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Como montar uma resistência térmica com fitas de níquel cromo?


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Opa hardware-head´s!?

Se tiver alguém que posso me dar uma luz pra uma "gambiarra", não manjo muito de elétrica pra tal feito.

Preciso montar uma restênia térmica usando fitas de níquel cromo de 8,2Ohms, ela é de 1,1mm x 0,11 (220v).
A pergunta é, consigo fazer com que ela alcance um temperatura desejada dimensionando corretamente, usando 12v com uma fonte de computador.

porém existe um outro parâmetro difícil de definir, pra mim não saberia qual seria a temperatura que ela geraria nela mesma, mas sim a temperatura que geraria no ambiente onde ela vai estar.
A temperatura do ambiente que preciso é algo em torno de 40°c (creio q em watts seja algo em torno de 30w e 60w, e isso é um chute, usando uma lâmpada de 40w como teste), não sei se possível determinar por distância da fita com o objeto a ser aquecido que será em torno de 10 cm, ou mesmo levando em consideração a metragem cúbica de onde ela ficara, q é de 2m³.

Por fim, se for muito complicado, ao menos considerar que seja possível ligar ligar em 12v (será preciso componentes adicionais e qual o comprimento da fita?).
Isso é, se eu usar menor tensão ela trabalharia com menos potencia gerando uma temperatura mais amena, e uma fonte resistiria?

Obs.: não poderia usar lampadas pra tal feito, elas emitem luz, e isso não será aceitável.

Valeu

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Não conheço tal fita

Talvez tenhas mais chance de sucesso usando a saida 5 ou 3v3 que tem mais capacidade de corrente. Ou até mesmo alternar entre elas pra um controle de potência/temperatura um pouco mais que meia boca...

Se precisão for precisa cogite um controlador de temperatura: facin de fazer e ainda mais de comprar...

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Uma coisa é fazer aquecimento de líquidos, outra bem diferente é o aquecimento de ambientes. Com uma resistência simples, vai ter uma temperatura elevada próximo a ela e uma muito mais baixa nos pontos mais distantes, pois o ar parado não é bom condutor térmico. Nesses casos, acaba sendo necessário uma ventilação sobre a resistência para circular esse calor.

Desconheço o que estará dentro desses 2m³ e a disposição física.

Foto de resistência aletada. É necessário um ventilador sobre para espalhar o calor.

D_Q_NP_681032-MLB26342464208_112017-X.jp

Existe uma outra forma de se aquecer o ambiente, através de lâmpadas de quartzo. Emitem pouca luz mas irradiam muito bem o infravermelho. É o que mais se utiliza em aquecimento de ambientes sem ventilação associada. A desvantagem desse método é que objetos interpostos fazem sombra na irradiação de calor.

 

Foto de aquecedor lâmpada de quartzo

aquecedor-de-ambiente-eletrico800w-de-po

Não entendi essa de usar fonte para fazer aquecimento, é irracional por completo. Projeta-se uma resistência para a tensão de rede.

Sobre o controle de temperatura: Será um circuito simples, um proporcional de alto ganho (0 a 100% para delta T de 2ºC) controlando um PWM com 200ms de período. Aplica-se a saída do PWM num foto-driver de triac, selecionando-se o modelo que só dispara a zero grau. Vai ter um bom controle de temperatura sem sujar a rede elétrica.

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Em 14/04/2018 às 10:19, Sérgio Lembo disse:

Uma coisa é fazer aquecimento de líquidos, outra bem diferente é o aquecimento de ambientes. Com uma resistência simples, vai ter uma temperatura elevada próximo a ela e uma muito mais baixa nos pontos mais distantes, pois o ar parado não é bom condutor térmico. Nesses casos, acaba sendo necessário uma ventilação sobre a resistência para circular esse calor.

Desconheço o que estará dentro desses 2m³ e a disposição física.

Foto de resistência aletada. É necessário um ventilador sobre para espalhar o calor.

D_Q_NP_681032-MLB26342464208_112017-X.jp

Existe uma outra forma de se aquecer o ambiente, através de lâmpadas de quartzo. Emitem pouca luz mas irradiam muito bem o infravermelho. É o que mais se utiliza em aquecimento de ambientes sem ventilação associada. A desvantagem desse método é que objetos interpostos fazem sombra na irradiação de calor.

 

Foto de aquecedor lâmpada de quartzo

aquecedor-de-ambiente-eletrico800w-de-po

Não entendi essa de usar fonte para fazer aquecimento, é irracional por completo. Projeta-se uma resistência para a tensão de rede.

Sobre o controle de temperatura: Será um circuito simples, um proporcional de alto ganho (0 a 100% para delta T de 2ºC) controlando um PWM com 200ms de período. Aplica-se a saída do PWM num foto-driver de triac, selecionando-se o modelo que só dispara a zero grau. Vai ter um bom controle de temperatura sem sujar a rede elétrica.

 

Opa, obrigado Sérgio pelas ideias.

Bom, se o ambiente não influencia na baixa eficiência, mas sim a distância, descartemos o tamanho do ambiente.
Vamos pensar só assim: O objeto precisa ser aquecido de forma uniforme (por isso o formato de fita, assim posso circundar o objeto) , e sem picos ou excesso, ou seja, não passando dos 40°c. Mesmo q fita normalmente atinja 300w por metro (se for em 220) ligando ela em 110v, sei lá, daria uns120°c na fita, talvez a distância correta faria diminuir essa temperatura e chegar ao desejado.

O fato é, que não gostaria de utilizar 110v pra ter essa alta temperatura, e se possível estar mais próximo do objeto, sem ter necessidade de desperdiçar energia. Pra que aquecer a 120° pra perder 70% disso e conseguir o target.
Esse é o X da questão.
Por isso queria saber utilizando tantos metros da fita com 8,2Ohms pra ter essa temperatura.

 

Sobre usar uma fonte, seria pelo fato de ter menos potencia, assim aquecendo menos e talvez até deixando encostada no objeto. Eu não manjo ao ponto de saber se uma fonte de 350w  poderia aguentar e fazer tocar a resistência a uma temperatura razoável.
Se houver uma forma de ligar em 110v, mas com algum componente que limite a potência, pode ser tmb. Como disse, não manjo de eletrônica ao ponto de montar algo assim.

Também não posso usar nenhum emissor de luz, mesmo q de baixa intensidade mas tendo longa exposição.

 

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Amigo os caras que responderam para você são brilhantes, mas sua pergunta também está muito resumida a quem tem muito conhecimento, mas às vezes menos conhecimento também dão sugestões eficientes ou abrem caminho para a solução final.

Falo por mim também, sinceridade não consegui vizualizar o seu intento se for ligado a eletrônica (sendo a resistência apenas o fator puramente elétrico ai é que piorou...mesmo que eu não vá resolver seu problema, fiquei curioso com essa questão não que seja, mas para mim é um pouco confusa isso porque voce cita uma resistência que envolva um objeto a ser aquecido, depois fala sobre temperatura ambiente, é sugerido um aquecedor de ambiente, etc.

Se tiver como e você quiser, tire uma foto do objeto a ser aquecido; eu lendo sua questão pensei em sugerir uma caixa com uma lâmpada como se faz com papel sufite, mas você diz que isso não atende.

Então fica a sugestão, se puder ilustrar com imagem talvez amplie o alcance de uma solução.

Obs: Desculpe por não entender seu objetivo 

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1 hora atrás, Stoneroger disse:

Se houver uma forma de ligar em 110v, mas com algum componente que limite a potência, pode ser tmb. Como disse, não manjo de eletrônica ao ponto de montar algo assim

Nesse caso, se usa um dimmer. 

É muito fácil montar um, mas já que não conhece eletrônica, sugiro que compre um pronto. Tem aos montes pra vender por aí. 

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Ainda continuo achando que vale a pena você cogitar um controlador de temperatura. Vi no m.l. por uns 12,00 até 300,00. Depois de vencer o obstáculo (confuso) de desenvolver a parte do design eletro-termo-mecânico (inventei isso agora), de 12,00 teoricamente te atenderia com sobra.

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Quando foi dito 2m³ logo imaginei uma estufa.

Isso de se associar a potência a temperatura desejada é muito relativo. Um ferro de solda com apenas 34W consegue atingir os 250ºC necessários. Ninguém imagina impor uma temperatura dessas na cabeça de uma pessoa sem matá-la, mas o secador de cabelos utiliza 1000W e um chuveiro elétrico mais de 5000W. Como deu para perceber nos 3 exemplos a temperatura é apenas parte do projeto. Saber o que vai ser aquecido, a velocidade com que se deseja alcançar a temperatura são fatores mandatários ao projeto. Respeito o seu desejo de manter sigilo sobre seu projeto, mas sem abrir mais detalhes dele vamos ficar que nem gambá rodeando tigela de cachaça.

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14 minutos atrás, Sérgio Lembo disse:

Quando foi dito 2m³ logo imaginei uma estufa.

Isso de se associar a potência a temperatura desejada é muito relativo. Um ferro de solda com apenas 34W consegue atingir os 250ºC necessários. Ninguém imagina impor uma temperatura dessas na cabeça de uma pessoa sem matá-la, mas o secador de cabelos utiliza 1000W e um chuveiro elétrico mais de 5000W. Como deu para perceber nos 3 exemplos a temperatura é apenas parte do projeto. Saber o que vai ser aquecido, a velocidade com que se deseja alcançar a temperatura são fatores mandatários ao projeto. Respeito o seu desejo de manter sigilo sobre seu projeto, mas sem abrir mais detalhes dele vamos ficar que nem gambá rodeando tigela de cachaça.

Você irá ficar feito o gamba, eu então serei o gamba...kkkkk

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Em 16/04/2018 às 14:19, Sérgio Lembo disse:

Quando foi dito 2m³ logo imaginei uma estufa.

Isso de se associar a potência a temperatura desejada é muito relativo. Um ferro de solda com apenas 34W consegue atingir os 250ºC necessários. Ninguém imagina impor uma temperatura dessas na cabeça de uma pessoa sem matá-la, mas o secador de cabelos utiliza 1000W e um chuveiro elétrico mais de 5000W. Como deu para perceber nos 3 exemplos a temperatura é apenas parte do projeto. Saber o que vai ser aquecido, a velocidade com que se deseja alcançar a temperatura são fatores mandatários ao projeto. Respeito o seu desejo de manter sigilo sobre seu projeto, mas sem abrir mais detalhes dele vamos ficar que nem gambá rodeando tigela de cachaça.

 ...é que até aqui já formamos outras ideias, como você mesmo disso que não importaria muito o ambiente, e eu no começo achei que fosse influenciar, como por exemplo o negocio todo viraria uma "estufa" e esse calor se dissiparia.

Certo, vou postar aqui o que mais abaixo, apesar do projeto não estar definido pro fim.

adicionado 47 minutos depois

Galera, hoje tenho um recurso e equipamentos para tal finalidade de controle térmico, que seria uma geladeira comum.
Amanhã, eu posso estar fazendo sem a necessidade desse receptáculo e controlando de forma diferente.
Bom, tentarei explicar como tudo funciona, vamos lá.

Faço cerveja e uso vários refrigeradores comuns para colocar os fermentadores dentro, até ai ok, a geladeira "gela", beleza...toda fermentação exige um controle de temperatura com oscilações de no máximo 1°c, porém os dias frios estão por vir, e algumas fermentações exigem que eu mantenha a temperatura em 20°, ou 25°, e como se faz isso com um receptáculo que tem capacidade de gelar quando aumenta a temperatura, e que no máximo consegue manter a mesma temperatura interna por no máximo 6 horas.

Neste caso, seria preciso um "aquecimento" pra manter as rampas de temperaturas desejadas, e na refrigeração esse controle já é possível como o termostato eletrônico que já uso (como mesmo a @Isadora Ferraz disse), porém ele não tem função para controlar o aquecimento no mesmo aparelho, então o que posso fazer é obter um recurso que faça um aquecimento leve e mais eficiente sem ser como um "secador de cabelo" que em 5 segundos sua resistência estaria a mais de 200°c, e sim algo que fosse possível manter em uma temperatura amena bem próxima dos recipientes fermentadores (cilíndricos de 50 e 100 litros), ou melhor, que pudessem ser envoltos, e logo pensei na fita de níquel cromo, e comprei um bom pedaço da mais fraca que encontrei.
Até onde testei, com 6 metros ligados em 110v com distância de 10cm de um fermentador com água aqueceu alem dos 40°c em 6h, isso porque a fita resistência deve ter alcançado muito mais de 100°c.
Talvez se usar 3 vezes o tamanho da fita a potencia caia o suficiente para manter a resistência mais próxima e muito mais amena, porém o custo em resistência seria exorbitante. Por isso pensei em utilizar menos energia e menos fita para para conseguir uma temperatura baixa.

Talvez o uso de dimmer  como o @Mestre88 seja eficiente, porém preciso mais informações, como por exemplo se ligo direto nele sem problemas em 110v, e qual compraria com que potencia e se o custo valeria.

Hoje utilizo um lampada de 40w em um tubo de alumínio pra escapar o minio de luz dele, porém sempre ha super aquecimento por não ter escape e o cheiro de queimado e alguns soquetes derretidos tem sido inevitável, e isso não é nada bom. Nesse esquema tenho conseguido uma temperatura razoável dentro da geladeira, e sem a refrigeração, o líquido não ultrapassa os 25°c por 6 horas...sei q se deixar por mais tempo, pode aumentar um pouco mais, porém a refrigeração entra em ação e corrige a temperatura, td bem tranquilo, e usando desse mesmo principio utilizaria as fita/resistência que não emitem luz, e que achando tanto o tamanho à usar e a energia correta, seria lindo!

Sobre ter ideia exata do que fazer, é outro fator, mas o conceito será o mesmo... porque hoje uso as geladeiras, isso é um receptáculo pra gelar, mas logo começarei a montar outro sistema com banco de glicol, onde o liquido gelado correra dentro de um recipiente encamisado em ambiente aberto, e o esquema de aquecimento precisa estar presente novamente, e fora de um ambiente fechado como a geladeira, tendo que surtir efeito direto no objeto, porém sem altas temperaturas como já disse.

 

Sobre um controlar que faça as 2 coisas (gerenciar o que aquece e o que refrigera ao mesmo tempo), eu não encontrei ainda, o máximo que consegui é fazer um esquema de ligação nos que já possuo, fechando o circuito pra gelar quando alcança a temperatura certa e libera outra porta ligando as lâmpadas nela, já é alguma coisa.


É isso ai.....
desde já agradeço a interação de vcs, e sei q é muito mais elétrica q eletrônica, porém muita gente por aqui manja de muita coisa e trocar ideias sobre algo tão próximo um do outro acaba trazendo uma solução, mesmo que seja uma gambiarra, q ai é mais gostoso" rs....

Valeu

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@Mestre88

Preferi fazer com uma base de tempo de 250ms associado a um zero crossing para não sujar a rede. Tb pode ser feito da forma citada, apenas insisto em se usar um zero crossing, sujar a rede para fazer aquecimento é sacanagem. Já basta as cargas chaveadas.

adicionado 1 minuto depois

Pensando se não coloco um led em série com o acoplador, vai ser frescura, mas vai ficar bonito.

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30 minutos atrás, Sérgio Lembo disse:

@Mestre88

Preferi fazer com uma base de tempo de 250ms associado a um zero crossing para não sujar a rede. Tb pode ser feito da forma citada, apenas insisto em se usar um zero crossing, sujar a rede para fazer aquecimento é sacanagem. Já basta as cargas chaveadas.

adicionado 1 minuto depois

Pensando se não coloco um led em série com o acoplador, vai ser frescura, mas vai ficar bonito.

Tem razão. 

Lendo isso fico até com vergonha de postar meu circuitinho. :lol:

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9 horas atrás, Sérgio Lembo disse:

Agora tá mais fácil de entender. Se a fita deu conta do desafio de aquecer e pecou apenas por passar da temperatura, nada que um controle eletrônico sobre essa fita não resolva.

 

Sem título.png

 

Valeu Sérgio...e com as "frescuras" do LED e tudo, desde q sejam praticas e baratas, rs....

Mais 2 perguntas aproveitando o abuso:
- Teria como passar uma lista de componentes
- Com esse aparato, poderia atender mais de uma resistência ao mesmo tempo, seja com múltiplas saídas ou na mesma, o que ficar mais prático e barato?

 


 

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17 horas atrás, Stoneroger disse:

Galera,

ah...tava indo tão bem.

17 horas atrás, Stoneroger disse:

Sobre um controlar que faça as 2 coisas (gerenciar o que aquece e o que refrigera ao mesmo tempo), eu não encontrei ainda

pastilha peltier.

 

E pra concluir, faça um desenho gráfico da variação necessária da temperatura do seu sistema. Algo como temperatura x tempo. Ajuda a entender melhor sua necessidade. Vislumbro um mc controlando isso. Relativamente fácil. E por último, publique fotos da sua gamb... ops... do seu sistema atual. 1.jpg>1k.txt. Sem medo de ler risadas. No caso só eu tenho esta autorização por aqui e prometo tentar não rir. (kk... antecipado kk)

 

Depois de pronto , ou antes, manda umas cervejas pra nós!!

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Sobre o custo: sem fazer contas, menos de R$50,00. Note no desenho que vai precisar de uma fonte de 12V, mínimo de 300mA .

Por questão de operação, vai precisar de um multímetro que tenha boa qualidade para calibrar a temperatura. Disse que o seu processo tem a exigência de 1ºC, um bom termômetro para conferir deve ser utilizado, mas isso você já deve ter aí.

Por uma questão de conforto, estou sugerindo um potenciometro multivolta, vai perder muito tempo tentando ajustar a temperatura com um potenciometro comum. Esse conforto aumenta um pouco o custo, mas vale a pena. Com o comum, qualquer esbarrão alteraria sua temperatura em + de 2ºC, sensível demais. Com o uso de chave seletora, é possível se ter, além do potenciometro, diversas temperaturas pré-ajustadas (potenciometros internos, poderá alterar esses pré-ajustes a qualquer tempo). Por ser ajuste interno da placa, não haverá risco de alteração involuntária do valor pré-ajustado (segurança de processo). Isso pode ser interessante para a sua rotina. Custo adicional de uns R$5,00 por temperatura extra.

Cometi um erro na seleção do operacional, peguei um comparador por engano. Daqui a pouco posto o desenho corrigindo isso.

Do jeito que foi desenhado, a faixa de temperatura está indo de 2 a 80ºC, Estreitar essa faixa para o necessário facilitará o manuseio do aparelho.

 

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Também enganei. Acho que o que você quer não é uma rampa controlada de temperatura e sim temperatura fixa. Falei do mc pois se fosse rampa seria + fácil e versátil ... pro operador.

De cerveja só entendo de beber mas na minha mente veio algo como... temperatura baixa deixa a levedura "dormindo". E depois de um tempo dou uma subida pra acordá-a pra fermentar. Algo como ativar enzimas ou algo do gênero. Puts.. um dos maiores chutes que dei na vida. E nem bebi ainda...

 

E apesar do esforço válido do amigo Serjão, como você entende pouco (pediu lista de peças pra ele) ainda penso que vale a pena você investir num simples controlador de temperatura. Alguns trabalham no modo PID o que tende a manter a temperatura beeeeeem estável. Mas não sen antes concluir a parte térmica , claro...

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4 horas atrás, Stoneroger disse:

- Com esse aparato, poderia atender mais de uma resistência ao mesmo tempo, seja com múltiplas saídas ou na mesma, o que ficar mais prático e barato?

Pode colocar tantas resistências em paralelo quantas quiser se isso te facilitar na distribuição de calor, a potência máxima foi baseada para 1200W (no momento foi colocado um fusível de 2A, o que limita isso em 250W), muito mais do que irá utilizar (isso pode ser aumentado facilmente, basta trocar o triac, aumentar o dissipador, o fusível e reforçar as trilhas), mas lembre-se que o controle é baseado num único sensor de temperatura, se quiser ter controle por zonas, um controle para cada zona com seu respectivo sensor e resistência.

adicionado 21 minutos depois

Sobre a velocidade máxima com que esse controle irá aquecer o produto, isso pode ser controlado por um controlador derivativo, mas não vejo necessidade disso. Com a correta seleção da potência das resistências terás isso naturalmente. Não sei qual a quantidade feita por batelada, vou chutar 50 litros. Vamos admitir que tenham sido instalados 200W de resistência.

200W = 48,54 calorias/segundo = 2913 cal/minuto = 175 kcal/hora

Para 50 litros, sem considerar a densidade térmica do balde e das paredes da estufa, isso representa:

200W em 50 litros, variação térmica: 0,058ºC/min = 3,5ºC/hora

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23 horas atrás, Sérgio Lembo disse:

Sobre o custo: sem fazer contas, menos de R$50,00. Note no desenho que vai precisar de uma fonte de 12V, mínimo de 300mA .

Por questão de operação, vai precisar de um multímetro que tenha boa qualidade para calibrar a temperatura. Disse que o seu processo tem a exigência de 1ºC, um bom termômetro para conferir deve ser utilizado, mas isso você já deve ter aí.

Por uma questão de conforto, estou sugerindo um potenciometro multivolta, vai perder muito tempo tentando ajustar a temperatura com um potenciometro comum. Esse conforto aumenta um pouco o custo, mas vale a pena. Com o comum, qualquer esbarrão alteraria sua temperatura em + de 2ºC, sensível demais. Com o uso de chave seletora, é possível se ter, além do potenciometro, diversas temperaturas pré-ajustadas (potenciometros internos, poderá alterar esses pré-ajustes a qualquer tempo). Por ser ajuste interno da placa, não haverá risco de alteração involuntária do valor pré-ajustado (segurança de processo). Isso pode ser interessante para a sua rotina. Custo adicional de uns R$5,00 por temperatura extra.

Cometi um erro na seleção do operacional, peguei um comparador por engano. Daqui a pouco posto o desenho corrigindo isso.

Do jeito que foi desenhado, a faixa de temperatura está indo de 2 a 80ºC, Estreitar essa faixa para o necessário facilitará o manuseio do aparelho.

 

Custo legal....300mA é bem pouco, tranquilo.
Sim, tenho termostato eletrônico 24h monitorando.

Ok, Sérgio!

Sim, estreitar para no máximo 40° já seria ótimo!

 


 

adicionado 13 minutos depois
22 horas atrás, Isadora Ferraz disse:

Também enganei. Acho que o que você quer não é uma rampa controlada de temperatura e sim temperatura fixa. Falei do mc pois se fosse rampa seria + fácil e versátil ... pro operador.

De cerveja só entendo de beber mas na minha mente veio algo como... temperatura baixa deixa a levedura "dormindo". E depois de um tempo dou uma subida pra acordá-a pra fermentar. Algo como ativar enzimas ou algo do gênero. Puts.. um dos maiores chutes que dei na vida. E nem bebi ainda...

 

E apesar do esforço válido do amigo Serjão, como você entende pouco (pediu lista de peças pra ele) ainda penso que vale a pena você investir num simples controlador de temperatura. Alguns trabalham no modo PID o que tende a manter a temperatura beeeeeem estável. Mas não sen antes concluir a parte térmica , claro...

Se implementar um segundo controlador termostático será uma coisa a mais no processo, e com certeza os parâmetros dele não sincronizariam com o da refrigeração, eu de toda forma teria q achar uma temperatura dele q ficaria confortável pra ter desempenho e eficiência, seria algo fixo do mesmo jeito.

Vamos imaginar uma coisa, se no ambiente em que está a geladeira ou mesmo os fermentadores esteja em 25°c constantes por um certo período td o líquido em que está neste ambiente vai alcançar a mesma temperatura, ou um ponto pra -.
Isso seria mais simples...quando a temperatura do dia está a baixo, ligo o sistema que aquece, e sem me preocupar se ele vai subir de mais, sei q ele vai manter numa faixa amena, e caso ela ultrapasse o target de 25°c q o termostato do resfriamento entra em ação e corrige a temperatura.

adicionado 45 minutos depois
23 horas atrás, Isadora Ferraz disse:

De cerveja só entendo de beber mas na minha mente veio algo como... temperatura baixa deixa a levedura "dormindo". E depois de um tempo dou uma subida pra acordá-a pra fermentar. Algo como ativar enzimas ou algo do gênero. Puts.. um dos maiores chutes que dei na vida. E nem bebi ainda...

 

As leveduras saccharomyces cerevisiae, que são na maioria utilizadas possuem uma faixa de temperatura especificas para trabalhar. Como você mesmo disse, em temperaturas baixas elas "adormecem", e em temperaturas altas estressam e produzem compostos indesejados e temperaturas mais altas morrem!
E a falta de controle dessa temperatura estressa, adormecer ou mata aquelas cepas mais fracas, e de novo surgiria a produção de compostos trazendo aromas e sabores indesejáveis. 
Para uma boa produção deve-se controlar a temperatura para criar um ambiente sem estresse e fazer com que tenham o melhor desempenho na atenuação e produção do alcool. 
Normalmente a melhor faixa de temperatura para esta levedura seria de 18° à 20° (o que representa 75% do período de fermentação) somente no estágio da 2° fermentação que subiria a temperatura para que algumas compostos sejam eliminadas, ai no caso os 25°c (esse range pode tmb ter variação, mas dificilmente ultrapassando os 26°).

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29 minutos atrás, K.e.V. T.a.G disse:

Podia também usar um triac + trafo de 12v, e controlar o primario do trafo

Não é uma boa ideia. Transformadores produzem picos de corrente quando são ligados.

 

Em 19/04/2018 às 11:58, Isadora Ferraz disse:

E apesar do esforço válido do amigo Serjão, como você entende pouco (pediu lista de peças pra ele) ainda penso que vale a pena você investir num simples controlador de temperatura.

Estava vendo os controladores de temperatura no ML e pelo custo começo a ter dúvidas se compensa montar. O grande cuidado que vai necessitar é saber se os controladores estão bem calibrados, mais precisamente, saber se estão enxergando a temperatura da mesma forma e, se não, saber qual a diferença entre eles. Isto é fácil de determinar, basta colocar as sondas numa caneca dágua e ler os resultados. Aquece a caneca e observa se a diferença não se altera. com 2 controladores, 1 para refrigeração e outro para aquecimento.

Supondo-se uma temperatura alvo de 25ºC:

aquecimento: liga em 24,8ºC e desliga em 24,9ºC.

refrigeração: liga em 25,2ºC e desliga em 25,1ºC

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Em 20/04/2018 às 10:44, Stoneroger disse:

Normalmente a melhor faixa de temperatura para esta levedura seria de 18° à 20° (o que representa 75% do período de fermentação) somente no estágio da 2° fermentação que subiria a temperatura para que algumas compostos sejam eliminadas, ai no caso os 25°c (esse range pode tmb ter variação, mas dificilmente ultrapassando os 26°).

Então parece que minha intuição não está totalmente ruim. Vislumbro aí um sisteminha diferenciado meio que automatizado, com pastilha perltier, esquenta-esfria, o controle por um mc e afins. Teoricamente simples

 

1 hora atrás, K.e.V. T.a.G disse:

Podia também usar um triac + trafo de 12v, e controlar o primario do trafo

não é má ideia. Isola a resistência. + seguro

 

34 minutos atrás, Sérgio Lembo disse:

Estava vendo os controladores de temperatura no ML e pelo custo começo a ter dúvidas se compensa montar.

é o que sempre digo (escrevo) . A não ser pra algo personalizado/diferenciado como o supramencionado...

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Em 21/04/2018 às 19:22, Sérgio Lembo disse:

Não é uma boa ideia. Transformadores produzem picos de corrente quando são ligados.

 

Estava vendo os controladores de temperatura no ML e pelo custo começo a ter dúvidas se compensa montar. O grande cuidado que vai necessitar é saber se os controladores estão bem calibrados, mais precisamente, saber se estão enxergando a temperatura da mesma forma e, se não, saber qual a diferença entre eles. Isto é fácil de determinar, basta colocar as sondas numa caneca dágua e ler os resultados. Aquece a caneca e observa se a diferença não se altera. com 2 controladores, 1 para refrigeração e outro para aquecimento.

Supondo-se uma temperatura alvo de 25ºC:

aquecimento: liga em 24,8ºC e desliga em 24,9ºC.

refrigeração: liga em 25,2ºC e desliga em 25,1ºC

Seria exatamente assim!

adicionado 2 minutos depois
Em 21/04/2018 às 20:01, Isadora Ferraz disse:

Então parece que minha intuição não está totalmente ruim. Vislumbro aí um sisteminha diferenciado meio que automatizado, com pastilha perltier, esquenta-esfria, o controle por um mc e afins. Teoricamente simples

pastilha de peltier são mais complicadas, pelo lance da exaustão e eficiência, teria que usar muitas, e até o custo ia aumentar. 

adicionado 6 minutos depois

Mas pessoal, lembrem que o lance é usar algo "controlável", mas sem precisar ficar mexendo sempre, como expliquei antes algo que faça com que as resistências aqueçam na temperatura X e permaneçam naquela temperatura, se passar um pouco da temperatura desejada para mais a refrigeração entrará em ação e corrigirá.

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