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Controlar motor de indução trifásico variando a tensão. Com freqüência fixa.


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Colega @albert_emule, Queimar não vai, perdas terá! O método de controle simples seria o Variac, link abaixo:

http://portuguese.electric-energymeter.com/sale-7575812-3-phase-variac-voltage-regulator-variac-variable-transformer-60kva-80a-output.html

 

https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1020180627-variador-de-tensão-trifasico-variac-3-kva-4a-tsgc2-3-_JM

 

Só não achei o preço atrativo! :(

Já reparei estabilizadores de tensão com essa tecnologia, (eram monofásico e para uso em equipamentos hospitalares), e acompanhando com um osciloscópio a correção da tensão, ela se dá sem nenhuma alteração (Sem picos ou transientes),  e com muita uniformidade!

Se não fosse o preço! Seria a melhor forma de regular/estabilizar uma tensão senoidal, sem os indesejáveis transientes dos reles dos estabilizadores!...

 

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@albert_emule , já vi isso na Cosipa (siderúrgica em Cubatão/SP). Era usado no acionamento do guincho de uma ponte rolante de sucata com eletroímã na Aciaria 2. Projeto inglês. Devo dizer que funcionava, tínhamos um controle pobre porém estável de velocidade. Por pobre entenda que não tinha uma precisão de velocidade, nem era necessário naquela aplicação. Por estável significa que o controle não ficava oscilando a potência despejada na máquina. Por ser acionamento de carga suspensa, se está descendo com velocidade reduzida isso significa que está fazendo força para cima, em oposição a gravidade sobre uma massa de algumas toneladas. Nunca se teve problemas de aquecimento excessivo.

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@albert_emule , ainda em relação a aquecimento excessivo, tem algumas considerações a serem observadas nessa experiência prática que tive nos meus tempos de Cosipa: motores de pontes rolantes são construidos para suportarem elevados índices de partidas/hora com regime de 100%. Os menos exigidos suportam 40 partidas hora. Os mais exigidos chegam a 600 partidas/hora. Na prática isso significa que um motor de 50kW será montado numa carcaça para motor de 200kW numa construção semelhante aos transformadores de controle de painel que não aquecem, onde se tem um trafo de 100VA com ferragem e bobinamento idênticos a um trafo de 500VA. Os motores comuns suportam entre 6 e 10 partidas/hora com regime de 100%, não sei dizer como será a reação térmica nessa situação.

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13 minutos atrás, Sérgio Lembo disse:

@albert_emule , ainda em relação a aquecimento excessivo, tem algumas considerações a serem observadas nessa experiência prática que tive nos meus tempos de Cosipa: motores de pontes rolantes são construidos para suportarem elevados índices de partidas/hora com regime de 100%. Os menos exigidos suportam 40 partidas hora. Os mais exigidos chegam a 600 partidas/hora. Na prática isso significa que um motor de 50kW será montado numa carcaça para motor de 200kW numa construção semelhante aos transformadores de controle de painel que não aquecem, onde se tem um trafo de 100VA com ferragem e bobinamento idênticos a um trafo de 500VA. Os motores comuns suportam entre 6 e 10 partidas/hora com regime de 100%, não sei dizer como será a reação térmica nessa situação.

 

 

Eu estava aqui pensando que diminuir a tensão mantendo a freqüência, pode ter impacto nas reativas que circulam nas bobinas...

Mas a corrente final não ultrapassando a nominal do motor, vai funcionar perfeitamente.

 

Considerando que as perdas que geralmente o motor dá, é em maioria na resistência do cobre e esta perda tem a ver com a corrente, acho que nem fica muito ineficiente.    

adicionado 7 minutos depois

Considerando que um motor de indução é semelhante em funcionamento a um transformador, os resultados de se controlar a potência através da tensão, serão os mesmos que num trafo. 

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1 hora atrás, albert_emule disse:

Considerando que um motor de indução é semelhante em funcionamento a um transformador, os resultados de se controlar a potência através da tensão, serão os mesmos que num trafo. 

No que se refere a corrente primária a analogia faz sentido. Cuidado com a secundária. Quando o escorregamento é baixo, tem-se pouca indução e correntes relativamente baixas no secundário. Com o aumento do escorregamento as coisas vão mudar. Tem 30 anos que mexi nisso, não recordo agora se os motores eram com anéis coletores no secundário. Apenas como informação, o controle era simples: ponte de AC tiristorizada e reversão por contatora.

adicionado 2 minutos depois

Mais uma informação sobre motores de indução: quando se coloca resistores no secundário via anéis coletores a curva de torque tem seu pico deslocado para a esquerda (origem).

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