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Tem como subir o essencial para a memoria RAM, e liberar a partição de sistema para desmontagem?


rtek

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Acontece que estou em busca de desligar a placa mãe, (Raspberry Pi) que faz uso de um cartão SD, "diretamente na tomada".

O caso é que quando acaba "força" o Linux corrompe o sistema.

Com a ajuda de super capacitores (não mais que 10F, para valer a pena), pode manter a placa energizada por alguns segundos, mas não é o suficiente para desligar com o comando halt ou shutdown -h now, encerrar os processos de forma normal necessita de mais tempo.

Se for possível desmontar a partição do sistema, acredito que não teria problema em desligar direto na tomada.

Tem como subir o essencial para a memoria RAM, e liberar a partição de sistema para desmontagem?

 

Encontrei uns comandos aplicáveis em partições que não são de sistema, mas

 

Como aplicar os comandos abaixo no sistema?

# fuser -k /mnt/ponto_de_montagem

e

# umount /mnt/ponto_de_montagem

fonte: http://www.vivaolinux.com.br/dica/Desmontando-particao-em-uso-is-busy


Alguma sugestão?

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Bom, o meu raspberry pi demora menos de 6 segundos para desligar com o comando "halt". Sobre desmontar forçadamente a partição principal o comando "fuser -km /" (root) faz isso, mas o linux vai travar, já que não consegue acessar os arquivos e programas essenciais do sistema. Testei aqui, e parece que não houve nenhum problema de corrupção de dados, mas acredito que não seja a maneira certa de se fazer isso.

 

Não seria mais fácil comprar uma bateria igual a essa?: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-539355051-power-bank-bateria-extra-portatil-usb-universal-5600mah-_JM

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Bom, o meu raspberry pi demora menos de 6 segundos para desligar com o comando "halt". Sobre desmontar forçadamente a partição principal o comando "fuser -km /" (root) faz isso, mas o linux vai travar, já que não consegue acessar os arquivos e programas essenciais do sistema. Testei aqui, e parece que não houve nenhum problema de corrupção de dados, mas acredito que não seja a maneira certa de se fazer isso.

 

Não seria mais fácil comprar uma bateria igual a essa?: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-539355051-power-bank-bateria-extra-portatil-usb-universal-5600mah-_JM

 

Bom, comprar bateria não é bem a minha melhor opção, visto que é de um sistema para uso contínuo e prolongado, desta forma gostaria de instalar e esquecer, não que não seja feito manutenção, mas adicionar bateria ao sistema significaria adicionar uma peça de pouca vida útil.

 

É bem provável que eu tenha conseguido encontrar a solução, vou testar e se der certo vou publicar o caminho das pedras, a ideia que me ocorreu é a seguinte:

 

Já usei muito Linux, na época do 'kurumin' (então já descobriu a ideia?) acontece que eu não tinha muita prárica de ficar instalando o Linux no computador e como não era preciso fazer isso, eu me divertia rodando pelo...

 

LiveCD, é essa a ideia, como o sistema está rodando em uma partição da RAM, não tem problema para desligar sem desmontar, pois já é uma mídia de leitura apenas.

 

Agora estou com dúvida se eu conseguir fazer o mesmo procedimento do liveCD, porém em vez de a imagem ficar no CD eu gostaria de deixar a imagem no SD, e a preocupação seria a de que não ocorra corrompimento da imagem que será utilizada para dar boot e subir na RAM.

 

Sobre como criar o LiveCD encontrei neste tutorial:

 

 

 

Entendendo o que é e como funciona um LiveCD
 
Um LiveCD nada mais é que uma instalação Linux que é executada a partir de um CD, assim como temos a instalação Linux que é feita em um disco rígido e executada a partir dele, mais usual. No entanto, devido às diferenças que existem entre esses dois tipos de instalação, apenas copiar os arquivos de sistema Linux instalado no disco rígido para um CD não é suficiente para produzir um LiveCD.

Primeiramente devemos observar que o CD é uma mídia apenas para leitura. Uma vez gravado, o CD não permite que sejam efetuadas alterações nele. Existem atualmente vários artifícios para resolver esse problema e um dos mais comuns é utilizar um sistema de arquivos como o UnionFS, que reserva um espaço da memória RAM para armazenar as alterações que são feitas pelo usuário enquanto utiliza o LiveCD. Como o sistema não faz uma distinção explícita entre os arquivos armazenados na memória RAM e os arquivos armazenados no CD, esse mecanismo é transparente ao usuário, permitindo que ele faça em um LiveCD quase tudo que ele faria em uma instalação Linux feita no disco rígido, sem sequer notar diferença. Nesse passo-a-passo será utilizado não o UnionFS, mas um sistema de arquivos bastante parecido e inclusive mais robusto, que é o AuFS.

Outra diferença notória entre um LiveCD e uma instalação Linux feita em um disco rígido é o espaço em disco disponível. Uma instalação básica do Debian Lenny com o KDE 3.5 como ambiente gráfico ocupa algo em torno de 1,5 GB. No entanto, um CD não dispõe de todo esse espaço. Para contornar esse problema, o sistema de arquivos é gravado no CD na forma de uma imagem compactada chamada SquashFS. Ela permite que um sistema de até aproximadamente 2 GB caiba em um CD comum de 700 MB. Como se vê, esse espaço é mais que suficiente para fazer uma instalação Linux básica.

Por fim, como o sistema será armazenado no CD na forma de uma imagem compactada, é necessário que durante o boot (inicialização) o kernel (núcleo do sistema) carregue os módulos responsáveis por acessar o dispositivo leitor de CD e montar a imagem compactada. E ele deve fazer isso antes mesmo de ter acesso ao diretório raiz do sistema ("/"), uma vez que ele está armazenado dentro da imagem compactada, que por sua vez está armazenada dentro do CD. Essa é uma preocupação que não existe em instalações Linux feitas no disco rígido.

Além disso, como as alterações feitas no sistema serão armazenadas na memória RAM, é necessário reservar um pedaço dela para essa finalidade, e esse processo também deve ser feito durante a inicialização do sistema. Como se vê, a inicialização de um LiveCD é mais complexa que a inicialização de uma instalação Linux feita em um disco rígido.

Para solucionar esse problema, foi criado um mecanismo através do qual durante a inicialização do sistema é carregado um sistema de arquivos mínimo antes do sistema de arquivos em si, contendo os módulos e scripts necessários para que o kernel acesse os dispositivos leitores de CD, descubra onde está a imagem compactada que contém o sistema e finalmente monte essa imagem e faça o restante do processo de inicialização através dela, como faria em uma instalação comum no disco rígido. Esse sistema de arquivos mínimo é chamado initramfs.

O initramfs é utilizado não só em LiveCDs, como também em discos de instalação e até mesmo em instalações feitas no disco rígido, uma vez que torna mais flexível e rápido o processo de inicialização do sistema. Ele é utilizado principalmente em casos onde é necessário executar algum procedimento especial para acessar o diretório raiz do sistema, como em um LiveCD ou em um computador onde o sistema operacional está armazenado em outro computador da rede, exigindo que a conexão com esse computador seja feita antes mesmo de carregar o sistema operacional, por exemplo.

 

Link: http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Criando-um-LiveCD-a-partir-de-uma-instalacao-do-Debian-Lenny

 

O procedimento completo e detalhado de criar o LiveCD está no link acima.

 

Mas, não vou fazer uso da parte gráfica do Linux (Raspbian) então, vou seguir também este outro tutorial:

 

 

84 MB Minimal Raspbian ARMHF Image for Raspberry Pi
Many embedded systems applications do not require a desktop environment or graphical interface on the screen (e.g. server), and you may want to only install the files you really need on the SD card either to reserve as much space as possible for data and/or your program or to reduce costs.
After searching for a minimal image based on Raspbian ARMHF distribution for the Raspberry, I could only find Linux Systems minimal image based on the Alpha version of the Raspbian Wheezy. Their compressed image is 109 MB in size, has a custom kernel,  sshd and ntpd are enabled, but the wireless tools were deleted, and at the time the swap was located in another partition instead of a file inside the rootfs. The uncompress rootfs is about 414 MB (as reported by df -h when mounted as a loop device).

I decided to prepare a minimal image myself based on the first Raspbian Wheezy release, that supports about the same features of the image mentioned above, plus support for the wireless tools. I’ll describe how I proceeded below, but for those who are only interested in the image, and could not care less how it was done, here’s the download link (84 MB compressed image). The username / password are the same: pi /raspberry.

 

 

Acho que estou chegando lá, e quem sabe isso vire uma alternativa oficial para quem usa o Raspberry Pi com os parametros que eu preciso.

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