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Intel Nehalem - Tópico Oficial


Evandro

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Seria sim. CSI (Common System Interconnection) era ao nome inicial dessa tecnologia, agora conhecida por Quick Path Interconnection ou simplesmente QPI. Tal como o HyperTransport Technology, é um barramento ponto-a-ponto.

Cada processador possui um link próprio, capaz de conversar com todos os outros processadores instalados em uma placa-mãe sem precisar recorrer ao MCH (NorthBridge), conseqüentemente agilizando e muito a comunicação, sobretudo em servidores, onde o impacto do QPI deverá ser mais efetivo.

Tanto o Nehalem quanto o Tukwilla (evolução do Itanium) farão uso do QPI. Para melhores informações, é interessante acessar os links abaixo:

Intel QuickPath Architecture Demo - Uma pequena demonstração visual e bastante prática de como o QPI funciona;

Intel QuickPath Interconnection White Paper - Informações técnicas sobre o QPI.

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Imagine quando um dia a popularidade dos PROCESSADORES QUâNTICOS chegarem? Vai ser muito bom! Quem viver verá!

Abrçs

Vamos ver. Eu chuto que nunca chegarão, mas sou um perna de pau mesmo...

O que seria esse CSI que vai tomar o lugar do FSB, alguem tem infos mais detalhadas?

Essa salada de sockets me preocupou... kkkkk

CSI é uma ligação ponto-a-ponto que irá substituir o FSB nos sitemas biprocessados. Basicamente, em vez de usar um barramento compartilhado único para cada soquete conectando todos os processadores ao chipset, e usando o chipset para conectar os processadores e a memória, a Intel vai usar o mesmo modelo da AMD: uma ligação ponto-a-ponto conectando diretamente os processadores e o chipset ou chipsets, e um controlador integrado de memória em cada microprocessador.

Existe um artigo do RWT a respeito, recomendo mas já aviso que é meio complicadinho e às vezes muito chato de ler...

é...quero ver agora aquele pessoal q vivia reclamando q AMD lança um monte de soquete diferente...chupa essa manga agora, 3 soquetes de 1 só vez...acho q a Intel tá exagerando um pouco nessa salada de versões do Nehalen...

Eu achei meio bizarro esse número de versões, mas Intel é Intel... vaiq ue eles contrataram alguém da IBM para fazer os esquemas :)?

Mas olha quanto tempo a intel demorou p/ sair do 775...

agora olha a AMD, muito mais socket em bem menos tempo..

Soquete é algo que é essencial na arquitetura da AMD, ela tinha que lançar um soquete para DDR, um para DDR2 e versões para sistemas de servidores. Ter um soquete para portáteis é bem sensato. De resto, sobra o 754, que foi um artefato de lançamento que virou soquete econômico e para portáteis.

A Intel teve dois soquetes nesse meio tempo: o 478 e o 775. O 478 já não era lá muito sério, mas pelo menos era um soquete racional: se o FSB batesse, seu microprocessador funcionaria quase sempre. Os Prescotts e o 775 acabaram com isso e fomentaram uma tremenda palhaçada. Os primeiros Prescotts tops só funcionavam em placas 478 abençoadas por Deus, depois os de FSB 1066 MHz só funcionavam com placas 925XE (não X, que não serviu para quase nada), os Ds só funcionavam em placas da série 94/95x para frente e da 91/92x para trás, por motivo desconhecido (não me venha dizer que era problema técnico por que os velhos 865/875 funcionavam com os Pentium Ds), a maior parte das placas mães antigas não suportavam C2Ds e por aí vai... Enfim, a Intel foi muito pior com seus consumidores, o "Soquete LGA 775" é uma tremenda palhaçada.

Olha que engraçado que achei sem querer aqui...

Em 2003 a Intel prometia Nehalem apra 2005 a 5,2Ghz em 65nm.

http://www.theinquirer.net/en/inquirer/news/2003/01/29/1020ghz-intel-nehalem-slated-for-2005

Olha o TheInq aí gente... a Intel realmente iria lançar um sucessor do Tejas em 2005 chamado Nehalem, com essas características. Mas, no meio do projeto, em meados de 2003, um certo Merom apresentou excelentes resultados nas simulações, um certo Prescott apresentou péssimos resultados e sofreu com problemas sérios de projeto lógico, físico e de administração e o Nehalem virou o que é hoje...

As projeções da Intel mudaram bastante de 2003 para hoje. Entre o suposto Nehalem e o Prescott, lançariam o Tejas, capaz de superar a barreira dos 4GHz. A intenção da Intel era passar dos 10GHz posteriormente.

Como a fuga de corrente, o consumo e o aquecimento demasiado se tornaram grandes problemas com o Prescott, a solução foi mudar o foco, no caso, para o aumento do IPC, que resultaria na vigente arquitetura Core.

Bom, na verdade, Intel poderia até ter mudado da Prescott para outra microarquitetura similar, mas menos problemática... bastava dar algum tempo para seus engenheiros. No entanto, a Merom já estava no projeto, e era um excelente plano B: por que fazer uma microarquitetura nova se a Merom era tão boa?

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ha um tempo atras, li um artigo onde se prevê (n lembro em qtos anos) processadores c 80 núcleos, pelo visto estão caminhando, 8 ja!! eheheheh...esse negocio de multi core vai durar ate quando? qual sera a nova mudanca ou o multi core vai durar um tempao? acho q deva durar mesmo...

Já existem processadores experimentais de mais de 500 núcleos, só q não servem pra nada, só pra provar quantos núcleos um bando de engenheiros conseguem comprimir dentro de um único encapsulamento.

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Bom, na verdade, Intel poderia até ter mudado da Prescott para outra microarquitetura similar, mas menos problemática...

Não existe microarquitetura Prescott, a dos Pentium 4, Pentium D, Pentium 4 Extreme Edition e Pentium Extreme Edition chama-se NetBurst e engloba os seguintes núcleos:

- Prescott (P4 e P4HT 90nm/LGA775)

- Northwood (P4 130nm/478)

- Gallatin (P4EE 130nm/478 ou LGA775)

- Willamette (P4 180nm/423 ou 478)

- Prescott 2M (P4HT e P4EE 90nm/LGA775)

- Cedar Mill (P4HT 65nm/LGA775)

- Smithfield (PD [2x Prescott 90nm no mesmo encapsulamento]/LGA775)

- Presler (PD [2x Cedar Mill 65nm no mesmo encapsulamento]/LGA775)

- Smithfield XE (PEE 90nm [com Hyper Threading ativado]/LGA775)

- Presler XE (PEE 65nm [com Hyper Threading ativado]/LGA775).

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ótima explicação da famosa "lenda do 775"... Esse pessoal baba o ovo demais desse socket que precisou de tudo o q é up de chipset (como os usuários intel são habituados a fazer up de MB...)

o grande erro da amd foi só 754+939. o resto tudo fez sentido, ou foi aceitável. e parece que vai passar a ser ainda melhor agora, nas séries AM2 - AM2+ - AM3... ;)

agora, quero ver é se a intel além dos 3-4 sockets pra nehalem, ainda tiver que mandar trocar as MBs com a mesma memória e com controladore integrada em cada up de processador por causa de ainda mais algum rolo no chipset... Aí vério, vai ser **** de falar com os intelistas "que estão habituados a trocar com freqüência de MB"... :D

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menos, amigo... prescott foi dito como "sub-microarquitetura"... eu pelo menos entendi isso...

O lance é que o Prescott, não é microarqutetura nem nada relacionado com a construção do chip, Prescott é um nome de um dos muitos núcleos usados nos Pentium 4. Assim como Core 2 é uma microarquitetura e Conroe e Wolfdale dois de seus núcleos, ninguém sai dizendo que tem uma CPU de núcleo Core 2, ou "sub-microarqitetura" Conroe.

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O lance é que o Prescott, não é microarqutetura nem nada relacionado com a construção do chip, Prescott é um nome de um dos muitos núcleos usados nos Pentium 4. Assim como Core 2 é uma microarquitetura e Conroe e Wolfsdale dois de seus núcleos, ninguém sai dizendo que tem uma CPU de núcleo Core 2, ou "sub-microarqitetura" Conroe.

é isso ae..

ta certissimo..

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agora, quero ver é se a intel além dos 3-4 sockets pra nehalem [...]

Basicamente, é um encaixe para cada nicho de mercado. Em partes, pode ajudar a tornar os preços das placas-mãe mais condizentes com seu nicho.

Placas-mãe de LGA1160 (Lynnfield e Havendale), por exemplo, dispensarão a presença de um MCH, fato que pode vir a afirmar preços mais mais justos das mesmas. É interessante frisar também que o LGA1160 não aparenta ser um encaixe de transição.

O lance é que o Prescott, não é microarqutetura nem nada relacionado com a construção do chip, Prescott é um nome de um dos muitos núcleos usados nos Pentium 4.

Há grandes diferenças em termos de arquitetura entre os Northwood e os Prescott, por exemplo. Usar o termo "NetBurst" sem a devida explicação poderia resultar em uma generalização.

Ressaltar "Prescott" foi uma maneira simples de fazer menção à segunda geração da arquitetura NetBurst atrelada à todos os novos recursos incluídos.

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Há grandes diferenças em termos de arquitetura entre os Northwood e os Prescott, por exemplo. Usar o termo "NetBurst" sem a devida explicação poderia resultar em uma generalização.

Ressaltar "Prescott" foi uma maneira simples de fazer menção à segunda geração da arquitetura NetBurst atrelada à todos os novos recursos incluídos.

O que você disse está correto, apenas um porém, você não se expressou corretamente. Não há diferenças de arqutetura entre Prescott e Northwood, ambos são núcleos redesenhados dentro da mesma arquitetura, dizer que estas diferenças existem é não saber o significado de arquitetura, que é a forma de construção de algo, e os dois são identicos nesse ponto, o que muda entre Prescott e Northwood é a litografia,aumento no número de transístores, a quantia de cache, adição de novas instruções de multimídia (SSE3 no caso), adição das tecnologias de 64 bits e Hyper Threading, e por consequente aumento no clock e transição de soquete. Embora hajam tantas diferenças entre esses dois núcleos eles ainda usam a mesma estrutura comum a todos os Pentium 4 e Pentium D, ou seja a mesma arquitetura, parabéns, eu te apresento à NetBurst.

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Shadow, você se esqueceu dos 11 estagios de pipeline a mais, alteração no TC, a adição de um barrel shifter na ALU, um multiplier decente, latências maiores do L1D e de instruções de ponto-flutuante, a perda da meia latência nas ALUs rapidas e mais alguns detalhes.

Em resumo:

Willamate->Northwood: Mudança de litografia.

Prescott->Cedar Mill: Mudança de litografia.

Northwood->Prescott: "Mesma" micro-arquitetura mas com MUITAS mudanças no núcleo.

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Não há diferenças de arqutetura entre Prescott e Northwood, [...]

Perdoe-me pela correção, mas há grandes diferenças sim. Acredito que uma mudança de 20 para 31 estágios de pipeline por si só seja gritante o bastante para que a generalização do termo "NetBurst" já seja inadequada, sem mencionar o aumento do Cache L1 de dados e todos os outros "features" citados pelo colega EduardoS.

[...] adição das tecnologias de 64 bits e Hyper Threading, e por consequente aumento no clock e transição de soquete.
O Northwood, a partir do modelo de 3,06GHz e em todos os modelos com final "C", já contava com HyperThreading.
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Já existem processadores experimentais de mais de 500 núcleos, só q não servem pra nada, só pra provar quantos núcleos um bando de engenheiros conseguem comprimir dentro de um único encapslamento.

Poxa, você tem a notícia? Eu ouvi falar de uma da IBM com 1025, mas tenho a impressão de que ninguém realmente estava pensando em fazer aquilo mesmo experimentalmente...

Não existe microarquitetura Prescott, a dos Pentium 4, Pentium D, Pentium 4 Extreme Edition e Pentium Extreme Edition chama-se NetBurst e engloba os seguintes núcleos:

- Prescott (P4 e P4HT 90nm/LGA775)

- Northwood (P4 130nm/478)

- Gallatin (P4EE 130nm/478 ou LGA775)

- Willamette (P4 180nm/423 ou 478)

- Prescott 2M (P4HT e P4EE 90nm/LGA775)

- Cedar Mill (P4HT 65nm/LGA775)

- Smithfield (PD [2x Prescott 90nm no mesmo encapsulamento]/LGA775)

- Presler (PD [2x Cedar Mill 65nm no mesmo encapsulamento]/LGA775)

- Smithfield XE (PEE 90nm [com Hyper Threading ativado]/LGA775)

- Presler XE (PEE 65nm [com Hyper Threading ativado]/LGA775).

Realmente, é incomum usar um termo tipo "Microarquitetura Prescott", mas, no caso, eu achei que valia usar, para compreensão da mensagem e tal... Sinceramente, foi isso mesmo, sem justificativa formal: microarquitetura é um termo muito vago, não precisa de uso preciso.

Mas, que o Prescott por dentro não tem muito a ver com o Northwood, não tem...

O Prescott tinha mais diferenças do Northwood do que o Pentium III do Pentium II, assim como o Tejas tambem seria muito diferente.

O Katmai era um "Deschutes+SSE+Guaribadas", só a Intel que não soube disso. Aliás, se duvidar, grande parte das SSEs foi feita no decodificador ou em malabarismos de microcódigo...

O Coppermine era um "Deschutes+SSE+Guaribadas Muito Grandes+Cache L2 Decente+Fabricação Melhorada", esse sim merecia o título de Pentium III... mas ainda não foi mudança de microarquitetura, até o Tualatin ("Coppermine+Barramento Guaribado+Prebusca+Fabricação Muito Melhorada") é um legítimo representante da P6...

A mudança Northwood -> Prescott foi outra história:

1- Processo de Fabricação de 90 nm.

2- EM64T.

3- SSE3.

4- Mudanças generalizadas nas latências...

5- Mudança total nas ALUs, a começar pela implementação LVDS, passando pelo fim da meia-latência, adição de unidades, adição dos 64 bits...

6- Frescuradas diversas de virtualização e etc...

7- Cache L1D lerdo demais... isso mudou o microprocessador inteiro e é indício claro de mudança profunda.

8- O TC continua igual só em diagrama de blocos...

9- 11 estágios a mais...

10- E eu lá vou lembrar de tudo...

11- Predição de desvios bem modificada.

12- A quantidade de hardware rodando no FCLK (freqüência dupla) se multiplicou geral...

Enfim, do North para os Prescotts a coisa mudou muito, só ficou um diagrama de blocos e a filosofia do núcleo. Na minha opinião, a mudança feita aqui foi mais profunda do que a transição Tualatin -> Banias...

Pelo visto o soquete 775 vai pro espaço com o hehalem ...

Certeza...

o grande erro da amd foi só 754+939. o resto tudo fez sentido, ou foi aceitável. e parece que vai passar a ser ainda melhor agora, nas séries AM2 - AM2+ - AM3... ;)

Concordo.

agora, quero ver é se a intel além dos 3-4 sockets pra nehalem, ainda tiver que mandar trocar as MBs com a mesma memória e com controladore integrada em cada up de processador por causa de ainda mais algum rolo no chipset... Aí vério, vai ser **** de falar com os intelistas "que estão habituados a trocar com freqüência de MB"... :D

Bom, isso é improvável. Mas vá saber... a Intel já fez coisas muito estranhas no que se refere a chipsets.

O lance é que o Prescott, não é microarqutetura nem nada relacionado com a construção do chip, Prescott é um nome de um dos muitos núcleos usados nos Pentium 4. Assim como Core 2 é uma microarquitetura e Conroe e Wolfsdale dois de seus núcleos, ninguém sai dizendo que tem uma CPU de núcleo Core 2, ou "sub-microarqitetura" Conroe.

Bom, com certeza é relacionado com a construção do circuito, se você tentar fazer um Prescott com o processo de 0,13 um do Northwood ele nem liga :)...

Falando sério, as mudanças foram muito grandes, não dá para comparar com qualquer coisa que tenha acontecido entre Conroe e Penryn.

Basicamente, é um encaixe para cada nicho de mercado. Em partes, pode ajudar a tornar os preços das placas-mãe mais condizentes com seu nicho.

Placas-mãe de LGA1160 (Lynnfield e Havendale), por exemplo, dispensarão a presença de um MCH, fato que pode vir a afirmar preços mais mais justos das mesmas. É interessante frisar também que o LGA1160 não aparenta ser um encaixe de transição.

Sei lá. Controlador de memória integrado é um negócio barato demais e eficiente demais para ser desprezado. Vídeo integrado no microprocessador? Tá, certo, mas por que as outras opções?

Há grandes diferenças em termos de arquitetura entre os Northwood e os Prescott, por exemplo. Usar o termo "NetBurst" sem a devida explicação poderia resultar em uma generalização.

Ressaltar "Prescott" foi uma maneira simples de fazer menção à segunda geração da arquitetura NetBurst atrelada à todos os novos recursos incluídos.

Perfeito. Foi isso que eu não pensei, mas teria pensado se estivesse pensando nisso quando escrevi a mensagem...

O que você disse está correto, apenas um porém, você não se expressou corretamente. Não há diferenças de arqutetura entre Prescott e Northwood, ambos são núcleos redesenhados dentro da mesma arquitetura, dizer que estas diferenças existem é não saber o significado de arquitetura, que é a forma de construção de algo, e os dois são identicos nesse ponto, o que muda entre Prescott e Northwood é a litografia,aumento no número de transístores, a quantia de cache, adição de novas instruções de multimídia (SSE3 no caso), adição das tecnologias de 64 bits e Hyper Threading, e por consequente aumento no clock e transição de soquete. Embora hajam tantas diferenças entre esses dois núcleos eles ainda usam a mesma estrutura comum a todos os Pentium 4 e Pentium D, ou seja a mesma arquitetura, parabéns, eu te apresento à NetBurst.

Hyper Threading até "Xeon Willamette" (não existe, mas vai dizer que eram tão diferentes internamente...) tem. E existem muitas outras mudanças. E arquitetura em microprocessadores tem vários sentidos:

Projeto Lógico (Microarquitetura): Algumas vezes se diz que algum microprocessador tem arquitetura, por exemplo, P6 ou P68/Netburst. Nesse caso, se quer dizer que ele tem microarquitetura P6 ou P68/Netburst, ou seja, que o "projeto lógico" ou "projeto de alto nível" dele é P6 ou P68/Netburst.

Conjunto de Instruções (Uso Mais Comum, ISA): Quando se diz que um microprocessador tem arquitetura, por exemplo, x86 ou x86-64, se quer dizer que esse microprocessador tem ISA x86 ou x86-64, ou, na verdade, que ele executa o "Conjunto de Instruções" x86 ou x86-64.

Modelos de Conjunto de Instruções: Quando se diz que um microprocessador tem arquitetura RISC, CISC ou VLIW, se quer dizer que o conjunto de instruções que ele executa segue as normas dessas "Modelos de Conjunto de Instruções".

Modelos de Projeto Lógico: Hoje em dia é raro, mas o uso mais comum de arquitetura já foi destinado a Modelos de Projeto. Por exemplo, arquitetura superescalar, escalar, com execução fora de ordem, etc.

No mínimo, o Prescott mudou a segunda definição, alguns dirão que ele mudou a primeira, duvido que alguém defenda mudanças das outras.

Perdoe-me pela correção, mas há grandes diferenças sim. Acredito que uma mudança de 20 para 31 estágios de pipeline por si só seja gritante o bastante para que a generalização do termo "NetBurst" já seja inadequada, sem mencionar o aumento do Cache L1 de dados e todos os outros "features" citados pelo colega EduardoS.

O Northwood, a partir do modelo de 3,06GHz e em todos os modelos com final "C", já contava com HyperThreading.

Hum, esqueci do aumento do L1D. Bota na conta do papa...

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Poxa, você tem a notícia? Eu ouvi falar de uma da IBM com 1025, mas tenho a impressão de que ninguém realmente estava pensando em fazer aquilo mesmo experimentalmente...

Putz, essa notícia saiu numa Info do ano passado, mas não lembro qual edição... :D

Shadow, você se esqueceu dos 11 estagios de pipeline a mais, alteração no TC, a adição de um barrel shifter na ALU, um multiplier decente, latências maiores do L1D e de instruções de ponto-flutuante, a perda da meia latência nas ALUs rapidas e mais alguns detalhes.

Em resumo:

Willamate->Northwood: Mudança de litografia.

Prescott->Cedar Mill: Mudança de litografia.

Northwood->Prescott: "Mesma" micro-arquitetura mas com MUITAS mudanças no núcleo.

Valeu por acrescentar essas informações EduardoS, eu não tinha pesquisado antes de postar e deixei escapar esses detalhes... Muito obrigado.

Enfim, do North para os Prescotts a coisa mudou muito, só ficou um diagrama de blocos e a filosofia do núcleo. Na minha opinião, a mudança feita aqui foi mais profunda do que a transição Tualatin -> Banias...

Perfeito Thiago, perfeito mesmo, era isso que eu tava tentanto dizer. A transição dos designs do núcleo Northwood para o núcleo Prescott foi quase completa, mudou praticamente toda a estrutura do chip, porém o base do núcleo se masteve a mesma. Mesmo com todas essas mudanças, o aumento de clock que entre Northwood e Willamette foi de aproximadamente 70%, entre Prescott e Northwood foi de apenas 12%.

Pode ser um exemplo que não tem nada a ver nem com informática nem com a diferença entre Prescott e Northwood, mas aí vai, pra quem entende de automobilismo vai fazer sentido: O primeiro Porshe, o 356 lançado em 1948, foi construído em cima de um chassis de Fusca (é... acredite ou não o primeiro Porshe tem origens humildes...), mesmo com uma carroceria totalmente diferente e com várias alterações de projeto, o chassis (e motor 1.1 de Fusca) permaneceu lá. O que eu quis ilustrar aqui é que mesmo com tantas diferenças, não dá pra esquecer que Northwood e Prescott foram construídos basicamente da mesma forma, e portanto ambos não deixam de ser Pentium 4, ou seja, chips pertencentes à 7º geração de processadores da Intel, chamada de NetBurst.

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Sei lá. Controlador de memória integrado é um negócio barato demais e eficiente demais para ser desprezado.
As variantes Lynnfield e Havendale também virão com controladora de memória integrada, mas Dual-Channel, em contraste ao Triple-Channel do Bloomfield.
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Perfeito Thiago, perfeito mesmo, era isso que eu tava tentanto dizer. A transição dos designs do núcleo Northwood para o núcleo Prescott foi quase completa, mudou praticamente toda a estrutura do chip, porém o base do núcleo se masteve a mesma.

Depende do seu conceito de base de um núcleo... para mim não sobrou quase nada exceto um diagrama de blocos (uma descrição que valoriza muito o número de unidades) e a filosofia do núcleo (o que os projetisitas buscavam com ele). E, nesse sentido, a Core é praticamente igual a P6. Como a Core é considerada uma nova microarquitetura, a Prescott é no mínimo uma "submicroarquitetura"... e no máximo uma microarquitetura nova. Aliás, muita gente considera o K8 uma nova microarquitetura...

O que mudou? Para mim, as mudanças de latência do L1 e L2, as mudanças das unidades de execução e as mudanças de implementação e arquitetura denunciam que o controle do núcleo foi feito quase do nada em termos lógicos.

Mesmo com todas essas mudanças, o aumento de clock que entre Northwood e Willamette foi de aproximadamente 70%, entre Prescott e Northwood foi de apenas 12%.

O aumento de frequência de certas microarquiteturas foi nulo no lançamento. Isso não diz nada sobre o nível de mudanças. Um Alpha EV5 atinge basicamente a mesma frequência que um EV6 se as implementações forem iguais, segundo consta... e os dois são muito diferentes. O mesmo se aplica ao Prescott. Ele é muito diferente, pode até não ser uma nova microarquitetura, mas não tem nada a ver com os Northwoods em termos práticos.

Pode ser um exemplo que não tem nada a ver nem com informática nem com a diferença entre Prescott e Northwood, mas aí vai, pra quem entende de automobilismo vai fazer sentido: O primeiro Porshe, o 356 lançado em 1948, foi construído em cima de um chassis de Fusca (é... acredite ou não o primeiro Porshe tem origens humildes...), mesmo com uma carroceria totalmente diferente e com várias alterações de projeto, o chassis (e motor 1.1 de Fusca) permaneceu lá. O que eu quis ilustrar aqui é que mesmo com tantas diferenças, não dá pra esquecer que Northwood e Prescott foram construídos basicamente da mesma forma, e portanto ambos não deixam de ser Pentium 4, ou seja, chips pertencentes à 7º geração de processadores da Intel, chamada de NetBurst.

Aí é que tá... na minha opinião a construção de ambos não tem nada a ver uma com a outra, aliás é a parte que mais diferencia ambos.

OBS: não existe uma versão do Nehalem sem Controlador Integrado?

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OBS: não existe uma versão do Nehalem sem Controlador Integrado?
Inicialmente, até cogitavam algo do tipo para um suposto Socket H, um LGA de 715 contatos, mas aparentemente foi descartado.

Agora, todas as variantes recentemente citadas, mesmo as mais modestas, possuem uma controladora de memória integrada.

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hj em dia os pequenos detalhes da arquitetura que estão fazendo a diferenca... os Nehalem lembram de mais os barcelona na arquitetura, mas os pequenos detalhes podem fazer a diferenca. alguem sabe algum dado da arquitetura do nehalem que possa dar vantegem a estes? pois ate intao, pra mim, ta td muito confuso, e teoricamente o nehalem vão ter o mesmo desempenho que os proximos phenom: sao muito parecidos...

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