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Dúvida sobre circuito oscilador.


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Caro Nióbio Tântalo!

Seria mais interessante que suas dúvidas fossem mantidas públicas. Continue postando através deste tópico.

Mesmo que não consigamos lhe auxiliar, acredito que seja uma experiência boa para os participantes. Além do mais, há sempre alguém que pode acrescentar algo produtivo ao seu projeto.

Coloque mais detalhes sobre sua intenção, inclusive as precisões necessárias para os parâmetros. De preferência justifique a necessidade dessas precisões, pois pelo que pude observar, esse seu oscilador teria que ser bem complexo para obter todos aqueles dígitos que você postou. Eu particularmente não saberia fazer um oscilador com tantos dígitos corretos.

Observe também, que mesmo que o oscilador possua tal precisão seria necessário provar que o tal oscilador esteja oscilando em tal frequência. Você precisaria de, no mínimo, "padrões secundários" para poder ler o valor da frequência do oscilador com a precisão desejada.

Esses equipamentos são caríssimos e tenho certeza de que você não teria como ter acesso a eles como pessoa física.

Por isso é que mencionei as entidades científicas ou grandes corporações, pois somente poucas delas possuem tais equipamentos.

Lembre-se de que o "ótimo é inimigo do bom".

Comece com algo mais simples. Isso trará a experiência para poder ir em frente.

Seu insucesso em obter auxílio, provavelmente se deve ao fato de que tal empreitada seja muito difícil, e envolva uma carga horária muito grande por parte do profissional a quem você está pedindo auxílio. Infelizmente, com tanta tecnologia de hoje em dia, nosso tempo torna-se escasso.

Bons projetos.

Paulo!

Como em tudo na vida, em uma discussão há concordâncias e divergências.

Concordo em algumas passagens suas e discordo em outras. Isso não significa que tais discussões sejam inválidas. Apenas temos que mantê-las dentro do respeito mútuo e isso foi o que mantive e pude perceber, também, de sua parte.

Apenas esclarecendo um pequeno detalhe, que observei em sua resposta.

Você tem a ideia de que minha atividade profissional, principal seja de professor. Isso não é a verdade total.

Me formei em engenharia eletrônica pela UFRJ em 1976, há 37 anos. Logo que me formei entrei em uma empresa e tive a sorte de poder fazer projetos durante 22 anos como funcionário e dois anos antes como estagiário.

Quando a empresa decidiu não mais atuar com projetos, rescindi meu contrato de trabalho.

Posteriormente é que fui impelido pela patroa a dar aulas na universidade, tendo que fazer o curso de mestrado para tal, na COPPE, RJ.

Hoje me encontro aposentado do trabalho, mas continuo com a eletrônica como hobby.

Um dos meus trabalhos como hobby é justamente fazer um gerador de funções.

Como não tinha decidido, resolvi fazer três, cada um com uma tecnologia diferente.

No primeiro, que já está montado e funcionando, usei o CI XR2206, que só alcança 2MHz.

O segundo, mais complicado, usa apenas transistores (é discreto), tendo chegado a alguns MHz, talvez uns 6, com possibilidades de melhorias.

O terceiro, já um pouco adiantado, porém ainda não concluído, usa um kit do Ebay com o CI AD9850. Um DDS.

Atualmente os dois últimos se encontram parados por haver outros projetos em atividade, mas poderia fornecer algo do que já foi feito. Teria que rever pois já faz um ano que não mexo nele.

Tenho em mente de que o quê o Nióbio deseja é algo bem difícil de se fazer e testar. Talvez, se ele reduzir a precisão do oscilador isso se torne menos complicado. Vamos esperar pelos comentários dele.

MOR_AL

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Mor,

Isso que importa, existe um ditado que a coisa mais acertada está sempre entre os extremos, não é ? E respeito mútuo é a base para a convivência, não existiu nenhum motivo para sermos mais ríspidos, são pontos de vista um pouco diferentes.

Eu havia percebido que você não foi sempre professor, já conversamos sobre isso no passado, fique tranquilo hehehe.

Quanto ao gerador com DDS, eu também comprei os módulos do AD9850 e do AD9851, e utilizo eles na plataforma Arduíno, e programo com o Bascom. Muito simples e ótimos resultados.

Mas para o caso do nosso amigo Nióbio, não servem..... eles possuem "apenas" 0,01 Hz de resolução. Existe um outro chip da AD que tem resolução de 1 milionésimo de hertz !!!!! Mas não encontrei nenhum módulo com ele. Teria de montar todo um módulo, com oscilador TXO de 400 Mhz ( !!!!! ) que acho muito mais complicado de se implementar, pois já é UHF....

A solução mais simples mesmo é a que eu postei, usando um ATTINY2313, ele consegue as três casas decimais sem mexer em nada no projeto. E se mexer no programa, ele consegue até 5 casas decimais sem dificuldade.

O cristal utilizado no projeto é de 20.00000 Mhz, ou seja, tem uma excelente precisão, mas não é de temperatura controlada, o mais simples é mesmo encomendar um TXO com esta mesma precisão. Assim ele terá resultados excelentes. Mas mesmo com o cristal original, se ele conseguir manter uma temperatura constante na plaquinha, já vai conseguir bastante coisa !

Hoje tenho a eletrônica e o rádio-amador como hobby, e eu costumo postar as brincadeiras que faço, sempre podem ajudar alguém.

Se eu puder te indicar uma linguagem, para voce fazer seu programas, experimente o BASCOM, é um Basic, mas muito bem feito e com recursos fantásticos para a linha da Atmel. voce vai lembrar dos velhos tempos ....

E é bem simples de controlar esses chips DDS com ele !

Um abraço.

Paulo

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Esse tópico está ficando cada vez melhor. Acompanhando de perto aqui.

Uma coisa que percebi e ainda percebo é que no curso que fiz, Engenharia Elétrica, sem especialização, os alunos não ligam muito para a eletrônica não. Temos na grade curricular, 2 eletrônicas e uma especial que é a Programação de Microcontroladores.

A grande maioria que faz, passa nas disciplinas somente com o básico. Não aproveitam essas matérias extras. Tem professor que prefere dar um projeto simples pois se apertarem, ninguém passa. Acredito que seja porque o curso é de Elétrica, onde temos mais ênfase em Máquinas Elétricas e Sistemas Elétricos de Potência.

Fui em direção contrária à multidão. Como sempre gostei de eletrônica, tentei absorver o máximo que pude na sala de aula e hoje com internet, fica muito fácil aprender as coisas por conta própria.

Todo final de período, sempre vem algum conhecido pedir ajuda em algum projeto de Programação/eletrônica. Até hoje me pergunto como eles formam sem saber montar um circuito..... triste.......

Falou

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Opa Matheus,

Estava esperando que mais alguém antigo do Fórum comentasse sobre este assunto, e voce apareceu como uma luva !

Pois é.... no meu tempo, você se formava sempre como engenheiro eletricista, mas no terceiro ano tinha de fazer a opção pela ênfase, que podia ser Elétrica ou Eletrônica. E é essa Ênfase que distingue no CREA a formação.

Dentro de Eletrônica, que é o que escolhí, existiam dezenas de sub-matérias, com duração semestral, onde eram tratados tópicos especiais como Fontes de Alimentação, Filtros, Sistemas Digitais, Circuitos Transistorizados, Microprocessadores, Rádio-Frequência, Microondas, Sistemas de Modulaçao, Televisão, Sistemas de Transmissão, etc, etc, etc, e existia um estudo bem a fundo de todos esses assuntos.

Porisso que não consigo entender como hoje existem formandos que tem dificuldade em assuntos tão básicos que me faz pensar que é um diploma tipo Castelo de Cartas, tudo se apóia tão precáriamente que só pode estar fadado a ruir.

A desculpa de que se os professores apertarem , os alunos desistem, é a mesma justificativa que usam hoje no Ensino Público Básico. E chegam na terceira série sem saber fazer contas de divisão !!!! Isto foi notícia no site da Uol hoje !

voce também sabe o que é receber esses pedido de ajuda, que dão até raiva só de ler, pois evidencia tudo o que eu falo faz um bom tempo aqui no Fórum. Alunos desinteressados, só querem o Diploma, e dane-se o conhecimento, que é o que deveriam buscar.

Nem sei como os Moderadores aqui me aguentam.... talvez no fundo eles também acreditam que as coisas , como estão, precisam mudar.

Aliás, BCPETRONZIO, voce seria muito bem vindo com sua grande experiência para dar uma opinião, aproveite !

Hoje em dia, quem quiser mesmo aprender tem tudo o que precisa de informação prontinha na Internet, nem precisa comprar livros !

Guarda o dinheiro e investe ele em um pequeno laboratório, por exemplo pode-se fazer uma excelente ferramenta de testes e diagnósticos digitais por menos de US$ 20 :

http://heli.xbot.es/wp/?p=40

Eu montei isto com o que tinha em mãos, e olha, é um desempenho fantástico para um circuitinho tão simples !

Olhe esta sugestão abaixo para aprendizado :

Um multimetro digital razoável ? R$ 25,00 na Santa Ifigênia !

Um osciloscópio digital portátil ? R$ 320,00 no Mercado Livre !

Um testador de semicondutores ? US$ 23 no EBAY !

Um gerador de funções digital ? US$ 35 no EBAY !

Uma fonte de bancada razoável ? US$ 45 no EBAY !

Um kit de desenvolvimento de AVR ? US$ 20 no EBAY !

Um kit de desenvolvimento de PIC ? US$ 20 no EBAY !

Um programador para PIC ? US$ 22 no EBAY !

Um programador para AVR ? US$ 5 no Ebay !

Um Arduíno ? US$ 13 no Ebay !

Um conjunto de componentes para poder fazer experiências com os Pics ou AVRs ? US$ 40 no Ebay e vem coisa prá caramba !

Aí, eu penso : Quanto custa a mensalidade de uma Faculdade de Engenharia ?????????????? Dá para comprar tudo o acima, pelo menos duas vezes todo mês !!!!!!! E imagina isto durante 3, 4, 5 anos !!! Dá prá montar um excelente Laboratório de dar inveja para qualquer grande Empresa !

E os alunos ? Raramente podem mexer no laboratório da Faculdade, mas com essa lista acima poderia aprender muito todo dia em sua própria casa !

Bom isto poderia ser um outro tópico à parte aqui no Fórum...

Paulo

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Fico feliz em ver que este tópico deu origem a um debate construtivo entre as classes. E estou muito grato pela ajuda na qual aphawk, MatheusLPS, MOR, mroberto98, albert_emule e dentre outros que disponibilizaram um tempinho para me ajudar.

Agora tenho mais esperanças de alcançar meu objetivo que é de concluir a montagem do circuito oscilador. Antes, estou verificando/ estudando a viabilidade de monta-lo.

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Aphawk!

Meu projeto com o AD9850 usa um PIC simples para gerenciar o gerador.

Como este projeto é relativamente simples, estou usando a linguagem assembler, pois com ela a quantidade de memória gasta fica quase que reduzida a 1/3 das outras linguagens de um pouco mais alto nível, como C e Basic.

Infelizmente o projeto está um pouco parado porque, no momento, estou dando maior atenção a outros.

Apesar do uso do AD9850 ser mais indicado para gerar frequências, no caso do colega Nióbio esta facilidade não seria a melhor opção.

No caso dele a frequência é fixa, bastando um oscilador do tipo Colpitts, por exemplo. Este oscilador usaria um cristal para manter a frequência mais invariante que circuitos LC.

Por outro lado, como a frequência desejada possui um valor não comercial, talvez o uso do AD9850 seja o mais indicado mesmo.

O fato de não possuir precisão de mais que duas casas decimais não é um fator impeditivo. Bastaria gerar uma frequência com um múltiplo tal que as casas decimais se tornem valores inteiros. Posteriormente utiliza-se um divisor de frequência, para obter a frequência desejada e posteriormente um estágio LC sintonizado, para obter a onda senoidal.

Mas sinceramente ainda não entendi a necessidade de um oscilador. Parece-me que o que o Nióbio deseja é um amplificador sintonizado para detectar alguma frequência.

É que os termos que ele usa para descrever sua necessidade não são termos usuais em eletrônica. Além do mais, ele não justificou quantitativamente o porquê da necessidade de tamanha precisão. Somente o fez qualitativamente e isso não é informação de projeto.

É claro que como estudante de medicina ele não tem afinidade com a eletrônica. Talvez ele possa nos ajudar a lhe ajudar se nos mostrar alguma referência do que ele deseja. Alguma referência que leigos nesse assunto, como nós, possamos entender o que ele realmente deseja fazer.

Por fim, ele me enviou uma MP, apesar de lhe recomendar manter a discussão aqui, publicamente. Apesar de ser contra, lhe respondi.

Notei aquilo que já mencionei sobre os termos técnicos.

Talvez pode-se atribuir os insucessos com os engenheiros, a dois fatores.

Falta de entrosamento com a linguagem técnica.

Extrema dificuldade de solução, devido à precisão desejada. Este fator leva a qualquer profissional, mesmo tendo proficiência no assunto, a investir muitos homens-hora num projeto sem remuneração. Quando sabemos o esforço, dedicação e tempo que um engenheiro, ou técnico, necessitou para adquirir conhecimento para tal, é compreensível que tenham declinado em auxiliá-lo.

Apesar de me encontrar aposentado, utilizo meu tempo vago para os projetos de meu interesse. Mesmo assim, tentarei direcioná-lo para o caminho da solução para o caso dele. O futuro problema seria obter equipamento que possua a precisão para confirmar a precisão do seu oscilador. Não basta que o cristal possua a frequência desejada. É necessário medir para garantir que ele oscile na frequência desejada.

MOR_AL

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MOR,

Eu entendi as freqüências que ele precisa, ele calculou a energia que o elétron tem, e as frequências que ele passou são uma espécie de harmônicos ( porém ele chega a esses valores dividindo a energia pelos números inteiros ), é uma tese que ele quer investigar.

A coisa é um pouco mais complexa, pois ele vai mudar as frequências , repare que ele passou uma lista que são todas múltiplas de alguma maneira, então tem de poder mudar essa frequência.

A sua ideia de gerar uma frequência , por exemplo, mil vezes superior também resolveria, ele teria de mandar cortar os cristais para essas frequências não-padrão, e utilizar na saída dos divisores um excelente filtro para obter apenas a fundamental. Mas para ter a precisão que ele precisa, se não for estabilizado térmicamente não adianta nada.

Uma precisão comum, cerca de 50 partes por milhão a cada grau Celsius, mostra que a cada grau o cristal vai mudar a frequência em pelo menos 2500 hz, mas repare que a frequência na saída do divisor teria alguns 2,5 Hertz fora do estipulado, isso para cada grau de variação !

Já, dependendo do quanto ele quer investir, pode-se ter cristais TCXO com menos de 0,5 partes por milhão, o que manteria essa variação na casa de 0,0025 Hertz, a um custo relativamente alto, creio que na faixa entre US$ 100 a US$ 300 para as frequências normais de uso, nem imagino quanto custaria para uma frequência tão maluca.

Agora, imagina isso multiplicado por três ou quatro cristais diferentes....

Ainda vejo como a melhor solução o projeto que indiquei, ele usa um só cristal de 20 MHz, que é um valor comercial, basta encomendar um só e ele pode gerar qualquer frequência até cerca de 190 kHz com a precisão decimal de três casas.

O resultado obtido só depende da qualidade do cristal, e é um investimento de uma vez só...

Você tem razão na medição, ele tem de ter equipamentos muito, muito precisos, ou de nada adianta essa precisão toda...

Se ele estiver usando o laboratório de Física de uma grande Universidade, pode ser que tenha esse tipo de equipamento.... Senão, seriam necessários equipamentos muito caros para garantir a qualidade das medidas, fora do alcance de simples mortais kkkk

Quanto ao seu projeto, você não está meio velho prá insistir no Assembler ????

Paulo

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MOR,

Eu entendi as freqüências que ele precisa, ele calculou a energia que o elétron tem, e as frequências que ele passou são uma espécie de harmônicos ( porém ele chega a esses valores dividindo a energia pelos números inteiros ), é uma tese que ele quer investigar.

Ok!

Mas as frequências de interesse dele são f0, 2f0, 4f0, 8f0 e 16f0 (ele se confundiu em uma delas que ele postou).

Todas com fator de 2!!! O DDS gosta dessa relação!!! Gerar essas frequências a partir de um cristal com ressonância em, por exemplo 14.0807...MHz, significa 4096 (2 elevado a 12) vezes a menor frequência desejada (f0).

A coisa é um pouco mais complexa, pois ele vai mudar as frequências , repare que ele passou uma lista que são todas múltiplas de alguma maneira, então tem de poder mudar essa frequência.

As frequências seriam geradas via DDs e cristal. As senóides seriam filtradas via filtros com um estágio amplificador, ou com amplificador sintonizado com seleção da ressonância por meio de uma chave, ou por meio de um LC montado em um soquete. Não é complicado.

A sua ideia de gerar uma frequência , por exemplo, mil vezes superior também resolveria, ele teria de mandar cortar os cristais para essas frequências não-padrão, e utilizar na saída dos divisores um excelente filtro para obter apenas a fundamental. Mas para ter a precisão que ele precisa, se não for estabilizado térmicamente não adianta nada.

Ok!

Bastaria encomendar apenas um cristal na frequência não padrão, já mostrada.

O estabilizador térmico seria feito depois, mantendo uns 45 a 50ºC na câmara.

Uma precisão comum, cerca de 50 partes por milhão a cada grau Celsius, mostra que a cada grau o cristal vai mudar a frequência em pelo menos 2500 hz, mas repare que a frequência na saída do divisor teria alguns 2,5 Hertz fora do estipulado, isso para cada grau de variação !

Para um cristal com cerca de 14MHz e com precisão de 6 dígitos corretos, seriam necessários, no máximo, 14Hz por grau Célcius de variação e uma variação de apenas um grau na câmara. O problema seria medir isso.

Já, dependendo do quanto ele quer investir, pode-se ter cristais TCXO com menos de 0,5 partes por milhão, o que manteria essa variação na casa de 0,0025 Hertz, a um custo relativamente alto, creio que na faixa entre US$ 100 a US$ 300 para as frequências normais de uso, nem imagino quanto custaria para uma frequência tão maluca.

Pois é! Por este motivo é que sugiro que comece com um cristal mais modesto, já que ele afirmou em outra postagem que o dim-dim era precioso.

Agora, imagina isso multiplicado por três ou quatro cristais diferentes....

Como mostrei, bastaria apenas um cristal!

Ainda vejo como a melhor solução o projeto que indiquei, ele usa um só cristal de 20 MHz, que é um valor comercial, basta encomendar um só e ele pode gerar qualquer frequência até cerca de 190 kHz com a precisão decimal de três casas.

É isso aí. Melhor seria se o cristal tivesse ressonância em 14,...MHz, como mostrei.

O resultado obtido só depende da qualidade do cristal, e é um investimento de uma vez só...

Você tem razão na medição, ele tem de ter equipamentos muito, muito precisos, ou de nada adianta essa precisão toda...

Sim!

Se ele estiver usando o laboratório de Física de uma grande Universidade, pode ser que tenha esse tipo de equipamento.... Senão, seriam necessários equipamentos muito caros para garantir a qualidade das medidas, fora do alcance de simples mortais kkkk

Sim!

Quanto ao seu projeto, você não está meio velho prá insistir no Assembler ????

Eu uso a seguinte premissa.

Até uns 2k de memória de programa eu programo em assembler, tanto para que o programa caiba dentro de alguns PICs que possuo, como principalmente, para controlar melhor o hardware. E olhe que um dos meus projetos usa rotinas com ponto flutuante EM ASSEMBLER. Tentei fazer com mikroBasic, que consome a mesma quantidade de memória que C (já testei). Somente uma das equações já tinha consumido quase toda a memória do PICzinho.

A partir dos 2k de memória de programa eu uso uma linguagem de um pouco maior nível.

Já fiz diversas rotinas em ASM, que facilitam meu trabalho. A maior dificuldade está sendo mesmo operações com ponto flutuante em assembler.

Paulo

Voltando ao projeto do Nióbio!

Estou aguardando o retorno dele às minhas perguntas, pois continuo achando que ele quer um amplificador sintonizado e não um oscilador. Além disso, se for mesmo um oscilador, ainda deva precisar de um transdutor elétrico para ?, para excitar o meio sob teste.

Vamos aguardar o Nióbio.

MOR_AL

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Há muito tempo me interessei por Teoria do Campo, mas acabei identificando minhas limitações sobre o assunto.

Parece que, para alguns dos mortais, nas entranhas de nosso cérebro há algumas coligações neurais que permitem entender, ou pelo menos acompanhar tal assunto. Infelizmente não sou um desses privilegiados.

Lí o artigo, mas confesso que só pude acompanhar a história, mesmo porque o autor se absteve de incluir alguma passagem, que exigisse conhecimento matemático.

Continuo sem saber o que realmente o Nióbio pretende. :huh:

MOR_AL

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Com quantos dígitos eu poderia trabalhar tranquilamente com um oscilador de quartzo no projeto?

A intenção do projeto é "evocar" na partícula sua "onda material" e para isso necessita-se de uma frequência de sintonia fina, pois quanto mais dígitos eu conseguir obter de precisão melhor será esta "evocação".

Descreva com mais detalhes. Estamos curiosos.

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Há muito tempo me interessei por Teoria do Campo, mas acabei identificando minhas limitações sobre o assunto.

Parece que, para alguns dos mortais, nas entranhas de nosso cérebro há algumas coligações neurais que permitem entender, ou pelo menos acompanhar tal assunto. Infelizmente não sou um desses privilegiados.

Lí o artigo, mas confesso que só pude acompanhar a história, mesmo porque o autor se absteve de incluir alguma passagem, que exigisse conhecimento matemático.

Continuo sem saber o que realmente o Nióbio pretende. :huh:

MOR_AL

MOR,

Te respondi, desculpa a demora é que estava uma correria no hospital.

Descreva com mais detalhes. Estamos curiosos.

Em suma, estou estudando as ondas de matéria teorizadas por Louis De Broglie em 1924 na França. Lá, em sua tese de doutorado, ele postulou a existência de dois tipos de ondas que existiriam em uma partícula, a primeira é a onda da própria partícula sendo nomeada ondas de grupo (sua velocidade é igual ao da partícula, não ultrapassa o da luz) e a segunda uma onda associada à partícula sendo nomeada de onda de fase (a velocidade, neste caso, é altíssima ultrapassando o da luz).

As ondas de fase foi descrito como uma onda associada á partícula, eu discordo disso. Vamos aos fatos, imaginemos que uma partícula eletrônica esteja girando em movimento de rotação (em seu próprio eixo, spin) e translação (ao redor do núcleo), o movimento dela em torno de sí mesma (spin) gera o campo magnético. A partícula eletrônica gira em translação próximo a velocidade da luz e vibra 28.025 gigahertz mas a sua onda de fase, que ficou como associada ao seu movimento, tem vibração de 1.237..x10^20 zettahertz e velocidade acima do da energia lumiosa. Como uma partícula eletrônica, no caso, pode gerar uma vibrações e velocidades tão distintas?

Esta onda, que a partícula eletrônica gera, nem de energia pode ser chamada pois está acima dos limites postulados por Albert Einstein.

Penso em duas formas plausíveis:

1- Se considerarmos que o meio espacial (tecido do espaço) seja composta por "n" partículas que são milhões de vezes menores que o elétron e quando a partícula eletrônica gira, cria uma força de "torque" e/ou "atrito" e assim um "arrasto" quântico fazendo estas partículas fluírem como ondas em altíssima velocidades e vibrações (pois sua massa em relação ao do elétron é muitas vezes menor). Porém cabe outra pergunta aqui, o que faz o elétron girar infinitamente?

ou

2- Se considerarmos que o que gira não são as partículas eletrônicas e sim a onda de fase, então podemos dizer que o que gira, "guia" o movimento de tudo são estas ondas de fase, que nada mais são uma derivação do tecido do espaço que "implodiu sobre sí mesma" criando um aglomerado de energia (a partícula mensurável). A reação desta implosão é o "spin autossustentado".

Estas 2 são as minhas visões sobre ondas da matéria. Estudei por mais de 6 anos isso e ainda estudo.

Site muito bom para explicar um pouco sobre o que eu estudo.

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cara quase fui pra outra dimensão se é que ela existe "a teoria das cordas " mas consegui voltar a tempo brincadeira rsrs so queria participar e deixar a minha contribuição se é que ela é valida diante de tantas mentes celebre mas mesmo assim vou dar meus parabéns a todos pelo tópico [ame=http://www.youtube.com/watch?v=_GoOE_ooNxs]Super Cordas - [1 de 3] - Em Full HD - Micro Universo - Universos Paralelos - History - YouTube[/ame] agora cuidado ai cara isso deixa o cara meio louco em rsrs

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Nióbio!

Respondi à sua MP.

Você novamente colocou um múltiplo numérico (10^20), junto com um múltiplo da dimensão (zetta). Acho que aí deva ser um ou exclusivo. Apenas 10^20 ou apenas zettaHz, mas isso é o de menos.

Eu acho isso muito legal, mas de nada adianta se sua hipótese não puder ser deduzida.

Mesmo com uma experiência controlada, há inúmeros fatores que influenciam e podem acrescentar falsos positivos.

Talvez você possa considerar uma experiência com energia elétrica aplicada em um meio de hidrogênio com baixa pressão, semelhante a luz fluorescente. A geração de onda eletromagnética é intensa e a energia aplicada ao meio seria bem superior ao do complexo e pouco potente oscilador que você quer fazer. Inclusive o seu experimento seria bem mais simples e barato.

Mas em ambos experimentos você vai encontrar "ruído eletromagnético" (que não faz parte do seu sinal útil) que é causado por muitos fatores. Tais ruídos certamente irão dificultar a obtenção de dados confiáveis.

Um detalhe.

Um impulso, por definição, possui todas as frequências do espectro, com a mesma fase inicial e a mesma amplitude. Um impulso elétrico prático possui quase todas as frequências do espectro. Uma outra opção seria sensibilizar o meio com diversos impulsos elétricos com uma frequência reduzida, para poder ser observada com menos dificuldade.

Acredito que não seja necessário um oscilador com frequência super calibrada. As duas opções acima podem aplicar muito mais energia no meio e consequentemente, obter a onda eletromagnética de retorno com mais potência, o que facilita a sua medição.

Eu apostaria na opção de descarga elétrica em gás hidrogênio rarefeito, mas cuidado com as energias nocivas que isso produz.

MOR_AL

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cara quase fui pra outra dimensão se é que ela existe "a teoria das cordas " mas consegui voltar a tempo brincadeira rsrs so queria participar e deixar a minha contribuição se é que ela é valida diante de tantas mentes celebre mas mesmo assim vou dar meus parabéns a todos pelo tópico Super Cordas - [1 de 3] - Em Full HD - Micro Universo - Universos Paralelos - History - YouTube agora cuidado ai cara isso deixa o cara meio louco em rsrs

circuit,

Obrigado pela vídeo e sua participação. Excelente vídeo.

Nióbio!

....

Talvez você possa considerar uma experiência com energia elétrica aplicada em um meio de hidrogênio com baixa pressão, semelhante a luz fluorescente. A geração de onda eletromagnética é intensa e a energia aplicada ao meio seria bem superior ao do complexo e pouco potente oscilador que você quer fazer. Inclusive o seu experimento seria bem mais simples e barato.

....

Um impulso elétrico prático possui quase todas as frequências do espectro. Uma outra opção seria sensibilizar o meio com diversos impulsos elétricos com uma frequência reduzida, para poder ser observada com menos dificuldade.

Acredito que não seja necessário um oscilador com frequência super calibrada. As duas opções acima podem aplicar muito mais energia no meio e consequentemente, obter a onda eletromagnética de retorno com mais potência, o que facilita a sua medição.

Eu apostaria na opção de descarga elétrica em gás hidrogênio rarefeito,...

MOR_AL

Gostei da ideia!. Conte-me mais a respeito de sua ideia. Como poderíamos gerar alguma sub-harmônica com um impulso elétrico?, existe uma forma de saber e/ou estimar as frequências que ela geraria?

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Olha, quanto ao oscilador, essa frequência que o Nióbio quer testar , consigo fácil mais de 1 kW de potência..... Não é algo assim tão pouco potente kkkkk !

O problema é justamente esse : qual vai ser a carga ?????????????????????

De repente será necessário uma tensão de alguns milhares de volts, aí sim a coisa deixa de ser tão simples.

O que o Nióbio precisa passar de informação é justamente isto : como ele precisa usar essas frequência ?

Quanto à teoria do experimento, realmente não consigo acompanhar.... Quando eu me formei o teorema de Nyquist ainda valia..... Hoje tudo o que eu aprendí de teoria clássica ficou para trás......

Estou no aguardo , para contribuir na parte eletrônica mesmo. Idade tá pesando viu .......

Paulo

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...

O problema é justamente esse : qual vai ser a carga ?????????????????????

De repente será necessário uma tensão de alguns milhares de volts, aí sim a coisa deixa de ser tão simples.

O que o Nióbio precisa passar de informação é justamente isto : como ele precisa usar essas frequência ?

...

Paulo

Hehe. Eu estou enrolado nesse cálculo. Algum físico na comunidade?? rsrs.

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Nióbio!

A própria descarga nos gazes produz radiofrequência.

Ou então o seu sinal elétrico pode ser proveniente de um oscilador sugerido pelo Aphawk.

Ou você pode aplicar a carga, acumulada em um capacitor, no tal tubo. Semelhante aos disparos em lâmpadas xenom. Procure na net, que já há até o circuito pronto.

Esse capacitor seria carregado durante um período T1, relativamente grande. Talvez uns 10ms e descarregado diretamente nos dois eletrodos do tubo, via uma chave eletrônica.

MOR_AL

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Nióbio!

A própria descarga nos gazes produz radiofrequência.

Ou então o seu sinal elétrico pode ser proveniente de um oscilador sugerido pelo Aphawk.

Ou você pode aplicar a carga, acumulada em um capacitor, no tal tubo. Semelhante aos disparos em lâmpadas xenom. Procure na net, que já há até o circuito pronto.

Esse capacitor seria carregado durante um período T1, relativamente grande. Talvez uns 10ms e descarregado diretamente nos dois eletrodos do tubo, via uma chave eletrônica.

MOR_AL

MOR, este serve?

http://www.feiradeciencias.com.br/sala16/image16/16_LE_06_03.gif

Qual deveria ser este capacitor? e o que deveria ser mudado neste projeto do link acima?

Que tipo de sensores serão utilizados para obter resultados?

Suponho eu que estes sejam muito mais complexos que um "simples" oscilador.

É uma dúvida muito pertinente. Que tipo?

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MOR, este serve?

http://www.feiradeciencias.com.br/sala16/image16/16_LE_06_03.gif

Não faria com esse. Há mais simples!

Vide as sugestões:

Este me parece o mais simples de montar, com pouquíssimas restrições

http://www.feiradeciencias.com.br/sala16/16_EG.asp

Este já está pronto e barato, mas precisa confirmar que a lâmpada é Xenon.

http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-510036352-strobo-300w-iluminaco-stroboscopica-dj-efeito-camera-lenta-_JM

Este dá pra ver que tem a tal lâmpada Xenon, mas não vem com detalhe, tal como ajuste da frequência dos pulsos.

http://www.magazine25.com.br/magazine25/interface/product.asp?&departamento=luzes,-estrobos-e-leds&produto=pisca-luz-estroboscopica-para-iluminacao-de-festa---strobo-60w&dept_id=26172&pf_id=AF32607

Não monte esse. As tensões geradas ultrapassam a capacidade dos componentes.

http://facaemcasa.com.br/Eletronica/Circuitos/Luzes/luz%20estroboscopica.html

MOR_AL

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