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O BIOS suporta partição GPT?


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Que eu saiba só na formatação, ou seja, perda total dos dados.
Quando voce formata em NTFS pelo Windows o padrão é 4096.
E existe uma confusão entre bytes por setor que é 512 e bytes por cluster que é 4096,
Para ver como está realmente seu disco abra o cmd como Admin e digite: 

fsutil fsinfo ntfsinfo c:

 

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Existe o modo em que está a placa-mãe e o formato da Tabela de Partição do disco.

A placa-mãe pode estar nos modos BIOS, UEFI ou CSM (compatível com os dois)

O formato do disco é o formato da Tabela de Partição que pode ser MBR ou GPT.

Na MBR só aceita 4 partições primárias ou 3 primárias e uma estendida e dentro desta estendida várias partições lógicas.

Na GPT só podemos ter partições primárias e podem ser mais de 120. Não aceita a estendida.

E a GPT é o futuro logo a MBR deixará de existir. 

 

adicionado 2 minutos depois

Editado: E o mais importante.... a GPT aceita partição/disco maior que 2TB e a MBR não aceita partição/disco maior que 2TB

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Em 08/10/2019 às 08:22, Marcelo Henrique Rodr Reis disse:

O BIOS suporta partição GPT?

 

As estruturas do particionamento GPT não são entendidas pelos BIOS. Contudo, discos em GPT possuem uma protective MBR, que pode conter o tradicional código de boot no setor LBA 0. Isso abre a possibilidade de iniciar a partir de GPT ao utilizar BIOS, mas precisa ser suportado pelo sistema operacional em questão.

 

O único que conheço é o Linux através do GRUB (outros Unix-like que usem-o talvez funcionem também). Com uma partição "BIOS Boot" GPT, o código em LBA 0 procura-a (via GUID de tipo) para carregar segundo estágio do bootloader. Fedora e derivados usam esse esquema ao detectarem discos maiores que 2 TiB. Já o openSUSE usa-o em todas instalações com BIOS.

 

O Windows é mais restritivo e não suporta GPT em conjunto com BIOS no disco do sistema; em discos secundários pode ser usado sem problema com BIOS. No disco do sistema é suportado apenas com UEFI.

 

Em 08/10/2019 às 08:22, Marcelo Henrique Rodr Reis disse:

E setores 4 KB?

 

Discos 4Kn, que não expõem setor lógico de 512 bytes (512e), não são suportados por BIOS. Apenas UEFI -- e firmwares antigos são problemáticos. No Windows, requerem Windows 8 ou superior. No Linux devem funcionar com qualquer distribuição minimamente recente.

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4 minutos atrás, Marcos FRM disse:

 

As estruturas do particionamento GPT não são entendidas pelos BIOS. Contudo, discos em GPT possuem uma protective MBR, que pode conter o tradicional código de boot no setor LBA 0. Isso abre a possibilidade de iniciar a partir de GPT ao utilizar BIOS, mas precisa ser suportado pelo sistema operacional em questão.

 

O único que conheço é o Linux através do GRUB (outros Unix-like que usem-o talvez funcionem também). Com uma partição "BIOS Boot" GPT, o código em LBA 0 procura-a (via GUID de tipo) para carregar segundo estágio do bootloader. Fedora e derivados usam esse esquema ao detectarem discos maiores que 2 TB. Já o openSUSE usa-o em todas instalações com BIOS.

 

O Windows é mais restritivo e não suporta GPT em conjunto com BIOS no disco do sistema; em discos secundários pode ser usado sem problema com BIOS. No disco do sistema é suportado apenas com UEFI.

 

 

Discos 4Kn, que não expõem setor lógico de 512 bytes (512e), não são suportados por BIOS. Apenas UEFI -- e firmwares antigos são problemáticos. No Windows, requerem Windows 8 ou superior. No Linux devem funcionar com qualquer distribuição minimamente recente.

Eu tenho um SSD formatado em GPT e com o Windows 10 instalado que esta rodando numa placa-mãe LGA 775 e que portando utiliza apenas BIOS...

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@Marcos FRM Como eu citei acima, para mim, tenho dificuldade de entender o

bytes por setor:512

bytes por cluster:4096

 

adicionado 6 minutos depois
Em 08/10/2019 às 15:16, Marcelo Henrique Rodr Reis disse:

Qual a vantagem do registro de BOOT GPT, apesar de a minha máquina ser compatível?

O autor do tópico primeiro informa que sua máquina é compatível com GPT.

16 minutos atrás, gutopereira disse:

placa-mãe LGA 775 e que portando utiliza apenas BIOS...

E depois informa que é somente BIOS, assim fica confuso

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1 hora atrás, Marcos FRM disse:

Hmmmm. Posta uma tela do gerenciador de disco para nós!

Demorei um pouco para fazer o print porque só cheguei em casa agora.
Mas esta ai...
Placa-mãe Gigabyte G41MT-S2P que utiliza o Intel ICH7, que alias é bem antiga e tem apenas SATA2, o que esta limitando a velocidade do SSD em 275 Mb/s. Mas já esta muito melhor do que com HDD que tinha velocidade de 80 Mb/s.
Processador E5450 3,0Ghz, memoria DDR3 8Gb(4+4), Windows 10 HOME.

Só um detalhe, esse SSD estava sendo usado num notebook Core i3 7100u que utiliza UEFI. Eu comprei um outro SSD para o notebook e coloquei esse no PC para poder dar uma turbinada nele. Antes de formatar eu fui testar pra ver se o computador iria ligar normalmente. Na primeira vez o Windows demorou um pouquinho para iniciar porque estava reconhecendo um novo hardware, mas depois foi só instalar os drivers da minha placa-mãe que ele esta funcionando redondo! Liga em menos de 20 segundos(o loading do windows dura 4 segundos), já ate desisti de formatar por preguiça... rsrs
 

GPT.jpg

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1 hora atrás, gutopereira disse:

Só um detalhe, esse SSD estava sendo usado num notebook Core i3 7100u que utiliza UEFI. Eu comprei um outro SSD para o notebook e coloquei esse no PC para poder dar uma turbinada nele. Antes de formatar eu fui testar pra ver se o computador iria ligar normalmente.

 

Muito interessante! Obviamente o instalador não deixaria prosseguir com GPT ao inicializar via BIOS, mas nunca havia tentado na prática aproveitando instalação pronta. Estou curioso como o BIOS inicializa por causa de:

 

1 - Na protective MBR, a partição fictícia de 2 TiB não é marcada como inicializável.

 

2 - O instalador não cria particionamento GPT híbrido, que mantém dentro do possível as partições GPT e MBR sincronizadas.

 

Talvez o BIOS da sua placa-mãe tenha alguma mágica que carregue diretamente o código de boot da partição C. Enfim, vamos esclarecer que GPT, no disco do sistema, com BIOS não é suportado oficialmente no Windows -- o instalador proíbe a combinação. Não que não possa funcionar. Resta saber como exatamente.

 

Adicionado na minha lista de coisas a fazer descobrir como esse seu Frankenstein está vivo. 😂

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1 hora atrás, Marcos FRM disse:

 

Muito interessante! Obviamente o instalador não deixaria prosseguir com GPT ao inicializar via BIOS, mas nunca havia tentado na prática aproveitando instalação pronta. Estou curioso como o BIOS inicializa por causa de:

 

1 - Na protective MBR, a partição fictícia de 2 TiB não é marcada como inicializável.

 

2 - O instalador não cria particionamento GPT híbrido, que mantém dentro do possível as partições GPT e MBR sincronizadas.

 

Talvez o BIOS da sua placa-mãe tenha alguma mágica que carregue diretamente o código de boot da partição C. Enfim, vamos esclarecer que GPT, no disco do sistema, com BIOS não é suportado oficialmente no Windows -- o instalador proíbe a combinação. Não que não possa funcionar. Resta saber como exatamente.

 

Adicionado na minha lista de coisas a fazer descobrir como esse seu Frankenstein está vivo. 😂

Eu nao precisei configurar nada no PC e nem mudar qualquer opcao na BIOS. Apenas pluguei o SSD na porta sata e liguei o computador... 


Se eu for formatar o ssd para fazer uma instalacao limpa, voce acha que eu nao vou conseguir instalar o windows novamente enquanto nao mudar o tipo de partição para MBR?

Tem alguma vantagem manter ele em GPT, ou posso mudar pra MBR?


Ja tentei ativar a opcao AHCI na minha BIOS mas nao consegui encontrar nada referente a isso. Pelo que li, o Intel ICH7 nao tem suporte a AHCI e só funciona em modo IDE.

Mas quando o windows foi instalado no notebook(samsung E30), provavelmente ele estava usando o modo AHCI, e uma outra pergunta a se fazer é como esse windows instalado em modo ahci pode estar funcionando num computador em modo IDE? 


Em relação ao TRIM, ele tambem esta funcionando(eu nao sei se era pra existir alguma limitação em relação a isso nesse PC). Acho que ja li em algum lugar que no modo IDE o trim nao funcionava, mas ao usar aquele comando do prompt(fsutil behavior...) eu vi que o trim esta ativo.

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Muito estranho, no formato GPT temos a partição EFI de tamanho fixo com 100MB formatada em FA32 e é a responsável pelo boot, também a partição MSR que antes era 128MB e agora é com 16MB. No formato MBR a C realmente pode ser a responsável pelo boot basta ter o atributo de Ativa e o bcdboot na sua raiz.

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4 horas atrás, f_neto disse:

@Marcos FRM Como eu citei acima, para mim, tenho dificuldade de entender o

bytes por setor:512

bytes por cluster:4096

 

Bytes por setor é o tamanho do setor físico do disco. Definido no hardware. Hoje em dia mesmo discos que usam setores de 4 KiB (praticamente todos) expõem para o sistema operacional setores lógicos de 512 bytes por motivos de compatibilidade (valor padronizado desde os tempos das cavernas da informática). Essa camada de emulação já não existe mais em alguns modelos corporativos e desaparecerá por completo no mercado doméstico daqui a pouco. Tais discos são chamados de 4Kn (4K native).

 

Bytes por cluster é mais acima, no sistema de arquivos. São quantos setores compreendem um cluster do sistema de arquivos. É um agrupamento de setores físicos.

 

1 hora atrás, gutopereira disse:

Se eu for formatar o ssd para fazer uma instalacao limpa, voce acha que eu nao vou conseguir instalar o windows novamente enquanto nao mudar o tipo de partição para MBR?

Tem alguma vantagem manter ele em GPT, ou posso mudar pra MBR?

 

Inicializando o instalador com BIOS não permitirá instalar em GPT. Terá que limpar o particionamento e criar novamente em MBR.

 

Duas vantagens principais: suporta discos maiores que 2 TiB e maior quantidade de partições, sem aquela chatice de primária, estendida e unidade lógica. Tem várias diferenças técnicas adicionais por baixo do capô, mas essas duas são as que importam.

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 Amigos do Clube do Hardware, eu entendi o que precisa para o que o sistema operacional identifique 4 KB por setor no tamanho do setor lógico.

Em máquinas que com BIOS obsoleto o registro de boot MBR e é limitada ao endereçamento para cluster de 512 bytes/por setor porque foi desenvolvido para endereçar 32 bits. Isto faz o sistema operacional emular o cluster de 4 KB/setor para para 512 bytes/setor.

Em maquinas compatíveis com UEFI são compatíveis com GPT e endereçam 64 bits, por isso emulação não é necessária e o tamanho do cluster é de 4 KB/setor.

Resumindo: Registro de Boot MBR suporta somente cluster de 512 bytes/setor.

E outra coisa, não existe partição GPT, o que existe é o registro de boot GPT

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3 horas atrás, Marcelo Henrique Rodr Reis disse:

E outra coisa, não existe partição GPT, o que existe é o registro de boot GPT

GPT ou MBR são os dois tipos de Tabela de Partição, o boot ou um gerenciador de boot como o Grub fica na partição responsável pelo boot que pode ser a Reservada ao Sistema no formato MBR e na partição EFI no formato GPT.

 

Na imagem é um pc com dual boot, tem o Windows e o Ubuntu na partição EFI

 

01-EFI.png

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