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Desenvolvimento de projetos eletrônicos


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Olá pessoal.

 

Eu gostaria de uma opinião ou ajuda, eu lancei um questionário sobre o CFT há algum tempo e não obtive um retorno ainda, e tenho mais dúvidas e acredito que vcs possam me ajudar.

 

É o seguinte, eu tenho experiência com desenvolvimento de projetos eletrônicos utilizando microcontroladores da família PIC, e também tenho alguma experiência em projetos de placas de circuito impresso e de circuitos eletrônicos. O que eu gostaria de saber seria tipo uma "pesquisa de mercado". Nos dias de hoje será que vale a pena trabalhar como um freelance nessa área? Eu vejo sites, links do mercado livre, e alguns vídeos no YouTube, mas tenho algumas dificuldades em definir o que seria melhor, desenvolver meus próprios produtos, ou trabalhar com o desenvolvimento? No mercado brasileiro é melhor trabalhar para um empresa ou tentar a vida como freelance? Segue abaixo os links que eu pesquisei:

 

https://eck.eng.br/

 

http://www.e2pro.com.br/

 

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Fala aí, colega de profissão!

 

Realmente aqui no Brasil a coisa tá muito feia tanto para freelance como para empregado.

 

Eu faço produtos para áreas específicas, claro que o contato anterior com dezenas de provedores de Internet me ajuda muito.

 

Recentemente estou lançando 4 produtos próprios para uma outra área, não vão vender mais que umas 3 de cada por mês, mas como é um nicho de mercado vai ser bem interessante.

 

Se você possui conhecimento de algum nicho ainda vazio de produtos, pode ser uma boa opção fabricar.

 

Por outro lado, existe um baita mercado para produtos simples que podem ser acionados pelos celulares, como coisas usando o ESP8266 para acionamento e controle remoto via Wi-Fi.

O inconveniente é ter de aprender a fazer a interface de controle para os celulares.

 

Paulo

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Olá.

 

Vou ser bem sincero. 

Vender produtos: 

- projetos "varejo": prepare-se para se incomodar com cliente que não sabe utilizar o produto, reclamando de garantia, para conseguir "sobreviver" vai precisar de volume e quanto mais volume mais problemas hehe

 

- projetos clientes específicos: na minha opinião é o melhor, porém pra isso você precisa de indicação e vender sua alma, pois muita gente faz o que você faz (projetos com PIC/Arduino), então se prepare para trabalhar bastante por pouco e com prazos apertados. 

 

Além de tudo isso, ou você oferece soluções "piratas" ou prepara para gastar com certificações (qualquer produto que você ligar na tomada já é obrigado a ter uma liberação da ANEEL, produtos que utilizem wi-fi, bluetooth, qualquer tipo de RF precisa de certificação ANATEL, etc). Se você assumir o risco de fazer algo e isso vier a dar algum problema /acidente você será cruelmente responsabilizado (tipo esses prédios que caíram recentemente e tinham várias irregularidades).

 

O maior problema é lidar com o pós vendas, pois é aí que surgem os problemas.

 

Desenvolvimento no Brasil não é fácil para os pequenos. Eu realmente acho que o negócio do futuro será vender serviços (utilizar produtos já certificados para resolver problemas). Ou arrisca e depois vê no que dá, que é o que a grande maioria faz.

 

No mais, boa sorte!

 

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Pessoal, boa tarde.

Agradeço a ajuda e contribuição com visões diferentes sobre desenvolvimento de projetos eletrônicos aqui no Brasil.

 

Realmente a parte da certificação acaba por dificultar um pouco talvez o lançamento de um novo produto, pois já tive uma experiência em uma empresa onde trabalhei com equipamentos médicos, daí houve a necessidade de certificação do produto no INPE, acredito que foram feitos ensaios de compatibilidade eletromagnética e de surto de tensão, na época eu tive o primeiro contato com microcontroladores PIC.

 

Eu gosto muito de eletrônica e tudo mais, tenho defeitos e vícios, que acredito que muitos tenham também, o que eu fiz, que acredito que foi um erro talvez, foi ter dedicado muito tempo em aprender apenas sobre os microcontroladores PIC, com isso fiquei "preso" a um único compilador, não investi tempo em aprender os conceitos fundamentais da linguagem C, e deixei de lado outros microcontroladores, como por exemplo os AVR, e os ARM, mas eu vou ter tempo para pensar e estudar mais sobre esses componentes, além disso tem os SBC's, como Raspberry Pi e Orange Pi, que vou dedicar um tempo para tornar os meus projetos mais profissionais.

 

Eu vou manter a postagem ainda aberta, pois pode haver mais membros que possam contribuir com o debate.

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@DELPITEC ,

 

Melhor eu retificar o que escrevi ...

 

Meus produtos usam fontes chaveadas de parede , de 12V por 2A .

Não vendo direto ao consumidor, então eu compro uma fonte que consta apenas como "segue padrão Inmetro com conector de 2 pinos".

 

Existem vários fornecedores no mercado que vendem com essa descrição.

 

Mas agora tenho 4 produtos que irei vender ao consumidor final, que são os radioamadores. Mesmo assim, pretendo vender os produtos sem a fonte, e indico apenas a especificação mínima, que é fonte chaveada com saída de 12V DC por 2A mínimo.

 

Assim, transfiro a responsabilidade ao consumidor final.

 

Claro que coloquei um proteção de sobretensão e um diodo para proteger o equipamento... o custo é pequeno frente a algum cliente que venha dizer que não fez nada errado e queimou o aparelho kkkkk.

 

Paulo

 

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