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Aterramento. Aterra... o que? ATUALIZADO: 22/10/2010


rau

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Mas o aterramento feito com essa haste não tem que ser testado com um terrômetro por exemplo caso contrário pode não funcionar ?

E no caso de não ter o aparelho chamado terrômetro como testar se o terra feito funciona ?

O teste feito no manual abaixo poderia substituir o terrômetro (usando uma lâmpada ou um multímetro) ?

http://br.geocities.com/nery_prado/Guia_Pratico_de_Aterramento.pdf

O aterramento do tipo TN-S, por estar conectado ao neutro, que já é muito bem aterrado, testes de condutividade não são necessários, é praticamente certo que funcionará muito bem.

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Hmmm leo, eu poderia simplesmente puxar o fio do terra direto para a tomada sem passar pelo quadro?

Desde que um fio vá até lá para ligar no neutro, pode.

Da haste do terra saem dois fios, um vai até a tomada e outro até o quadro. (Se é que algum dos fios naquele quadro é o neutro, isso você terá que descobrir.)

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pois é, esse está sendo meu medo, errar o neutro...

Por isso que se a derivação fosse da tomada seria mais fácil, pois teria certeza de qual é, mas ja que não pode ser acho que vou chamar um eletricista só pra ele descobrir qual é o neutro e o resto eu mesmo faço :D

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Pela foto da caixa de disjuntor q você postou tá difícil saber quem é o neutro, mas geralmente ele não passa pelo disjuntor. O problema que vi na foto da caixa é que tem fio vermelho subindo e descendo, fio vermelho entrando e verde saindo do disjuntor. Não dá pra saber pela foto que os fios da rua vêm por baixo ou por cima da caixa... o que dá pra dizer com quase certeza é que o neutro é esse azul ou preto da caixa, mas não dá pra ter 100% de certeza, as cores tão tudo fora de norma, verde por exemplo não deveria ser usado em uma fase e tá na saida (ou entrada, depende de como foi instalado) do disjuntor.

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Ok _rau_, seus comentários são ótimos, mas tenho minhas dúvidas:

1ª) Utilizo a topologia TT. Como faço pra medir a impedância ? Desculpe minha ignorância, mas ela é em relação o terra e o neutro ?

2ª) Falando em Diferencial Residual (DR), você disse anteriormente que "a corrente que vem pelo fio fase e o que retorna pelo condutor neutro". Seria simplesmente ligá-lo, ou ainda, alimentá-lo com fase e neutro para que ele funcione ? E o terra ?

3ª) Eu conversei com um eletricista e ele me recomendou instalar dois DR's. Um no fase/terra e o outro no neutro/terra. Discordei dele, argumentei mas não teve jeito... Ou estou errado ?

4ª) Agora é a vez do Dispositivo de Proteção Contra Surtos (DPS). Ví as fotos de sua caixa de entrada (de energia, não de email... hehehe), e esse sim, pelo que ví nas fotos é o fase num lado e o neutro no outro. Correto ?

5ª) E como ligo o DPS, DR e mais o disjuntor que tenho ? Qual a sequencia correta ?

6ª) como se define, ou melhor, como se definiu que o esquema de aterramento TN-S tem menor impedancia que o TT ?

Muito obrigado,

Um abraço.

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Ok _rau_, seus comentários são ótimos, mas tenho minhas dúvidas:

1ª) Utilizo a topologia TT. Como faço pra medir a impedância ? Desculpe minha ignorância, mas ela é em relação o terra e o neutro ?

2ª) Falando em Diferencial Residual (DR), você disse anteriormente que "a corrente que vem pelo fio fase e o que retorna pelo condutor neutro". Seria simplesmente ligá-lo, ou ainda, alimentá-lo com fase e neutro para que ele funcione ? E o terra ?

3ª) Eu conversei com um eletricista e ele me recomendou instalar dois DR's. Um no fase/terra e o outro no neutro/terra. Discordei dele, argumentei mas não teve jeito... Ou estou errado ?

4ª) Agora é a vez do Dispositivo de Proteção Contra Surtos (DPS). Ví as fotos de sua caixa de entrada (de energia, não de email... hehehe), e esse sim, pelo que ví nas fotos é o fase num lado e o neutro no outro. Correto ?

5ª) E como ligo o DPS, DR e mais o disjuntor que tenho ? Qual a sequencia correta ?

6ª) como se define, ou melhor, como se definiu que o esquema de aterramento TN-S tem menor impedancia que o TT ?

Muito obrigado,

Um abraço.

2- Neutro e fases passam pelo DR, o terra segue "por fora".

3- Parece que ele confundiu DR com DPS.

4- Neutro (ou terra) de um lado e fase de outro.

5- Primeiro o DR, depois os disjuntores e os DPS, os DPS antes dos disjuntores e depois do DR.

6- O TN-S tem menor resistência pois possui muitas hastes, toda a estrutura do neutro da rede elétrica da cidade.

Veja nesse outro tópico fotos de uma instalação com DR:

http://adrenaline.com.br/forum/4596711-post2125.html

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4- Neutro (ou terra) de um lado e fase de outro.

5- Primeiro o DR, depois os disjuntores e os DPS, os DPS antes dos disjuntores e depois do DR.

4-Neutro ou Terra ? No DPS ? Não entendi....

5- DR -> DPS -> Disjuntores. Isto está correto ? A informção que eu tinha era: Se ambos DPS (protetor contra surtos) e Dispositivo DR forem utilizados, o DPS deve vir antes do Dispositivo DR.

Um abraço.

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4-Neutro ou Terra ? No DPS ? Não entendi....

5- DR -> DPS -> Disjuntores. Isto está correto ? A informção que eu tinha era: Se ambos DPS (protetor contra surtos) e Dispositivo DR forem utilizados, o DPS deve vir antes do Dispositivo DR.

Um abraço.

4- Se o DPS estiver na caixa do medidor de energia, onde neutro e terra são conectados para formar o aterramento TN-S, não fará diferença se você ligar o DPS no neutro ou terra, afinal, naquele ponto, eles são a mesma coisa.

Se o DPS estiver no quadro de disjuntores você liga dos DPS entre neutro e fase e um DPS adicional entre neutro e terra.

5- Antes do DPS deve ter obrigatoriamente um disjuntor, o DR na caixa de disjuntores funciona como o disjuntor principal, desliga o DR desliga toda a casa. Logo o DPS terá que estar depois dele, no mesmo barramento dos disjuntores.

Fiz uma desenho: :huh::lol:

DR-DPS.png

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Ok _rau_, seus comentários são ótimos, mas tenho minhas dúvidas:

1ª) Utilizo a topologia TT. Como faço pra medir a impedância ? Desculpe minha ignorância, mas ela é em relação o terra e o neutro ?

A impedância é medida num mesmo circuito elétrico, de uma ponta à outra e nesse caso seria a impedância ao fluxo de corrente entre Fase e fio terra. Em termos básicos a impedância de um circuito seria o impedimento deste ao fluxo de corrente que pode ocorrer por diversos fatores como resistência do cabeamento, qualidade da malha de aterarmento, sua capacidade de conduzir corrente à terra, etc. Existem umas fórmulas pra calcular a impedância e sei que nessa formulinha deve se inserir dados colhidos anteriormente como resistência do circuito, tensão, nível de corrente, frequência do sinal elétrico, reatância... que são valores a serem utilizados pra se achar a impedância do circuito. Como não sou engenheiro nem projetista, não me apego a esses valores, me apego mais ao lado da execução correta da coisa, os calculos ficam pros engenheiros e projetistas. :D

2ª) Falando em Diferencial Residual (DR), você disse anteriormente que "a corrente que vem pelo fio fase e o que retorna pelo condutor neutro". Seria simplesmente ligá-lo, ou ainda, alimentá-lo com fase e neutro para que ele funcione ? E o terra ?

Um Dispositivo DR qualquer mede o balanceamento do que é consumido no circuito elétrico. Num circuito elétrico ideal, 100% da corrente que é solicitada de uma fase é vista no neutro do circuito quando falamos de um circuito monofásico ou 100% do entra por uma Fase, duas ou Três, retorna pelo neutro ou por outras Fases. Na prática esse valor não dá 100% devido fugas naturais, mas é próximo de 100%. O DR simplesmente detecta um desbalanceamento no circuito, indicando que está havendo fuga pra outro local que não seja o neutro ou outra fase, então dependendo do nível de desbalanceamento, ele desliga o circuito. Quando ocorre esse desbalanceamento? Basicamente quando há fuga pra qualquer lugar que não seja o neutro ou outras fases do circuito. Um choque elétrico, um fio desencapado tocando numa superficie condutora, um fio tocando diretamente no chão, etc. Onde houve uma fuga, o DR se desarmará.

3ª) Eu conversei com um eletricista e ele me recomendou instalar dois DR's. Um no fase/terra e o outro no neutro/terra. Discordei dele, argumentei mas não teve jeito... Ou estou errado ?

Mande esse eletricista estudar de novo, se é que o fez um dia, mas acho que ele tá confundindo DR com DPS. Num DR entra uma ou mais fase + Neutro e do outro lado sai essa(s) fase(s) ou neutro e nunca o fio terra que sempre deve vir direto, sem passar por nenhum dispositivo. DR recebe sempre FASE(s) e Neutro quando disponivel.

4ª) Agora é a vez do Dispositivo de Proteção Contra Surtos (DPS). Ví as fotos de sua caixa de entrada (de energia, não de email... hehehe), e esse sim, pelo que ví nas fotos é o fase num lado e o neutro no outro. Correto ?

Na caixa de entrada, de medição, o DPS sempre vão contra uma Fase e Neutro. Nesse ponto Neutro e Terra se encontra, então poderiamos dizer que seria uma Fase contra o condutor PEN. PEN vem de Protective Earth/Neutral - condutor que faz dois papeis, o de neutro e de proteção.

Na instalação do DPS, ela pode ser feita no Quadro de disjuntores também, só nele ou nele e na entrada. No quadro de disjuntores, o método de instalação vai depender da topologia de aterramento adotada. No seu caso:

1 DPS por Fase contra Neutro

1 DPS entre Neutro/Terra - Nesse caso sugiro que seja um por centelhador - GCL SLIM Clamper.

5ª) E como ligo o DPS, DR e mais o disjuntor que tenho ? Qual a sequencia correta ?

O DPS deve sempre ser instalado após o disjuntor geral, no caso após o disjuntor geral da entrada ou do quadro de disjuntores, caso exista e antes dos fios fase e neutro entrarem no DR.

6ª) como se define, ou melhor, como se definiu que o esquema de aterramento TN-S tem menor impedancia que o TT ?

A menor impedância da topologia TN-X (x porque isso é inerante à todas topologias TN) se deve ao fato do neutro ser um condutor multiaterrado ao longo de toda vizinhança, num largo espaço e geralmente de forma profunda ou bem feita. Quando o fio terra da residência parte do ponto onde o neutro se encontra na caixa do medidor, automaticamente seu fio terra faz parte de toda malha de aterramento da vizinhança, logo a menor impedância que é difícil de se conseguir em pequeno espaço e com poucas hastes. Basicamente seu aterramento em TN é dependente de toda malha externa para sua qualidade de proteção contra choques elétricos por contato indireto - quando há falha interna num equipamento que o energize externamente porque nesse caso, como já disse, a caracteristica da falha é um curto-circuito igual a um curto-circuito Fase-Neutro, o disjuntor faz o papel de desligar o circuito e proteger o usuário - na prática isso depende de calculos como distancia do circuito até o disjuntor, "bitola" do cabeamento, etc, por isso em qualquer topologia, o DR é recomendável, até porque o mesmo protege contra contatos diretos também - o toque acidental num fio desencapado ou num pino de tomada. Mas claro que o DR não é à prova de idiotas! :D O que que quero dizer com isso? Se uma pessoa tocar ao mesmo tempo no neutro e no fase, já era porque nesse caso você se inseriu no circuito elétrico, 100% do que entra continua 100% do seu volta pelo neutro através do seu corpo e em nada o DR pode fazer nesse caso.

Muito obrigado,

Um abraço.

De nada! Precisando, tamos aí e desculpe se não pude responder alguma coisa com mais clareza, como o cálculo de impedância na prática, mas como eu disse, seria necessária várias medições pra poder calcular isso aí.

5- Antes do DPS deve ter obrigatoriamente um disjuntor, o DR na caixa de disjuntores funciona como o disjuntor principal, desliga o DR desliga toda a casa. Logo o DPS terá que estar depois dele, no mesmo barramento dos disjuntores.

Não leo, pelo contrário! Os DPS devem vir antes de qualquer dispositivo DR. O DPS além de tudo evita disparos intempestivos do DR ou seja, disparos falsos por transitórios vindos da rede externa e logo deve vir instalado antes do DR!

Outro motivo pra vir antes do DR é que numa falha os DPS podem sobrecarregar o DR caso o disjuntor geral não haja em tempo habil por alguma falha ou a proteção interna do DPS demore a abrir.

A ação dos DPS após um DR vai fazer com que o mesmo dispare também! Deve se evitar por exemplo qualquer DPS que tenha sua saida ligada ao fio terra, seja ligado após um Dispositivo DR.

E um IDR ou DR sem disjuntor termo-magnético acoplado internamente, NÃO funciona como um disjuntor! Ele apenas funcionaria como uma chave geral manual, somente isso! Agora um DR que seja de fato interruptor DR + disjuntor termomagnético no mesmo produto, aí sim!

EDITADO:

Fiz um diagrama bem tosco de como ficar os DPS e DR instalados no quadro de disjuntores numa instalação do tipo aterramento TT + 2 Fases + Neutro.

Alguns optam por instalar a saida pro neutro dos DPS direto no barramento de distribuição. Eu acho errado porque em caso de ativação do DPS, ele desbalancearia o DR e causaria disparos falsos.

Outros ligam somente Fase-Terra e Neutro-Terra e nada entre Fase-Neutro. Num esquema TT não recomendo fazer isso porque esse aterramento não é ideal pra escoar surtos vindo dos condutores Fase e sim o neutro. DPS entre Neutro e Terra teria o papel de equipotencializar essas linhas momentaneamente. No esquema TN-S, na minha opinião, apenas DPS entre Fase e Neutro é o suficiente.

diagramatosco.jpg

PS: Por norma o condutor azul deveria ser neutro, acabei por usar azul no diagrama porque minha instalação de casa foi feita com fase entrando em azul e fiquei com isso na cabeça, mas não muda em nada o entendimento do diagrama...

Edição 2: Esquema de como se deve ligar um Dispositivo DR em diferentes tipos de instalação. Quando se tem apenas Fases ou Fases + Neutro...:

esquema1.jpg

esquema2.jpg

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No seu desenho tem uns "erros". Se tiver apenas uma fase não precisa de dois DPS's em uma fase apenas, só um entre Fase e neutro e o outro entre Neutro - Terra. Se quiser entre Fase e Terra pode colocar, mas não vejo necessidade. O exemplo que eu dei era de duas fases + neutro. O disjuntor representado na sua figura deveria ser o disjuntor que fica no quadro do "relógio" medidor. Caso não tenha disjuntor no "relógio", esse deve estar localizado na caixa de disjuntores. Mas após o DR, os circuitos finais precisam ter disjuntores tb.

Só pra acrescentar, a capacidade em Amperes nominais do DR deve ser igual ou maior que a do disjuntor geral. O disjuntor geral protegerá o DR contra sobrecargas porque um DR simples não dispara por sobrecarga, nem curto-circuito, a não ser que nesse curto-circuito haja uma fuga, mas esse não é o pape diret dele e sim de um disjuntor termo-magnético ou fusivel.

Caso não ache o GCL, não existe problema técnico em usar um VCL à varistor normal. Existe uma preocupação no caso de o varistor falhar entre Neutro-Terra, ele manterá ambos curto-circuitados na caixa de disjuntores sem nada pra alertar isso. Apesar disso os clampers vêm com fusivel térmico dentro, mas não sei se o varistor se aqueceria o suficiente a ponto de derreter o fusivel termico internamente, já que ele poderia falhar durante um grande surto causado por raios e o calor gerado ali seria instantaneo, mas não continuo como seria num curto-circuito. Até onde sei, esses fusiveis térmicos precisam de um tempo de calor em cima deles antes de abrir. Enfim, caso não ache o GCL, tente o VCL Slim N/PE.

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Ok _rau_, comentei abaixo em azul :

No seu desenho tem uns "erros". Se tiver apenas uma fase não precisa de dois DPS's em uma fase apenas, só um entre Fase e neutro e o outro entre Neutro - Terra. Se quiser entre Fase e Terra pode colocar, mas não vejo necessidade. O exemplo que eu dei era de duas fases + neutro. O disjuntor representado na sua figura deveria ser o disjuntor que fica no quadro do "relógio" medidor. Caso não tenha disjuntor no "relógio", esse deve estar localizado na caixa de disjuntores. Mas após o DR, os circuitos finais precisam ter disjuntores tb.

Eu entendi q teu ex. era bifásico, mas coloquei a proteçao em tudo pra garantir. E vou colocar outro disjuntor antes da tomada, isso tava mal mesmo.

Só pra acrescentar, a capacidade em Amperes nominais do DR deve ser igual ou maior que a do disjuntor geral. O disjuntor geral protegerá o DR contra sobrecargas porque um DR simples não dispara por sobrecarga, nem curto-circuito, a não ser que nesse curto-circuito haja uma fuga, mas esse não é o pape diret dele e sim de um disjuntor termo-magnético ou fusivel.

E por falar em capacidade... Meu chuveiro aqui é um Lorenzzeti Tradição 6800 watts... Tô achando que vai complicar com o DR....

Caso não ache o GCL, não existe problema técnico em usar um VCL à varistor normal. Existe uma preocupação no caso de o varistor falhar entre Neutro-Terra, ele manterá ambos curto-circuitados na caixa de disjuntores sem nada pra alertar isso. Apesar disso os clampers vêm com fusivel térmico dentro, mas não sei se o varistor se aqueceria o suficiente a ponto de derreter o fusivel termico internamente, já que ele poderia falhar durante um grande surto causado por raios e o calor gerado ali seria instantaneo, mas não continuo como seria num curto-circuito. Até onde sei, esses fusiveis térmicos precisam de um tempo de calor em cima deles antes de abrir. Enfim, caso não ache o GCL, tente o VCL Slim N/PE.

Tens ideia de onde compro isso via internet ? Além da ATERA tem algum outro site que você conheça ?

Grande abraço ae....

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Antes de comprar o DR primeiro veja qual é a capacidade do disjuntor do medidor e compre um DR que seja de capacidade igual o maior. Se por exemplo o disjuntor for de 40A, o DR tem que ser de no mínimo 40A tb.

Esse Lorezentti aí pode fazer com que o DR dispare, especialmente se tiver ligado no fio terra tb, o que é recomendado, mas tudo depende da qualidade da água, da sua resistividade elétrica. Aqui por exemplo tenho três chuveiros, todos passam pelo DR e o DR nao desarma. Dois dos chuveiros são Lorezentti Maxxi Ducha, um de 4500W e outro de 5500W e ambos são em princípio incompatíveis com DR, mas como a resistividade da água aqui é bem alta, a fuga de corrente é baixa, em torno de 3mA. Num DR de 30mA a fuga total da residência não deveria ser maior do que 15mA. Quanto a capacidade, se esse chuveiro for 220V, ele só consome 30A, tranquilo, se ai na sua casa o disjuntor geral for de 35, 40 ou 50A, compre logo um DR de 63A prevendo possiveis expansões. E se for monofásico, se puder, ja pega um DR Tetrapolar, você pode ligar apenas 1F + N nele, deixando as outras duas vagas pra uma expansão de fases futura.

Você já tomou algum choquinho na toneira do chuveiro ou na água ou teve uma sensação estranha nos dedos, tipo uma formigação, ao tocar no registro do chuveiro, se for de metal, claro. Se nunca, a fuga talvez seja baixa, aqui mesmo antes de ligar o fio terra do chuveiro, eu não sentia sensação alguma de choque ou principio do mesmo.

O DR pela Internet você encontra em www.vivoeletronicos.com.br, lá tem todos os modelos 30mA de fuga de até 80A de capacidade, se não me engano e da melhor marca, SIEMENS ou em http://www.cecinsarkis.com.br/ que é uma loja aqui de Brasilia onde comprei o meu DR entre outras coisas. Já os DPS Clamper, entra em www.clamper.com.br e veja se lá tem algum representante na sua cidade, se não tiver, eles vendem por telefone tb.

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  • 2 semanas depois...

Resolvi abrir esse tópico pois estou desenvolvendo uma pesquisa de uma solução prática apesar de polêmica e condenada pelos engenheiros de plantão. Bom, assim como eu várias pessoas tem dificuldade com aterramento, e todos querem proteger seus equipamentos sem terem que refazer toda ou parte da fiação da residência. Portanto venho pesquisando algo que seja mais digno que simplesmente arrancar/anular o pino do meio do plug tripolar, o famigerado TERRA.

Depois de ter cancelado em tempo minha aquisição do Microsol MIE G3/600VA na Submarino, comecei comprando esse Protetor Eletrônico da Leadership das miniaturas em anexo. Porém ele causou alguns comportamentos "estranhos". Apesar da polaridade da tomada estar correta verificando com a chave de fenda teste ele acusa corrente no terra, muito porém não acusa tensão alguma testando com o multímetro entre fase/neutro e terra.

foto1b.png

foto2o.png

foto3s.png

foto4d.png

Especificações:

Filtro RFI/EMI

Tensão Nominal: 125V AC, 15A/220V AC, 10A

Energia Dissipada: 90 Joules

Tensão de Ruptura: 330 Volts

Pico Máximo: 4500A

Tempo de Resposta: Menor que 1 nano segundo

Esse da Leadership é o único que tenta fazer algo com o terra, sem simplesmente ignorá-lo.

Comprei também o tal Aterramento Eletrônico Enermax para conferir se realmente o terra dele era ligado ao nada. E pra minha "infelicidade" constatei que sim, e graças aos argumentos embasados aqui nos diversos tópicos do assunto, conseguí fazer o vendedor trocar por um Filtro Protetor da Clone F5F (provisoriamente enquanto meu APC P8T3V não chega da Mercado Livre :mad:), daqueles que tem proteção para linha telefônica.

Meu intuito é saber qual melhor alternativa para quem infelizmente ainda não dispõe de recursos técnico-financeiro para aterrar adequadamente a residência. Então questiono aos senhores e engenheiros de plantão o seguinte:

- É sensato quebrar/anular o pino terra do filtro de linha?

- Existe alguma forma de canalizarmos o terra para o neutro fazendo de alguma forma um certo isolamento um tanto quanto seguro com algum varistor entre eles para simular um aterramento TN-S?

Foi exatamente isso que o Leadership tentou fazer?!?!?

- Devido a corrente acusada no terra desse protetor, acabei por fazer uma ponte com um fio na própria tomada entre neutro e terra. Creio eu que tenha feito alguma insanidade comum e usual, porém ao menos o led de aterramento do filtro de linha está acusando terra. :(:D

Tendo em vista que a grosso modo, o TN-S é o neutro ligado ao terra equipotencializando-os sendo que na caixa de entrada elétrica da residência. Qual a diferença do neutro estar conectado ao terra no início da fiação ou já dentro do imóvel?!

Sei que parecem ingênuas minhas questões pois sou um leigo, mas de fato sou também interessado no assunto desde criança porém nunca estudei a fundo.

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Resolvi abrir esse tópico pois estou desenvolvendo uma pesquisa de uma solução prática apesar de polêmica e condenada pelos engenheiros de plantão. Bom, assim como eu várias pessoas tem dificuldade com aterramento, e todos querem proteger seus equipamentos sem terem que refazer toda ou parte da fiação da residência. Portanto venho pesquisando algo que seja mais digno que simplesmente arrancar/anular o pino do meio do plug tripolar, o famigerado TERRA.

Depois de ter cancelado em tempo minha aquisição do Microsol MIE G3/600VA na Submarino, comecei comprando esse Protetor Eletrônico da Leadership das miniaturas em anexo. Porém ele causou alguns comportamentos "estranhos". Apesar da polaridade da tomada estar correta verificando com a chave de fenda teste ele acusa corrente no aterramento, muito porém não acusa tensão alguma testando com o multímetro entre fase/neutro e terra.

http://img134.imageshack.us/img134/1390/foto1b.png

http://img35.imageshack.us/img35/8838/foto2o.png

http://img36.imageshack.us/img36/7072/foto3s.png

http://img36.imageshack.us/img36/2592/foto4d.png

Especificações:

Filtro RFI/EMI

Tensão Nominal: 125V AC, 15A/220V AC, 10A

Energia Dissipada: 90 Joules

Tensão de Ruptura: 330 Volts

Pico Máximo: 4500A

Tempo de Resposta: Menor que 1 nano segundo

Esse da Leadership é o único que tenta fazer algo com o terra, sem simplesmente ignorá-lo.

Comprei também o tal Aterramento Eletrônico Enermax para conferir se realmente o terra dele era ligado ao nada. E pra minha "infelicidade" constatei que sim, e graças aos argumentos embasados aqui nos diversos tópicos do assunto, conseguí fazer o vendedor trocar por um Filtro Protetor da Clone F5F (provisoriamente enquanto meu APC P8T3V não chega da Mercado Livre :mad:), daqueles que tem proteção para linha telefônica.

Meu intuito é saber qual melhor alternativa para quem infelizmente ainda não dispõe de recursos técnico-financeiro para aterrar adequadamente a residência. Então questiono aos mestres engenheiros de plantão o seguinte:

- É sensato quebrar/anular o pino terra do filtro de linha?

- Existe alguma forma de canalizarmos o terra para o neutro fazendo de alguma forma um certo isolamento um tanto quanto seguro com algum varistor entre eles para simular um aterramento TN-S?

Foi exatamente isso que o Leadership tentou fazer?!?!?

Tendo em vista que a grosso modo, o TN-S é o neutro ligado ao terra sendo que na caixa de entrada elétrica da residência. Qual a diferença do neutro estar conectado ao terra no início da fiação ou já dentro do imóvel?!

Sei que parece ingênuas minhas questões, mas de fato sou um interessado no assunto desde criança porém nunca estudei a fundo o assunto.

Aterramento serve, em primeiro lugar, para proteção do usuário e para que ele consiga fazer isso há alguns requisitos básicos que são: apresentar uma baixa resistência, de modo que numa situação de curto circuito com um fase o disjuntor possa desarmar instantaneamente e estar equipotencializado à qualquer outro tipo de aterramento que possa existir no local.

Um aterramento que não cumpra no minimo com esses dois requisitos não terá capacidade de proteger o usuário, pode até mesmo aumentar os riscos.

Aquele aterramento típico de cravar uma haste de cobre no chão e puxar um fio até a tomada (que caracteriza um aterramento TT) é completamente desrrecomendado, para, com um aterramento desse tipo, dar a mínima proteção ao usuário seriam necessários ao menos um dispositivo DR e um conjunto de DPSs.

Uma segunda função do aterramento é o desvio de surtos de tensão, principalmente àqueles provocados por raios. Esse desvio é feito por dispositivos protetores de surtos (DPS) seja na entrada de energia da residência ou em um dispositivo após a tomada, um filtro de linha por exemplo.

Uma terceira função para o aterramento é a eliminação (desvio) de ruídos elétricos, feito normalmente por capacitores. Aqui, apenas na terceira função, entram as fontes dos nossos PCs. Essa é a primeira utilidade do aterramento para elas. As fontes desviam ruídos a partir de capacitores (ruídos normalmente provocados pela própria fonte, a fim de evitar que eles se propaguem pela rede elétrica) e, a partir da carcaça metálica, não só da fonte mas de todo o pc, impedem a entrada ou saída de ruídos eletromagnéticos.

Escrevi tudo isso para mostrar que a visão que normalmente temos do aterramento (proteção ao PC) não é correta. O aterramento sozinho não protege o PC.

Há alguns padrões de aterramento, os principais são TT, TN-S e TN-C:

TT: Aterramento isolado, não equipotencializado. Sem protetores adequados pode ser um grande risco tanto para o usuário quanto para o equipamento.

TN-S: O mais recomendado para uso em residências. É um aterramento equipotencializado ao neutro e com baixa resistência.

TN-S: É a conexão no pino terra da tomada diretamente ao neutro. Não recomendado pois, em algumas situações, o neutro pode apresentar tensão (ficar acima de 0V) sendo um risco grande para o usuário.

Os aterramentos eletrônicos eu classificaria de três modos, tendo como principal ponto de vista a proteção do usuário, em ordem, do melhor para o pior:

Os que usam transformador isolador para evitar choques elétricos (Já falo mais sobre eles);

Os que não ligam o aterramento em lugar algum;

Os que buscam ligar o aterramento ao neutro.

Sob o ponto de vista "melhor para o PC" eu inverteria a lista.

O principio de funcionamento de um transformador isolador é criar uma nova rede elétrica, essa sem referência à Terra, de modo que para o usuário levar um choque precise tocar nos dois fios da tomada ao mesmo tempo.

Para o equipamento o uso de transformador isolador não é interessante pois acaba bloqueando a energia estática, ele impede que ela saia do PC. Com isso se você tocar em algum componente do PC a energia estática descarregará por você, podendo facilmente queimar os componentes do PC.

Um transformador isolador não traz mais proteção ao seu equipamento, a proteção que poderá ser feita, mesmo o isotrafo será a mesma que poderia ser feita em uma tomada sem aterramento.

Na falta do aterramento o que eu faria (e faço) seria usar um adaptador para desconsiderar o pino do terra e para dar proteção ao PC usaria um filtro de linha.

Considero mais prudente ficar sem aterramento a tentar inventar com soluções "milagrosas" ou duvidosas (modulo isolador, isotrafo, ligar no neutro, enfiar barra no chão e puxar pra tomada, etc.).

Acho que respondi sua dúvida, se esqueci alguma coisa pergunte.

Abraços

Leonardo

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- É sensato quebrar/anular o pino terra do filtro de linha?

É na verdade eletricamente irrelevante se você não dispuser de aterramento na sua tomada, entretanto eu não o quebraria e o usaria meramente como elemento mecânico polarizador da conexão assim levando adiante a polarização que se imagina correta na tomada. Claro que seria necessário tomada também tripolar (troque a bipolar por tripolar.. sai menos de R$ 5,00)

TomadadeembutirNEMA.jpg

- Existe alguma forma de canalizarmos o terra para o neutro fazendo de alguma forma um certo isolamento um tanto quanto seguro com algum varistor entre eles para simular um aterramento TN-S?

Foi exatamente isso que o Leadership tentou fazer?!?!?

Sim existe como ligar o terra da tomada no neutro, e essa maneira é direta, sem varistor, e com fio bom de boa bitola, 2,5mm2.

Só que deve ser feito lá no pé de relógio medidor, e nunca na tomada direto. O fio neutro, na tomada é fio neutro. Lá no pé do medidor esse mesmo fio neutro é ligado ao ponto de aterramento, e pode ai ser chamado de terra. A diferença é que esse fio que sai com o nome de Terra, do pé do medidor e circula por um monte de caminhos dentro de sua casa chega lá na tomada de seu PC com o nome de Neutro, tem toda uma interação com a sua casa, é caminho de retorno das correntes, da tomada da cozinha, da lâmpada da sala, do chuveiro do banheiro e sabe lá do que mais.. É uma via de transito elevado, é uma via de trabalho.

Ao colocares um fio bitola 2,5mm2 desde o pino terra da tomada de seu PC até a junção das barras de aterramento com o neutro, lá no pé do medidor, esse fio terra não terá interação nenhuma com circuito algum de sua casa, seria uma via expressa uma via direta, sem nenhuma corrente (um fio é uma resistência e sem corrente não haverá diferença de tensão no mesmo) Desse modo ele trará a referência de terra, lá do pé do medidor para junto de sua tomada do PC, como se aquele aterramento ali estivesse, junto da tomada, sem nenhuma diferença de potencial, zero absoluto... Respondendo então.. Pode se ligar sim o pino terra da tomada no neutro, desde que essa ligação seja feita lá no pé do relógio, via fiação individual, especial e só para isso... Nunca ligando direto nos terminais da tomada...

Não, não foi isso que a Leadership tentou fazer não.. Ela simplesmente colocou desse modo ali apresentado dois capacitores como se fossem aqueles da série Y, entre Fase e Terra e entre Neutro e Terra. Isso dai visa servir como filtro, mas não deriva nenhuma energia ao terra, não o usa como referência para tensão e frequência da rede, para qual os capacitores de 1 nanoFarad são de alta impedância. Somente para frequências elevadas, como RFI, esses capacitores são de baixa impedância, drenando esse distúrbio (RFI)..

Eu pessoalmente não aprovo esse tipo de proteção como o apresentado pela Leadership pois ela não tem a menor garantia de efetividade em cima da proteção do equipamento nela ligado.

Uma boa proteção tem que atender algumas premissas:

1) Tem que fornecer um caminho alternativo para o surto de tensão, e esse caminho ai existe, entre fase e neutro, que é o varistor.

2) Tem que oferecer condições de que se abra o circuito de proteção ao seu equipamento, por excesso de corrente desviada pelo varistor, para que não acabe danificando os varistores e nessa hora ficando sem proteção volte a atacar seu equipamento. Isso ela não tem. Veja que a energia que entra pelo plug é a mesma que sai pela tomada, É uma mesma lâmina de latão que une entrada e saída. Isso dai não tem como romper, não é fusível. Se o varistor se danificar durante um surto, ele sai fora, explode, e seu equipamento toma na cuca o restante desse surto ou o próximo surto como se proteção alguma não existisse, pois o varistor se foi...

3) Uma boa proteção tem que proteger seus varistores, função que geralmente é feita por fusível térmico, os chamados TCO's, justapostos aos varistores para "sentir" sua temperatura. Quando a temperatura do varistore chegar em 70 a 90ºC o circuito se abre via esses TCO's. Esse dai não tem isso. Nessa hora os varistores vão explodir literalmente. podendo até abrir fogo...

VaristorExploso03.jpg

- Devido a corrente acusada no terra desse protetor, acabei por fazer uma ponte com um fio na própria tomada entre neutro e terra. Creio eu que tenha feito alguma insanidade comum e usual, porém ao menos o led de aterramento do filtro de linha está acusando terra. :(:D

Se o que realmente te incomodava era o led acusando falta de aterramento aceso, melhor quebrasses o led, desse um tiro no mesmo, ou abrisse sua fiação, do que fazer essa ligação dai. A razão foi vista na pergunta anterior..

Tendo em vista que a grosso modo, o TN-S é o neutro ligado ao terra equipotencializando-os sendo que na caixa de entrada elétrica da residência. Qual a diferença do neutro estar conectado ao terra no início da fiação ou já dentro do imóvel?!

Também já vista duas respostas acima..

Abraço...

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Realmente vocês são ótimos no que fazem. Hilário Mr. Faller, a didática dele torna o aprendizado interessantíssimo e o sacarmos divertido fixa e assimila o aprendizado. Somente tenho a agradecer a atenção e dedicação que sempre deixa o "gostinho de quero mais". Ao xará leohartmann meus agradecimentos também. Suas respostas são recebidas convenientemente favoráveis as vezes, porém bem ponderada também. Deixou margem para me fazer acreditar que possa continuar permitindo meu terra ligado ao neutro, ao menos do ponto de vista de proteção do PC, apesar que ponderou e condenou na finalização do texto.

A questão é que aqui em Salvador/Bahia raios e trovões são artefatos da natureza bem raros. Chegam a serem "show atrativo". Mas sei que com a "seleção natural" não se brinca, e um dia desses qq/ soteropolitano pode ser sorteado, até mesmo com desastres causado pelo homem. É diferente de SP/Sul do país que a preocupação é constante onde a freqüência é praticamente diária.

Quanto a questão do padrão TN-S:

Pode se ligar sim o pino terra da tomada no neutro, desde que essa ligação seja feita lá no pé do relógio, via fiação individual, especial e só para isso... Nunca ligando direto nos terminais da tomada...
Deixe-me ver se entendi e estou pensando correto e alinhadamente com os senhores... Então a questão é que o fio de cobre tem uma certa resistência e a energia percorre sempre por vias mais fáceis. Quero dizer que a grosso modo se temos um determinado ponto de circuito onde:

Terra |--(ponto 1)----------(ponto 2)-----------------------------(ponto 3)-| Interior da residência

Se tivermos um curto-circuito no "ponto 2", ele será atraído pela terra e chegará primeiro ao "ponto 1" pois está mais próximo ao curto e não se estenderá ao "ponto 3"?! Nesse mesmo pensamento sugere acreditar então que se tudo está interconectado/equipotencializado (como no modelo TN-S) e se num determinado ponto houver um curto, o mesmo se estenderá uniformemente ao restante do circuito, ou o curto/energia procura sempre o caminho da terra pois "energia é ávida por terra" ?!?!

TN-S

Neutro_+--------------(local do curto circuito/máq. de lixar)--------(restante da residência)

Terra__+--------------------------(PC em funcionamento)------(chuveiro)-----...

_______|

_______v Aterramento

Tecnicamente falando se fio de cobre conduz, qual a diferença entre o curto ter sido num determinado ponto?! Tudo não estará equipotencializado/equalizado/igualado pelo fio de cobre (terra<-->neutro)?!

Mais uma pergunta um tanto ignorante: Dentro do contexto ainda da inexistência de fio terra dentro da residência. Existe alguma forma possível de existir um transistor onde ele possa fazer fluir a corrente somente num sentido. Numa somente via --->. Por isso que questionei sobre um varistor entre terra e neutro. Então teríamos um sentido só de fluência de energia, onde ela somente iria do pino terra para o neutro, porém a recíproca não seria verdadeira. Essa seria a receita mágica/milagrosa do terra eletrônico?! Isso seria eletricamente possível e eficaz?!

Entendendo o Leadership:

1) Tem que fornecer um caminho alternativo para o surto de tensão, e esse caminho ai existe, entre fase e neutro, que é o varistor.
- Então o que o varistor faz é num momento de pico/surto de alta tensão advindo da fase, é desviado pro neutro? Pois como a função do varistor é permitir até determinada tensão, ao ultrapassar é então desviado pro neutro?!

- Por que o Leadership apresenta fase no terra (chave teste)?! Isso não é perigoso?! Como pode apresentar essa corrente (chave teste) porém não apresenta tensão (multímetro)?!

Se o varistor se danificar durante um surto, ele sai fora, explode, e seu equipamento toma na cuca o restante desse surto ou o próximo surto como se proteção alguma não existisse, pois o varistor se foi...
- Mas como meu equipamento recebe o restante desse surto, se é o varistor que faz a ponte entre as lâminas e ele o varistor já se foi?! Se ele explode o contato não é cortado?!

Não quero em hipótese alguma acreditar nesse protetor da Leadership que custa R$5,00 reais. Mas quero entender o que se propuseram a fazer e vender para o usuário dizendo que é proteção.

PS: Já sei que somente os varistores em conjunto com TCOs existentes em filtros como da APC, etc podem fazer alguma proteção digna.

Muito grato

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Realmente vocês são ótimos no que fazem. Hilário Mr. Faller, a didática dele torna o aprendizado interessantíssimo e o sacarmos divertido fixa e assimila o aprendizado. Somente tenho a agradecer a atenção e dedicação que sempre deixa o "gostinho de quero mais". Ao xará leohartmann meus agradecimentos também. Suas respostas são recebidas convenientemente as vezes, porém bem ponderada também. Deixou margem para me fazer acreditar que possa continuar permitindo meu neutro ligado ao terra, ao menos do ponto de vista de proteção do PC, apesar que ponderou e condenou na finalização do texto.

A questão é que aqui em Salvador/Bahia raios e trovões são artefatos da natureza bem raros. Chegam a serem "show atrativo". Mas sei que com a "seleção natural" não se brinca, e um dia desses qq/ soteropolitano pode ser sorteado, até mesmo com desastres causado pelo homem. É diferente de SP/Sul do país que a preocupação é constante onde a freqüência é praticamente diária.

Quanto a questão do padrão TN-S: Deixe-me ver se entendi e estou pensando correto e alinhadamente com os senhores... Então a questão é que o fio de cobre tem uma certa resistência e a energia percorre sempre por vias mais fáceis. Quero dizer que a grosso modo se temos um determinado ponto de circuito onde:

Terra |--(ponto 1)----------(ponto 2)-----------------------------(ponto 3)-| Interior da residência

Se tivermos um curto-circuito no "ponto 2", ele chegará primeiro ao "ponto 1" pois está mais próximo ao curto e não se estenderá ao "ponto 3#"?! Nesse mesmo pensamento sugere acreditar então que se tudo está interconectado/equipotencializado (como no modelo TN-S) e se num determinado ponto houver um curto, o mesmo se estenderá uniformemente ao restante do circuito, ou o curto/energia procura sempre o caminho da terra pois "energia é ávida por terra" ?!?!

TN-S

Neutro_+--------------(local do curto circuito/máq. de lixar)--------(restante da residência)

Terra__+--------------------------(PC em funcionamento)------(chuveiro)-----...

_______|

_______v Aterramento

Tecnicamente falando se fio de cobre conduz, qual a diferença entre o curto ter sido num determinado ponto?! Tudo não estará equipotencializado/equalizado/igualado pelo fio de cobre (terra<-->neutro)?!

De um modo muito simplificado: Todo fio possui uma resistência. Se o fio apresentar alguma corrente essa resistência aumenta. Até aí tudo bem, mas com a resistência mais alta se torna possível o aparecimento de uma DDP (diferença de potencial) entre as duas extremidades do fio. Ou seja, lá no medidor o neutro é 0V mas lá na tomada ele pode passar a apresentar uma elevação de potencial, chegando a uns 5V ou até mais em instalações com fiação sobrecarregada.

Se você ligar o fio terra do seu equipamento nesse neutro da tomada esse potencial de 5V passará para a carcaça do seu equipamento, sendo um possível risco de segurança para o usuário.

No aterramento TN-S esse potencial de 0V lá do medidor é levado até o equipamento através de um fio pelo qual não circula nenhuma corrente. A resistência nesse fio será baixíssima fazendo com que os mesmos 0V cheguem até o equipamento.

Em uma situação de curto circuito o potencial do neutro também pode ser elevado, principalmente em pontos perto do local do curto circuito e distantes do ponto de aterramento. Mas isso acho que o faller pode explicar melhor.

Mais uma pergunta um tanto ignorante: Dentro do contexto ainda da inexistência de fio terra dentro da residência. Existe alguma forma possível de existir um transistor onde ele possa fazer fluir a corrente somente num sentido. Numa somente via --->. Por isso que questionei sobre um varistor entre terra e neutro. Então teríamos um sentido só de fluência de energia, onde ela somente iria do pino terra para o neutro, porém a recíproca não seria verdadeira. Essa seria a receita mágica/milagrosa do terra eletrônico?! Isso seria eletricamente possível e eficaz?!

Não é questão da energia fluir apenas em um sentido, o que se precisa para se ter um bom aterramento é o potencial de 0V. O neutro lá na tomada já não consegue mais esse potencial, ele estará quase sempre acima disso.

Eu ainda acho que você está considerando o aterramento, por mais milagroso que seja, uma proteção para o seu PC. Proteção elétrica pode muito bem ser feita entre fase e neutro com um resultado muito bom. O aterramento em nada aumentará a proteção elétrica do seu computador, exceto de raios.

E para se conseguir essa proteção de raios o aterramento deve ser real, usar o neutro não ajudará em nada.

Se existir algum modo de ser obter um aterramento a partir do neutro essa solução será “milagrosa” e de pouca confiança.

Lembre-se: aterramento serve para proteger o usuário.

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Realmente vocês quebram paradigmas e desmantelam ilusões. Essas aulas doutrinárias me elucidaram muito e mudou a ótica que tinha em relação a eletricidade/eletrônica, fontes, aterramento, proteção de equipamentos, etc... Esse trabalho filantrópico de vocês está sendo fantástico (lembra-me muito a filosofia do software livre GNU/GPL). É lamentável ver pessoas que ainda creditam :muro: e acreditam :tantan: nessa indústria cada vez mais inescrupulosa fabricante de ilusões. Resta apenas assimilar esse embasamento técnico para disseminar essa luz.

Algumas perguntas mais:

- Pode-se usar filtros de linha (DPS verdadeiros) em série?

- O que é e como funciona o isotrafo?

- Como é o funcionamento interno de um módulo isolador?

Pode ser links/referências ou como preferirem... :D

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Realmente vocês quebram paradigmas e desmantelam ilusões. Essas aulas doutrinárias me elucidaram muito e mudou a ótica que tinha em relação a eletricidade/eletrônica, fontes, aterramento, proteção de equipamentos, etc... Esse trabalho filantrópico de vocês está sendo fantástico (lembra-me muito a filosofia do software livre GNU/GPL). É lamentável ver pessoas que ainda creditam :muro: e acreditam :tantan: nessa indústria cada vez mais inescrupulosa fabricante de ilusões. Resta apenas assimilar esse embasamento técnico para disseminar essa luz.

Algumas perguntas mais:

- Pode-se usar filtros de linha (DPS verdadeiros) em série?

- O que é e como funciona o isotrafo?

- Como é o funcionamento interno de um módulo isolador?

Pode ser links/referências ou como preferirem... :D

- Pode-se usar filtros de linha (DPS verdadeiros) em série?

Pode. Porém normalmente o benefício é pequeno fazendo não valer a pena.

Para proteção contra raios fala-se em DPS na caixa do medidor de energia, outros no quadro de distribuição (caixa dos disjuntores) e, por fim, um DPS depois ada tomada, um filtro de linha.

- O que é e como funciona o isotrafo?

Um transformador que além de baixar ou elevar a tensão leva a energia do primário para o secundário (entrada pra saída) somente a partir de eletromagnetismo. Não há contato entre primário e secundário, os fios da saída estão fisicamente desconectados dos fios da entrada.

No tópico do link abaixo discutimos muito sobre o MIE e transformadores isoladores no geral, no post 28 (do link) há uma explicação básica que fiz do funcionamento de um transformador isolador.

http://adrenaline.com.br/forum/energia/250644-oscilacoes-eletricas-danificam-hardwares-2.html#post4441828

- Como é o funcionamento interno de um módulo isolador?

O MIE da Microsol não conheço, mas basicamente são um estabilizador com um transformador isolador (no lugar no autotransformador). O pino terra da saída é conectado a um dos dois fios da saída do transformador (possivelmente o neutro, mas na saída de um transformador isolador não há neutro nem fase, ambos em relação à Terra possuem 0V.).

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DPS podem ser usados em série e são mais efetivos desde que colocados em pontos estratégicos da instalação e que estejam coodernados. Coodenar DPS's de mesmo valor de tensão de serviço é fácil, em média uns 10 metros de fiação entre um DPS e outro já é o suficiente pra cooderna-los ou seja, fazer com que o primeiro haja antes do segundo e o segundo antes do terceiro.

Os pontos estratégicos são eles:

1 - Entrada da eletrificação do local - geralmente caixa de medição

2 - QDG - Quadro de Distribuição geral ou seja, a caixa de disjuntor

3 - Ponto final de uso - após a tomada - nesse caso filtros de linha, nobreaks, etc, que possuam varistores.

- No primeiro ponto se usa DPS de alta energia, 40kA pra cima é o ideal. São os mais caros.

- No ponto médio usa-se DPS's de menor energia, mas se quiser usar de alta energia tb pode, só não tem tanta necessidade. Pode ser usados DPS de 8, 10, 12, 15KA nesse ponto médio.

- Já no ponto final você utiliza a proteção local de um filtro de linha por exemplo que use um DPS interno, geralmente varistores, de 4,5KA, 6,5KA...

A instalação dos DPS's deve obedecer alguns critérios como o tipo de aterramento utilizado e instala-los conforme.

E pra finalizar, uma proteção contra raios tem uma regrinha básica que muitos deixam passar que é a equipotencialização e sempre que possivel a utilização de uma malha única de aterramento pra todos os equipamentos, isso inclui a malha do neutro que deve estar atada em qualquer outra malha distinta e sempre por baixo da terra com cabos grossos de cobre. A equipotencialização ou malha única são assuntos de vital importância para uma proteção efetiva contra raios. Uma GPR (Ground Potential Rise), do inglês Elevação de Potencial de terra é um dos acontecimentos mais danosos gerado por raios. Essa GPR vai fazer com que a malha local de terra se eleve pra milhares senão milhões de volts e ela só precisa de um outro ponto aterrado com um potencial diferente pra altas correntes fluirem de um ponto a outro e isso acontece por dentro dos eletro-eletrônicos, ai a o desastre tá feito.

Depois de tratada a equipotencialização deve se proteger as linhas metalicas, todas elas em referencia à malha de aterramento. Deve se proteger as linhas de força e sinal ou seja, TV, Telefone e dados em geral, todas com seus devidos protetores ligados à malha de aterramento única.

Dentro disso tudo existem técnicas e práticas a serem respeitadas para um eficiente sistema de aterramento e proteção e lembre-se, o aterramento interno da residência, o "terceiro" fio serve apenas para a proteção pessoal e para descargas de menor intensidade das linhas de sinal feitas por protetores de ponto de uso, mas a grande parte do impacto deve sempre que possivel ser contida antes que essas linhas metalicas adentrem o ambiente e de preferência o mais próximo possível da malha de aterramento. Os protetores de ponto final, apesar de efetivos para os surtos elétricos mais comuns, são ineficientes pros mais raros e destrutivos ou seja, quando um raio cai muito mais proximidades. E os equipamentos aterrados são os mais vulneráveis por incrível que pareça, algo totalmente ao contrário da crença comum. Ou seja, se o aterramento foi mal executado, sem equalização de potenciais, etc, esse esquipamento está mais vulnerável do que sem aterramento durante uma GPR.

Um sistema de para-raios completa a proteção do ambiente e das pessoas, sendo que os eletrodos ou hastes enficadas ao redor da casa que fazem parte desse sistema de para-raios, devem ser ligadas à malha de aterrameto local para equalizar os potenciais e tudo deve ser feito por debaixo do chão por meio de cabos grossos.

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Finalmente tomei vergonha na cara e fiz um aterramento p/ meu pc..

o que vocês acham ? 1 haste só já está bom ? Comprei fio de 4mm.. está bom ?

Deem uma olhada..

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p24907072009.jpg

Vou terminar a tomada hoje, ai testo ele com um multimetro..

Até lá, deem suas opinioes.. :lol:

ps: me deu um trabalão p/ quebrar o piso.. acho que tinha uns 15 ou 20cm de cimento p/ chegar na terra ! :wacko:

Abraços

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