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Interferência circuito de temperatura ?


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Bom dia Pessoal , estou desenvolvendo uma caixa térmcia microcontrolavel em PID e havia feito placas separadas para acionamento de rele(ligar compressor/ligar resistencia compressor(frostfree)) , aquisição de temperatura(termopar) e acionamento célula peltier // e ainda um pwm para controlar o fluxo de ar do compressor . 

 

Agora que juntei tudo em um circuito , estou percebendo uma variação estranha da tensão de saída do termometro Ex. 3.8V(normal) em temp. ambiente. Ao acionar o rele do compressor , torna-se 3.91V, deixando louco o termometro em várias etapas, bem como o acionamento do outro relé, que faz a função de frostfree, levando essa mesma tensão(3.8V) para 3.4Volts. 

 

*para tentar resolver separei o terra, com um terra da fonte para o termometro apenas e um outro para o resto do circuito. As variações diminuiram , entretanto 0,2V de variação influenciam muito na temperatura aferida.

 

Preciso usar capacitores / filtro?Gostaria de opiniões, valeu. Segue o circuito. 

 

Obs: Circuito de Temperatura ( PT100)

protototo.PNG

Capturar.PNG

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Minha primeira experiência com sinais de precisão foi numa máquina de correção geométrica de via férrea. 19mV/mm era a relação, os sensores vinha dem cabos longos e a estabilidade estava em boa parte nos cuidados com a alimentação.

Tínhamos uma alimentação de bateria, 24Vcc nominais. Nos circuitos eletrônicos isso era transformado para + e - 15V que alimentavam a eletrônica e + e - 10V que alimentavam os sensores. Repare que até os sensores possuíam uma alimentação separada da alimentação do circuito para se ter boa estabilidade. Como os sensores consumiam muito pouco, esses 10V simétricos eram feitos a partir de operacionais de uso geral, com uso de resistores na polarização, sendo que o primeiro apenas fazia uma relação de 3x2 para reduzir os 15V para 10V e o segundo usava os 10V como referência para se obter os -10V. Naquela aplicação a simetria era mais importante que o valor exato.

Contei toda essa história para que tenhas a noção exata de como o uso errado de uma fonte pode derrubar um bom projeto.

Comece redefinindo o seu GND já na folha de projeto para não haver erros na implantação. Se o GND tem sua origem na fonte de alimentação, dali são paridos 2 filhos: AGND e PGND. Dependendo da sensibilidade do circuito ou do consumo da eletrônica, pode vir a ser parido mais 1 GND: IGND, este destinado à instrumentação.  Essa parte do GND pode vir a ser tão sensível que algumas MCUs com ADCs e comparadores disponibilizam 3 GNDs: GND (para alimentação da CPU e periféricos), AGND (para referência e alimentação das portas) e ADCGND (para referência dos ADCs e comparadores).

Alimentação dos operacionais e resistores de polarização: AGND

Emissores e fontes dos transistores que acionam cargas e relés: PGND

Falou que quando a carga é acionada tem uma variação de 200mV, é coisa grande demais. Não consegui interpretar o PT100, ali tem 4 fios, ficou difícil de saber o que é PT100, cabo de compensação, etc. Uma variação dessa magnitude não costuma ser provocada apenas pelo GND. A fonte que alimenta seus operacionais tb alimenta seu PT100. Quando se usa um termopar ou outro sensor que tem geração própria de tensão/corrente, a imunidade (rejeição) de ruidos de fonte dos operacionais costuma ser suficiente para nos livrar de problemas mas, em PT100 onde se usa o valor da fonte no cálculo, uma variação minúscula quando amplificada pode ser o pai do seu distúrbio. Pense num regulador 7805 ou coisa parecida fazendo a tensão usada pelo PT100 deixando ele isolado do consumo de fonte que os relés de 5V compartilham. Terás 5V para potência e 5V para instrumentação.

Desculpe o texto longo.

Boa sorte.

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