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Aterramento. Aterra... o que? ATUALIZADO: 22/10/2010


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Todas as informações repassadas nos textos abaixo, de minha autoria, não tem como intuito condenar, muito menos de incentivar qualquer prática de aterramento, muito menos por conta própria sem a orientação de um profissional no local da obra! O intuito é apenas o de criar uma cultura, um conhecimento melhor em cima de um assunto tão complexo e controverso como o aterramento elétrico. Em vista disso, não me responsabilizo por qualquer tipo de dano, pessoal ou material, que possam advir de práticas ou interpretações equivocadas do exposto abaixo. Procure sempre um profissional qualificado na sua região!

TEXTO ATUALIZADO EM: 22/10/2010

Há algumas décadas atrás, ou melhor, no início da década passada, mas de forma mais corriqueira nas décadas anteriores, o uso do cinto de segurança nos automóveis era algo raro de se ver, ou o sujeito utilizava só pra viajar ou apresentava a desculpa de que está indo só ali na padaria, ou está dentro da sua cidadezinha onde a velocidade é baixa e há poucos carros, então não precisa por o cinto.

Foram feitas várias campanhas de conscientização do uso do cinto de segurança até que hoje a grande maioria das pessoas nem pensam em utiliza-lo, virou algo automático, é entrar no carro e afivelar o cinto. Eu pelo menos sou assim, virou algo completamente natural.

O mesmo acontece hoje no nosso pais, e na maioria dos paises em desenvolvimento, quem dirá naqueles países miseráveis, com relação ao "fio terra".

"Fio terra" na verdade é o nome popular dado ao condutor de proteção ou condutor de segurança, também conhecido pelas siglas "PE", de "Protection Earth". Por norma ele deve vir na cor verde ou verde com amarelo - condutor zebrado ou "brasileirinho", como também são conhecidos, nos Estados Unidos entretanto permite-se que o condutor terra seja "nú", ou seja, desemcapado. Dessa forma, essas cores deverão ou deveriam ser utilizadas apenas no condutor de segurança, mas infelizmente é comum não respeitarem esse código de cores.

Em 2006 o presidente Lula assinou um decreto obrigando que em todas as instalações o fio terra obrigatoriamente deve estar presente. Mas há décadas já existe a recomendação e obrigação do seu uso em normas da ABNT, mas não é respeitado até hoje, principalmente em instalações residenciais onde mal se tem uma planta baixa feita antes de construir, quem dirá um projeto elétrico.

A adoção do aterramento tem vários motivos, mas o principal é a proteção das pessoas. Por incrível que pareça, muitos técnicos de informática instalam esse condutor - de forma errada diga-se de passagem, mas com o intuito de proteger apenas o equipamentos ou no máximo pra parar de dar aqueles choquinhos causados pela fuga de corrente natural da fonte de alimentação do computador, o que é algo bastante equivocado e realmente NÃO protege por si só contra todos os problemas, além de criar outros que em primeiro momento ou por anos e anos, ficam ocultos.

Além do fato dele ser um condutor de proteção para as pessoas que manuseiam os equipamentos, ele tem funções secundárias de proteção ao equipamento. O aterramento também é utilizado por exemplo em torres de celular, sistemas de para-raios prediais (SPDA), para proteger principalmente as pessoas e a estrutura do prédio contra fortes descargas e indiretamente fazer parte da proteção dos equipamentos instalados dentro dessas construções, mas nessa questão, um SPDA não consegue proteger os equipamentos por si só. Esse sistema precisa estar coordenado com outros sistemas pra que a proteção seja efetiva. Enfim, pensar no fio terra como solução pra qualquer tipo de queima é um conceito errado.

O aterramento é um "cinto de segurança" para você, usuário do equipamento. Este foi criado como um meio seguro pra referenciar a tensão descarregada nas carcaças metálicas dos equipamentos que funcionam à eletricidade, tirando essa carcaça de um potencial "flutuante" pra um potencial da Terra ou seja, 0V. Veja que coloquei o "t" de "terra", em maiúsculo, por uma razão nobre, Terra - Planeta Terra. Tem muita gente por aí achando que preguinho na parede ou fio enterrado num vaso de plantas é um aterramento! Absurdos assim e outros mais bizarros como amarrar o fio terra na janela (QUE PERIGO!) ocorrem por esse brasilzão afora. Aterramento não é aterrar um fio simplesmente, não é toca-lo na terra, é mais complexo do que isso. Aterrar, em termos básicos, é conseguir um perfeito contato com o planeta Terra, da forma que as correntes de fuga, seja de qualquer forma que elas venham a ocorrer, possam ir à Terra mantendo o potencial das massas aterradas em 0V ou na pior das hipóteses em 25V (em ambientes molhados) e 50V (em ambientes secos), evitando assim, eletrocuções. Ambos valores de 25e 50V são valores normalizados como seguros para o toque do ser humano.

Enfim, colocando as carcaças num potencial igual igual ao da terra, 0V, não há circulação de elétrons pelo corpo do ser humano. Vejam que elétrons precisam de uma diferença de potencial entre um ponto e outro para que haja corrente elétrica, para que haja um fluxo de elétrons. No caso de um equipamento vier a falhar, seja por uma queda no chão, seja por um fio descascado ou derretido por qualquer razão e que venha a tocar na sua carcaça metálica, o que aconteceria se não tivesse um fio ligado à Terra atado na sua carcaça? Sim, o usuário tomaria um choque daqueles! Se as condições forem ideais, esse choque pode ser mortal. O que são condições ideais? Geralmente pés descalços, mãos suadas, corpo molhado, piso molhado, tempo de exposição à essa descarga, caminho que ela faz pelo seu corpo até a Terra, etc. Havendo então uma conexão intencional com o planeta Terra nessa carcaça, os elétrons "acharão" mais fácil ir para a Terra do que pro seu corpo e depois pro chão. A resistência é muito menor pelo condutor de segurança do que pelo corpo humano.

A complexidade do assunto aterramento é tamanha que há livros inteiros dedicados só a esse assunto, já que o aterramento pode assumir tanto um papel funcional dentro da rede elétrica, como um papel passivo, apenas de segurança quando solicitado e é esse o qual está em foco aqui, o condutor de segurança, ou o vulgo "fio Terra". Essa complexidade se deve às questões funcionais que depende de um bom aterramento e às questões de segurança ao usuário, como também a segurança dos equipamentos, ao se adotar um condutor ligado à Terra como via de segurança, já que o simples implantar deste condutor adiciona mais uma complexidade em todo sistema ou seja, é uma linha a mais pra se gerar disturbios elétricos. Antes tinhamos Fase e Neutro, que já são passíveis de distúrbios elétricos entre si. Com uma linha a mais, prestando outro papel, os problemas só aumentam e o pior, muitas vezes são problemas ocultos que poderão se manifestar "amanhã" ou daqui uma década.

Ao contrário do que as pessoas em geral acreditam, o simples fato de atar um fio ao solo, numa haste metálica, geralmente cobreada, não resolve os problemas relativos à segurança, só complica as coisas! Sim, a carcaça irá parar de dar choquinhos, mas isso é só parte do problema.

Por um lado essa proteção é importante, por outro abre portas pra disturbios elétricos.

"Mas como assim? como um fiozinho atado na carcaça do equipamento e enficado na terra, vai gerar problemas? Ainda mais que eu fiz isso e o gabinete do meu computador parou de dar choques!"

No "ramo" do aterramento existem várias coisas a serem levadas em conta ao implantar esse condutor à Terra. Coisas como ambiente no qual esse sistema será usado, hospital, locais com atmosfera inflamável, residências, prédios, etc. Depois vem a analise do solo, suas caracteristicas elétricas condutivas, tipos e numeros de pontos enficados na Terra a serem utilizados, como se conseguir o resultado esperado em determinado tipo de solo e também a topologia de aterramento a ser utilizada. É comum o leigo achar que fio terra é fio terra, só atá-lo à Terra e pronto, mas existem topologias a serem escolhidas pra cada situação, estudos e técnicas, dependendo da funcionalidade que se quer desse sistema. Nesse texto só focarei um pouco nas topologias e não nas técnicas de como se construir malhas, isso é um assunto mais complexo e que o usuário residencial nem precisaria saber. O usuário doméstico não precisa analisar seu solo e utilizar de várias técnicas pra conseguir um aterramento de segurança. Se o padrão de energia, onde fica o medidor de luz, for relativamente recente, ele já conta com um aterramento feito pela CIA Elétrica e esse, se tomado devidas precauções, pode, E DEVE, ser o aterramento de segurança também! Mas reforçar esse aterramento com mais hastes bem espaçadas, não há problema algum, e é até recomendável.Só se deve tomar precaução em saber como o neutro da red está aterrado fora de sua casa. É muito perigoso adotar esse tipo de aterramento, colocando hastes só na sua casa e saber depois que o neutro da rede externa não está aterrado ou não é aterrado nas residências da vizinhança. Explicarei mais obre isso abaixo quando eu explicar sobre a topologia "TN". Nesses casos deve se ou aterrar o neutro de cada casa atendida pelo mesmo transformador ou utilizar outro esquema de aterramento. Felizmente no Brasil predomina o neutro multi-aterrado

Bem, existem vários esquemas ou topologias de aterramento, cada uma com suas vantagens e desvantagens. Um exemplo é ao adotarmos uma topologia tal qual não permita que o equipamento siga funcionando durante uma falha, o que pode ser prejudicial, como por exemplo em ambientes hospitalares, onde um equipamento não pode parar imediatamente na ocorrência de uma falha elétrica à carcaça do equipamento, principalmente em UTI's ou salas de exames invasivos. O aterramento ainda é importante nesses ambientes, mas detectores de falta à terra precisam existir pra notificar às pessoas que algo está com fuga elevada à Terra e que deve ser corrigido o quanto antes, nesses ambientes a topologia adotada se chama IT, onde o caminho da corrente tem um impedimento ou impedância elétrica, fazendo com que na primeira falta a corrente não suba ao ponto de cortar a energia por meio de um disjuntor. Já num local onde há uma atmosfera inflamável, não pode haver faiscamento, um aterramento em certas topologias não pode ser utilizado por gerar uma corrente de curto-circuito elevadissima, podendo criar arcos voltaicos, nesse caso o esquema TN deveria ser evitado ou usado com extrema precaução e uso de dispositivos DR. Apesar do esquema TN-S ser um esquema de aterramento relativamente seguro, não deveria ser usada indiscriminadamente nesses locais, nem em locais onde não se pode garantir a integridade do consutor neutro, explicarei mais em breve.

A topologia a ser adotada deve ser analisada pelo engenheiro que fará projeto elétrico, sendo que em cada ambiente e topologia escolhida deve estar aliada à dispositivos de alerta e proteção necessários pra que uma desvantagem de uma topologia não vire um risco maior do que se não existisse o aterramento, para que o aterramento cumpra suas funções de fato. Como mencionado anteriormente, o aterramento por si só não faz tudo. Numa residência ou um estabelecimento comercial, em geral o esquema TN-S a partir do medidor de luz é preferível aos outros. Quando o neutro é multiaterrado ao longo da rede elétrica, esse esquema na verdade se chama TN-C-S e não TN-S, TN-S fica sendo só a porção do medidor de energia em diante.

Existem basicamente 5 tipos de topologias de aterramento. Veja bem que estou comentando aqui só a topologia em si e não os métodos de medição, técnicas de instalação das hastes metalicas, tipos de hastes, análises de solo, etc, para melhorar a eficiência elétrica do mesmo. Esse texto só tem a intenção de dar uma uma visão um pouco mais apurada do assunto.

Topologias ou esquemas de aterramento:

Será apresentada primeiramente o esquema de aterramento em si e logo em seguida as suas vantagens, desvantagens e riscos de adota-lo.

1 - Esquema TT :

http://i307.photobucket.com/albums/nn309/rrsf/TT-1.jpg

Essa topologia é de certa forma incorreta e a mais difundida, principalmente no meio de TI (Tecnologia da Informação) do Brasil, na verdade quando o próprio técnico de informática decide "aterrar" o computador, em predios de Data Centers, muito provavelmente há um projeto elétrico e nesses o sistema de aterramento deve ter sido executado corretamente. A topologia TT é a mais difundida, na minha opinião, por ser o método de aterramento mais fácil de se implementar e manter. Essa topologia basicamente se caracteriza pelo enficar uma ou mais hastes no solo e derivar dali o fio Terra para os pontos finais de uso.

Porque o uso dessa topologia, principalmente se for pra ser usada nos meios informáticos, é incorreta?

Para não ser radical, não devemos dizer que é incorreto usar o esquema TT, mas sim que deveria ser usado sabendo o porquê de se usá-lo ou não.

Existe algumas complexidades as quais os usuários de informática não possuem conhecimento ao adotar essa topologia, são elas:

1 – Equipamentos da tecnologia da informação e eletrônicos em geral usam técnicas para tanto melhorar o seu funcionamento, como por exemplo torná-los mais imunes à certas interferências como também evitar que interferências produzidas internamente saiam do mesmo de volta para a rede elétrica. Uma das técnicas usadas é colocar capacitores entre as linhas Fase-Terra e Neutro-Terra da fonte de alimentação. Para quem não sabe, o fio neutro é um condutor aterrado (mais à frente mostrarei a razão de não ser recomendado usar o fio neutro interno da construção como fio Terra). Mesmo estando aterrado, e esperançosamente bem aterrado pela CIA Elétrica, ele pode apresentar algumas condições na qual pode ser arriscado para o usuário e para o equipamento. Explicarei mais adiante.

Anteriormente comentei que a eletricidade para que onseguisse fluir haveria a necessidade de uma DDP (Diferença De Potencial) entre ambos pontos. Por algumas razões, o potencial do fio neutro pode se elevar, por sobrecarga nesse condutor, por estar mal aterrado, por rompimento em um ponto onde faz com que ele perca seu referencial do o "center tap" do transformador da rua/prédio. Se esse rompimento ocorrer num ponto onde o neutro ainda possa estar aterrado em vários locais, o risco é bem menor. Enfim, nesse exemplo aqui será tratado o problema de diferença de potencial entre neutro e terra quando há descargas atmosféricas.

Veja a situação, você tem um aterramento na topologia TT, o fio Terra da sua tomada está numa haste no seu jardim ou no seu quintal e o neutro está aterrado em vários pontos como no poste de medição (padrão), nos seus vizinhos, no poste do transformador, etc. Aqui já daria pra perceber que uma DDP entre o neutro e o seu aterramento "xing-ling" é muito fácil de acontecer, correto? Ou seja, tensão será criada na malha de condutor neutro da rede e como seu aterramento em relação ao aterramento do neutro flutuarão seus potenciais entre si, poderá haver uma corrente bem alta passando de um terra à outro tendo como caminho a fonte de alimentação do seu eletrônico. Como já comentando, as linhas Neutro-Terra de eletrônicos informáticos possuem capacitores atados entre ambas. Percebe-se então o que poderia ocorrer numa flutuação de potencial entre essas linhas. No mínimo esses capacitores explodiriam e a elevada corrente poderia criar campos magnéticos que levaria junto outros componentes do computador. Outro fator agravante, geralmente as linhas neutro e Terra estão bem próximas na placa de circuito da fonte, mesmo que os capacitores agüentem o tranco, se forem de qualidade muitas vezes agüentam, poderá ocorrer arcos voltaicos entre neutro e Terra também, podendo danificar a fonte de qualquer forma.

Nos casos onde é inevitável o uso do esquema TT, como em redes aéreas onde a continuidade do neutro é duvidosa, tão bem como seu aterramento, há como se minimizar esse risco por meio da instalação instalação de DPS’s (Dispositivos de Proteção contra Surtos) entre Neutro e Terra. Nesse caso deve-se tomar a precaução de selecionar um DPS da mais alta capacidade disponível e se possível algum que utilize a tecnologia "Spark Gap", por possuir uma alta capacidade para correntes de surto com curvas de elevação e descrescimento mais lentas como a de 10/350 microsegundos. Os dispositivos com Spark Gap suporta algo em torno de 50 à 120kA de corrente e um DPS mais barato à varistor, suporta na melhor das hipóteses 25kA @ 10/350 microsegundos. No míninimo deve se usar um DPS que suporte 12,5kA em 10/350us entre neutro/terra o que equivaleria 60kA @ 8/20us.

O terceiro problema com o esquema TT é o de choque elétrico. A solução nesse caso é a implementação de Dispositivos DR, o qual será comentado abaixo:

1 – Tensão de passo: Tensão de passo é um fenômeno que ocorre quando um gradiente de energia , causado por uma descarga elétrica na(s) haste(s) aterrada(s) isoladamente ou quando a descarga é muito intensa em cima dessa(s) haste(s). Quando ocorre uma descarga elétrica pro solo, esse gradiente elétrico se propaga para todos os lados da haste, de forma mais perigosa pra quem está há um ou dois metros da(s) haste(s) - numa descarga de uma Fase pra terra, no caso de raios a distância de perigo é maior. Quanto mais dificuldade esse ponto de descarga tiver pra dissipar esse energia pro solo, devido n fatores, pior o perigo. Entenda por descarga qualquer energia descendo à Terra, seja por uma falha do equipamento ou por descargas atmosféricas.

O perigo está no momento em que uma pessoa caminha nessa zona de risco, nesse gradiente de energia sendo dissipada à Terra. Os passos da pessoa tendem a estar em potenciais diferentes e zonas com potenciais elétricos diferentes, então quando um pé saí do solo e o outro permanece, nesse ato de caminhar, a eletricidade pode subir por um pé, e descer pelo outro ao tocar no solo, pela DDP criada entre um pé e outro, eletrocutando o indivíduo ou animal que cruzar nesse gradiente. Isso pode acontecer principalmente se o solo ou a pessoa tiverem molhados, a pessoa descalça. E se esse evento ocorrer na rede elétrica externa de distribuição, onde há linhas de alta tensão, a camada de borracha fina do solado do calçado não irá isolar nada. Por isso se você ver um fio do poste caido no chão, nem passe perto. E se você tiver dentro de um veiculo acidentado, permaneça dentro dele até chegar ajuda e não toque nas partes de metal, mas se for necessário sair do veiculo, não toque no metal caso o condutor elétrico esteja em contato com a lateria e pule com os dois pés juntos e calcaçados, os dois pés devem tocar ao mesmo tempo no solo, vá pulando com os pés juntos, até uma distancia boa do ponto em que o fio estiver em contato com o solo, mas de qualquer forma é melhor ficar onde você está até a ajuda chegar!

Porque no esquema TT isso é mais crítico? Nesse esquema dificilmente se consegue dissipar grande energia à Terra sem que com isso grande parte dela fique “presa” nas proximidades da superfície da haste porque é difícil conseguir uma resistência tão baixa no esquema TT igual á do esquema TN, ainda mais com uma ou poucas hastes e pouco espaçadas uma das outras. Um piso de borracha grossa em volta das hastes poderia servir como um paliativo em descargas de baixa tensão. Mas no caso do uso de dispositivos DR, os quais são obrigatórios em qualquer esquema TT, isso seria de menor preocupação, ainda assim descargas atmosféricas poderiam criar um grande grandiente de tensão de passo entre dois pontos aterrados independentemente, sendo assim necessário que no esquema TT se utilize também obrigatoriamente um DPS de alta capacidade de dissipação de corrente, entre neutro-terra. Ele fará o papel de equipotencializar essas duas linhas momentaneamente durante uma descarga atmosférica.

2- Tensão de contato: A tensão de contato é aquela que pode se desenvolver nas carcaças quando da falha no equipamento que venha a energiza-lo. No esquema TT isso é crítico. Como eu havia comentado, é muito difícil conseguir uma resistência baixa o suficiente. E qual a necessidade disso? Se a resistência/impedância é alta demais, no momento em que ocorrer uma falha desse tipo, o disjuntor ou fusivel da sua casa ou do seu protetor local, não vai atuar, já que a corrente não tem como se elevar ao "infinito" para que um simples disjuntor ou fusível venha atuar, em termos técnicos temos uma baixa corrente de curto-circuito. Mesmo que se tenha um aterramento TT com a resistência relativamente baixa, digamos de 5 Ohms, a atuação do disjuntor ou fusível não é rápida o suficiente ou nem mesmo atua. O tempo é um fator crítico aqui, porque um dos fatores importantes que está entre a vida e a morte de uma pessoa que esteja em contato com uma carcaça energizada acidentalmente, é o tempo de contato. O disjuntor precisa agir instantaneamente, portanto para que o potencial da carcaça não se eleve acima de 25 ou 50V AC

Qual seria a solução nesse caso? O dispositivo DR! Mesmo assim deve se tomar a precaução de testá-lo periodicamente através do botão de teste disponibilizado na frente do dispositivo.

Sem alongar demais, a siga DR vem de “Diferencial Residual”. A função do DR é monitorar o ”balanceamento” entre a corrente que “entra” e a que ” sai” pela fiação ou seja, a corrente que vem pelo fio fase e o que retorna pelo condutor neutro ou outra fase. Idealmente a diferença entre o que entra e sai é 0. Há naturalmente pequenas fugas em qualquer instação, então o valor absoluto não dá exatamente 0, mas para efeitos de ilustração, essa diferença dá 0. Quando ocorre um choque elétrico ou uma fuga para à Terra por qualquer razão, o DR desarma o circuito, protegendo o usuário. Na verdade, por norma, o uso de DR é estritamente obrigatório no esquema TT, e é a única forma de se proteger o usuário nesse topologia. Mesmo que o aterramento TT apresente uma resistência elevada, digamos uns 800 Ohms, um dispositivo DR de alta sensibilidade (30mA) é capaz de proteger o usuário prontamente. Bem, basicamente esses são o principais problemas em se adotar a topologia TT, mas que se tomada devidas precauções, pode ser usado caso outra topologia não ser recomendada.

Esquema TN-C:

http://i307.photobucket.com/albums/nn309/rrsf/TN-C-1.jpg

O TN-C consiste em usar o mesmo fio neutro das caixas de tomada/passagem para ligar o pino de aterramento dos equipamentos. Em principio essa técnica é válida e funciona como um aterramento de baixa impedância, mas há riscos grandes nessa topologia.

1 – O neutro tem corrente trafegando pelo mesmo e dependendo de alguns fatores e desequilíbrios na rede, esse condutor passa a não ter mais seu potencial em 0 volt, sendo assim, pode apresentar um risco de choque elétrico, principalmente se esse neutro se romper em alguma caixa de passagem.

2 - A proximidade da corrente em fluxo no neutro pode gerar interferências nos equipamentos ao ligar o seu fio terra diretamente no neutro. Quanto menor a proximidade do terra do equipamento ao neutro, maiores as chances de ocorrerem interferências sendo que uma distância de pelo menos uns 10 metros já elimina bastante as chances de ocorrerem interferências.

3 – Há o risco de alguém mexendo em alguma tomada ou caixa de passagem inverter os fios, daí poderíamos ter até 220V na carcaça do equipamento.

Há poucos casos onde o esquema TN-C é viável, mas deve ser evitado ao máximo e mesmo nesses casos as precauções a serem tomadas são tão grandes que é melhor mesmo não ter aterramento, mas apenas um dispositivo DR ligado no quadro, o que seria muito mais seguro e mesmo assim não há razões para não adotar outra topologia a não ser financeiras.

Vale dizer que DR é incompativel com o esquema TN-C, já que nunca poderia atuar numa falha Fase-Carcaça (Terra), já que fio neutro e fio terra seriam a mesma coisa nessa topologia.

Esquema TN-C-S:

http://i307.photobucket.com/albums/nn309/rrsf/TN-C-S-2.jpg

A topologia TN-C-S é um misto da TN-C com a TN-S. Numa rede de distribuição típica, o neutro é aterrado e chega até o seu medidor de luz em esquema TN-C e é aterrado novamente, desse ponto em diante ele segue em TN-C até a caixa de disjuntores. Desse ponto em diante, se ligarmos o fio terra no neutro e derivá-lo separadamente do condutor neutro, está feito um esquema TN-C-S. Entretanto, em qualquer rede onde temos o neutro multi-aterrado e derivarmos o fio terra em qualquer ponto, o esquema continuará sendo um TN-C-S, apenas a porção onde há a separação em diante, consideramos TN-S. Logo globalmente o esquema é sempre um TN-C-S. A diferença fica de onde derivamos o fio terra, quanto mais longe de uma haste de aterramento, menos seguro.

A vantagem em utilizar esse esquema é a facilidade de se obter um aterramento confiável, de baixissima impedância, muitas vezes menos que 0,5 Ohms, podendo-se assim utilizar apenas disjuntores para a proteção do usuário, salvo casos onde o circuito é muito longo já que quanto mais longo o circuito e menor a "bitola" da fiação, maiores as chances do disjuntor não agir rápido o suficiente. De qualquer forma, isso não é de grande preocupação num ambiente residencial, onde as distâncias são sempre relativamente pequenas. De qualquer forma, um dispositivo DR resolveria esse problema e é sempre muito bem vindo.

Esse esquema pode apresentar algumas desvantagens do esquema TN-C, mas com menos riscos, só que ainda pode, apesar de mais difícil que no esquema TN-C, ter elevação de potencial no fio terra após separado do neutro na caixa de disjuntores. O esquema TN-C-S onde o fio terra é derivado a partir do neutro do quadro de disjntores pode ser usado caso não haja nenhuma alternativa, e é recomendável que se use DR, mas nesse caso o fio Terra propriamente dito tem que ser derivado do neutro antes do neutro passar pelo DR. Mais recomendável que se derive o fio terra na haste da entrada ou dentro do quadro de medição.

A equipotencialização de qualquer superfície condutiva dentro da construção é um outro tema importante ao utilizarmos um esquema TN-C-S, está adicionado um texto mais abaixo onde fala sobre o assunto, mas basicamente devemos equipotencilizar ou seja, ligar à mesma malha de aterramento por exemplo uma tubulação de metal, uma tubulação de gás, banheiras metalicas, dutos de ar-condicionado, esquadrias, box de banheiro que possua hastes de metal tocando no piso, etc. Isso é importante porque se porventura o neutro assumir um valor superior à 25V, o terra poderá também assumir o mesmo nível de tensão e se isso ocorrer enquanto manusei-se um equipamento aterrado e o usuario toque no mesmo instante nessas superfícies condutoras estranhas à instalação elétrica, o choque poderá ser fatal! Mas se ambas superfícies tiverem aterradas no mesmo ponto, não há choque elétrico ou o choque não será fatal! Por isso, EQUIPOTENCIALIZAR É IMPORTANTE!

O uso desse esquema é desencorajado por alguns estudiosos onde a rede externa é aérea por causa do risco de furto ou rompimento do neutro, mas o risco é considerado pequeno quando temos o neutro aterrado em diversos pontos, inclusive na entrada da casa. De qualquer forma, esse esquema não deveria ser usado onde o neutro é passível de se romper e o seu aterramento não é garantido. Outro problema que comentei mais atrás e prometei explica-lo melhor é com relação novamente ao aterramento do neutro. Se apenas sua casa tiver o neutro aterrado e o neutro externo não for aterrado, nem mesmo na entrada de cada casa, a coisa se complica bastante. Caso o neutro principal que vai direto ao transformador perder contato com o mesmo, a carga de consumo de toda vizinhança vai procurar sua(s) haste(s) local e a bomba estaria armada, todo esse sistema assumiria tensão elevada e a corrente indo de encontro com sua haste seria tão alta que poderia até derreter as hastes ou gerar algum incêndio.

O uso de qualquer esquema TN tb é desencorajado onde as altas correntes de curto-circuito podem gerar danos, como onde se lida com inflamáveis ou por exemplo o equipamento é muito sensível a altas correntes de curto-circuito, como um motor elétrico por exemplo, podendo nesses casos haver um rompimento do isolamento do enrrolamento do motor.

No esquema TN-C-S o neutro deve ser aterrado em quanto mais pontos forem possíveis, desde que antes do dispositivo DR.

O uso de DPS's no esquema TN-C-S é importante entre as Fases e Neutro ou Terra, e apenas entre Neutro-Terra quando a distância do ponto de separação de condutores neutro e terra for superior a 3 metros.

Esquema TN-S:

http://i307.photobucket.com/albums/nn309/rrsf/TN-S-2.jpg

O esquema TN-S consiste em termos um condutor terra separado desde o transformador na rua ou seja, o neutro só é aterrado uma vez, num único ponto e ao longo de toda rede neutro e terra seguirem num condutor distinto, junto com as fases. É um esquema incomum de se ver no Brasil, onde teriamos por exemplo ao invés de 4 condutores (3 Fases + Neutro) na rede, teríamos na rua 5 condutores, um deles sendo o condutor terra de proteção. Em alguns países isso é comum, mas geralmente toda rede é subterrânea.

Vantagens:

- Diminuição dos perigos de tensão de passo pelo aterramento ser em ponto único.

- Baixa impedância, permitindo rápida atuação dos dispositivos seccionadores, fusíveis ou disjuntores, no caso de falhas internas no equipamento, desde que sejam obedecidas distâncias e bitolas de condutores. Numa residência típica, mesmo bem grandes, essas distâncias não vem tanto a ser uma questão crucial. De qualquer forma, o uso de dispositivo DR é recomendável hoje em dia em qualquer topologia de aterramento em que seu uso é possível.

A recomendação do uso de DPS's é a mesma do esquema TN-C-S e TT, todas as linhas devem ser protegidas pro DPS's.

A desvantagem do esquema TN-S é o uso de 5 condutores ao longo de toda instalação, externa e interna, aumentando muito os custos.

Existem os mesmos riscos existentes do esquema TN-C-S, mas de forma mais reduzida devido o comprimento que percorre o fio terra até o ponto final de uso e devido o neutro estar ligado junto com terra apenas no "pé" do transformador, o que dificulta o seu rompimento e mesmo que isso ocorra, o terra ainda estaria ligado direto ao "center tap" do transformador e aterrado logo abaixo ou seja, elimina-se vários pontos vulneráveis que poderia ocorrer ao longo do neutro.

Em redes áereas é dificilimo ver o uso de um esquema TN-S, no Brasil predominha o esquema TN-C externamente e TN-S internamente, sendo assim um esquema TN-C-S global.

Em ambos esquemas TN-C-S e TN-S se houver o rompimento do neutro, as carcaças poderiam assumir valores de tensão de até igual a tensão de fases, mas tudo dependerá do ponto onde o neutro se romper, felizmente num rede com neutro multi-aterrado as chances disso ocorrer são pequenas, mas caso ocorra por exemplo na entrada de sua residência, onde possua uma haste, sua casa ficaria "pendurada" nessa haste e provavelmente nada funcionará ou a tensão cairá bastante ao ligar algum equipamento de maior consumo. Tensão de passo poderá surgir em volta da haste, as tensões de fase poderão oscilar bastante, podendo gerar até queimas dos equipamentos e as carcaças assumirem valores de tensão variada, tudo dependerá da carga imposta e da qualidade do aterramento local. Essa situação deve ser resolvida o mais imediatamente possível, deve-se desligar o disjuntor geral até corrigido o problema.

A terceira e ultima desvantagem, geralmente acusada pelos audiofilos, é que qualquer topologia TN-C topologia pode induzir alguns ruídos em seus equipamentos de alta fidelidade e/ou prejudicar a dinâmica sonora. No esquema TN-C isso é nem real, no esquema TN-C-S, dependendo de onde for derivado o terra, as chances são pequenas e no TN-S bem remotas e no TT inexistente, tudo isso vai depender também da definição sonora do seu equipamento e do seu ouvido, além da qualidade acústica do seu ambiente.

Esquema IT:

http://i307.photobucket.com/albums/nn309/rrsf/IT-1.jpg

A topologia IT é utilizada em ambientes hospitalares onde não se pode ter um desligamento instantâneo dos equipamentos no caso de um fio de energia vier a tocar na carcaça. Uma impedância é colocado no caminho que a corrente dessa falta passaria, pra que a impedância seja alta (mas não tão alta), o suficiente pra que o disjuntor não desarme repentinamente e mantenha os equipamentos funcionando corretamente. Geralmente são utilizados detectores de falta à terra, pra alertar as pessoas desse evento e logo, a correção do mesmo.

Há várias questões que devem ser respeitadas nessa topologia, tudo em prol da vida do paciente, questões essa que só um engenheiro elétrico bem conceituado saberá lidar.

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Normas atuais exigem que todas as malhas de aterramento independentes sejam interligadas em um ponto especifico, um ponto equipotencial de condutores à Terra, mas nem sempre isso é possível e onde não é possível há medidas que podem ser tomadas para eliminar ou reduzir problemas, cito o uso de fibras ópticas na comunicação entre dois prédios com aterramentos distintos, já que fibra óptica não conduz eletricidade. As outras precauções são seccionamento em tempo hábil, no caso com uso de dispositivos DR no esquema TT, proteção contra surtos elétricos por meio do uso de DPS's, etc.

Um exemplo de malha que devem estar equipotencialidas são as malhas dos sistemas de para-raios. Elas devem estar intelirgadas também com a malha de aterramento do neutro e de segurança, devem formar uma malha única ou um anel em volta da construção. Independente disso NÃO se pode ligar o fio terra da tomada no cabo de descida do para-raios ou na estrutura metalica do prédio, isso é terminantemente proibido e perigoso! Só se pode acontecer essa interligação no ponto equipotencial entre as malhas, há um local correto pra se fazer isso, geralmente o mais próximo da Terra possível, longe dos equipamentos numa barra de equipotencialização ou mesmo diretamente no solo.

Bem, espero que eu possa ter esclarecido os pontos principais das implicações em se ter um sistema de aterramento mal feito. Uma frase que gosto muito é:

"Ruim sem aterramento, pior com um mal feito."

Obrigado!

Adendo:

Imagem do aterramento local, feito pela CIA Elétrica e a forma utilizada pra se derivar o condutor de proteção desse ponto. Esse aterramento está em esquema TN-C-S ou TN-S a partir desse ponto:

Exemplo de um padrão de energia aterrado:

http://i307.photobucket.com/albums/nn309/rrsf/padro1.jpg

Conexões dentro do padrão - Mono - Bi - Tri - Fásicos:

http://i307.photobucket.com/albums/nn309/rrsf/padrp2.jpg

Detalhe da derivação do neutro e terra:

http://i307.photobucket.com/albums/nn309/rrsf/ligacao.jpg

Aconselho a todos a também lerem esse manual de aterramentos:

http://www.procobre.org/pr/aplicacoes_do_cobre/instalacoes_eletricas.html

Em inglês tem esse texto onde há uma tabela que orienta qual esquema escolher em cada situação:

http://www.electrical-installation.org/wiki/Selection_criteria_for_the_TT,_TN_and_IT_systems

A cópia deste texto é permitida, desde que não seja cobrado nada por isso, que seja citada a fonte, que não tenha sua autoria assumida por outrem ou modificações no seu conteúdo, a não ser que seja notificada ao autor com o intuito de melhorar ou corrigir algum eventual erro.

Atualização:

As siglas TN-C, TN-C-S, TN-S, TT e IT são abreviações as quais significam:

T: Terra ou Terre do francês

N: Neutro ou Neutral em inglês

😄 Combined - Combinado

S: Separate - Separado

I: Impedance - Impedância.

Ou seja, no caso da topologia TN-C-S, terra e neutro são combinados em parte da instalação e separados num ponto "mediano" da mesma. O TN-C são terra e neutro combinados num mesmo condutor, o TN-S é Terra e Neutro separado ao longo de toda instalação, externa e interna, o TT são duas malhas separadas, "Terra-Terra" e o IT é uma malha qualquer com uma impedância proposital adicionada no percurso da corrente elétrica.

-------------------------------------------------------------------------------

Texto adicional que vem a colaborar com a importância da equipotencialização de pontos aterrados:

A IMPORTÂNCIA VITAL DA EQUIPOTENCIALIZAÇÃO – “BONDING”.

Nota do tradutor:

Em inglês, o termo “bonding” é utilizado no ramo da Elétrica como uma ligação intencional entre dois pontos eletricamente atados à Terra. Bonding , do verbo “to bond”, significa, grudar, colar, atar, etc.

Aportuguesar o termo “bonding” já for discutido, já pensaram em usar, “bondear” ou “bondeamento”, termos esses que com o tempo viriam a ser associados ao termo equipotencialização ou seja, colocar dois ou mais pontos elétricos num mesmo potencial, numa mesma tensão. O termo equalizar também é utilizado por alguns e que a propósito, equalizar é uma palavra aportuguesada da palavra equalize, em inglês. Em português de Portugal não é utilizada a palavra equalização e sim igualização, já que “equalizar” nada mais é do que igualizar, tornar igual!

OPERAÇÃO SEM SEGURANÇA:

Image1: http://i307.photobucket.com/albums/nn309/rrsf/bonding1.jpg

Aqui está um exemplo de uma operação insegura. O sistema elétrico de uma casa está apropriadamente conectado l igado à Terra no ponto da entrada elétrica. Mas uma cerca de metal perto da casa está conectada à Terra pelas estacas, mas não está equipotencializada com a malha de terra do sistema elétrico. Ai vai uma história triste:

1 – Nossa pobre vítima está lixando a tinta velha da cerca com uma ferramenta elétrica.

2 – Um acidente bem longe da casa coloca em curto-circuito o fio Fase com o Neutro do circuito alimentador de 4000 volts.

3 – Centenas de amperes de corrente fluem instantaneamente. Com apenas alguns Ohms de resistência das linhas de força, os 4kV são divididos ao longo do comprimento dos fios.

4 – A malha de aterramento do poste do transformador, da casa e a ferramenta elétrica, são elevados para 1000 volts acima do potencial da Terra pela alta corrente e tensão derramada em cima do condutor neutro.

5 – Em razão da cerca NÃO ter sido colocada num potencial acima da Terra, ela AINDA ESTAVA NO POTENCIAL DA TERRA!

6 – A conexão entre 1000 volts da ferramenta e a cerca atada na terra, foi completada pela pobre vítima, eletrocutando-a.

7 – O fusível lá no início do circuito estoura, pondo um fim na elevação de tensão e corrente do sistema elétrico da residência. Para-médicos chegam na cena sem ideia da razão da vítima ter sido eletrocutada, já que nenhuma falha pode ser encontrada do sistema elétrico da ferramenta.

Muitas eletrocuções sem causa aparente são causadas por esse efeito. Este website, em conjunto com históricos de companhias, podem ser usados para identificar a causa de tais fatalidades. Observe que uma descarga atmosférica produz o mesmo efeito, mesmo longe do local de impacto do raio.

OPERAÇÃO COM SEGURANÇA:

Imagem 2: http://i307.photobucket.com/albums/nn309/rrsf/bonding2.jpg

Aqui está um exemplo de operação segura. O sistema elétrico da casa está apropriadamente conectada à malha de terra na entrada elétrica. Aqui, a cerca de metal perto da casa está conectada à Terra por estacas, e a cerca ESTÁ jumpeada (ligada ou equipotencializada) à malha de aterramento do sistema elétrico. Ai vai a história feliz:

1 - Nossa vítima potencial está lixando a tinta com uma ferramenta elétrica

2 - Um acidente bem longe da casa coloca em curto o fio Fase com o Neutro do circuito alimentador de 4000 volts.

3 - Centenas de Amperes de corrente fluem instantaneamente. Com apenas alguns Ohms de resistência das linhas de força, os 4kV são divididos ao longo do comprimento dos fios.

4 - A malha de aterramento do poste do transformador, da casa e da ferramenta elétrica são elevados à 1000 volts acima do potencia da Terra pela alta corrente e tensão derramada no condutor neutro.

5 - Em razão da cerca está equipotencializada com a malha de aterramento do sistema elétrico, ela também elevou seu potencial.

6 - A conexão entre 1000 volts da ferramenta e 1000 volts da cerca, é

completada pela vítima. Mas já que dessa vez ambos estão num mesmo potencial , não existe corrente passando por ela! Ela não se torna uma vítima!

7 - O fusível estoura lá no início do circuito, finalizando a elevação de corrente e tensão do sistema elétrico. Para-médicos não são chamados porque nada aconteceu ao homem. Ele continua a trabalhar na cerca, apenas chateado com a pequena interrupção de força.

Por causa de um “jumper” barato que estava conectado entre o aterramento funcional do sistema elétrico e a cerca de metal, a vida do homem foi salva.

IDENTIFICANDO LOCAIS PERIGOSOS COMO O APRESENTADO ACIMA:

As seguintes localizações são pontos onde tensões letais pode se desenvolver momentaneamente sempre que um curto-circuito ocorrer na fiação de distribuição de força de alta tensão.

1 – Qualquer lugar onde uma pessoa use uma ferramenta ligada a um fio terra que venha a fazer contato com qualquer metal eletricamente conectado à Terra, mas que não está jumpeado ou seja, equipotencializado ao aterramento de proteção do sistema.

2 - Qualquer lugar onde alguém está simultaneamente tocando num cano de metal que NÃO foi apropriadamente jumpeado ao aterramendo de proteção do sistema e num objeto que foi ligado ao aterramento de proteção. (nota do tradutor: ex: um fogão de cozinha ligado ao aterramento e uma torneira com cano de metal não jumpeado com o aterramento.)

3 - Qualquer lugar que uma pessoa esteja usando um equipamento eletrônico aterrado que possa vir a fazer contato com qualquer objeto de metal eletricamente conectado à Terra, mas que não esteja jumpeado ao sistema de aterramento de proteção do sistema. (nota do tradutor: Num aterramento TT, onde você tem um neutro aterrado ou seja, o aterramento do sistema, e um computador ou equipamento qualquer ligado à Terra em outra malha separada, também há problemas, já que neutro e aterramento são atados por capacitores dentro das fontes e você pode estar em contato com esse equipamento também! Chuveiros elétrico num aterramento TT, onde tem um neutro aterrado, também a mesma coisa, as chances de eletrocução por essa razão é grande! Veja o item abaixo).

4 – Onde quer que uma pessoa de pé num piso molhado possa entrar em contato com qualquer objeto metálico eletricamente conectado ao aterramento do sistema de força. Mas se o objeto de metal ao redor do chão molhado em todas as direções está jumpeado com o aterramento de proteção do sistema de força, não há nenhum perigo. (Nota do tradutor: a água de um chuveiro elétrico poderia ser considerada o “objeto de metal”, já que em algumas condições a mesma pode ser condutora elétrica, ainda mais se ocorrer uma elevação de potencial alta já que maior tensão, mais chances da corrente fluir por um meio com maior resistência à condução elétrica).

5 – Onde a estrutura metálica dentro do concreto de um prédio não foi jumpeada com o aterramento de proteção do sistema elétrico, o contato com um chão de concreto e um dispositivo aterrado pode ser perigoso. (Nota do tradutor: A razão dos experts dizerem que é pior aterrar um dispositivo do que deixar sem fio terra, se a coisa não for feita do jeito certo, é muito verdadeira, ambas situações não são ideais, entretanto. Uma é ruim a outra é pior).

6 – Onde quer que a pessoa faça contato simultâneo com o sistema elétrico de dois edifícios diferentes ou dois sistemas elétricos distintos no mesmo prédio, a não ser que eles estejam jumpeados – equalizados, equipotencializados.

7 – Onde não existe uma malha de aterramento ou ela tenha sido danificada.

8 – Onde um cabeamento de sinal vai de um prédio ao outro.

Quando eu estava no time que deu manutenção ao sistema de controle elétrico que era conectado entre vários prédios altos, nós descobrimos que descargas atmosféricas não causavam danos ao prédio que foi atingido, porque o aterramento de proteção tinha seu potencial elevado acima do potencial da Terra, pelo raio. Mas sempre havia danos na interface de controle do cabo que ligava os dois prédios, em ambos lados do cabeamento do prédio atingido. Aqueles prédios não recebiam a elevação de potencial do seu aterramento de proteção. A tensão do raio descia no cabo de um prédio para o próximo, então toda tensão da descarga aparecia entre o cabo e o aterramento de proteção nos prédios adjacentes. “Puff”, lá se iam as interfaces – e qualquer pessoa que porventura viesse a tocar esse cabo – num prédio adjacente.

PERIGOS ADICIONAIS:

Além das falhas nas linhas de distribuição de alta tensão, o mesmo tipo de perigo existe em outros locais devido às fugas de corrente ou curto-circuitos locais dentro de construções. Ai vai uma lista de locais onde perigos são passíveis de existir:

1 – Um local que não é muito observado são as construções isoladas em fazendas, como um celeiro, atendidas por um alimentador direto da casa . Se não existir uma malha de aterramento na construção a parte, uma tensão substancial pode se desenvolver entre o aterramento de proteção e o chão de terra da construção a parte.

2 – Onde equipamentos interconectados, tais como equipamentos de som de um concerto, for alimentado de múltiplos circuitos de caixa de disjuntores. O perigo é maior se os equipamentos são alimentados de painéis de distribuição eletricamente distintos.

3 – Da mesma forma, equipamentos de iluminação de palco pode criar os mesmos perigos. Todos os suportes e tubulações devem ser jumpeados ao aterramento de proteção do sistema no painel de distribuição.

4 – Em instalações industriais, onde a eletricidade para um motor grande e para o seu circuito controlador estiver em diferentes malhas de aterramento.

5 – Onde a eletricidade estiver sendo emprestada de um prédio pra prover energia à uma construção em outro prédio.

6 – Em locais de preparação de refeições onde grande parte do equipamento está em circuitos diferentes devido as altas cargas elétricas.

O que fazer?

Soluções:

- Em qualquer caso, a existência de malhas de aterramento distintas constitui um perigo. Métodos precisam ser criados para lidar com estas malhas diferentes de modo as tornem seguras sem criar loops de aterramento que conduzam altas correntes.

- Em construções novas, as respostas são bem óbvias. Cada tomada em tal área deve ter um aterramento de proteção isolado indo direto pro painel principal na entrada, sem nenhuma tomada conectando ao mesmo fio terra.

- Todos os serviços de utilidade publica, incluindo ai TV à cabo, água, gás, telefone e esgoto, devem estar jumpeados ao sistema de aterramento elétrico da casa.

- Todo metal em uma construção, incluindo estruturas metálicas, colunas de suporte, cercas, encanamento de piscinas e sua malha de ferro, e qualquer metal ou concreto que esteja em contato com a Terra, deve ser equipotencializado, ou seja, jumpeado, ao aterramento de proteção da casa.

- Para sistemas de som, um sub-painel deve ser provido para todas as tomadas usadas pelos equipamentos de som interconectados. Nenhuma outra tomada pra outros usos deve ser derivada aí e todos os equipamentos relacionados à essas tomadas devem estar na mesma fase.

- Uso de Dispositivos DR (GFCI ou RCD em inglês) devem ser conectados à todos os circuitos onde falhas à Terra possam acontecer no circuito protegido ou em circuitos com tomadas adjacentes conectados à equipamentos que possam constituir um perigo. Se ambos DPS (protetor contra surtos) e Dispositivo DR forem utilizados, o DPS deve vir antes do Dispositivo DR.

- Colocar um protetor anti-surto na caixa do medidor é uma ideia excelente. A maioria das companhias de eletricidade já oferecem esse equipamento.

- Para supressão de surtos induzidos por raios, varistores ou MOVs (Metal Oxide Varistor) são uma boa ideia entre Fase e Neutro. Não conecte MOVs entre Fase e aterramento de segurança e entre Neutro e Aterramento ou de uma Fase à outra Fase. Por que não? Se um surto acontecer, um MOV entra em ação. O surto então acha mais fácil ATRAVESSAR o equipamento protegido depois ao MOV em ação, daí ele ativa um outro MOV. Equipamentos e usuários podem sofrer danos como resultado disso. (Nota do tradutor: A ultima frase ficou meio incompreensível, mas traduzi ao pé da letra. O uso de proteção por DPS por varistores referenciados em cima do aterramento, vindo de uma Fase ou Neutro, pode ser perigoso pelo motivo de que primeiro vai injetar tensão e corrente num condutor que supostamente deveria sempre que possível ficar livre de correntes e no caso do condutor neutro protegido por DPS em cima do condutor de proteção ou fio terra, se depois de um grande surto o DPS vir a pifar, ele fará isso da forma que neutro e aterramento fiquem jumpeados num local inadequado, nesse caso muito provavelmente no quadro de distribuição ou num protetor anti-surtos localizado após uma tomada, fazendo com que corrente advinda do consumo dos equipamentos passe pelo condutor de proteção de forma continuada e silenciosa, até que alguém tome um choque).

- Se a proteção anti-surtos for necessária entre todos os condutores( Fase, Neutro condutor de proteção) um centelhador de três terminais é melhor do que MOVs. Quando um surto ativa a primeira separação do centelhador à gás, as outras duas separações se ionizam, prevenindo que a tensão de surto suba acima tensão de condução do gás dos outros condutores, ao invés de disparar a tensão. O resultado é que nenhuma diferença de tensão se eleva acima da tensão de condução do gás do dispostivo ou o nível de isolação nominal da fiação. O surto não passa em direção ao dispositivo a ser protegido. Se todo sistema de aterramento fosse apropriadamente equipotencializado, o operador da mesma forma não deveria sentir o surto. (nota do tradutor: e logo não seria necessária proteção adicional entre Neutro e Aterramento)

- Para proteção adicional, indutores que possuem baixa reatância diante das freqüências ordinárias de linhas de força , mas que possuam alta reatância às freqüências de surto, podem ser colocados após os MOVs ou centelhadores à gás.

- Centelhadores de três terminais foram combinados com indutores para resolver os danos causados por descargas atmosféricas nas interfaces de sinais entre prédios.

- Para reduzir tanto os surtos como ruídos, capacitores de .1uF e 2kV podem ser colocados entre Fase e Neutro.

- Se a fiação existente tiver que ser utilizada interconectada com equipamentos alimentados por diferentes circuitos de quadros distintos, as seguintes precauções devem ser observadas:

• NUNCA desconecte o aterramento de segurança de nenhum equipamento.

• Use um medidor para ver se os aterramentos estão em potenciais diferentes. Se estiverem, exija outro ponto de força ou repare o existe.

• Nunca puxe um fio externo pra conectar o aterramento de circuitos distintos. Correntes de loop de aterramento de 10 à centenas de ampéres podem fluir de um ponto à outro. Desligar tal corrente pode causar eletrocução.

• Lembre-se que extensões de tomadas não são permitidas através de portas ou janelas.

• Se desfaça de amplicadores com apenas dois fios, sem pino de aterramento ou converta-o para três fios.

• Use Dispositivos DR em cada tomada de distribuição. Ele desligará a força rapidamente se alguma falha à terra ocorrer.

• Um transformador isolador ou um motor gerador pode ser usado para alimentar o equipamento servido por um circuito, desde que o neutro e o terminal de aterramento no lado da carga estejam conectados ao aterramento de outro circuito com cabo de alta seção transversal (mm2) – larga “bitola”.

• Use redes wireless onde for possível.

• Transformadores isoladores de loop de aterramento podem ser usados em linhas de sinal para prevenir com que altas correntes fluam de uma malha à outra. Se uma diferença de potencial aparecer entre as duas malhas durante uso normal, use dois transformadores isoladores de loop, um em cada ponta do cabeamento.

• NUNCA interconecte equipamentos que sejam alimentados de duas unidades elétricas distintas.

• Ponha microfone sem fio no amplificador do violão.

• Nunca permita que um cabo de sinal carregue correntes de loops de aterramento ou de correntes de equipotencialização advindas do uso de painéis de circuitos diferentes. A pessoa que desconectar esse cabo pode ser eletrocutada. O cabo pode também ser danificado devido sobreaquecimento.

• E se você tiver dúvidas com relação à segurança ou a realização da equipotencialização do sitema, NÃO UTILIZE O EQUIPAMENTO!

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Moro em um apartamento antigo no 11º andar e não tem aterramento e pra fazer um, fica praticamente impossível? Qual solução devo adotar? Um estabilizador normal de uns 40 reais? um modulo isolador? um no-break ou um filtro de linha?

Desculpe meu desconhecimento mas preciso da ajuda de vocês, só lembrando que montei um pc novo e o mesmo terá uma fonte Corsair 520W, aguardo resposta e obrigado.

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Moro em um apartamento antigo no 11º andar e não tem aterramento e pra fazer um, fica praticamente impossível? Qual solução devo adotar? Um estabilizador normal de uns 40 reais? um modulo isolador? um no-break ou um filtro de linha?

Desculpe meu desconhecimento mas preciso da ajuda de vocês, só lembrando que montei um pc novo e o mesmo terá uma fonte Corsair 520W, aguardo resposta e obrigado.

eu utilizo um estabilizador de 1000W da SMS e não tenho nada a reclamar.

fique atento aos W de seu estabilizador... se sua fonte puxa 520W pegue um com uns 100W de folga. se você ligar 1 monitor pegue 1 com 200W de folga.

aqui a minha puxa 400W, e tem 1 monitor LCD 19" e 1 sistema de som Logitech 2.1 e até agora ela vem dando conta e segurando naquelas quedinhas quando está ventando(mesmo sem raio só o vento faz diminuir...). antes meu pc resetava,agora nem caindo raio =D

recomendo muito um estabilizador SMS de 1000W , assim sobra W para se você quiser ligar um sistema de som 2.1 ou 5.1.

OBS: não va ligar geladeira, televisão,etc nele viu!

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Moro em um apartamento antigo no 11º andar e não tem aterramento e pra fazer um, fica praticamente impossível? Qual solução devo adotar? Um estabilizador normal de uns 40 reais? um modulo isolador? um no-break ou um filtro de linha?

Desculpe meu desconhecimento mas preciso da ajuda de vocês, só lembrando que montei um pc novo e o mesmo terá uma fonte Corsair 520W, aguardo resposta e obrigado.

No máximo um filtro de linha, a falta de aterramento não é nenhum impedimento para o uso normal do seu PC.

eu utilizo um estabilizador de 1000W da SMS e não tenho nada a reclamar.

fique atento aos W de seu estabilizador... se sua fonte puxa 520W pegue um com uns 100W de folga. se você ligar 1 monitor pegue 1 com 200W de folga.

aqui a minha puxa 400W, e tem 1 monitor LCD 19" e 1 sistema de som Logitech 2.1 e até agora ela vem dando conta e segurando naquelas quedinhas quando está ventando(mesmo sem raio só o vento faz diminuir...). antes meu pc resetava,agora nem caindo raio =D

recomendo muito um estabilizador SMS de 1000W , assim sobra W para se você quiser ligar um sistema de som 2.1 ou 5.1.

OBS: não va ligar geladeira, televisão,etc nele viu!

Isso prova que você não leu os tópicos aqui dessa sala, se tivesse lido ia ver a bomba que é um estabilizador!

Se quer proteção elétrica use um filtro de linha, estabilizador não serve para isso.

não va ligar geladeira, televisão,etc nele viu!

Por que não? Se o PC precisa tudo na sua casa também precisa! O PC provavelmente é o equipamento menos sensível a variações de tensão (tensão) aí dentro da sua casa.

A geladeira é, provavelmente, o mais sensível, nela sim é justificável o uso de um estabilizador.

E outra coisa, a SMS não fabrica estabilizador de 1000W, fabrica de 1000VA! Cuidado, são coisas bem diferentes.

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valeu a tentativa jorno, Leo no caso de n conseguir um filtro de linha um estabilizador desses normais 30- 40 reais traria muito risco ao meu pc?

Entre a tomada e um estabilizador, prefiro a tomada :D.

Qualquer PC foi feito para operar direto na tomada, não há necessidade de usar nada entre a tomada e o PC.

A recomendação do filtros de linha é pela proteção de surtos de tensão que ele traz para o equipamento, diminui os riscos de queimar o PC.

Agora uma lógica: Sua TV está ligada direto na tomada, certo? E quantas TVs você perde por ano por causa de problemas elétricos? Nenhuma, certo? Então para o PC podemos usar a mesma proporção.

Lembre-se que estabilizadores fabricados antes de 2008 não eram obrigados a ter dispositivos de proteção, e a maioria não tinha. O usuário era enganado, achava que estava sendo protegido e na verdade não tinha proteção alguma.

Isso quer dizer que os estabilizadores de hoje protegem? Sim e não, protegem minimamente, quase nada... proteção que não justifica os malefícios por ele provocados.

Por mim eu ligaria os PCs com Ts na tomada, mas isso fica feio, por isso uso um filtro de linha básico :lol:

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não va ligar geladeira, televisão,etc nele viu!

Por que não? Se o PC precisa tudo na sua casa também precisa! O PC provavelmente é o equipamento menos sensível a variações de tensão (tensão) aí dentro da sua casa.

A geladeira é, provavelmente, o mais sensível, nela sim é justificável o uso de um estabilizador.

estava me referindo a ligar tudo em 1 só estabilizador... se fizeh isso ele n vai cosnegui fornecer a energia =D

e sobre esses estabilizadores de 30-40 reais, eu não confiaria muito neles =D vai com 1 bom filtro de linha que é mais barato.

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eu sei q 220v q n é, mas 127v? n seria 110v n? geralmente é o que diziam ser 110v

127V é o nominal, mas é comum as pessoas dizerem 110V. Mas no Brasil é 127V ou 220V, 110V não existe.

Procure por um filtro de linha da APC, tem modelos mais básicos e baratos, já vi um por R$ 32, e tem outros mais completos e melhores como esse:

http://www.atera.com.br/dispprod.asp?COD=P8T3V

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Me diga a razão dessa impossibilidade.

A CIA Elétrica não permite? Por que? Por causa do lacre na caixa do medidor? Pelo menos aqui não existe nenhuma restrição em quebrar o lacre da tampa, não pode mesmo é quebrar o lacre do relógio medidor em si. Eles até falam que não pode quebrar o lacre da tampa, mas já quebrei duas vezes, eles vêm, colocam outro e fica tudo certo. Na dúvida entre em contato com a CIA Elétrica daí e fala que você precisa abrir a caixa do padrão pra fazer a ligação do fio terra geral da casa... Duvido muito eles reclamarem. Aqui um técnico da CEB fez foi me elogiar na ultima vistoria que fizeram para uma troca do disjuntor do padrão, porque ninguém se preocupa com isso, é raro ver o fio terra saindo dali de dentro.

Você mora em apartamento? Se não, melhor ainda!

Não passa mais fios na tubulação do padrão que vai pra dentro de casa?

Tá com orçamento apertado pra gastar em fio e a distancia do padrão é grande até o interior da casa?

Diz aí o motivo.

Se realmente for impossível, você até poderia adotar o esquema TN-C-S que é derivar o condutor de aterramento de cima condutor neutro que passa pela caixa de disjuntores - DEVERIA PASSAR POR ELA! Se não passa, com certeza por cima da casa, embaixo do telhado, esse neutro deve passar. Quanto mais perto da haste de aterramento do padrão você derivar o fio terra de cima do fio neutro, melhor! Observe que essa derivação deve ser feita no condutor neutro principal, o mais grosso e nunca dos condutores neutro que parte para os circuitos finais. Puxe o fio terra, se possível, do ponto que o neutro entra no telhado da sua casa ou se a fiação foi feita por baixo da casa, o unico local possivel vai ser no ponto em que o neutro principal é derivado para o resto da instalação, geralmente a partir da caixa de disjuntores.

O condutor de aterramento deve ter "bitola" igual a do fio fase até o ponto onde você começará a distribui-lo. Se for começar a distribui-lo a partir do ponto de onde você for deriva-lo do condutor neutro, o fio terra deve ser da mesma "bitola" dos fios que vão para os pontos finais de uso, geralmente 2,5mm2 pras tomadas, 1,5mm2 pra iluminação e 4, 6 ou 10mm2 pra chuveiros - dependendo da potencia do mesmo.

Se o seu neutro tiver "bitola" menor que dos fios fases, recomendo que seja feita a troca por de mesma "bitola" desde o padrão.

Eu poderia recomendar a topologia TT, mas essa eu só recomendaria com a instalação de um Dispositivo DR e proteção anti-surto entre Neutro-Terra na caixa de disjuntores - onde geralmente há pouco espaço por uma economia boba que o brasileiro tem em instalar caixinhas pequenas ou deixar pedreiro fazer a instalação elétrica junto com toda obra, dá no que dá! Nos EUA por exemplo é comum caixas de disjuntores com capacidade acima de 30 disjuntores pra fazer uma divisão perfeita de circuitos, onde cada grupo de equipamentos semelhantes como por exemplo, refrigeradores têm um circuito próprio, aquecedores e fornos outros circuitos, iluminação geralmente mais de 1 circuito, tomadas vários circuitos independentes e por ai vai. Aqui no Brasil é comum ver, quando a coisa foi feita mais ou menos bem feita, 1 circuito pra tomadas, onde tá desde geladeiras à computadores ligados, outro pra luzes e um pra chuveiro, mas é mais comum de ver 1 circuito pra tomada e iluminação e 1 pra chuveiro.

Não há problema em misturar iluminação com tomadas, você só perde a seletividade de circuito, caso precise desligar só o das tomadas e manter as luzes ligadas por exemplo, na ultima revisão da norma foi revogada a obrigação de existir circuito de iluminação separado de tomadas, há apenas uma recomendação de que sejam separados. Até 2003 a norma exigia essa separação, sem haver tanta necessidade, ainda mais com o consumo baixo das lampadas atuais como as eletronicas compactas.

Enfim, a instalação de um dispositivo DR é relativamente complicada no que tange às fugas de corrente que precisam ser corrigidas antes de sua instalação o que as vezes são difíceis de se encontra. Há uma necessidade de trocar chuveiros elétricos por modelos compatíveis com DR tb e que todos equipamentos com fio terra conectado esteja com fuga à Terra dentro dos limites legais, o que nem sempre ocorre. Uma fonte tipica de PC apresenta 3.5mA de fuga máxima. A fuga pra um DR de alta sensibilidade não deveria ultrapassar o limiar de 15mA da somatória de todas as fugas da instalação.

A instalação do dispositivo anti-surto entre Neutro e Terra é relativamente simples, desde que haja espaço na caixa de disjuntores.

Efim, falei demais já! Qualquer duvida, só pergutar.

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_rau_ ter acesso ao padrão eu tenho, moro em residência mesmo. É **** que as empresas fazem tudo nas coxas e não fazem caixa de disjuntores, pra você ter uma ideia aqui na minha humilde residência (rs) tem só 2 DTM, só num falo um palavrão porque num pode :unsure: mas então, voltando à caixa do padrão: o lacre dela é só para o compartimento que realmente fica o medidor, o de cima, o que abriga o disjuntor tá livre (e mesmo se não estivesse eu quebraria o lacre, porque é um absurdo eu não poder contar com aquele DTM) mas eu colocaria esse fio terra ali mesmo na caixa?

Achei que tivesse que ser no conector da haste (que já está encoberta por concreto), aqui acredito que a haste é "dividida" com o vizinho, porque nossos padrões ocupam o mesmo poste, um de cada lado do muro, até a bitola do fio é compartilhada, deveriam ser pelo menos 25 mm² mas... sabe né. Fora que a instalação que sai do padrão é aérea (fora de recomendação) bom, mas se mesmo com tantos "detalhes" ainda for bom instalar lá mesmo, vou fazer isso. Nesse mês estava pensando em colocar uma haste mesmo, melhor que economizo na haste e invisto em outros detalhes.

Outra coisa, você recomenda retificador de frequência? É um plano também colocar um aqui, uma vez que meu vizinho da frente tem compressor de ar e por coincidência estamos com a mesma fase, quando ele liga começa aquela interferência que o estabilizador começa a gritar.

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Provavelmente ai é um DTM pro chuveiro e outro pro resto da casa. É o que falo... SERVIÇO PORCO que é comum ver em qualquer lugar desse país. Aqui o que mais tem é "pedreiro-letrecista"!

Tem como postar uma foto do seu padrão aqui pra eu dar uma olhada? Só por fora mesmo.

Se na caixa do disjuntor do padrão passa o neutro junto, você poderia derivar o fio terra do neutro ali mesmo e encaminha-lo pra dentro de casa. Descaca um pedaço do fio e faz uma emenda boa nele, se possivel estanhar essa emenda - com solda de estanho - melhor ainda. O que importa é que a emenda, qualquer emenda que seja faça na verdade, que fique mecanicamente rigida, sem folgas e bem isolada...

O problema em se ter haste concretada é que você não pode inspeciona-la e muitas vezes nem se tem certeza de que foi feito esse aterramento local. Se não foi ou você não tem certeza, pode fazer outro aterramento e ligar o condutor neutro nele. Pode por quantas hastes quiser, desde que distanciadas uma das outras. É até recomendável que se reforce esse aterramento do padrão...

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Pelo que eu vi, dava até pra fazer a emenda no padrão mesmo, o "letrecista" credenciado (o que é pior de tudo) deixou o neutro bem desencapado e na emenda que vai pro terra. Dava pra pelo menos passar uma boa pasta de solda e mandar alta fusão pra ficar impecável ^_^ (bons tempos de predial). Só que lá no curso não disseram que poderia fazer aterramento direto com o neutro, sempre era o contrário, usar outra haste pro terra, totalmente independente.

Dá uma olhada na foto aí :D

29942910.jpg

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O aterramento do neutro pode ser utilizado como aterramento de segurança, existe uma crença enorme de que isso não se pode fazer, não sei porque acho que pelo fato de que não nao se pode utilizar o condutor neutro como aterramento nos pontos finais da instalação porque ai o condutor de aterramento passaria a fazer parte do circuito ou seja, parte da corrente consumida retornaria pelo condutor de aterramento dentro da instalação, o que não é nada bom, não deve existir corrente considerável neste condutor dentro do ambiente onde as pessoas tão trafegando e utilizando os equipamentos elétricos, principalmente se este tiver aterrado. Por isso há uma falha de interpretação, creio eu, por parte de alguns, que então condenam o uso de qualquer coisa que tenha o neutro metido no meio quando o assunto de aterramento de proteção.

O mais "interessante" é que essas mesmas pessoas que recomendam o uso de hastes separadas e isoladas das do neutro, é que nenhuma delas fazem a recomendação do uso de dispositivo DR e proteção contra surtos entre N/Terra. O DR deve existir porque num sistema de hastes isoladas não se consegue com que o DTM seccione o circuito em caso de um curto-circuito contra o aterramento. O DTM precisa atuar pra eliminar essa falta Terra em tempo hábil. Num sistema de aterramento TT isso é muito difícil de se conseguir pela alta impedância apresentada. Num sistema de aterramento TN, a impedância é naturalmente baixa, permitindo a corrente se elevar, tendo como limite natural apenas a a própria fiação, distância da falha até o tranformador do poste e o próprio transformador. Um transformador de 75kvA em uma rede 220/380V pode apresentar uma corrente de curto-circuito de até aproximadamente uns 5kA, ou seja, o suficiente pra um DTM desarmar instantaneamente. Já um curto-circuito Fase-Aterramento num esquema TT, muito dificillmente se consegue uma elevação de corrente pra por exemplo, 20A. Com a impedância elevada, tensão vai se desenvolver nas carcaças metalicas aterradas e tensão de passo poderá ser criada em torno dessas hastes isoladas.

O esquema TT só deve ser usado em casos específicos e com as devidas proteções em conjunto.

Então, desde que o neutro esteja aterrado localmente, pode ser utilizado o fio terra a partir do ponto de aterramento do neutro na caixa metalica, nesse parafuso ai mesmo mostrado na foto. Esse parafuso está aterrando essa caixa metalica justamente pra proteger contra riscos de choque e em caso de contato do fio fase com a caixa, o disjuntor desarmará.

No manual de normas da CIA Elétrica aqui de Brasília inclusive, o sistema TN-S é o indicado por eles:

aterramento.jpg

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Pessoal, to com uma duvida.

Na casa do meu avô, eu achei meio estranho a aterramento.

No quadro dos dijuntores, tem um fio azul ( terra ), e todos os fios da casa são ligados nele, então ficou assim: Fio Azul + Todos os fios da casa, de tomada,chuveiro,tudo..

Só que as tomadas são comuns, de 2 buracos. como é esse aterramento que eu não entedi? Não era pra esse fio azul estar ligado somento no 3º buraco das tomadas ( se tivesse )? Ou então ta naquele esquema de usar o neutro como aterramento?

Mas uma coisa, aqui na minha casa, um dos chuveiros não tem fio terra ( o chuveiro aonde eu tomo banho), então toda vez que vou ligar, tomo choque, tenho que ligar com alguma coisa de plastico pra não tomar. O que eu posso fazer para melhorar isso? Sendo que aqui é quase impossivel fazer um aterramento?

valeu.

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Pessoal, to com uma duvida.

Na casa do meu avô, eu achei meio estranho a aterramento.

No quadro dos dijuntores, tem um fio azul ( terra ), e todos os fios da casa são ligados nele, então ficou assim: Fio Azul + Todos os fios da casa, de tomada,chuveiro,tudo..

Só que as tomadas são comuns, de 2 buracos. como é esse aterramento que eu não entedi? Não era pra esse fio azul estar ligado somento no 3º buraco das tomadas ( se tivesse )? Ou então ta naquele esquema de usar o neutro como aterramento?

Mas uma coisa, aqui na minha casa, um dos chuveiros não tem fio terra ( o chuveiro aonde eu tomo banho), então toda vez que vou ligar, tomo choque, tenho que ligar com alguma coisa de plastico pra não tomar. O que eu posso fazer para melhorar isso? Sendo que aqui é quase impossivel fazer um aterramento?

valeu.

Provavelmente o esquema que tem lá é um TN-C-S, terra e neutro é a mesma coisa até a caixa de disjuntores, a partir dali vai fios para o neutro das tomadas e para o terra.

Sobre o chuveiro: você pode ligar o terra do chuveiro no neutro, os choques deverão parar, ou comprar um chuveiro com resistência blindada.

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Pessoal, to com uma duvida.

Na casa do meu avô, eu achei meio estranho a aterramento.

No quadro dos dijuntores, tem um fio azul ( terra ), e todos os fios da casa são ligados nele, então ficou assim: Fio Azul + Todos os fios da casa, de tomada,chuveiro,tudo..

Só que as tomadas são comuns, de 2 buracos. como é esse aterramento que eu não entedi? Não era pra esse fio azul estar ligado somento no 3º buraco das tomadas ( se tivesse )? Ou então ta naquele esquema de usar o neutro como aterramento?

Mas uma coisa, aqui na minha casa, um dos chuveiros não tem fio terra ( o chuveiro aonde eu tomo banho), então toda vez que vou ligar, tomo choque, tenho que ligar com alguma coisa de plastico pra não tomar. O que eu posso fazer para melhorar isso? Sendo que aqui é quase impossivel fazer um aterramento?

valeu.

Primeiramente o fio terra não deveria ser azul, deveria ser verde ou verde/amarelo. O fio azul até a caixa de disjuntores, se respeitado a norma vigente, deve ser cor azul clara pro neutro e as fases, preto. Mas pra ter certeza, só fazendo alguns testes, porque as cores podem nao terem sido respeitadas. Esse fio azul ta ligado aonde nas tomadas? Se tiver em um dos dois pinos, ele é neutro e não aterramento.,apesar de o fio terra poder, em alguns casos, ser puxado do ponto onde o neutro se divide na caixa de disjuntores, caracterizando uma topologia TN-C-S de aterramento. Mas dai em diante ele deve seguir em outra cor, verde ou de preferência, verde com amarelo. E se o fio azul realmente tiver ligado em um dos dois pinos principais da tomada, não ligue-o no pino de aterramento de tomadas de três pinos! Isso se caracterizaria um esquema TN-C de aterramento, que é cheio de questões com relação a segurança do usuário já que a carcaça do equipamento passaria a fazer parte do circuito elétrico ao utilizar o condutor neutro como fio terra a partir dos pontos finais de uso.

Quanto ao chuveiro, se for um modelo de qualidade, a fuga deveria ser minima, mas a qualidade da água local tem uma grande parcela na condutividade elétrica.

A resistência do chuveiro é um fio ligado entre Fase-Neutro e fica desemcapado dentro da água. O nível de fuga de energia é diretamente proporcinal à resistividade da água ou seja, se muito baixa, maior a fuga e maior a necessidade do uso de um condutor terra.

Não há problema em ligar o fio terra do chuveiro no condutor neutro da rede, afinal o fio fase já tá imerso dentro da água, da mesma forma que o fio terra do chuveiro. Ligue o fio verde no neutro da rede, por mais que alguns dizem que isso não se faz. Nesse caso, como eu já falei, não faz diferença quanto a segurança, você já tem um fio fase totalmente imerso na água que você banha, só não dá um choque maior porque ele tá atado no neutro, através da resistência. Nesse caso específico, qualquer caminho a mais que você der à fuga de corrente, melhor! Novamente, isso é um caso específico de chuveiro. Ligar o condutor neutro da tomada no pino terra, não é recomendável já que nesse caso a carcaça do equipamento não está diretamente atada ao fio fase como no caso do chuveiro, da água no caso que aqui faz "papel" de "carcaça".

_rau_

Obrigado pela dica... assim que tiver o dinheiro eu já faço esse aterramento lá...

Estou pensando em colocar um retificador de frequencia em casa, já que estou com problemas quando meu vizinho liga o compressor. Mas pra isso preciso de um aterramento antes. :D

Não sei se vai ajudar em algo a instalação do retificador de frequencia, deixo essa resposta pro faller!

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