, mas têm transistores reduzidos. Com isso, o Ivy Bridge consegue ter mais transistores no mesmo espaço que o Sandy Bridge, o que acaba resultando em um desempenho melhor e em menor consumo de bateria.

A maior evolução, contudo, costuma se dar quando a Intel lança uma nova arquitetura. Ela traz novos recursos, que normalmente tornam o desempenho melhor.

Em 2013, a Intel vai lançar a arquitetura Haswell. No passado, a Intel buscava trazer sempre um desempenho melhor nas novas arquiteturas. Mas o foco do Haswell não é um desempenho muito melhor, mas sim melhorias no consumo de energia. Os processadores da Intel são rápidos, mas consomem muita bateria. Dispositivos portáteis como tablets e smartphones estão se popularizando, e eles precisam ser equipados por processadores de baixo consumo de energia. O iPad, o iPhone, o Samsung Galaxy e outros smartphones usam processadores com arquitetura ARM, que são mais eficientes no consumo de energia do que os processadores Intel. Para se fortalecer nesse mercado que exige menos consumo de energia, mas não necessariamente mais desempenho, a Intel está focando em tornar seus processadores mais eficientes sob esse aspecto. Sendo assim, a Intel está prometendo uma verdadeira revolução no consumo de energia com a chegada do Haswell.

Para resumir, o que se espera dos laptops equipados com Haswell é que a bateria deles dure muito mais do que a dos laptops atuais - pelo menos o dobro. Os laptops com Haswell deverão ser mais finos e mais autônomos do que os atuais.

Ainda sou um designer aprendiz, digamos, pois não comecei profissionalmente ainda, estou apenas estudando e movimentando minha criatividade, mas quero ter algo bem moderno para suportar as gerações futuras de programas.
Uma perguntinha: ali você disse que os MacBooks Pro têm processadores superiores aos Ultrabooks. Existe algum Ultrabook com a performance semelhante? Se tiver algo um Ultrabook que REALMENTE compita com o MacBook, acho que vale a pena eu fazer um review sobre eles. Se eu conseguir guardar a grana até lá, já que você disse que os MacBook simples se aposentarão e somente os Retina ficarão no mercado, vou considerar de guardar dinheiro até o fim do ano ou começo de 2014 e tentar pegar um mais poderoso. Vou avaliar os preços aqui e na Europa, e caso eu realmente viaje, vou considerar tentar pegar lá. Caso eu não vá viajar, pego por aqui mesmo.

O MacBook Pro tem, de forma geral, processador superior ao do MacBook Air e dos ultrabooks. Vou te explicar como isso funciona.

Desenvolver processadores de laptops é um desafio muito maior que desenvolver para desktops. Isso porque, quanto maior a velocidade, mais o processador vai consumir energia e mais ele vai esquentar. E os laptops precisam de processadores que consumam pouca energia e esquentem pouco. Um laptop com um processador de desktop teria que ser grande e espaçoso (para não esquentar demais) e a bateria teria tempo de duração muito curto. Unir os dois - velocidade e consumo de energia - exige um processador muito eficiente, e que acaba ficando caro demais. A cada geração, a Intel busca conciliar as duas coisas: fazer com que processadores cada vez mais rápidos consumam cada vez menos bateria.

Dito isto, a atual geração de processadores da Intel para laptops (Ivy Bridge) tem algumas categorias:

Processadores quad-core extreme, os mais rápidos, com tensão de 55W, e caríssimos: Core i7-3920XM 2.9 GHz e Core i7-3940XM 3.0 GHz. Eles geralmente equipam os laptops gamers, grandes, pesados e com pouca bateria.

Processadores quad-core, muito rápidos, com tensão de 45W: Core i7-3610QM 2.3 GHz, Core i7-3630QM 2.4 GHz, Core i7-3720QM 2.6 GHz, Core i7-3740QM 2.7 Gz, Core i7-3820QM 2.7 GHz, Core i7-3840QM 2.8 GHz, etc. Como consomem bastante energia e esquentam muito, normalmente equipam laptops com telas de 15” ou maiores. O MacBook Pro de 15”, por exemplo, tem esses processadores.

Processadores dual-core de tensão normal (35W): Core i3-3120M 2.5 GHz, Core i5-3210M 2.5 GHz, Core i5-3320M 2.6 GHz, Core i5-3360M 2.8 GHz, Core i7-3520M 2.9 GHz, Core i7-3540M 3.0 GHz. Esses processadores equipam laptops normais, com telas de 13” a 15” normalmente.

Processadores dual-core de tensão baixa (17W): Core i3-3217U 1.8 GHz, Core i5-3317U 1.7 GHz, Core i5-3337U 1.8 GHz, Core i5-3427U 1.8 GHz, Core i7-3517U 1.9 GHz, Core i7-3667U 2.0 GHz. Esses processadores consomem menos energia e esquentam menos do que os dual-core de tensão normal, mas têm desempenho menor em geral (a velocidade do clock é mais baixa). Esses processadores equipam os ultrabooks.

Processadores dual-core de tensão baixíssima (7/10W): Core i3-3229Y 1.4 GHz, Core i5-3339Y 1.5 GHz, Core i5-3439Y 1.5 GHz, Core i7-3689Y 1.5 GHz. É uma nova linha da Intel, destinada a tablets e ultrabooks menores. Consome menos energia ainda que os de baixa tensão, e o desempenho é em geral menor.

Veja, contudo, que um Core i7 de tensão baixa pode ser tão rápido quanto ou até mais rápido do que um Core i5 de tensão normal. Isso depende não só da velocidade do clock, mas também de outros fatores como a memória cache.

Os ultrabooks usam todos processadores de baixa tensão (série U, de 17W). A maioria deles usa processadores Core i5-3317U de 1.7 GHz e os mais caros, o Core i7-3517U de 1.9 GHz. Mas há alguns com outros processadores. O MacBook Air de 11” usa processador Core i5-3317U de 1.7 GHz e o de 13”, um Core i5-3427U de 1.8 GHz. São processadores mais ou menos equivalentes, como se pode ver. Eles são adequados para o formato e para o tamanho da bateria suportada por esses laptops.

O MacBook Pro é um laptop normal, de tamanho normal. Os modelos retina são novos e desenhados para comportar uma bateria grande em uma carcaça menor; para isso, a Apple tirou o drive de disco óptico e substituiu o HD por SSD. A bateria maior permite comportar a tela retina (que consome mais energia) e um processador de tensão normal (mais rápido, portanto). O processador do MacBook Pro, inclusive o retina, equivale ao dos laptop normais (tal como o Sony Vaio S que eu mencionei no meu post anterior).

O MacBook Pro com tela retina não tem concorrentes atualmente. Talvez o único que consiga competir é o Sony Vaio Z, que custa tão caro tanto, é leve (pesa menos que o Air) e vem com processador de tensão normal. Tecnicamente não é um ultrabook, mas é bem leve. O Sony Vaio S também é leve e tem um processador de tensão normal. Fora esses, é difícil encontrar laptops tão leves com processadores de tensão normal. Esses processadores estão presentes na maior parte dos laptops (inclusive os mais baratos), mas não nos ultrabooks.

Se você esperar até o fim do ano, melhor. Até o fim do ano os processadores Haswell terão sido lançados, e apresentarão desempenho um pouco melhor.

thaalesalves · 23 de fevereiro de 2013

Certo, vou esperar mais um pouco então.

BTW, minha familia está na Europa, na Inglaterra.

Se eu for mesmo pra lá vou avaliar a questão do preço de lá, considerando que é mais barato. Caso eu não vá, novamente considerando o que você disse, vou ver se pego aqui mesmo. Entendi mais sobre os processadores com a sua explicação. Até o fim do ano, acho eu, o MacBook Pro Retina vai ter concorrentes (caso tenha, e eles sejam mais baratos que o próprio, vou dar preferência a eles, claro).

Muito obrigado, cara! Me ajudou bastante!

skaertus · 24 de fevereiro de 2013

Certo, vou esperar mais um pouco então.
BTW, minha familia está na Europa, na Inglaterra.

Se eu for mesmo pra lá vou avaliar a questão do preço de lá, considerando que é mais barato. Caso eu não vá, novamente considerando o que você disse, vou ver se pego aqui mesmo. Entendi mais sobre os processadores com a sua explicação. Até o fim do ano, acho eu, o MacBook Pro Retina vai ter concorrentes (caso tenha, e eles sejam mais baratos que o próprio, vou dar preferência a eles, claro).

Muito obrigado, cara! Me ajudou bastante!

Os notebooks costumam ser mais baratos na Inglaterra do que na maioria dos outros países da Europa, apesar do preço da libra. E na Inglaterra você também encontra mais opções. Mas nada como os Estados Unidos, tanto em termos de preço como de variedade.

O MacBook Pro com tela retina vai sim ter concorrentes até o fim do ano, mas não espere preços muito inferiores. O MacBook Pro de 13" com tela retina está US$ 1.499 nos EUA e 1.249 libras na Inglaterra (a versão mais barata). É caro, mas o preço já baixou. Veja que essa semana o Google lançou o Chromebook Pixel, um laptop que roda ChromeOS, com tela de resolução de 2560x1700 e que custa US$ 1.299 nos EUA.

Até o fim do ano chegam mais concorrentes. Um dos principais motivos de os notebooks que rodam Windows ainda não terem telas tão boas é o consumo de bateria. Quanto maior a resolução da tela, mais bateria é gasta, e os ultrabooks já estão sofrendo pra oferecer 5 ou 6 horas de autonomia. O Haswell vai ser mais eficiente no consumo de energia, tornando mais viável a utilização dessas telas. Além disso, a Sharp desenvolveu telas com a tecnologia IGZO, que já está sendo produzida em massa, e que consomem muito menos energia do que as normais.

Em janeiro, a Acer mostrou um laptop com tela de 15" e resolução de 2880x1620, e que deve ser lançado no final da primavera norte-americana (ou seja, junho, a mesma época do lançamento do Haswell). E em agosto do ano passado, a Samsung mostrou um protótipo de ultrabook Series 9 com tela de 13" e resolução de 2560x1440. Era só um protótipo, e não se falou em data de lançamento... mas pode muito bem se tornar realidade com o Haswell.

E essa semana também surgiram relatos de que a Apple lançaria, no terceiro trimestre, uma versão redesenhada do MacBook Air, com tela retina...

Então, é esperar para ver... mas deve vir muita coisa em 2013.