VRM, suas fases e método de trabalho

LNPott · 8 de maio de 2019

Amigos bom dia,

diariamente vemos aqui novos e antigos usuários solicitando indicações sobre quais placas mãe seriam ideais para suas builds, em especial as placas AM4 da AMD que atualmente estão em alta devido ao custo benefício, porém temos uma gama pequena disponível no mercado e que faz com que a escolha se torne por muitas vezes uma pedra no sapato.

Pensando sobre, eu estava pesquisando sobre alguns projetos de construção, focando mais no que se diz respeito ao VRM delas pois é atualmente o que mais tem pesado na escolha quando temos um CPU como o R7 ou até mesmo o R5, que por natureza exigem mais do Circuito regulador de tensão. Nessa pesquisa eu encontrei alguns sites com conteúdos bem interessantes e algumas referências curiosas.

Levando um pouco alem do que já temos como material no próprio fórum(Tudo o Que Você Precisa Saber Sobre o Circuito Regulador de Tensão da Placa-Mãe), há uma tabela bem legal dentro de um fórum alemão no qual encontrei algumas referências interessantes sobre as placas B350/450 e X370/470, nas quais alguns projetos se destaca pela utilização de duplicadores do pulso de PWM para criar uma só fase com mais componentes, de maneira que os reguladores(fets), indutores e capacitores são o dobro de uma fase "normal" ou simples.

Agora, quanto melhor é ter 6 fases "reais"(ou até mesmo apenas 4) em relação a ter 3 fases "reais" e 6 fases "fake" em situações de Overclock ?.

Sabendo que a duplicação da fase ajuda a diminuir o ripple e aumenta a quantidade de corrente disponível mas mesmo assim temos algumas situações que utilizando o I9 9900K houveram problemas.

Queria trazes essa discussão ao Fórum pois vejo que é um assunto interessante e bom para debatermos.

E ai, o que dizem a respeito ?

PedraX · 8 de maio de 2019

Bom dia, fiz uma rápida passada nesse artigo do sr Gabriel Torres e acho que por ser um artigo de 2010 acredito que precise ser revisado mesmo porque a tecnologia de fabricação mudou muito desde então.

É muito pertinente que a escolha de placa-mãe é muito estratégica para a montagem de um PC e eu mesmo me ví surpreendido ás vezes pela pouca transparencia de fabricantes de PC(ou melhor, montadores de componentes) pelo oferecimento de chipsets muitas vezes incompatíveis com o "marketing de venda". Anunciam-se "PC gamers" com placa de entrada !

Acho que um usuario consciente deveria pelo menos dar uma olhada nas diferenças entre os vários chipsets dos fabricantes para ver qual é o mais indicado para as expectativas de uso.

Particularmente eu sempre escolho MB ATX de preferência por acreditar que uma maior área para distribuir os componentes contribui bastante para manter a temperatura aceitável e gosto de ter espaço para instalar os componentes.

Voltando á vaca fria do VRM sempre tem discussão do que é real e o marketing dos fabricantes, como já citou existe essa questão do "VRM fake"( acho que minha MB AsRock X470 é uma delas), mas na real, eu comprei porque era a única com preço compatível com meu orçamento na época. No fim das contas nem sei bem quantos VRM ela tem na verdade.

Mas para quem vai fazer OC sério acho que é uma informação da maior importancia e seria bom ter uma tabelinha com código de placa e fabricante.

RS Faria · 8 de maio de 2019

2 horas atrás, LNPott disse:

Agora, quanto melhor é ter 6 fases "reais"(ou até mesmo apenas 4) em relação a ter 3 fases "reais" e 6 fases "fake" em situações de Overclock ?.

Imagino que seja o esquema de usar "doublers", pra dividir o sinal PWM do controlador, pra duas fases distintas.. A enorme maioria das placas-mãe usa esse esquema e com muito sucesso.. Até porque, um controlador de mais fases é caro.. Aí, dá pra usar um mais barato e fazer esse esquema, desde que ele suporte..

Tem uma "falcatrua" que algumas fabricantes usam de dobrar o número de componentes, por fase.. Aí, você vê um VRM cheio, eles anunciam um VRM parrudo numa placa mais simples mas, funcionalmente falando, você só tem mais componentes ali, não mais fases..