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Sobre o compartilhamento de conexão


Jack Stone

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Olá a todos

Atualmente tenho aqui em casa duas conexões Velox: uma 256Kbps e outra 600Kbps. A de 600 é só minha, mas a outra é dividida entre dois computadores. Vou substituir as duas conexões por uma de 10Mbps, da GVT.

Com somente uma conxão os três computadores terão que dividir, e aí começam os problemas. Eu utilizo muito torrents, e eles sugam a velocidade toda, o que deixaria a internet quase inutilizável nos oturos dois computadores.

Gostaria de saber se existe um jeito de dividir a internet sem que isso aconteça, determinando qual é a velocidade máxima que pode ser distribuída para cada computador.

Procurei tópicos sobre o assunto mas não encontrei nenhum.

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Mas ela vai ficar ligada sim. Isso que eu me esqueci de dizer, me desculpem.

Realmente estava pensando em controlar com um software. Esse citado pelo colega pode ser utilizado no Windows? Ele pesa o computador?

Quando o meu computador (que controlará a divisão) estiver desligado será possível ligar a internet diretamente no aparelho do qual saem os cabos para os outros dois computadores para que eles possam utilizá-la? Entendo que nesse caso não haveria uma divisão, mas isso não seria um problema.

Muito obrigado pela contribuição, colegas.

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Ardanuy, comprar um roteador para implementar QoS para duas máquinas, acho muito, entende? Um ambiente doméstico, ao meu ver, não necessita disto. Claro que se o autor do tópico tiver um roteador com QoS poderia usar, mas isso ainda acarretaria em configuração do QoS, protocolos priorizados, etc. Com um simples proxy é bem mais simples, porque a necessidade é simples também.

Jack,

O CCProxy é para Windows sim. Ele não é um software pesado, mas é um software que consumirá recursos de sua máquina como qualquer outro. Se você desligar o proxy (ou a máquina onde ele está instalado), tudo volta como era antes. Só lembre de desabilitar o proxy no IE das máquinas clientes, se você usar proxy declarado (eu não lembro se o CCProxy suporta proxy transparente, mas acho que não).

Abraços!

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  • Membro VIP

Jack,

Sem problemas, estamos todos aqui justamente pra aprender! ;)

É que quando se fala de proxy, se fala de interceptação do tráfego HTTP para aplicar regras, fazer cache, priorizar, limitar banda, dentre outros.

Imagine uma rede sem proxy, como é a sua agora. Um usuário numa máquina cliente (vamos supor, 192.168.0.10) digita www.mentebinaria.com.br (meu site. rsrs) na barra de endereços. Como ele digitou um nome e não um IP, ele manda a requisição de resolução deste nome para o servidor DNS que está configurado na placa de rede dele. O servidor DNS responde dizendo que este nome refere-se ao IP 74.55.183.82. Como este IP está numa rede diferente do IP dessa máquina cliente, ele manda essa requisição para o seu gateway padrão, também configurado na placa de rede dele.

Geralmente numa rede doméstica o gateway padrão das máquinas clientes é o IP da máquina que compartilha a internet (ou um modem ADSL, talvez). Este recebe a requisição da máquina cliente, faz um NAT para sua interface pública, que tem IP válido na internet, e atinge o IP 74.55.183.82. Aí o usuário vê o site.

Agora, se colocarmos um proxy (software ou hardware), a coisa muda de figura. Vamos supor que você coloque numa máquina 192.168.0.5 um software proxy, como CCProxy. Este software vai escutar requisições numa porta, geralmente 3128, mas não é regra. Tudo que entrar por esta porta vai passar pelas regras do proxy antes de seguir para a internet. Nestas regras está inclusa a limitação de banda. Mas como a máquina cliente vai saber que tem que mandar a requisição HTTP pra este proxy? Se você não disser nada, ela vai mandar pro seu gateway padrão na porta 80 (como no exemplo acima) e mesmo que o seu gateway padrão seja o 192.168.0.5, não vai funcionar porque um proxy não pode escutar na mesma porta na qual um cliente enviou uma requisição. Você tem que informar no navegador que está usando proxy, qual o endereço dele e qual porta ele escuta. A partir daí a máquina está navegando via proxy. Beleza? Este é o proxy declarado, ou seja, você informa no cliente que vai usar proxy.

Já o proxy transparente, você não precisa configurar no cliente, mas o proxy precisa ser o gateway padrão dos clientes. Assim, quando a requisição na 80 chegar, ele tem uma regra de PAT (Port Address Translation) que traduz essa requisição pra porta 3128, por exemplo. Nela está o proxy que vai aplicar as regras e depois liberar para a internet.

Sei que escrevi corrido e posso não ter sido claro. Em todo caso, dá uma lida na definição do Wikipedia. Não é lá grande coisa o artigo em português, mas tem bem mais do que falei.

Um abraço e configura logo esse CCProxy aí, homem! rs

Fernando

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