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Fonte de tensão ajustável


Felipe_Ribas

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Estou fazendo uma fonte regulavel com o LM350, com uma entrada de um transformador 110/30V retificado com diodos. porém, dependendo do valor das resistencias, de acordo com o datasheet, se eu coloco resistencias de uma maneira tal, a tensão de saída pode chegar até a 44V (testes meus). E de acordo com o calculo no datasheet, é isso mesmo, tudo depende das resistencias. A pergunta é: até quanto eu posso usar? No datasheet é comum ver que a diferença entre a entrada varia de 3 a 35. Ou seja, se minha entrada tá em 30 volts, a saída varia entre 27 e 1.25(tensão de referencia). porém, pela pratica da pra ver que tensoes mais altas sao atingiveis. Qual é o problema de se usar essas tensoes? A corrente terá mais limitaçao? Ira queimar algo?

  • Membro VIP
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Fontes de alimentação ajustáveis com tensão muito alta na entrada é problema na certa..

Esse CI tolera até cerca de 35 Volts de diferencial entre entrada e saída e pode oferecer até 3 Amperes de corrente.

Agora imagine que você tenha colocado lá na entrada digamos 35 Volts.. Digamos que você esteja alimentando uma carga que demanda 3 Volts, baixa tensão portanto, mas com 3 Amperes de corrente..

Fica fácil de se ver que a diferença de tensão, dos 3 Volts de saída para os 35 Volts da entrada (32 Volts portanto) estarão sobre o CI, e por ele passarão 3 Amperes..

Seu CI certamente irá entrar em proteção por dissipação térmica, derrubando a tensão para próximo de zero Volts...

A dissipação térmica no CI, naquela hora, será de 32V x 3A = 96 Watts o que iria fazer com que o CI deretesse de tanto calor se o mesmo não fosse a prova de *****... Ele vai se proteger pois ele sabe que não pode manusear tamanha potência..

Tenho visto muitos projetarem fontes para usso na bancada e nessa hora querem muita corrente e algumas tensões utópicas que jamais serão usada para nada...

Se ao invés de uma fonte de 1,2 a 30 Volts x 3 Amperes, montares duas fontes ajustáveis de 1,2 a 15 Volts x 3 Amperes poderás ter a mesma tensão da anterior, somando as fontes, tal qual se soma a tensão de duas pilhas, poderás ter fontes simétricas de 1,2 a 15 Volts +- para alimentar algum circuito com alimentação simétrica, ou seja, é melhor e mais prático em tudo, e melhor, vai funcionar...

Fuja portanto da utopia e caia na realidade pois uma fonte de 1,2 a 33 Volts não é prática, vai com certeza te dar muito problema e se tiveres que alimentar alguma carga com baixa tensão, por exemplo 3 a 5 Volts, ela ficará limitada em algums miliAmperes e depois se protegerá desligando sua saída.. Ficará inoperante. Terás de desligar a mesma, deixar esfriar e novamente religar....

Sugestão: ao invés do LM350, podes usar o LM338, com limitação de corrente pouco mais alta, em até 5 Amperes... Mas os problemas de alta tensão na entrada (33 Volts ) continuarão..

Abraço...

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Muito obrigado pela ajuda cara!

então, corretissimo esse pensamento, irei reformular. Utilizo uma fonte de bancada na faculdade e parei pra pensar que realmente ela lá tambem é feita por 2 fontes de 0-15. Tanto que para fazermo um -30 uma vez tivemos que somar as 2. Irei trocar o CI tambem. Mas você disse 33 amperes pra 15V. Numa situaçao semelhante à que você pos, ficaria uma sobra de 12v com corrente de 30 amperes, que seria pior ainda. Claro, dificilmente, muito dificilmente eu irei utilizar uma corrente dessa com 12v. Mas tb de nada valeria muito o projeto com grande corrente, a nao ser pra utilizar com alta tensão (12v por exemplo). Mas uma coisa, o LM nao foi projetado pra isso? Estou até utilizando dissipador de calor preso nele. Aquele projeto que você postou no outro topico serve pra eu montar uma 0-15? Vi que vai até 13,8 só. Pra aumentar pra 15 tem muito misterio?

Outra coisa, posso usar a entrada como a onda retificada como estou fazendo agora, com transformador de 110/30? Diz que precisa de tensão minima de 19.

  • Membro VIP
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Muito obrigado pela ajuda cara!

então, corretissimo esse pensamento, irei reformular. Utilizo uma fonte de bancada na faculdade e parei pra pensar que realmente ela lá também é feita por 2 fontes de 0-15. Tanto que para fazermo um -30 uma vez tivemos que somar as 2. Irei trocar o CI também. Mas você disse 33 amperes pra 15V. Numa situaçao semelhante à que você pos, ficaria uma sobra de 12v com corrente de 30 amperes, que seria pior ainda. Claro, dificilmente, muito dificilmente eu irei utilizar uma corrente dessa com 12v. Mas tb de nada valeria muito o projeto com grande corrente, a nao ser pra utilizar com alta tensão (12v por exemplo). Mas uma coisa, o LM nao foi projetado pra isso? Estou até utilizando dissipador de calor preso nele. Aquele projeto que você postou no outro topico serve pra eu montar uma 0-15? Vi que vai até 13,8 só. Pra aumentar pra 15 tem muito misterio?

Outra coisa, posso usar a entrada como a onda retificada como estou fazendo agora, com transformador de 110/30? Diz que precisa de tensão minima de 19.

Vou corrigir alí em cima.. Na pressa digitei 30 Amperes (na fonte de 1,2 a 15 Volts) Queria dizer 3 Amperes...Ou 5 Amperes se usares um CI LM338..

O CI tem de ser muito bem dissipado. Dissipador grande, muito grande e se necessário até mesmo com um fan sobre ele...

Para ajustar de 1,2 a 15 Volts deves rever os resistores .

Imagine que tenhas um potenciômetro de 2k2..

O LM 338 sempre terá uma tensão de 1,25 Volts entre o terminal de saída e o terminal de ajuste. Essa tensão estará sobre um resistor de cima, que definirá a corrente que irá circular sobre o potenciômetro de 2k2..

Se queres 15 Volts na saída, deverás ter 15-1,25 = 13,75 Volts sobre o potenciômetro de 2k2, o que definiria uma corrente de 13,75/2200 = 0,00625 Amperes no resistor lá de cima..

O valor desse resistor deverá ser de 1.25/0,00625 = 200 Ohms

Para que tenhas garantida uma tensão de 15 Volts na saída vais ter de manter um mínimo de 15 + 3 = 18 Volts de entrada DC, antes do CI, se fizeres somente com o CI LM338, sem nenhum transistor auxiliar para aumentar a capacidade de oferta de corrente..

Para manter esse mínimo de 18 Volts CC na saída deves adotar um transformador que consiga oferecer de 16 a 18 Volts AC com capacidade de oferta de até 3 ou 5 Amperes de saída.. (18 x 3 = 54 Watts)

A tensão CC em aberto no capacitor de filtro será de 18 x 1,4 = 25 Volts, que irá caindo até próximo dos 18 Volts conforme a carga exija maior corrente..

Postado
Vou corrigir alí em cima.. Na pressa digitei 30 Amperes (na fonte de 1,2 a 15 Volts) Queria dizer 3 Amperes...Ou 5 Amperes se usares um CI LM338..

O CI tem de ser muito bem dissipado. Dissipador grande, muito grande e se necessário até mesmo com um fan sobre ele...

Para ajustar de 1,2 a 15 Volts deves rever os resistores .

Imagine que tenhas um potenciômetro de 2k2..

O LM 338 sempre terá uma tensão de 1,25 Volts entre o terminal de saída e o terminal de ajuste. Essa tensão estará sobre um resistor de cima, que definirá a corrente que irá circular sobre o potenciômetro de 2k2..

Se queres 15 Volts na saída, deverás ter 15-1,25 = 13,75 Volts sobre o potenciômetro de 2k2, o que definiria uma corrente de 13,75/2200 = 0,00625 Amperes no resistor lá de cima..

O valor desse resistor deverá ser de 1.25/0,00625 = 200 Ohms

Para que tenhas garantida uma tensão de 15 Volts na saída vais ter de manter um mínimo de 15 + 3 = 18 Volts de entrada DC, antes do CI, se fizeres somente com o CI LM338, sem nenhum transistor auxiliar para aumentar a capacidade de oferta de corrente..

Para manter esse mínimo de 18 Volts CC na saída deves adotar um transformador que consiga oferecer de 16 a 18 Volts AC com capacidade de oferta de até 3 ou 5 Amperes de saída.. (18 x 3 = 54 Watts)

A tensão CC em aberto no capacitor de filtro será de 18 x 1,4 = 25 Volts, que irá caindo até próximo dos 18 Volts conforme a carga exija maior corrente..

To entendendo, mas ao mesmo tempo tem me surgido mais dúvidas ainda heheh se puderes me ajudar, sou muito grato.

Primeira coisa, estava lendo sobre o lm338 e ele diz ser capaz de fornecer seus 1,5v até 32v na saida com até 5A. Volta a minha pergunta: se ele foi projetado para isso, para essas faixas, nao deve dar conta de fornecer 5A tanto a 1.5v como 32v?

Segundo, estou querendo fazer o gerador 0-15v mas agora, já que tu ta me dando tantas dicas, quero EU mesmo projetar tudo e saber do porque de cada componente. No momento ja tenho o transformador que gera uns 34V AC. Era pra ser 15+15 mas medindo com multimetro chegou a conseguir 34v. Estou usando a ponte retificadora que suporta até 3A assim como o transformador Visto que a capacidade geral do circuito nao suporta mais que 3A, acho que posso seguir usando o lm350, certo? Em tese, seria só ligar a ponte retificadora direto no LM350 com o potenciometro e o resistor, e eu ja teria uma saida regulavel.

A gente viu la que temos a necessidade de adicionar um capacitor pra filtrar ruidos (mesmo que o entendimento da minha parte nao esteja 100% completo, eu sei que precisa). Como dimensiono o tamanho dele? Ainda, sempre vejo que precisamos de um capacitor antes dos reguladores de tensão para suprir cargas excessivas. Como isso funciona exatamente? É só para picos? Como dimensionar?

E por fim, tu colocaste um transistor gerando uma corrente por fora do LM. Qual a ideia disso? Porque?

  • Membro VIP
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Primeira coisa, estava lendo sobre o lm338 e ele diz ser capaz de fornecer seus 1,5v até 32v na saida com até 5A. Volta a minha pergunta: se ele foi projetado para isso, para essas faixas, nao deve dar conta de fornecer 5A tanto a 1.5v como 32v?

Consulte sempre o datasheet do componente para entender como ele opera..

Um LM338 tem dois limitadores importantes da corrente de saída ou da tensão do mesmo..

Primeiro limitador - A corrente em função do diferencial de tensão: Visto que esse CI é limitado em corrente, e desse modo a prova de curto circuito na saída, em seu datasheet, em uma curva típica do CI, isso é mostrado. Veja ai abaixo:

LM338correntexdiferencialdetenso.jpg

- Note que se o diferencial de tensão for de 32 Volts, como sugeriste, a máxima corrente que o CI permitirá será de 1 Ampere (veja os pontos da curva na cor azul) Entenda diferencial como deve ser entendido => Tensão de saída do CI = 1,2 Volts e tensão de entrada do CI = 33,2 Volts

- Note que para manter uma corrente de 5 Amperes de saída esse diferencial não poderá ser maior que 16 Volts (veja os pontos da curva na cor vermelha)

Entretanto ele poderá sim operar 5 Amperes com a tensão de entrada em 32 Volts, desde que sua saída esteja ajustada para oferecer de 16 Volts para cima. (limitando desse modo o diferencial, vou-Vi, de tensão em 16 Volts)

Segundo limitador: A potência dissipada: Esse CI opera na região segura de operação e desse modo se torna quase que indestrutível. Para tal se vale de um recurso chamado de limitação de potência dissipada, baseado na temperatura interna da pastilha do CI. Ele monitora essa temperatura e ajusta a tensão de saída, para baixo, caso seja necessário, visando diminuir a corrente de saída quando sua temperatura sobe a valores perigosos. Isso se chama de foldback... A tensão de saída cai bruscamente, reduzindo a corrente e consequentemente a dissipação se a temperatura do chip subir muito. Isso tem a ver com a dissipação do CI. imagine (sei que não vais fazer isso) que nem coloques dissipador no CI.. Uma potência dissipada da ordem de 1 a 2 Watts vai fazer com que a temperatura do mesmo atinja o foldback, e desse modo desligue praticamente sua fonte.. Ora, se tens uma tensão de 30 Volts de diferencial entre a saída e a entrada, bastam 2W/30V = 67 mA para fazê-lo entrar em foldback e se tornar uma fonte inútil.. (não vai queimar mas não vai apresentar tensão de saída programada)

Imagine agora que coloques um dissipador do tamanho de uma caixa de fósforos.. Ai a potência necessária para levar o CI a uma temperatura inadequada passaria a ser algo em torno dos 8 Watts, e a máxima corrente que terias do CI, com 30 Volts de diferencial de tensão seria de 8W/30V = 270 mA..

Subindo o tamanho do dissipador, agora do tamanho aproximado de uma carteira de cigarros, quem sabe poderias ter uma dissipação em torno dos 20 Watts para que o CI entrasse em foldback. A máxima corrente seria de 20W/30V = 670 mA..

Agora, com um grande dissipador, do tamanho de 6 carteiras de cigarro, bem aletado, quem sabe poderias dissipar algo em torno dos 50 Watts, sem entrar em foldback. A máxima corrente com um diferencial de 30 Volts seria de 50W/30V = 1,7 Amperes.. Nesse caso o limite do CI passaria a ser o limite de corrente, que já vimos naquele gráfico, ficar em 1 Ampere se o diferencial de tensão fosse de 30 Volts..

Veja que esse mesmo dissipador, com capacidade de bem dissipar 50 Watts com um diferencial de tensão da ordem de 15 Volts poderia cursar uma corrente de até 50W/15V = 3,3 Amperes. Ou seja, muito mais útil...

E assim vai...

Quero que entendas que alta tensão na entrada só vai te atrapalhar, quer por limite de corrente quer por limite de dissipação do CI.

Segundo, estou querendo fazer o gerador 0-15v mas agora, já que tu ta me dando tantas dicas, quero EU mesmo projetar tudo e saber do porque de cada componente. No momento ja tenho o transformador que gera uns 34V AC. Era pra ser 15+15 mas medindo com multimetro chegou a conseguir 34v. Estou usando a ponte retificadora que suporta até 3A assim como o transformador Visto que a capacidade geral do circuito nao suporta mais que 3A, acho que posso seguir usando o lm350, certo? Em tese, seria só ligar a ponte retificadora direto no LM350 com o potenciometro e o resistor, e eu ja teria uma saida regulavel.

Se usares esse transformador que oferece 15+15 Volts teóricos mas que chegaram somados em 34 Volts (imagino que em CA), depois da retificação e filtragem, a tensão sobre os capacitores de filtro ficará em 34 x raiz de 2 = 34 x 1,4 = 47,6 Volts, transgredindo a tensão máxima tolerada pelo CI, podendo queimar o mesmo... Impossível então..

Desse modo só me resta imaginar que quando falas em 34 Volts estejas falando em 34 Volts em CC, já retificado e filtrado. Essa tensão me parece muito alta e terás todo o tipo de problema, para começar a limitação em menos de 1 Ampere da corrente de saída se tiveres que colocar a fonte em baixas tensões de saída...

Desse modo, para que eu lhe ajude, favor dizer exatamente qual o seu transformador, quantos terminais de saída e quais as tensão AC RMS que o mesmo oferece ..

A gente viu la que temos a necessidade de adicionar um capacitor pra filtrar ruidos (mesmo que o entendimento da minha parte nao esteja 100% completo, eu sei que precisa). Como dimensiono o tamanho dele? Ainda, sempre vejo que precisamos de um capacitor antes dos reguladores de tensão para suprir cargas excessivas. Como isso funciona exatamente? É só para picos? Como dimensionar?

Capacitor depois dos retificadores, e antes do CI regulador, tem a função de filtrar a tensão contínua derivada da alternada retificada. Sem capacitor depois dos retificadores a sua tensão, num gráfico de tensão x tempo, ficará assim, completamente inútil. Desse modo capacitor não é para suprir cargas excessivas não, mas sim para oferecer tensão contínua filtrada e não pulsante.

Sadadoretificadorsemfiltragem.jpg

Há que filtrar com capacitores de bom valor, de no mínimo de 2 a 3 mil uF para cada Ampere que se deseja na saída..

Se não quiseres colocar o tal de capacitor de baixo valor, para eliminar ruídos de alta frequência, esqueça, não o coloque, o próprio CI tem uma excelente rejeição, e isso pode ser visto no datasheet também. Aparece assim:

Vn - RMS Output Noise - % of VOUT - 10 Hz < f < 10 kHz = 0.003 %

Se quiseres colocar o tal de capacitor de rejeição de ruído de alta frequência, qualquer valor entre 10 e 470 nF serve. Tipicamente se usa 100nF, multicamadas.

E por fim, tu colocaste um transistor gerando uma corrente por fora do LM. Qual a ideia disso? Porque?

A colocação de um transistor como shunt de corrente visa fazer uma fonte capaz de oferecer corrente de saída maior do que aquela que o CI regulador consegue oferecer. Por exemplo, naquela fonte em que coloquei um transistor como shunt de corrente a fonte estava prevista para ofertar ate 10 Amperes de saída.. Se não vais exigir tamanha corrente ou seu transformador for incapaz de oferecer essa corrente, esqueça, faça a fonte só com o CI regulador, seja ele o LM350 ou o LM338..

Abraço...

Postado
Se usares esse transformador que oferece 15+15 Volts teóricos mas que chegaram somados em 34 Volts (imagino que em CA), depois da retificação e filtragem, a tensão sobre os capacitores de filtro ficará em 34 x raiz de 2 = 34 x 1,4 = 47,6 Volts, transgredindo a tensão máxima tolerada pelo CI, podendo queimar o mesmo... Impossível então..

Desse modo só me resta imaginar que quando falas em 34 Volts estejas falando em 34 Volts em CC, já retificado e filtrado. Essa tensão me parece muito alta e terás todo o tipo de problema, para começar a limitação em menos de 1 Ampere da corrente de saída se tiveres que colocar a fonte em baixas tensões de saída...

Desse modo, para que eu lhe ajude, favor dizer exatamente qual o seu transformador, quantos terminais de saída e quais as tensão AC RMS que o mesmo oferece ..

Foi exatamente o que constatei hoje! Fui medir as tensoes intermediarias do circuito para entender o que ocorria. Medi a saía do transformador com o multimetro e deu 34VAC. Coloquei no osciloscopio e vi o pico de quase 48V. Desta forma, quando retifiquei com a ponte e, em seguida, adicionei o capacitor eletrolitico para estabilizar a tensão de entrada, medi os 47,5V continuos. Incrivelmente o CI ainda nao queimou, provavelmente porque só o utilizei para mediçoes, nunca com nenhuma carga. Agora, como fazer? Adiciono um resistor na entrada do CI para compensar isso? Tinha esquecido desse detalhe da tensão RMS vinda do transformador, e agora tenho uma tensão estavel CC muito alta...

Agora, dimensionando a fonte para 3A total (limitado pelo transformador), com 2 LM350, fornecendo 2 saídas de 15V, os componentes que preciso alem da fonte, do retificador e dos 2 LM`s, será apenas um par de capacitores eletroliticos (estabilizadores), um par de resistencias (que liga o terminal Vout com o Vin do LM350) e os potenciometros? Necessito colocar mais algo? Um capacitor pequeno na saída?

  • Membro VIP
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Não.. Não complique mais ainda a coisa.

Se fizeres a saída pára 2 CI's jamais terás duas fontes independentes, não poderás somá-las, pois terão a mesma treferência de terra ou comum..

Como imaginei que estivesses cometendo a kagada de usar ai 34 Volts RMS, que retificados e filtrados iriam dar esses 48 Volts inutilizando totalmente sua fonte, me permita algumas considerações..

inicialmente você pensa que esse seu transformador vai entregar 3 amperes, mas ele não vai não. Talvez a metade usando-o desse modo que estás usando o mesmo.. A correção desse problema vai resolver muito de sua fonte dai..Vejamos os porquês..

Transformadores com essa topologia ai de baixo são na absoluta maioria das vezes dimensionados para retificação com dois diodos de modo que sua capacidade é dimensionada para um diodo operando por vez, conforme cada semiciclo da rede elétrica.

retificadordeondacompleta.jpg

Desse modo, com cada diodo operando por vez, o dimensionamento do transformador será de 15+15 x 3 Amperes, ou seja, como cada diodo só deixa operar um lado do secundário por vez, a potência do transformador, tanto do secundário em questão como principalmente do primário (do ferro etc..) será de 15 VAC x 3A = 45 Watts..

Se a potência para qual ele foi dimensionado é 45 Watts, a corrente que o mesmo conseguirá entregar quando ligado em série seus secundários (somando 30 Volts) será de I= 45W/30V = 1,5 Amperes somente..

A continuar com a fonte desse modo vais conseguir 3 resultados:

1) Provavelmente queimarás o CI pois o diferencial de tensão é superior ao seu máximo permitido;

2) Se não queimar, com esse diferencial, vais conseguir tirar correntes muito baixas, inferiores a 1 Ampere, se quiseres alguma tensão baixa de saída (3 Volts, 5 Volts, etc), por razões que já te expliquei..

3) Mesmo que tudo venha a funcionar bem, o que duvido muito, a máxima corrente em regime que vais poder tirar dai será 1,5 Amperes pelo dimensionamento de potência de seu transformador

Como solucionar tudo isso???

Adote a retificação com dois diodos, exatamente como mostrado ai acima, e a máxima tensão em cima do capacitor de filtro cairá para alguma coisa entre 22 e 24 Volts, e a disponibilidade de corrente retomará seu máximo valor em 3 Amperes..

Se não tiveres os dois diodos ai para fazer a retificação, podes até mesmo conservar a ponte de diodos atual, refazendo tão somente a ligação de seu terminal negativo, que sai da ponte, deixa aberto esse terminal e toma o centro do secundário como terminal negativo.. Só isso já vai resolver 95% de seus problemas por ai... Veja como ficaria:

Retificaocompontenolugardedoisdiodos.jpg

Mude já, mude logo antes de queimar seu CI..

Para fazer duas fonte, use dois transformadores..

Abraço...

Postado
Não.. Não complique mais ainda a coisa.

Se fizeres a saída pára 2 CI's jamais terás duas fontes independentes, não poderás somá-las, pois terão a mesma treferência de terra ou comum..

Pois é, estive pensando nisso. Concordo com o pensamento, mas surge a dúvida: porque com 2 transformadores isso se resolveria? Visto que estarei utilizando o mesmo fase e o mesmo neutro da rede, apesar de ser outro transformador, nao estará gerando um terra comum com o primeiro transformador por tabela?

Aproveitando, fazendo com 2 transformadores eu poderia ter um total de 30V com 6 amperes (somar as correntes e as tensoes) ?

Como imaginei que estivesses cometendo a kagada de usar ai 34 Volts RMS, que retificados e filtrados iriam dar esses 48 Volts inutilizando totalmente sua fonte, me permita algumas considerações..

inicialmente você pensa que esse seu transformador vai entregar 3 amperes, mas ele não vai não. Talvez a metade usando-o desse modo que estás usando o mesmo.. A correção desse problema vai resolver muito de sua fonte dai..Vejamos os porquês..

Transformadores com essa topologia ai de baixo são na absoluta maioria das vezes dimensionados para retificação com dois diodos de modo que sua capacidade é dimensionada para um diodo operando por vez, conforme cada semiciclo da rede elétrica.

retificadordeondacompleta.jpg

Desse modo, com cada diodo operando por vez, o dimensionamento do transformador será de 15+15 x 3 Amperes, ou seja, como cada diodo só deixa operar um lado do secundário por vez, a potência do transformador, tanto do secundário em questão como principalmente do primário (do ferro etc..) será de 15 VAC x 3A = 45 Watts..

Se a potência para qual ele foi dimensionado é 45 Watts, a corrente que o mesmo conseguirá entregar quando ligado em série seus secundários (somando 30 Volts) será de I= 45W/30V = 1,5 Amperes somente..

A continuar com a fonte desse modo vais conseguir 3 resultados:

1) Provavelmente queimarás o CI pois o diferencial de tensão é superior ao seu máximo permitido;

2) Se não queimar, com esse diferencial, vais conseguir tirar correntes muito baixas, inferiores a 1 Ampere, se quiseres alguma tensão baixa de saída (3 Volts, 5 Volts, etc), por razões que já te expliquei..

3) Mesmo que tudo venha a funcionar bem, o que duvido muito, a máxima corrente em regime que vais poder tirar dai será 1,5 Amperes pelo dimensionamento de potência de seu transformador

Como solucionar tudo isso???

Adote a retificação com dois diodos, exatamente como mostrado ai acima, e a máxima tensão em cima do capacitor de filtro cairá para alguma coisa entre 22 e 24 Volts, e a disponibilidade de corrente retomará seu máximo valor em 3 Amperes..

Se não tiveres os dois diodos ai para fazer a retificação, podes até mesmo conservar a ponte de diodos atual, refazendo tão somente a ligação de seu terminal negativo, que sai da ponte, deixa aberto esse terminal e toma o centro do secundário como terminal negativo.. Só isso já vai resolver 95% de seus problemas por ai... Veja como ficaria:

Retificaocompontenolugardedoisdiodos.jpg

Mude já, mude logo antes de queimar seu CI..

Para fazer duas fonte, use dois transformadores..

Abraço...

Muito interessante tudo isso. To achando fascinante ver tudo isso na prática. Botei tudo no osciloscopio hoje e vi os resultados. Retirei o terra da ponte e liguei no fio central do transformador. Resultado? 23,4 Volts na saída da ponte. Tudo estabilizado com o capacitor eletrolitico (em 23.4v).

Sem trocar os resistores, obtive a tensão minima na saída de 1,2 V (inalterada) e tensão máxima de 22,2V. Parentese: (tem relaçao o fato da tensão maxima ser de 22,2 que coincide com a tensão maxima de entrada menos a tensão de referencia 23,4 - 1,2?)

Bom, fiz o teste com 2 resistores diferentes:

resistor de 220Ohms ligado na saída, simulando uma carga simples. Com a fonte ajustada em 5v, nao houve queda nos 2 algarismos significativos, mantendo-a em 5,00V.

Com a fonte no máximo (22,2V), ao ligar o resistor houve uma queda de aproximadamente 1v pra menos.

já com um outro resistor de 2k2, o resultado foi o mesmo para 5v. porém, para 22,2V houve uma queda de aproximadamente 0,5V.

Tudo isso tá de acordo?

Abraços e muito obrigado pela ajuda até agora faller e demais que ajudaram.

  • Membro VIP
Postado
Pois é, estive pensando nisso. Concordo com o pensamento, mas surge a dúvida: porque com 2 transformadores isso se resolveria? Visto que estarei utilizando o mesmo fase e o mesmo neutro da rede, apesar de ser outro transformador, nao estará gerando um terra comum com o primeiro transformador por tabela?

Aproveitando, fazendo com 2 transformadores eu poderia ter um total de 30V com 6 amperes (somar as correntes e as tensoes)

Um transformador isola galvanicamente o secundário do primário. Desse modo os primários estarão em comum na rede elétrica mas seus secundário não tem nenhuma vinculação. Não existe tensão enmtre um secundário e outro secundário. Estão totalmente isolados galvanicamente e podem ser somados..

Cuidado lá com essa sua dedução... Com duas fonte de 15 Volts x 3 Amperes poderia ter, no máximo:

Somando-as em série: 30 Volts x 3 Amperes

Colocando-as em paralelo: 15 Volts x 6 Amperes

Muito interessante tudo isso. To achando fascinante ver tudo isso na prática. Botei tudo no osciloscopio hoje e vi os resultados. Retirei o terra da ponte e liguei no fio central do transformador. Resultado? 23,4 Volts na saída da ponte. Tudo estabilizado com o capacitor eletrolitico (em 23.4v).

Sem trocar os resistores, obtive a tensão minima na saída de 1,2 V (inalterada) e tensão máxima de 22,2V. Parentese: (tem relaçao o fato da tensão maxima ser de 22,2 que coincide com a tensão maxima de entrada menos a tensão de referencia 23,4 - 1,2?)

Bom, fiz o teste com 2 resistores diferentes:

resistor de 220Ohms ligado na saída, simulando uma carga simples. Com a fonte ajustada em 5v, nao houve queda nos 2 algarismos significativos, mantendo-a em 5,00V.

Com a fonte no máximo (22,2V), ao ligar o resistor houve uma queda de aproximadamente 1v pra menos.

já com um outro resistor de 2k2, o resultado foi o mesmo para 5v. porém, para 22,2V houve uma queda de aproximadamente 0,5V.

Tudo isso tá de acordo?

Abraços e muito obrigado pela ajuda até agora faller e demais que ajudaram.

Sabes que a tensão de pico da forma de onda retificada não vai conseguir se manter nesse valor de 23,4 Volts quando você demandar corrente para cima da carga.. Ela tenderá a cair tão mais quanto menor forem os capacitores de filtro. Por isso lembre-se daquela regra de ouro.. De dois a três mil microFarads nesses capacitores para cada Ampere que queres tirar dai da fonte. 10.000 uF x 25 Volts ai não seria ruim não...

Capacitores de filtro então tanto maior seu valor melhor??? Não. Existe um compromisso dai que é a corrente de pico dos diodos. Tanto maior o valor dos capacitores, maior o pico de corrente pelos diodos.

Isso bem pode ser visto ai, nessa simulação que já havia lhe passado..

Clique na placa superior do capacitor para aumentar seu valor, ou clique na placa inferior do capacitor para diminuir seu valor.

Observe a corrente iNetz, em azul no gráfico, nos diodos (que será a mesma do secundário do transformador) http://www.ipes.ethz.ch/ipes/Diodenbruecke/e_B2_3.html

Além da tensão de saída cair um pouco em função da corrente demandada, o CI sempre terá de ter uma tensão mínima sobre o mesmo.. se a tensão do capacitor de filtro cair, pode ser que essa tensão diferencial mínima sobrte o CI não consiga ser respeitada. Nesse caso a tensão mna saída do CI também cairá...

Para ter uma ideia desse diferencial mínimo sobre o CI, olhe a curva lá no datasheet..

LM338DropoutVoltage.jpg

Veja que essa tensão de dropout pode alcançar até 3 Volts. Desse modo, para manter a tensão de saída em um determinado valor, puxando 5 Amperes por exemplo, se teria de garantir essa tensão + 3 Volts na entrada do CI. Isso pode comprometer o ajuste e garantia das maiores tensões da fonte..

O segredo para você entender esse tipo de fonte e suas reações e cenários é o que já lhe falei..

Sempre quando queres saber se determinada reação é normal ou não...

Meça:

Vin

Vout

Iout

E, de posse desses dados, bote a cabeça para pensar..

Lhe afirmo por já ter feito muitas fontes desse tipo..

O que deves esperar como normal é a regulação de tensão desse tipo de fonte variando na casa dos milivolts (20 miliVolts digamos) não mais do que isso

E isso dai está garantido pelo fabricante do CI. Veja de novo, lá do datasheet:

LM338Loadregulation.jpg

No pior dos casos, tanto de corrente quanto de temperatura, fará um desvio da tensão de saida da ordem de 0,15%.

No caso da sua tensão ajustada em 22 Volts daria uma variação da ordem de 22x 0,0015 = 33 =miliVolts e nunca 1 Volt..

Como não deu isso, (deiu em tornoi de 1 Volt) é provável que o erro seja seu..

No caso, sem nem pensar, não foi respeitado o valor de dropout do CI, com certeza..

Tem também outros fatores, a saber..

- Limitação de corrente x diferencia de tensão sobre o CI

- Limitação de temperatura da pastilha e sua influência na tensão (caso foldback já visto)

Se nessa hora que colocaste o resistor e a tensão de saída caiu em 1 Volts, medisses também a entrada do CI, irias perceber que o dropout estaria muito pequeno (talvez a entrada tenha caído para 22,5 Volts) Como o CI vai manter 22 na saída com 22,5 na entrada (só com 0,5 de dropout???)

Em resumo..

Teste essa fonte dai como macho...

Limite seu máximo valor de tensão em digamos 18 Volts.. Mecha para isso no valor do resistor... Bote lá em cima um resistor de 150 Ohms, se seu potenciometro for de 2200 ohms

Teste a fonte nos extremos..

1) Teste em 5 Volts, puxando digamos 2 Amperes (coloque um resistor da ordem de 2,5 Ohms 10 Watts como carga).

2) Teste a fonte em 18 Volts, puxando digamos 2 Amperes (coloque um resistor da ordem de 9 ohms x 40 Watts)

Se a mesma passar com mérito, sem que a tensão de saída varie mais do que 20 mV, podes até começar a exigir maior corrente dela nos testes, e também exercitar a mesma na pior condição, que é fornecendo 1,2 Volts x 3 Amperes...

Se a fonte não se comportar como deve em algum desses testes (sua saída varie mais do que aqueles 20 mV, ou que a tensão caia de repente, sinal de ter entrado em foldback) meça, para análise Vi e vou, as tensões antes do CI e após o mesmo. Sem esses valores impossível qualquer dedução minimamente lógica..

Outra.. Esqueça aquelas elocubrações malucas de que a tensão de saída é igual a de entrada menos a tensão de referência pois o próprio gráfico de dropout nega isso dai..

Deves saber que a tensão nos capacitores será extremamente variável, é não estabilizada e ainda tem a questão da tensão de pico que cairá conforme a corrente for exigida.. Deixe portanto uma boa margem para essa tensão variar e permita que a fonte ofereça como máximo somente aquela tensão que poderás garantir... Que somada ao máximo de 3 Volts de dropout ainda nem atinja o mínimo valor que o capacitor vai chegar, na sua menor tensão... No meu feeling essa tensão ai, máxima de sua fonte, bem poderia estar ai nos 18 Volts. Os testes irão dizer...

Uma dica para testar fontes, com uma corrente maior um pouco, sem ter os resistores adequados é fazer o seguinte..

Pegue uma resistência de chuveiro e use a mesma como resistência ajustável. Uma garrinha jacaré ajuda muito messa hora. Assim:

tomarpedaodaresistncia.jpg

A resistência de chuveiro pode até mesmo ser de outros formatos:

Resistnciasexpostasparachuveiro.jpg

Ai, um amperímetro ajuda muito, na monitoração da corrente que a fonte está fornecendo, e um voltímetro, medindo a tensão de saída..

Com a garrinha jacaré você vai tomando sempre menor resistência, de modo a aumentar a corrente, medida pelo amperímetro..

Já testei fontes que forneciam mais de 40 Amperes desse modo. Claro que dai a resitência deve estar mergulhada numa bacia d'água, para melhorar a dissipação... E claro, a mão do responsável pelo teste temd e ser firme e variar lentamente a corrente (encurtar aos poucos a resistência)

Postado
Não.. Não complique mais ainda a coisa.

Se fizeres a saída pára 2 CI's jamais terás duas fontes independentes, não poderás somá-las, pois terão a mesma treferência de terra ou comum..

Como imaginei que estivesses cometendo a kagada de usar ai 34 Volts RMS, que retificados e filtrados iriam dar esses 48 Volts inutilizando totalmente sua fonte, me permita algumas considerações..

inicialmente você pensa que esse seu transformador vai entregar 3 amperes, mas ele não vai não. Talvez a metade usando-o desse modo que estás usando o mesmo.. A correção desse problema vai resolver muito de sua fonte dai..Vejamos os porquês..

Transformadores com essa topologia ai de baixo são na absoluta maioria das vezes dimensionados para retificação com dois diodos de modo que sua capacidade é dimensionada para um diodo operando por vez, conforme cada semiciclo da rede elétrica.

retificadordeondacompleta.jpg

Desse modo, com cada diodo operando por vez, o dimensionamento do transformador será de 15+15 x 3 Amperes, ou seja, como cada diodo só deixa operar um lado do secundário por vez, a potência do transformador, tanto do secundário em questão como principalmente do primário (do ferro etc..) será de 15 VAC x 3A = 45 Watts..

Se a potência para qual ele foi dimensionado é 45 Watts, a corrente que o mesmo conseguirá entregar quando ligado em série seus secundários (somando 30 Volts) será de I= 45W/30V = 1,5 Amperes somente..

A continuar com a fonte desse modo vais conseguir 3 resultados:

1) Provavelmente queimarás o CI pois o diferencial de tensão é superior ao seu máximo permitido;

2) Se não queimar, com esse diferencial, vais conseguir tirar correntes muito baixas, inferiores a 1 Ampere, se quiseres alguma tensão baixa de saída (3 Volts, 5 Volts, etc), por razões que já te expliquei..

3) Mesmo que tudo venha a funcionar bem, o que duvido muito, a máxima corrente em regime que vais poder tirar dai será 1,5 Amperes pelo dimensionamento de potência de seu transformador

Bom Dia Faller.

Lá em cima citou que para duas fontes terias de dois Transformadores e não um.

Porém como as duas fontes estarão "unidas" atraves do GND, não seria a mesma coisa de usar somente umTrafo.

Eu acho que o Trafo é algo muito caro para se ter dois, é bem mais barato ter um de capacidade de corrente maior. (Ou seja em vez de ter 2 trafos de 3 Amperes não seria o mesmo de ter 1 trafo de 6 Amperes).

Isto pelo menos é o que eu fazia.

Falou

Tiago Souza

  • Membro VIP
Postado
Bom Dia Faller.

Lá em cima citou que para duas fontes terias de dois Transformadores e não um.

Porém como as duas fontes estarão "unidas" atraves do GND, não seria a mesma coisa de usar somente umTrafo.

Eu acho que o Trafo é algo muito caro para se ter dois, é bem mais barato ter um de capacidade de corrente maior. (Ou seja em vez de ter 2 trafos de 3 Amperes não seria o mesmo de ter 1 trafo de 6 Amperes).

Isto pelo menos é o que eu fazia.

Falou

Tiago Souza

Se quiseres liberdade total para as duas fontes, por exemplo para poder colocá-las em paralelo, ou para somá-las, ou seja colocá-las em série, para espelá-las ou até mesmo subtraí-las, é OBRIGATÓRIO que seus comuns ou GND não estejam num mesmo potencial. Isso só se consegue se os transformadores forem distintos, ou, no mínimo, que tenham dois secundários independentes e não interligados..

Por isso da necessidade de dois transformadores, já que dois secundários não é assim tão comum...

Quanto a economizar no transformador, fazendo uma fonte já com maior tensão (para não necessitar somar) ou com maior corrente (para não necessitar colocá-las em paralelo) é o que discutimos desde lá o inicio do tópico.. Só trará problemas...

Melhor, mais versátil, mais econômico e mais correto é dispor de duas fontes menores, de menor corrente, isoladas uma da outra (desse modo não podem ser derivadas de um mesmo secundário do transformador) e com essas duas poder somar, subtrair, espelhar, paralelar...

Imagine esses todos esses arranjos que podes fazer com duas fontes independentes, ajustáveis de 1,2 Volts a 18 Volts x 3 Amperes...

Associaodefontes.jpg

Se o secundário for o mesmo, só dá para fazer o terceiro dos 4 arranjos, correto???

Postado
Se quiseres liberdade total para as duas fontes, por exemplo para poder colocá-las em paralelo, ou para somá-las, ou seja colocá-las em série, para espelá-las ou até mesmo subtraí-las, é OBRIGATÓRIO que seus comuns ou GND não estejam num mesmo potencial. Isso só se consegue se os transformadores forem distintos, ou, no mínimo, que tenham dois secundários independentes e não interligados..

Por isso da necessidade de dois transformadores, já que dois secundários não é assim tão comum...

Quanto a economizar no transformador, fazendo uma fonte já com maior tensão (para não necessitar somar) ou com maior corrente (para não necessitar colocá-las em paralelo) é o que discutimos desde lá o inicio do tópico.. Só trará problemas...

Melhor, mais versátil, mais econômico e mais correto é dispor de duas fontes menores, de menor corrente, isoladas uma da outra (desse modo não podem ser derivadas de um mesmo secundário do transformador) e com essas duas poder somar, subtrair, espelhar, paralelar...

Imagine esses todos esses arranjos que podes fazer com duas fontes independentes, ajustáveis de 1,2 Volts a 18 Volts x 3 Amperes...

Associaodefontes.jpg

Se o secundário for o mesmo, só dá para fazer o terceiro dos 4 arranjos, correto???

Então Faller

Obrigado pelas esplicações.

Mas seu eu tiver um secundario com center tap daria para fazer a 1º, 2º e 4º arranjos da figura que postou, só não daria para fazer o 3º Arranjo pois se teria 0V.

Não seria isso?

E sobre as Fontes em paralelo, se elas não estivem exatamente com as mesmas tensões uma ira virar carga da outra. para se evitar isso será nessessario utilizar um resistor para compensar qualquer diferençã.

Se não me engano erá isso.

Tiago Souza

  • Membro VIP
Postado
Então Faller

Obrigado pelas esplicações.

Mas seu eu tiver um secundario com center tap daria para fazer a 1º, 2º e 4º arranjos da figura que postou, só não daria para fazer o 3º Arranjo pois se teria 0V.

Não seria isso?

E sobre as Fontes em paralelo, se elas não estivem exatamente com as mesmas tensões uma ira virar carga da outra. para se evitar isso será nessessario utilizar um resistor para compensar qualquer diferençã.

Se não me engano erá isso.

Tiago Souza

Caro Tiago...

O cerne dessa discussão é que fazer uma fonte ajustável de 36 Volts x 3 Amperes é difícil, complicado, vistas as limitações já bem discutidas ai por cima.

Desse modo, como solução, propuz fazer fontes independentes com metade dessa tensão, cada uma delas ajustável de 1,2 1 18 Volts x 3 Amperes..

A partir dai surgiu a discussão se poderia fazer essas fontes, independentes, a partir de um único secundário, seja ele com CT ou não...

Digo que não dá, porém sim parcialmente tens razão na tua resposta. Vejamos

1) Se pode fazer uma fonte simétrica com esse trafo, para chegar ao arranjo de número 1, através de duas fontes ajustáveis???

Resposta: Sim, mas cada uma das fontes será diferente. Uma delas será uma fonte positiva ajustável e a a outra será uma fonte ajustável negativa.. Não serão duas fontes iguais.

2) Se pode fazer uma só fonte, de 36 Volts com esse trafo, de CT, para emular o circuito de número 2??? Sim, se pode fazer uma só fonte de 36 Volts x 3 Amperes com todos os problemas inerentes dessa alta tensão x corrente de 3 Amperes numa fonte ajustável linear como já discutimos..

Se pode fazer com duas fontes ajustáveis??? Sim se pode fazer com a exata fonte doitem 1 acima, com um regulador positivo e outro negativo, deslocando o GND, não usando o mesmo, trazendo o referencial para o terminal negativo de saída da fonte, uma situação nem sempre desejada...

3) Se pode fazer o circuito de número 3, com duas fontes, para poder paralelá-las a fim de aumentar a corrente??? Sim desde que se use a retificação de meia onda, totalmente injustificável.. O circuito não seria o mesmo dos itens anteriores, não seria uma fonte positiva e outra negativa... Impraticável portanto..

4) Se pode fazer duas fontes para poder subtraí-las, conforme circuito da figura 4, para poder obter tensões de saída abaixo de 1,2 Volts com a corente plena de 3 Amperes??? De novo sim com o deslocamento da referência para o terminal negativo de duas fontes uma positiva e outra negativa...

Desse modo, não sei como é que você faria para resolver os arranjos 1,2 e 4, mesmo com transformador com CT. Gostaria de poder entender qual seria a sua solução, citando que o bom da eletrônica é que nunca a solução é única e o bom da coisa é achar a melhor solução ou a que está mais perto do que conseguimos fazer.

Portanto, se puderes me explicar como fazer para solucionar os três arranjos, das figuras 1,2 e 4, otimo, apreciaria muito...

Quanto ao seu alerta para o cuidado ao somar fontes, está corretíssimo, isso há que ser cuidado, com fontes, com baterias, com pilhas, mas penso que isso é desnecessário que se diga para alguém que já tem capacidade de fazer uma fonte. Se a pessoa não souber disso não tem de fazer fontes.. Que vá montar guarda-chuvas...Isso dai deve estar no sangue. Se não tiver certamente vai pagar com alguma coisa queimada até aprender...

Abraço e aguardo para que mostres seu modo de fazer a coisa..

Postado

Caro Faller!!1

Acho é erá exatamente isso que falou, realmete do jeito que falou são duas fontes uma positiva e outra negativa. erá isso que eu estava pensando.

Acho que nós estavamos falando da mesma coisa de maneira diferente.

Mas como você é bem detalhista acho que agora deu para entender bem.

MAis uma vez Obrigado e desculpa qualquer o incomodo.

Tiago Souza

Postado

Faller, estive parado esses dias, mas voltei a mexer.

Realmente, o problema era o dropout. Ajustei as resistencias do LM para limitar em 19V de tensão máxima. Daí, qualquer resistencia que pus, desde 120 até 2k2, houve uma queda de no maximo 0,01V e que mesmo assim se estabilizou de volta depois. Estou pensando, ja que tenho esse transformador comprado ja, e a tensão de entrada é 24v depois de retificado (medi de novo hoje), penso em fazer 2 fontes de 20v. No caso, 24-3V que consta no datasheet como dropout, eu ainda teria uma margem de 1v de segurança pra chegar nos 20. O que acha?

Vou começar a testar a fonte de verdade agora, como tu falou. Mas se puder me ajudar, ainda me restaram algumas duvidas.

Uma delas é só em relaçao ao acabamento da fonte. To pensando em botar um voltimetro e um amperimetro na saída como mostrador... daqueles analogicos. Vi uns no mercado livre de 40 reais de uma tal de classe 2.5 (margem de erro). Vale a pena ou interfere mais do que deveria no funcionamento da fonte? Descalibram muito?

Outra duvida era exatamente o que comentaram aqui... que de nada adianta termos 2 fontes em paralelo para ganhar corrente, ja que tem q ter exatamente a mesma tensão, certo? Considerando erros de componentes, semper uma vai fornecer energia pra outra, né?

Por ultimo, a questao dos capacitores ainda me atormenta. Veja, na onda retificada por exemplo. Ela mantem basicamente a parte de cima da senoide (nao perfeitamente, mas enfim). Mesmo que o capacitor se carregue, eu nao entendo como ele nao fica descarregando junto com a fonte, mesmo que pouco. Porque no topo da onda, a variaçao de tensão é baixa já que a derivada da onda nesse ponto é proxima de zero. Com isso, a demanda de corrente tambem é baixa e pode ser suprida pelo circuito para que a tensão do capacitor caia junto com a fonte. Mas no osciloscopio se nota que a tensão está de fato constante ali. Como pode? Eu nao to conseguindo entender bem o que que faz limitar o capacitor a descarregar... dizem que ele se opoe a variaçao de tensão assim como a bobina se opoe a variaçao de corrente.

Na bobina é mais fácil de entender, pois a variaçao de corrente gera um campo magnetico que se opoe a essa variaçao. Ou seja, ela tem algo acontecendo que é fácil de imaginar e entender porque a oposiçao à variaçao de corrente. Ja no capacitor, uma variaçao de tensão só nos diz que haverá uma corrente mais alta nele para conseguir atingir essa variaçao. então nao consigo imaginar essa oposiçao a nao ser a limitaçao fisica do fio em conduzir toda essa corrente. Mas nao tem como em cada circuito a gente ver todas bitolas de fio no caminho do capacitor pra saber exatamente qual capacitor colocar, certo? E outra, pela formula, quanto maior a capacitancia, maior a corrente demandada para atingir uma determinada variaçao de tensão num intervalo de tempo t. Isso quer dizer que se coloco um capacitor de 1 farad ali, queima tudo? Tu explicou, mas nao entendi bem ainda... como dimensionar essas coisas, levando em conta os calculos por tras de tudo? Nao só por regras de 3, mas entender o porque da escolha de tais valores. É muito complicado?

  • Membro VIP
Postado
...É muito complicado?

Vamos devagar...

Primeiro...

- Não entendi por que queres fazer 2 fontes de 20 Volts (que aliás é uma tensão muito alta. E tudo a partir de um mesmo transformador??? É fria... Não vais poder somar as fontes, nem subtrair... acho que foste no papo do amigo ogaittiago.. Que nem chegou a dizer a que veio.... Concordou ao final em uma fonte positiva e outra negativa, mas esquemático disso nem apareceu.. Complicação da pura amigo.. É cilada.. Vai de LM 338, com regulação positiva, e fuja de outras soluções maquiavélicas.. Se quer duas fontes as faça de modo totalmente independentes... Só positivas..

Voltando... Se tens ai 24 Volts não vais conseguir, demandando corrente, que essa tensão sobre o capacitor não caia abaixo dos 23 Volts (para ter uma folga segura para um dropout de 3 Volts) .

Experimente.. Se tens ai 24 Volts coloca direto uma carga nele, não via fonte, não via regulador, direto sobre o capacitor de filtro, no valor de 24/3 = 8 Ohms x 80 watts (ou faz aquele esquema com resistência de chuveiro, para puxar corrente).

Puxando 3 amperes dai acredito que essa tensão sobre o capacitor de filtro deva cair para 21 Volts ou menos, o que limitará sua fonte a 21V-3V = 18 Volts de máxima tensão, para segurar um dropout de 3 Volts seguro. Meça essa tensão sobre o capacitor de filtro, entregando a máxima corrente que desejas da fonte (coloquei 3 Amperes ai no exemplo) e terás definido, subtraindo 3 Volts a máxima tensão que deves deixar programada a fonte..

Segundo: Questão do voltímetro..

Acho ótimo, podes e deves colocar sim.. Não sei de sua disponibilidade de tempo e de compras no exterior, via e-bay.

Sempre que tenho necessidade busco no e-bay voltímetros de painel, digitais... Baixo custo, já mandei vir mais de 10 vezes e nunca tive problema algum.. Tenho por aqui ainda ums 5 ainda não usados. Compro quase que segidamente... O único problema é que demora às vezes, mes e meio para chegar, mas chegou sempre que comprei..

Veja ai, só como exemplo, um voltímetro de zero a 20 volts DC:

por R$ 10,00, posto na sua casa: http://cgi.ebay.com/3-DC-20V-Red-LED-Digital-Voltmeter-Panel-Power-6-15V-/130498301790?pt=LH_DefaultDomain_0&hash=item1e624e0f5e

Ou por R$14 com display azul: http://cgi.ebay.com/0-19-99V-DC-Blue-LCD-Digital-Volt-Panel-Meter-Voltmeter-/170646317435?pt=LH_DefaultDomain_0&hash=item27bb50297b

Para alimentar o mesmo nada melhor do que um antigo carregador de celulares, daqueles que tem na gaveta de casa... Assim ele fica totalmente isolado da fonte, pode colocar aonde quiseres.. Tem multímetros que nem fonte necessita, mas esses, que não necessitam de alimentação, medem de 7 a 20 Volts DC (usam da própria tensão a ser medida para sua alimentação, e por isso só medem com confiabilidade a partir de 7 Volts) Não vale a pena..

Terceira dúvida:

A questão de paralelar fontes é facílima de resolver, quer por colocação de um resistor de baixo valor na saída de uma ou ambas, quer pela colocação de diodo em série com a saída de cada uma delas, quer por não colocar nada mas simplesmente casando a tensão (já viste que as fontes com esse tipo de CI não são fontes vagabundas e tem realmente estabilidade na saída). Ou seja, paralelar fontes nunca foi nem será problema algum..

E por último.. A maldita questão dos capacitores...

Como fizeste uma enrolada lá na questão, nem mesmo eu sei qual é tua duvida, mas vou te mostrar, com três gráficos, como é que se processa a questão da corrente pelo transformador, pelos diodos, em se variando a capacitância desse capacitor de filtro..

Para ajudar seu entendimento, imagine o capacitor de filtro como sendo uma pequena bateria..

Vamos lá.

Primeiro gráfico: Um capacitor de baixo valor

Segundo gráfico: Um capacitor de médio valor

Terceiro gráfico: Um capacitor de alto valor

Gráfico 1: Capacitor com baixo valor

Retificao-capacitordebaixovalor.jpg

Características:

Tensão DC (vOUT) com alto ripple (gráfico amarelo)

Corrente do transformador e diodos (iNETZ) com alto tempo de existência e baixo valor de pico (gráfico azul)

Gráfico 2:Capacitor com médio valor

Retificao-capacitordemdiovalor.jpg

Características:

Tensão DC (vOUT) com menor ripple (gráfico amarelo)

Corrente do transformador e diodos (iNETZ) com tempo menor de existência e médio valor de pico (gráfico azul)

Gráfico 3: Capacitor com alto valor

Retificao-capacitordealtovalor.jpg

Características:

Tensão DC (vOUT) com pouco ripple (gráfico amarelo)

Corrente do transformador e diodos (iNETZ) com tempo mínimo de existência e alto valor de pico (gráfico azul)

Se o capacitor tem um valor muito elevado, o tempo em que os diodos ficam conduzindo fica muito pequeno e desse modo o pico de corrente, que vai ter de trafegar no secundário e também nos diodos, fica muito alto. Imagine que a fonte tenha que oferecer 5 amperes de corrente média de saída. Como os diodos e o secundário do transformador, por causa do capacitor de elevado valor, tem de trabalhar somente uns 10% de todo o tempo, esses vão ter de processar toda a energia que deverá passar para a carga, em um tempo muito curto. Desse modo, ao invés de 5Amperes, esses elementos deverão trabalhar com picos de corrente de 50Amperes, por 10% do tempo, para poder satisfazer o fornecimento de 5Amperes por 100% do ntempo.,.

Ai as coisas começam a complicar pois as quedas de tensão nos diodos são tão maiores quanto maisor for a corrente circulante (que não será 5A e sim 50A)

A queda de tensão no próprio transformador, por efeito ohmico (V=IxR) será muito maior para correntes da ordem de 50 Amperes..

Isso tudo fará com que a tensão de pico em aberto seja alta, pois nem terá corrente circulando, nem no secundário nem nos diodos. Essa tensão tenderá a ter seu pico rebaixado pela passagem de alta corente nos diodos e no secundário, se o capacitor for exafgeradamente grande..

Então, a melhor solução será sempre adotar valores de capacitância que mantenham um certo ripple, com a regulação de tensão abaixo do mínimo valor desse ripple, para dar um tempo maior para condução dos diodos e da corrente pelo secundário..

Filosoficamente podes tentar entender por essa simplificação gráfica ai abaixo..

Imagine uma corrente de saída com o formato daquele gráfico ai de baixo, com uma demanda de 8 quadradinhos por determinada unidade de tempo.. A corrente de entrada só é permitida em um curto intervalo de tempo, desse modo, ao abrir esse intervalo, muitos e muitos quadradinhos terão de ser supridos pelo provedor (secundário e diodos)

Correntedeentradaecorrentedesada.jpg

Esse compromisso de adotar um capacitor de adequado tamanho é mais ou menos alcançado com aquela regra de ouro de se colocar de 2 a 3 mil uf por cada Ampere exigido do secundário...

Outra coisa interessante de se observar é o caminho da corrente (em vermelho pontilhado no circuito) em cada um dos tempos (as diferentes posições da regua vertical no gráfico)..

Veja se consegue entender essa relação de dependência do valor da capacitância do filtro x dimensionamento do transformador e dois diodos, bem como as perdas que acontecem quando se tem uma capacitância muito elevada..

Abraço...

Postado
Vamos devagar...

Primeiro...

- Não entendi por que queres fazer 2 fontes de 20 Volts (que aliás é uma tensão muito alta. E tudo a partir de um mesmo transformador??? É fria... Não vais poder somar as fontes, nem subtrair... acho que foste no papo do amigo ogaittiago.. Que nem chegou a dizer a que veio.... Concordou ao final em uma fonte positiva e outra negativa, mas esquemático disso nem apareceu.. Complicação da pura amigo.. É cilada.. Vai de LM 338, com regulação positiva, e fuja de outras soluções maquiavélicas.. Se quer duas fontes as faça de modo totalmente independentes... Só positivas..

Então, eu me referia a 2 transformadores separados mesmo. Eu entendi a questao do trafo unico e concordo. Esqueci de mencionar isso no ultimo post. O fato é que eu vi que do jeito que ta agora (dando um maximo de 20v), nao tenho queda de tensão ao colocar cargas, a principio. então eu tava pensando em duplicar esse circuito e fazer outra fonte independente de 20v e montar tudo na mesma caixa. Porque 20 em vez de 15? Simplesmente porque eu ja tenho tudo comprado e aparentemente ela suportaria os 20v, já que a tensão de entrada ta em 24v.

Voltando... Se tens ai 24 Volts não vais conseguir, demandando corrente, que essa tensão sobre o capacitor não caia abaixo dos 23 Volts (para ter uma folga segura para um dropout de 3 Volts) .

Experimente.. Se tens ai 24 Volts coloca direto uma carga nele, não via fonte, não via regulador, direto sobre o capacitor de filtro, no valor de 24/3 = 8 Ohms x 80 watts (ou faz aquele esquema com resistência de chuveiro, para puxar corrente).

Puxando 3 amperes dai acredito que essa tensão sobre o capacitor de filtro deva cair para 21 Volts ou menos, o que limitará sua fonte a 21V-3V = 18 Volts de máxima tensão, para segurar um dropout de 3 Volts seguro. Meça essa tensão sobre o capacitor de filtro, entregando a máxima corrente que desejas da fonte (coloquei 3 Amperes ai no exemplo) e terás definido, subtraindo 3 Volts a máxima tensão que deves deixar programada a fonte..

Entendi... mas porque dessa queda toda? Entendi uma vez você falando que nao haveria queda no capacitor da entrada porque ele só servia pra estabilizar a tensão da ponte retificadora e nao para suprir cargas excessivas. Achei que por isso a tensão dele nunca cairia no que depende da corrente demandada. Eu acho que ainda to meio confuso com o funcionamento desse capacitor de entrada, mas explico mais adiante com algumas imagens.

Segundo: Questão do voltímetro..

Acho ótimo, podes e deves colocar sim.. Não sei de sua disponibilidade de tempo e de compras no exterior, via e-bay.

Sempre que tenho necessidade busco no e-bay voltímetros de painel, digitais... Baixo custo, já mandei vir mais de 10 vezes e nunca tive problema algum.. Tenho por aqui ainda ums 5 ainda não usados. Compro quase que segidamente... O único problema é que demora às vezes, mes e meio para chegar, mas chegou sempre que comprei..

Veja ai, só como exemplo, um voltímetro de zero a 20 volts DC:

por R$ 10,00, posto na sua casa: http://cgi.ebay.com/3-DC-20V-Red-LED-Digital-Voltmeter-Panel-Power-6-15V-/130498301790?pt=LH_DefaultDomain_0&hash=item1e624e0f5e

Ou por R$14 com display azul: http://cgi.ebay.com/0-19-99V-DC-Blue-LCD-Digital-Volt-Panel-Meter-Voltmeter-/170646317435?pt=LH_DefaultDomain_0&hash=item27bb50297b

Para alimentar o mesmo nada melhor do que um antigo carregador de celulares, daqueles que tem na gaveta de casa... Assim ele fica totalmente isolado da fonte, pode colocar aonde quiseres.. Tem multímetros que nem fonte necessita, mas esses, que não necessitam de alimentação, medem de 7 a 20 Volts DC (usam da própria tensão a ser medida para sua alimentação, e por isso só medem com confiabilidade a partir de 7 Volts) Não vale a pena..

então, mas na verdade eu queria botar os analogicos do tipo galvanometro, porque acho mais estilosos. Tu recomenda tb? Ou sem duvidas o digital?

E por último.. A maldita questão dos capacitores...

Como fizeste uma enrolada lá na questão, nem mesmo eu sei qual é tua duvida, mas vou te mostrar, com três gráficos, como é que se processa a questão da corrente pelo transformador, pelos diodos, em se variando a capacitância desse capacitor de filtro..

Para ajudar seu entendimento, imagine o capacitor de filtro como sendo uma pequena bateria..

Vamos lá.

Primeiro gráfico: Um capacitor de baixo valor

Segundo gráfico: Um capacitor de médio valor

Terceiro gráfico: Um capacitor de alto valor

Gráfico 1: Capacitor com baixo valor

Retificao-capacitordebaixovalor.jpg

Características:

Tensão DC (vOUT) com alto ripple (gráfico amarelo)

Corrente do transformador e diodos (iNETZ) com alto tempo de existência e baixo valor de pico (gráfico azul)

Gráfico 2:Capacitor com médio valor

Retificao-capacitordemdiovalor.jpg

Características:

Tensão DC (vOUT) com menor ripple (gráfico amarelo)

Corrente do transformador e diodos (iNETZ) com tempo menor de existência e médio valor de pico (gráfico azul)

Gráfico 3: Capacitor com alto valor

Retificao-capacitordealtovalor.jpg

Características:

Tensão DC (vOUT) com pouco ripple (gráfico amarelo)

Corrente do transformador e diodos (iNETZ) com tempo mínimo de existência e alto valor de pico (gráfico azul)

Se o capacitor tem um valor muito elevado, o tempo em que os diodos ficam conduzindo fica muito pequeno e desse modo o pico de corrente, que vai ter de trafegar no secundário e também nos diodos, fica muito alto. Imagine que a fonte tenha que oferecer 5 amperes de corrente média de saída. Como os diodos e o secundário do transformador, por causa do capacitor de elevado valor, tem de trabalhar somente uns 10% de todo o tempo, esses vão ter de processar toda a energia que deverá passar para a carga, em um tempo muito curto. Desse modo, ao invés de 5Amperes, esses elementos deverão trabalhar com picos de corrente de 50Amperes, por 10% do tempo, para poder satisfazer o fornecimento de 5Amperes por 100% do ntempo.,.

Ai as coisas começam a complicar pois as quedas de tensão nos diodos são tão maiores quanto maisor for a corrente circulante (que não será 5A e sim 50A)

A queda de tensão no próprio transformador, por efeito ohmico (V=IxR) será muito maior para correntes da ordem de 50 Amperes..

Isso tudo fará com que a tensão de pico em aberto seja alta, pois nem terá corrente circulando, nem no secundário nem nos diodos. Essa tensão tenderá a ter seu pico rebaixado pela passagem de alta corente nos diodos e no secundário, se o capacitor for exafgeradamente grande..

Então, a melhor solução será sempre adotar valores de capacitância que mantenham um certo ripple, com a regulação de tensão abaixo do mínimo valor desse ripple, para dar um tempo maior para condução dos diodos e da corrente pelo secundário..

Filosoficamente podes tentar entender por essa simplificação gráfica ai abaixo..

Imagine uma corrente de saída com o formato daquele gráfico ai de baixo, com uma demanda de 8 quadradinhos por determinada unidade de tempo.. A corrente de entrada só é permitida em um curto intervalo de tempo, desse modo, ao abrir esse intervalo, muitos e muitos quadradinhos terão de ser supridos pelo provedor (secundário e diodos)

Correntedeentradaecorrentedesada.jpg

Esse compromisso de adotar um capacitor de adequado tamanho é mais ou menos alcançado com aquela regra de ouro de se colocar de 2 a 3 mil uf por cada Ampere exigido do secundário...

Outra coisa interessante de se observar é o caminho da corrente (em vermelho pontilhado no circuito) em cada um dos tempos (as diferentes posições da regua vertical no gráfico)..

Veja se consegue entender essa relação de dependência do valor da capacitância do filtro x dimensionamento do transformador e dois diodos, bem como as perdas que acontecem quando se tem uma capacitância muito elevada..

Abraço...

Bom, vamos lá. Trouxe algumas figuras que achei no google pra tentar ajudar a explanação.

No caso das suas explicações eu acho que compreendi bem, porque com os diodos fica mais fácil de entender, ja que ele limita a corrente no sentido contrario. Portanto, eu trouxe a seguinte figura:

Fig59.jpg

Vamos supor que a fonte seja uma senoidal que varie de +5v até +10v.

Em tese, isso seria uma especie de tensão continua com ruído, como tu postou antes já... e o capacitor deveria atenuar a amplitude da onda, certo?

Pois bem, analisando uma onda:

full-1-4b24559680.jpg

Imagine o momento t imediatamente após o zero. A derivada da onda nesse ponto passa a assumir um valor negativo muito pequeno. Supondo que o capacitor tivesse carregado com seus 10V no momento t=0, então nesse momento seguinte, haveria uma pequena corrente dada por i=C.dV/dt.

Corrente que seria no sentido contrario do carregamento, já que a tensão estaria caindo. Essa corrente seria responsavel por realizar a queda de tensão no capacitor (dV), mantendo assim a tensão do capacitor igual à tensão da fonte. Já no momento pi/2, onde a derivada assume seu menor valor, haverá a maior corrente, tambem com o mesmo proposito. Ao meu ver, isso tudo sempre ocorre imediatamente já que em momento nenhum tem como a fonte ter uma tensão diferente do capacitor, ja que estão ligados um no outro. Se o capacitor conseguir fornecer uma tensão de saída mais estavel que a senoide original (5v a 10v), quer dizer que o capacitor está agindo ativamente e alterando a forma de onda da fonte. Quer dizer que em alguns momentos a fonte deixa de gerar e a passa a consumir. Mas aí que vem minhas perguntas:

como saber os momentos em que isso acontece de fato? quanto a fonte vai consumir do capacitor?

Consegue compreender meu ponto de vista?

Inclusive botando isso num simulador, a forma de onda do capacitor gerada é identica à da fonte, que é uma senoide igual à forma de onda original da fonte.

  • Membro VIP
Postado
Entendi... mas porque dessa queda toda? Entendi uma vez você falando que nao haveria queda no capacitor da entrada porque ele só servia pra estabilizar a tensão da ponte retificadora e nao para suprir cargas excessivas. Achei que por isso a tensão dele nunca cairia no que depende da corrente demandada. Eu acho que ainda to meio confuso com o funcionamento desse capacitor de entrada, mas explico mais adiante com algumas imagens.

A queda de tensão sobre o capacitor, quando aumentas a demanda de corrente, acontece sobre o transformador, sobre os diodos e em função da tensão média sobre esse capacitor, que descarregando mais profundamente, altera a tensão média..

Lembre-se, os diodos vão trabalhar por um tempo muito pequeno, somente pelo tempo em que a tensão do transformador for maior do que a tensão no capacitor. Ou seja, a tensão no anodo do diodo (transformador) for maior que a tensão no seu catodo (capacitor). Fora desse tempo o diodo estará cortado e se comportará como uma chave aberta, não passando nenhuma corrente pelo mesmo. Ai, nessa hora, quem fornece corrente para a carga é o capacitor, e por isso ele descarrega. Com corrente maior, menor a tensão em que ele chegará até o diodo vir a poder ajudar novamente (quando a tensão do transformador subir acima da tensão do capacitor, ligando o diodo novamente)

Se queres entender como se processa a retificação, nada melhor que esse simulador java dai: http://www.ipes.ethz.ch/ipes/Diodenbruecke/e_B2_3.html

Mas para entender o funcionamento, vais ter de clicar na linha vermelha vertical e arrastá-la ao longo do tempo, e os gráficos mostrarão, o que se passa nesse tempo.. Observe que conforme você desloca essa linha vertical, o circuito lhe mostra por onde está passando a corrente naquele instante (tempo) em que você está apontando pela linha vertical..

Sem nenhum problema.. Se teu interesse é colocar a fonte sobre a mesa da sala, mesmo desligada, como objeto de decoração, será muito mais bonito se ela estiver equipada com VU's "old styled" como esses analógicos dai, afinal ninguém vai querer saber do valor da tensão mesmo...

Voltimetrooldstyle.jpg

Agora se for para usar na bancada, com precisão e resolução da medida de tensão ou corrente, ai tem de ser digital mesmo. A escolha é sua..

Muito confusa sua explicação, sequer entendi de que capacitor estás falando e de qual função, tem dois envolvidos, a saber:

1) O capacitor obrigatório, de filtragem do DC pulsante resultante da retificação, de valor de 2 a 3 mil uFarads por cada Ampere da fonte???

2) O capacitor opcional de baixo valor, usualmente de 100nF, multicamadas, com baixo ESL, destinado a eliminar ruídos de alta frequência???

Ambos vão em paralelo, logo depois dos diodos

Para entendimento de cada um deles e de sua função, dois modelos diferentes deverão ser usados..

Para entendimento do primeiro, aquela simulação que lhe recomendei ajuda em muito..

Para entendimento do segundo, vai até o Wikipédia, ai: http://en.wikipedia.org/wiki/Filter_capacitor

Agora olha o que fala dos dois primeiros tipos de capacitores... Te ajudo:

Power rail filtering

Electrolytic capacitors are usually used due to high capacity at low cost and low size. Smaller non-electrolytics may be paralleled with these to compensate for electrolytics' poor performance at high frequencies

Radio frequency work

Ceramic plate capacitors are usually favoured due to extremely low inductance and low cost. ...

Ou, mais fácil de entender:

Filtragem em fontes de alimentação

Os capacitores eletrolíticos são geralmente utilizados devido à alta capacidade com baixo custo e tamanho reduzido. Capacitores menores, não-eletrolíticos, podem ser paralelados com estes para compensar o pobre desempenho desses eletrolíticos em altas freqüências..

Trabalho de radiofrequência

Capacitores de placas cerâmicas são geralmente preferidos devido à indutância extremamente baixa e de baixo custo....

Então me diga se tua discussão é sobre o capacitor com a função descrita em 1 ou em 2

Abraço..

Postado
A queda de tensão sobre o capacitor, quando aumentas a demanda de corrente, acontece sobre o transformador, sobre os diodos e em função da tensão média sobre esse capacitor, que descarregando mais profundamente, altera a tensão média..

Lembre-se, os diodos vão trabalhar por um tempo muito pequeno, somente pelo tempo em que a tensão do transformador for maior do que a tensão no capacitor. Ou seja, a tensão no anodo do diodo (transformador) for maior que a tensão no seu catodo (capacitor). Fora desse tempo o diodo estará cortado e se comportará como uma chave aberta, não passando nenhuma corrente pelo mesmo. Ai, nessa hora, quem fornece corrente para a carga é o capacitor, e por isso ele descarrega. Com corrente maior, menor a tensão em que ele chegará até o diodo vir a poder ajudar novamente (quando a tensão do transformador subir acima da tensão do capacitor, ligando o diodo novamente)

Se queres entender como se processa a retificação, nada melhor que esse simulador java dai: http://www.ipes.ethz.ch/ipes/Diodenbruecke/e_B2_3.html

Mas para entender o funcionamento, vais ter de clicar na linha vermelha vertical e arrastá-la ao longo do tempo, e os gráficos mostrarão, o que se passa nesse tempo.. Observe que conforme você desloca essa linha vertical, o circuito lhe mostra por onde está passando a corrente naquele instante (tempo) em que você está apontando pela linha vertical..

Sem nenhum problema.. Se teu interesse é colocar a fonte sobre a mesa da sala, mesmo desligada, como objeto de decoração, será muito mais bonito se ela estiver equipada com VU's "old styled" como esses analógicos dai, afinal ninguém vai querer saber do valor da tensão mesmo...

Voltimetrooldstyle.jpg

Agora se for para usar na bancada, com precisão e resolução da medida de tensão ou corrente, ai tem de ser digital mesmo. A escolha é sua..

Muito confusa sua explicação, sequer entendi de que capacitor estás falando e de qual função, tem dois envolvidos, a saber:

1) O capacitor obrigatório, de filtragem do DC pulsante resultante da retificação, de valor de 2 a 3 mil uFarads por cada Ampere da fonte???

2) O capacitor opcional de baixo valor, usualmente de 100nF, multicamadas, com baixo ESL, destinado a eliminar ruídos de alta frequência???

Ambos vão em paralelo, logo depois dos diodos

Para entendimento de cada um deles e de sua função, dois modelos diferentes deverão ser usados..

Para entendimento do primeiro, aquela simulação que lhe recomendei ajuda em muito..

Para entendimento do segundo, vai até o Wikipédia, ai: http://en.wikipedia.org/wiki/Filter_capacitor

Agora olha o que fala dos dois primeiros tipos de capacitores... Te ajudo:

Power rail filtering

Electrolytic capacitors are usually used due to high capacity at low cost and low size. Smaller non-electrolytics may be paralleled with these to compensate for electrolytics' poor performance at high frequencies

Radio frequency work

Ceramic plate capacitors are usually favoured due to extremely low inductance and low cost. ...

Ou, mais fácil de entender:

Filtragem em fontes de alimentação

Os capacitores eletrolíticos são geralmente utilizados devido à alta capacidade com baixo custo e tamanho reduzido. Capacitores menores, não-eletrolíticos, podem ser paralelados com estes para compensar o pobre desempenho desses eletrolíticos em altas freqüências..

Trabalho de radiofrequência

Capacitores de placas cerâmicas são geralmente preferidos devido à indutância extremamente baixa e de baixo custo....

Então me diga se tua discussão é sobre o capacitor com a função descrita em 1 ou em 2

Abraço..

Na verdade eu postei um circuito sobre a minha duvida. Nao tem como considerar o capacitor 1 ou 2 da circuito da fonte porque temos diodos na linha, então fica fácil ver que em momento nenhum a corrente irá sair do capacitor em direçao à fonte, pois o diodo nao deixa. Sendo assim, no momento que a tensão da fonte começaria a cair, é o capacitor quem alimenta o circuito com a tensão que estava carregada. A minha duvida é usando uma fonte senoidal como postei o circuito no post anterior, que varie de +5 a +10v. Dessa forma nao temos diodo na linha e, quando a tensão da fonte começar a cair e o capacitor for "assumir controle" do circuito, ele teria que alimentar a fonte tambem. Como comentado no outro topico: o capacitor deixaria de ser passivo por um instante e seria ativo durante um pouco. Mas como isso acontece de fato? Quanto tempo isso demora? Como calcular precisamente isso, via equaçoes?

  • 3 anos depois...
Postado

Boa tarde! Estou fazendo um projeto de conclusão de curso onde, estou montando 16 sensores transmissores e 16 sensores receptores ( led e fototransistor.Estou usando também um Arduíno mega 2560,liguei todos os terras do Arduíno com o negativo da fonte ajustável 5v a 12v 2A. Ate 10° par de sensor( transmissor e receptor) esta funcionando normal, do 11° à 16° par de sensor estão oscilando. Já conferi os terras, troquei a fonte, media a fonte está com 45mA mas continua oscilando os sensores 11°, 12° 13°, 14°, 15° e 16°. Alguém tem um sugestão?

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