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Rafael Coelho

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  1. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do processador Core i9-10980XE "Testamos o Core i9-10980XE, processador da Intel com 18 núcleos, 36 threads e clock máximo de 4,8 GHz. Vamos ver se ele é mais rápido do que o seu antecessor, o Core i9-9980XE." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  2. O Core i9-10980XE é o processador da Intel para computadores de mesa mais topo de linha no momento. Com 18 núcleos e 36 threads, clock base de 3,0 GHz e clock turbo máximo de 4,8 GHz, ele tem 24,75 MiB de cache L3, TDP de 165 W e usa o soquete LGA2066. Vamos testá-lo e ver se ele é superior ao seu antecessor, o Core i9-9980XE. O processador testado faz parte da décima geração de processadores Core i da Intel, sendo baseado na arquitetura Cascade Lake-X, fabricada em 14 nm. A diferença mais visível entre o Core i9-10980XE e o Core i9-9980XE está nos clocks máximos: enquanto o modelo de nona geração tem clock base de 3,0 GHz e clock turbo de 4,5 GHz, o modelo mais recente tem o mesmo clock base, porém clock turbo máximo de 4,8 GHz. Além disso, o modelo mais recente tem 48 pistas PCI Express 3.0 (o modelo de nona geração tinha 44 pistas) e suporta até 256 GiB de memória RAM, enquanto o anterior suportava no máximo 128 GiB. O clock máximo da memória suportado oficialmente também aumentou de DDR4-2666 para DDR4-2933. Porém, a diferença mais importante é o preço: o Core i9-9980XE tem um preço sugerido nos EUA de US$ 2.000, enquanto o Core i9-10980XE deve ser encontrado, também nos EUA, pela metade deste valor, o que é uma excelente notícia. Usando o soquete LGA2066, o chipset X299 e não trazendo vídeo integrado, ambos são considerados parte do segmento HEDT (high-end desktop), voltados a aplicações profissionais que exijam grande quantidade de núcleos de processamento, como renderização de imagens, processamento de vídeo, simulações e computação científica. Um dos diferenciais dessa plataforma é o acesso à memória em quatro canais. A plataforma principal para computadores de mesa da Intel (voltada a computadores para jogos, uso de internet, tarefas de escritório e mesmo aplicações relativamente pesadas) atualmente utiliza o soquete LGA1151, acessa memória em dois canais e tem como processador mais topo de linha o Core i9-9900KS, que nós já testamos. Obviamente, as duas plataformas têm patamares de preço bem diferentes. A AMD também oferece concorrentes nas duas plataformas: os processadores Ryzen Threadripper são voltados ao segmento HEDT e os processadores Ryzen são voltados ao segmento de jogos, escritório e aplicações profissionais onde não se justifica o investimento nos modelos mais caros. Na Figura 1 vemos o processador Core i9-10980XE testado. Figura 1: o Core i9-10980XE O Core i9-10980XE não tem um concorrente direto da AMD, já que nenhum processador atual da AMD custa em torno de US$ 1.000. O modelo mais próximo é o Ryzen Threadripper 2970WX, que custa US$ 1.250 e tem 24 núcleos, além do mais recente Ryzen Threadripper 3960X, também com 24 núcleos, mas que custa US$ 1.400. A AMD também oferece um modelo da plataforma AM4, o Ryzen 9 3950X, que custa US$ 750 e tem 16 núcleos. Infelizmente, a AMD não nos enviou nenhum desses modelos, de forma que vamos comparar o Core i9-10980XE apenas com o seu antecessor, o Core i9-9980XE. Utilizamos uma GeForce RTX 2080 Ti, que é a placa de vídeo mais topo de linha disponível no momento, em todos os testes. Com isto, esperamos que o desempenho dos jogos e programas seja limitado pelo processador, o que nos permite ver a diferença de desempenho entre os processadores. Vamos comparar as principais especificações dos processadores testados na próxima página. Nas tabelas abaixo, comparamos as principais características dos processadores incluídos neste teste. Os preços utilizado são os valores sugeridos pela Intel. TDP significa Thermal Design Power e é a máxima quantidade de calor que o processador pode dissipar. Processador Núcleos HT/SMT IGP Clock Interno Clock Turbo Núcleo Tecn. TDP Soquete Preço nos EUA Core i9-10980XE 18 Sim Não 3,0 GHz 4,8 GHz Cascade Lake-X 14 nm 165 W LGA2066 US$ 1000 Core i9-9980XE 18 Sim Não 3,0 GHz 4,5 GHz Skylake-X 14 nm 165 W LGA2066 US$ 2000 Abaixo, podemos ver a configuração de memória de cada processador. Processador Cache L2 Cache L3 Suporte à Memória Canais de memória Core i9-10980XE 18 x 1 MiB 24,75 MiB Até DDR4-2933 Quatro Core i9-9980XE 18 x 1 MiB 24,75 MiB Até DDR4-2666 Quatro Durante nossas sessões de teste, nós usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, o único componentes variável foi o processador sendo testado, além da placa-mãe para acompanhar os diferentes processadores. Configuração de hardware Placa-mãe: ASRock Fatal1ty X299 Professional Gaming i9 Cooler do processador: PCYES NIX RGB 240 mm Memória: 16 GiB, quatro módulos DDR4-2933 Kingston de 4 GiB configurados a 2666 MHz ou 2933 MHz, conforme a velocidade máxima suportada pelo processador Unidade de boot: Kingston A2000 de 1.000 GiB Placa de vídeo: GeForce RTX 2080 Ti Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Versões dos drivers Versão do driver NVIDIA: 442.19 Software utilizado 3DMark Blender Cinebench R20 CPU-Z 1.86 Handbrake PCMark 10 WinRAR 5.5 V-Ray Benchmark Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 Rainbow Six Siege Red Dead Redemption 2 Shadow of the Tomb Raider Margem de erro Nós adotamos uma margem de erro de 4%. Assim, diferenças abaixo de 4% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 4% são considerados tendo desempenhos equivalentes. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Nós rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste Home do PCMark 10, o Core i9-10980XE ficou em empate técnico com o Core i9-9980XE. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Time Spy mede o desempenho em DirecX 12, o teste Fire Strike mede o desempenho DirectX 11 e é voltado a computadores topo de linha para jogos, enquanto o teste Sky Diver também mede desempenho DirectX 11, mas é voltado a computadores intermediários. Finalmente, o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Time Spy, o Core i9-10980XE foi 4% mais lento do que o Core i9-9980XE. No teste Fire Strike, o Core i9-10980XE foi 6% mais lento do que o Core i9-9980XE. No teste Sky Diver, o Core i9-10980XE foi 5% mais rápido do que o Core i9-9980XE. Cinebench R20 O Cinebench R20 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R20, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que nós estamos interessados em medir o desempenho de renderização, nós rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R20, o Core i9-10980XE obteve desempenho similar ao do Core i9-9980XE. Blender O Blender é um programa de renderização de imagens e filmes que utiliza todos os núcleos do processador. Nós utilizamos o programa para renderizar uma imagem pesada em um projeto chamado Gooseberry Benchmark. O gráfico abaixo apresenta o tempo em segundos gasto na renderização, de forma que, quanto menor o valor, melhor. No Blender, ambos os processadores também obtiveram resultados semelhantes. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.87), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o Core i9-10980XE foi 7% mais rápido do que o Core i9-9980XE. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o Core i9-10980XE foi 6% mais rápido do que o Core i9-9980XE. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, o Core i9-10980XE foi 3% mais rápido do que o Core i9-9980XE. WinRAR Uma tarefa na qual o processador é bastante requisitado é na compactação de arquivos. Rodamos um teste, onde uma pasta com 4.385 arquivos, totalizando 9,5 GiB, foi compactada em um arquivo utilizando o WinRAR 5.61. O gráfico abaixo mostra o tempo gasto em cada teste. No WinRAR, o Core i9-10980XE foi 4% mais lento do que o Core i9-9980XE. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, ambos os processadores ficaram em empate técnico. Nos testes com jogos, medimos e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e a média dos 1% mínimos. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa de 1% mínimo fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Em todos os testes, medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições de 60 s em sequência. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “baixa”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i9-10980XE foi 8% mais rápido do que o Core i9-9980XE. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “médio” e MSAA desligado. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i9-10980XE foi 13% mais rápido do que o Core i9-9980XE. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com qualidade gráfica “alto”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. Neste jogo, o Core i9-10980XE empatou com o Core i9-9980XE. Red Dead Redemption 2 O Red Dead Redemption 2 é um jogo de ação e aventura lançado para PC em novembro de 2019, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner na última cena do teste. Rodamos o jogo em resolução Full HD, com a qualidade de imagem configurada no mínimo. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. Neste jogo, o Core i9-10980XE também ficou empatado com o Core i9-9980XE. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado no motor Foundation. Para medir o desempenho usando este jogo, utilizamos o teste embutido no mesmo, com qualidade gráfica configurada como “média” e antiserrilhamento desligado. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Shadow of the Tomb Raider, o Core i9-10980XE ficou em empate técnico com o Core i9-9980XE. Como todos os processadores da plataforma LGA2066, o Core i9-10980XE tem multiplicador de clock destravado, significando que é possível fazer overclock nele modificando apenas o seu multiplicador de clock. Primeiramente, é preciso prestar atenção na forma como o clock deste processador funciona. Seu clock base é de 3,0 GHz, seu clock turbo é de 4,6 GHz, e ainda há o clock "Turbo Boost Max 3.0" de 4,8 GHz. Este clock de 4,8 GHz é alcançado apenas quando há apenas um ou dois núcleos ativos. Fizemos alguns testes com o Prime95 (programa que utiliza plenamente os núcleos de processamento, e que permite escolher o número de núcleos utilizados), e vimos que, com as 36 threads em uso, o processador trabalhava a 3,8 GHz. Na configuração original (sem overclock), no teste do Prime95 com 36 threads a 100% de carga, a temperatura do encapsulamento chegou a 71 graus Celsius, com temperatura ambiente de 30 graus Celsius e utilizando um sistema de refrigeração líquida intermediário (PCYES NIX RGB 240 mm). Em nossos testes de overclock, conseguimos atingir com estabilidade o clock de 4,3 GHz (100 MHz x 43) em todos os núcleos, com as tensões padrão. Acima disso, havia um erro acusado pelo Prime95. Segundo o programa HWMonitor, neste caso o processador estava consumindo uma potência de 247 W. Nesta configuração, rodamos o Cinebench R20 e obtivemos 9.671 pontos, 11% acima do obtido com os clocks no padrão, o que é um ótimo ganho de desempenho com overclock. O interessante é que nós chegamos a fazer o processador funcionar com todos os núcleos a 4,8 GHz. Porém, nessa situação, ele rapidamente atingia a temperatura limite (110 graus Celsius) e entrava em "throttling", ou seja, reduzia automaticamente o clock para evitar danos por superaquecimento. Neste teste, o HWMonitor informava um consumo de pico de 364 W e podíamos notar que todo os sistema, incluindo as mangueiras e o radiador do sistema de refrigeração, estavam extremamente quentes. Isso nos leva a crer que o Core i9-10980XE, mesmo em seus clocks padrão, precisa de um excelente sistema de refrigeração. E caso você queira tentar fazer overclock, deve ter um sistema de refrigeração a água topo de linha. De qualquer forma, lembre-se que a capacidade de overclock de um processador depende da placa-mãe, do sistema de refrigeração, e também da sorte, pois dois processadores de mesmo modelo podem alcançar diferentes taxas de clock máximas. Ficou claro em nossos testes que o Core i9-10980XE não trouxe nenhum aumento de desempenho em relação ao seu antecessor, o Core i9-9980XE. Em alguns testes, o modelo novo foi até mesmo um pouco mais lento. Isso era de se esperar pois, embora o clock turbo máximo seja um pouco mais alto, o Core i9-10980XE utiliza o mesmo clock do modelo de nona geração quando todos os núcleos estão em uso. Assim, a grande novidade deste modelo é o seu preço, que é metade do Core i9-9980XE. Isto é claramente uma resposta aos modelos mais recentes da AMD, que oferecem uma quantidade de núcleos próxima (ou até maior) do que os 18 deste processador, por um preço bem abaixo dos US$ 2.000 que custava o modelo anterior. Assim, hoje a Intel oferece um processador de 18 núcleos pelo mesmo preço que, nas gerações anteriores, disponibilizava modelos de 10 núcleos. Infelizmente não pudemos comparar o Core i9-10980XE com os modelos próximos da AMD. É preciso ter em mente de que o Core i9-10980XE não é um processador voltado a computadores para jogos. Ele só faz sentido se você utiliza aplicações que realmente tiram vantagem de uma grande quantidade de núcleos. Profissionais de edição de vídeo digital e de produção de animações 3D, por exemplo, vão ter uma enorme vantagem de desempenho ao utilizar este processador, o que vai justificar um investimento tão alto, ainda mais se levarmos em conta que você precisa ainda investir em uma placa-mãe topo de linha, uma fonte "parruda" e um sistema de refrigeração líquida de boa qualidade. Um ponto positivo do Core i9-10980XE é o fato de ele utilizar a mesma plataforma X299, que já existe no mercado há quase três anos. Com isso, esta plataforma está madura, placas-mãe são fáceis de encontrar e menos caras do que se fosse necessário comprar uma placa-mãe recém-lançada. Além disso, ele é uma ótima opção para quem já tem um computador para trabalho baseado nesta plataforma, porém com um processador mais antigo como o Core i9-7900X ou, especialmente, o Core i7-7740X. Assim, embora não traga nenhum avanço significativo em termos de desempenho em relação ao seu antecessor, o Core i9-10980XE ainda é um processador muito potente para aplicações profissionais e, graças ao preço bem mais baixo, traz a Intel de volta como uma opção viável no mercado HEDT.
  3. Infelizmente a AMD não nos enviou Radeon RX 580, e a RX 590 eles pediram de volta. Já a comparação com a GTX 1650 e com a GTX 1060 não faz muito sentido, já que são placas de segmentos de preço diferentes da placa testada. Obrigado por avisar do erro!
  4. E se fossem colocados mais dois chips na placa (afinal, o PCB tem espaço para isso), ela simplesmente não seria mais uma Radeon RX 5600XT, e sim uma RX 5700. Basicamente, a RX 5600XT é uma RX 5700 com dois chips de memória a menos.
  5. Obrigado! Realmente seria ideal ter incluído essas placas no comparativo, mas infelizmente a AMD não tem uma política de deixar as placas com os veículos. adicionado 1 minuto depois Obrigado! Está na página 2 do artigo, ela ocupa 3 slots.
  6. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT "Testamos a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT, placa de vídeo voltada para jogo em Full HD, com sistema de refrigeração superdimensionado. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  7. A ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT é uma placa de vídeo baseada no mais recente chip gráfico de entrada da AMD, que utiliza a arquitetura RDNA e processo de fabricação de 7 nm, sendo voltada a usuários que querem jogar em Full HD. Vamos ver como ela se sai em nossos testes. A Radeon RX 5500 XT é baseada no chip Navi 14, que traz 22 unidades computacionais (o chip tem 24 unidades, mas duas são desabilitadas) e 1.408 núcleos de processamento. A placa tem memória GDDR6 rodando a 14 GHz com acesso a 128 bits (totalizando uma largura de banda de 224 GB/s) e utiliza conexão PCI Express 4.0 x8, e não x16. O TBP (total board power, ou seja, potência total da placa de vídeo) é de 130 W, e a fonte de alimentação recomendada é de 450 W. Existem modelos com 4 GiB e com 8 GiB disponíveis no mercado. No modelo de referência, o clock base é de 1.607 MHz, o clock "game" (valor intermediário que representa o clock esperado durante a utilização) é de 1.717 MHz, e o clock boost é de 1.845 MHz. O modelo que analisamos é a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT, que tem referência "ROG-STRIX-RX5500XT-08G-GAMING". Ela tem clock "game" de 1.737 MHz e clock boost de 1.845 MHz, e o clock base não é divulgado, sendo provavelmente idêntico ao do modelo de referência. Podemos ver a caixa da ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT na Figura 1. Figura 1: caixa da ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT Você confere a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT na Figura 2. Figura 2: a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT A concorrente direta da Radeon RX 5500 XT de 8 GiB é a GeForce GTX 1660 e, desta forma, vamos comparar o modelo analisado com a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G e com a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6GB. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste comparativo. Os preços foram pesquisados no dia da publicação do teste. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento TDP DirectX Preço nos EUA ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT 1.737 MHz 1.845 MHz 14,0 GHz 128 bits 224 GB/s 8 GiB GDDR6 1.408 130 W 12.1 US$ 230 MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G 1.737 MHz 1.845 MHz 14,0 GHz 128 bits 224 GB/s 8 GiB GDDR6 1.408 130 W 12.1 US$ 225 Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6GB 1.530 MHz 1.830 MHz 8,0 GHz 192 bits 192 GB/s 6 GiB GDDR5 1.408 120 W 12.1 US$ 230 Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT tem 280 mm de comprimento e ocupa três slots. Ela usa duas ventoinhas de 100 mm. Na Figura 3 podemos ver os conectores de vídeo da placa: três DisplayPort 1.4 e um HDMI 2.0b. Figura 3: conectores de vídeo Na Figura 4 vemos a parte de cima da placa. Aqui vemos o conector de alimentação PCI Express de oito pinos. O logotipo da ASUS ROG acende com LEDs RGB. Figura 4: vista de cima Na Figura 5 vemos a extremidade da placa de vídeo, que é parcialmente aberta. Aqui vemos um conector de quatro pinos para ventoinha, de forma que você pode deixar que a placa de vídeo controle a ventilação do seu gabinete, o que é excelente. Figura 5: extremidade Na traseira da placa de vídeo, vemos uma placa protetora de metal. Figura 6: placa protetora A ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT tem duas BIOS, selecionáveis por uma chave próxima ao conector de alimentação. Uma das BIOS é identificada como "Performance" e outra como "Quiet", sendo que a única diferença entre as duas é a curva de rotação das ventoinhas. Ao lado desta chave há um botão que permite ligar e desligar a iluminação da placa. Figura 7: chapa protetora removida A Figura 8 mostra o lado da solda da placa analisada, depois a tampa protetora ser removida. Figura 8: chapa protetora removida Na Figura 9 vemos a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT com a moldura onde ficam as ventoinhas removida, permitindo que vejamos o enorme dissipador de calor. Figura 9: moldura removida A Figura 10 mostra o a placa de vídeo com o dissipador de calor removido. Note que este dissipador tem cinco heatpipes e fica em contato com o chip gráfico, com as memórias e com os transistores do circuito regulador de tensão. Figura 10: dissipador removido Temos uma visão geral da placa na Figura 11. Note que há quatro chips de memória GDDR6 em torno do chip gráfico, cada um conectado ao chip gráfico através de 32 linhas de dados, perfazendo os 128 bits existentes no barramento de memória. Figura 11: cooler removido Na Figura 12 podemos ver o chip Navi 14, fabricado em 7 nm e que utiliza a arquitetura RDNA. Figura 12: chip Navi 14 Na Figura 13 vemos um dos chips de memória GDDR6 Micron D9WZX, com 2 GiB de capacidade. Infelizmente este chip ainda não consta no site do fabricante, de modo que não pudemos verificar o seu clock máximo nominal. Figura 13: chip de memória O circuito regulador de tensão, de sete fases, é mostrado na Figura 14. Figura 14: circuito regulador de tensão As principais características da ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT incluem: Chip gráfico: AMD Radeon RX 5500 XT Memória: 8 GiB GDDR6 Conexão: PCI Express 4.0 x8 Conectores de vídeo: três DisplayPort e um HDMI Consumo de energia: 130 W Fonte de alimentação recomendada: 450 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: nenhum Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Jogos e programas incluídos: nenhum Mais informações: https://www.asus.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 230,00 Preço médio no Brasil: R$ 1.450,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste teste. Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080). Configuração de hardware Processador: Ryzen 7 3700X Placa-mãe: Gigabyte B450 AORUS M Cooler do processador: AMD Wraith Prism Memória: 16 GiB DDR4-3200 Geil EVO X, dois módulos de 8 GiB configurados a 3.200 MHz Unidade de boot: Crucial P1 de 1.000 GiB Gabinete: Lian-Li PC-T60 Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750 BQ Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 442.19 Driver de vídeo AMD: 20.2.1 Software usado 3DMark Battlefield V Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Mad Max Red Dead Redemption 2 Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT obteve desempenho similar ao da MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G e foi 14% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. O teste Fire Strike mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho, rodando na resolução Full HD. Neste teste, a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT ficou em empate técnico com a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G e foi 3% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT obteve desempenho similar ao da MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G e foi 7% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Battlefield V Battlefield V é o mais recente título da série de jogos de tiro em primeira pessoa da EA, lançado em novembro de 2018, que utiliza o motor Frostbite 3, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a fase "Nordlys", com opções gráficas em “alta” e resolução Full HD. Medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo, usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Battlefield V, as três placas de vídeo obtiveram desempenho similar. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner, com DirectX 12 ativado e opções gráficas em “médio”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided, as três placas de vídeo obtiveram desempenho semelhante. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner, com opções gráficas em “alta” e suavização TAA. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No F1 2018, a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT obteve desempenho similar ao da MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G e foi 4% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo em resolução Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “muito alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT ficou em empate técnico com a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G e foi 6% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner. Rodamos o jogo na resolução Full HD, com a qualidade gráfica em “muito alto”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Mad Max, a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT empatou com a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G e foi 6% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Red Dead Redemption 2 O Red Dead Redemption 2 é um jogo de ação e aventura lançado para PC em novembro de 2019, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner na última cena do teste. Rodamos o jogo em resolução Full HD, com a qualidade de imagem configurada na primeira opção de "priorizar qualidade". Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT foi 4% mais lenta do que a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G e 31% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner durante o teste de desempenho embutido no jogo, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “alta” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Shadow of the Tomb Raider, a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT obteve o mesmo desempenho da MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G e foi 6% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando a cavalo pelo primeiro cenário aberto do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “alta” e resolução Full HD. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. Neste jogo, a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT empatou com a MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G e foi 12% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G. Nossos testes mostraram que a a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT tem desempenho similar ao da MSI Radeon RX 5500 XT GAMING X 8G, o que não é surpresa, já que ambas têm as mesmas especificações. Já em relação à concorrente direta, a GeForce GTX 1660, ficou claro que a Radeon RX 5500 XT é ligeiramente mais lenta (entre 4% e 6%) em alguns jogos, mas obteve desempenho semelhante em outros títulos, além de ser mais rápida em certos casos. Assim, tendo a vantagem de trazer mais memória de vídeo, o que pode representar maior longevidade, ela mostra-se uma opção viável. Sobre o modelo testado, da ASUS, ficamos bastante impressionados. Trata-se de uma placa de vídeo que fica entre o segmento de entrada e o intermediário, mas que tem porte, robustez e qualidade de construção típicos de um modelo bem superior. O seu cooler é enorme para uma placa de vídeo com TBP de 130 W. Este cooler superdimensionado se reflete em temperaturas baixas e funcionamento silencioso. Com uma temperatura ambiente de 27 graus Celsius, o chip gráfico não passou de 61 graus Celsius, e o ruído das ventoinhas atingiu um patamar máximo de 48 dB, o que é bem silencioso. Além disso, como várias placas de vídeo atuais, ela mantém as ventoinhas desligadas enquanto a placa não está sendo exigida. Esse excelente sistema de dissipação a torna uma excelente opção para quem pretende fazer overclock. Durante as sessões de jogo, o clock dos núcleos ficou oscilando em torno de 1.830 MHz, chegando a um máximo de 1.850 MHz. Assim, a ASUS ROG STRIX Radeon RX 5500 XT mostrou-se uma placa de vídeo eficiente em temperatura e consumo, com poder de sobra para rodar os jogos atuais em resolução Full HD com taxas de quadros acima de 60 fps.
  8. Obrigado! Possivelmente esta é a única desvantagem do S9 em relação ao One Hyper (ok, além de ter uma tela menor e menos autonomia). O S9 já recebeu o Android 10, mas dificilmente receberá o 11. Mas será que isso é realmente tão relevante?
  9. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do smartphone Motorola One Hyper "Testamos o Motorola One Hyper, smartphone com uma grande tela de 6,5 polegadas, câmera traseira de 64 MP, câmera frontal escamoteável e carregador "hyper" rápido de 45 W. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  10. O One Hyper é um smartphone da Motorola do segmento "intermediário superior", com tela de 6,5 polegadas, carregador de 45 W, câmera frontal "pop-up" e câmera principal de 64 MP. Vamos analisá-lo em detalhes. Assim como o One Action, que já analisamos, o Motorola One Hyper faz parte da linha Motorola One, que ainda oferece o Motorola One original, o One Macro, o One Vision e o One Zoom, cada um com alguma característica especial em relação aos outros. No caso do One Hyper, o seu nome vem do seu carregador "hyper", que entrega 45 W de potência para um carregamento de bateria muito rápido. Outras características importantes do One Hyper são a sua câmera de selfie escamoteável (chamada de câmera pop-up) e a câmera traseira que utiliza um sensor de 64 MP para gerar fotos com resolução de 16 MP. O smartphone tem referência XT2027-1, e está disponível nas cores "Azul oceano", "Vermelho âmbar" (que é o modelo que testamos) e "Rosa boreal", todos com 4 GiB de RAM de 128 GiB de armazenamento. A Figura 1 mostra a caixa do One Hyper. Figura 1: embalagem Dentro da embalagem, além do smartphone, encontramos o carregador de 45 W, um cabo USB tipo C, ferramenta para abrir o compartimento dos cartões SIM, fone de ouvido (com ponteiras de silicone extras), manual do usuário e uma capa de silicone transparente. Além da potência de 45 W, o carregador do One Hyper também se destaca por trazer uma porta USB tipo C (em vez da habitual USB tipo A). Assim, o cabo utilizado pelo carregador tem conectores USB tipo C nas duas pontas, o que é muito prático. O motivo disso é que o padrão USB tipo C tem mais capacidade de entregar até 100 W de potência elétrica, mais do que os padrões anteriores. Figura 2: acessórios A Figura 3 revela a frente do One Hyper. A tela ocupa quase toda a frente do aparelho, com bordas muito finas. Figura 3: o Motorola One Hyper A tela do One Hyper não tem nenhum tipo de entalhe ("notch") ou orifício, já que a câmera frontal escamoteável fica escondida dentro do corpo de aparelho e se sobressai apenas quando ativada. Na Figura 4 vemos o detalhe da câmera frontal estendida. Nesta figura, também vemos o alto-falante para chamadas e, ao lado dele, o sensor de proximidade. Figura 4: câmera frontal A Figura 5 mostra a traseira do aparelho, que é de plástico, mas com acabamento bastante elegante. Aqui podemos ver as câmeras traseiras, o flash LED, o sensor de foco LASER e, no centro do aparelho, o sensor de impressões digitais. Figura 5: traseira Na Figura 6 vemos a parte superior do One Hyper, onde encontramos a câmera frontal recolhida, o orifício do microfone auxiliar e o conector para headset. Figura 6: parte de cima Na parte inferior estão localizados o conector USB tipo C para transferência de dados e carga da bateria, o microfone, e o alto-falante. Figura 7: lado de baixo Na lateral direita é possível ver o botão liga/desliga e os botões de ajuste de volume. Figura 8: lateral direita Já na lateral esquerda, temos apenas o compartimento para os chips nano-SIM e cartão de memória microSD. Figura 9: lateral direita A Figura 10 mostra o slot para os chips nano-SIM e o cartão de memória aberto. O One Hyper suporta cartões microSD (capacidade máxima não informada), mas o compartimento para cartões de memória é compartilhado com o segundo chip nano-SIM, o que é uma pena. Figura 10: compartimento para chips SIM e cartão de memória Já na Figura 11, vemos o detalhe das câmeras, que ficam em um módulo que inclui as duas duas câmeras traseiras (a principal de 64 MP e a "ultrawide" de 8 MP) e o mecanismo de retração da câmera frontal (aqui, estendida). As câmeras são bastante salientes na tampa traseira do smartphone. Também vemos o sensor de impressões digitais, cuja borda acende em caso de notificações. Figura 11: câmeras traseiras Na Figura 12 vemos o Motorola One Hyper com a capinha de silicone. Esta capinha, embora prática para proteger o smartphone, é bastante esquisita com tantos recortes na área das câmeras, infelizmente prejudicando o belo design do aparelho. Figura 12: capinha instalada O One Hyper usa o processador Qualcomm Snapdragon 675, que tem oito núcleos, sendo dois núcleos Kryo 460 Gold rodando a 2,0 GHz e seis Kryo 460 Silver rodando a 1,7 GHz. O motor gráfico é o Adreno 612. O smartphone tem 4 GiB de RAM e 128 GiB de armazenamento. Em relação ao design, o One Hyper é bonito e elegante. Seu corpo e traseira são de plástico, mas com um ótimo acabamento. Como comentamos na página anterior, infelizmente a maioria das pessoas vai utilizar o smartphone dentro da sua "capinha" protetora, e na prática a única parte do aparelho que é vista no dia-a-dia é a sua tela. A tela IPS de 6,5 polegadas tem resolução Full HD+ (2340 x 1080), densidade de pontos de 432 ppp. A tela é de excelente qualidade, e mesmo sendo IPS e não AMOLED, oferece imagens claras e cores vivas, com boa visualização de qualquer ângulo. A resolução Full HD+ é suficiente, mas para este tamanho de tela, poderia ser interessante uma resolução Quad HD. O One Hyper é um aparelho grande e relativamente pesado, medindo 161,8 mm de comprimento, 76,6 mm de largura e 8,9 mm de espessura e pesando 210 g. Se você está acostumado com aparelhos menores e mais leves, vai sentir a diferença. A qualidade de som é excelente para um aparelho desta categoria, mesmo não sendo estéreo. O aparelho suporta dois chips nano-SIM e redes 4G LTE. Ele suporta Wi-Fi padrão 802.11ac com banda dupla. O One Hyper é um dos primeiros smartphones a chegar ao mercado brasileiro com o Android 10. E, ao contrário dos outros modelos desta linha, ele não faz parte do "Android One", que é um programa de parceria entre o Google e os fabricantes de smartphones para oferecer o sistema operacional "puro e original", com o compromisso de atualizações frequentes do sistema operacional por pelo menos dois anos. Assim, o Motorola One Hyper traz um Android 10 com a interface modificada, o que é facilmente sentido na ausência dos três botões típicos do Android (sejam físicos ou virtuais). Neste aparelho, as ações desses botões são feitas por meios de gestos com o dedo. Para voltar à tela inicial, por exemplo, você deve deslizar seu dedo para cima a partir da borda inferior da tela, e para voltar à tela anterior, você precisa deslizar o seu dedo a partir de uma das laterais da tela. Não gostamos deste sistema, por já estarmos acostumados com os botões "home" e "voltar" e também por que às vezes o smartphone confunde os gestos. Por exemplo, ao passar as fotos na galeria, em muitos casos o sistema interpreta como o gesto de "voltar" e sai da visualização de fotos. Achamos que seria mais interessante se você pudesse optar entre utilizar a interface nova ou a tradicional. O modelo vem com poucos aplicativos pré-instalados, resumindo-se praticamente aos básicos do Google, além de um único aplicativo "Moto" que serve para configurar atalhos por gestos (como abrir a câmera ao girar o aparelho duas vezes) e recursos de tela. A Figura 12 mostra a tela inicial quando você liga o smartphone pela primeira vez. Figura 13: tela principal Na Figura 13 vemos os poucos aplicativos pré-instalados. Você pode instalar novos aplicativos utilizando a loja Google Play. Figura 14: lista de aplicativos O smartphone usa uma bateria de lítio de 4000 mAh. Testamos a duração da bateria com o aplicativo PCMark, que indicou uma duração de 15:57 h com atividade variada. Esta é uma marca impressionante, que significa que você pode utilizar pesadamente o aparelho um dia inteiro sem recarregar, e até dois dias se fizer uso moderado. Além disso, o carregador que vem com o One Hyper é, como já comentamos, um dos destaques, tanto que dá nome ao aparelho, por ser chamado pelo fabricante de "Carregador 45 W Hyper". Em nossos testes, partindo da bateria com apenas 1% de carga, deixando o smartphone por apenas 5 min em carga o mesmo atingiu 16% de bateria. Com 15 minutos, a bateria estava com 39% de carga, e o tempo para carga total foi de 1 hora e 10 minutos, o que é impressionante. O aparelho esquentou um pouco com esta carga tão rápida, mas nada que fosse preocupante: ele ficou apenas morno. Por outro lado, a desvantagem é que este carregador é bastante grande, em comparação com alguns modelos de carregadores bem compactos encontrados em outros modelos. Além disso, o cabo do carregador é relativamente curto (1 m) e você não vai conseguir, por exemplo, utilizar o smartphone sentado no sofá enquanto o mesmo está carregando em uma tomada próxima, embora a excelente autonomia e a carga rápida tornem essa necessidade menos provável. Em relação às câmeras, o One Hyper se destaca em relação à maioria dos smartphones intermediários. Sua câmera principal tem sensor de 64 MP com abertura f/1,9, utilizando quatro pontos do sensor para gerar cada ponto da foto, portanto ele tira fotos de 16 MP. Este recurso (chamado de "quad pixel" pelo fabricante) permite um melhor processamento da imagem e é usado em alguns outros modelos de diferentes marcas. As fotos tiradas por esta câmera são de boa qualidade, principalmente em condições ideais. Porém, notamos uma certa dificuldade relacionada à velocidade da câmera, o que faz com que objetos em movimento fiquem borrados (galhos de uma árvore ao vento, por exemplo), o que não deveria acontecer, pelo menos em situação de farta iluminação. As fotos com baixa iluminação também sofrem um pouco, perdendo qualidade. A câmera oferece modos especiais, como retrato (que simula um desfoque do fundo), cor em destaque (que deixa a foto em preto e branco exceto por uma cor selecionada), "cinemagraph" (que gera imagens animadas), "night vision" (que melhora fotos noturnas), panorama e o modo "ultra res", que gera imagens com 64 MP, ganhando detalhes mas perdendo as melhorias geradas pelo sistema quad pixel. Além da câmera principal, há uma segunda câmera traseira grande angular ("ultra wide"), com ângulo de abertura de 118 graus, com resolução de 8 MP e abertura f/2,2. Esta pode ser uma opção válida quando você realmente precisa enquadrar um objeto muito grande, mas qualidade desta câmera é tão inferior à da câmera principal que a sua utilidade é discutível, como já tínhamos visto neste e neste aparelho. A câmera frontal, que fica escondida dentro do aparelho e só aparece quando é acionada, é outra característica marcante do aparelho. Esta câmera tem sensor de 32 MP e lentes com abertura f/2,0, também utilizando a tecnologia quad pixel para gerar imagens com menor resolução, porém de melhor qualidade do que a original. Assim ela por padrão gera imagens de 8 MP, mas você pode optar por fotos de 32 MP, porém com menor qualidade geral. A câmera principal filma em resolução até 4K, com 30 fps, ou Full HD com até 60 fps. A câmera frontal não filma em 4K, suportando apenas Full HD a 60 fps. Ambas as câmeras são capazes de filmar em câmera lenta, com até 120 fps em Full HD ou 240 fps em HD. Você pode verificar a qualidade das fotos tiradas com o smartphone, sem edição, clicando nos seguintes links: foto 1, foto 2, foto 3, foto 4 (grande angular), foto 5 (em 64 MP) e foto 6. Para verificarmos o desempenho do One Hyper, rodamos alguns apps de teste de desempenho: o teste Work 2.0 do PCMark, que simula o uso do aparelho em atividades reais, o teste Sling Shot Extreme do 3DMark, que mede o desempenho em gráficos 3D, e o AnTuTu 8.2.2, que faz vários diferentes testes incluindo processamento, gráficos 3D, velocidade da memória e do armazenamento, combinando-os em uma pontuação final. Comparamos o desempenho do One Hyper com o do Samsung Galaxy S9 que, apesar de ser um aparelho topo de linha (de 2018), hoje em dia pode ser encontrado por valores muito próximos do Motorola One Hyper, de forma que eles são, para efeitos práticos, concorrentes diretos. Também incluímos nos gráficos comparativos de desempenho o Motorola One Action, o Samsung A30 e o ASUS Zenfone Max Pro (M2). No teste Work 2.0 do PCMark, o One Hyper ficou em empate técnico com o Galaxy S9 e foi 7% mais rápido do que o One Action. Já no teste Sling Shot Extreme do 3DMark, o One Hyper foi 74% mais lento do que o Galaxy S9 e 21% mais lento do que o One Action. Já no AnTuTu 8.2.2, o One Hyper foi 28% mais lento do que o Galaxy S9 e 14% mais rápido do que o One Action. As principais especificações do Motorola One Hyper incluem: Dimensões: 161,8 x 76,6 x 8,9 mm Peso: 210 gramas Tela: 6,5”, 2340 x 1080, IPS Sistema operacional: Android 10 Processador: Qualcomm Snapdragon 675, dois núcleos Kryo 460 Gold a 2,0 GHz e seis Kryo 460 Silver a 1,7 GHz Motor gráfico: Adreno 612, incorporada ao processador RAM: 4 GiB Armazenamento: 128 GiB Leitor de cartão de memória: sim, MicroSD (capacidade máxima não informada) GPS: sim Rádio FM: sim Sensores: acelerômetro, giroscópio, proximidade, luz ambiente e leitor de impressões digitais Suporte a SIM: dois nano-SIM Redes: GSM 850/900/1800/1900 MHz, WCDMA bandas 850/900/1700/1900/2100 MHz, LTE bandas 1, 2, 3, 4, 5, 7, 12, 17, 28 e 66 Wi-Fi: IEEE 802.11ac NFC: sim Bluetooth: sim, 5.0 Câmera traseira: 64 Mpixel, f/1,8 + 8 Mpixel f/2,2 Câmera frontal: 32 Mpixel, f/2,0 Flash: sim, traseiro Tempo de bateria: 15:57 h (medido) Bateria: 3,7 V, 4000 mAh Li Ion, não removível Mais informações: https://www.motorola.com.br Preço no Brasil: R$ 1.800,00 O Motorola One Hyper é um smartphone intermediário em vários quesitos, com alguns destaques positivos que o aproximam de um segmento superior. Trata-se de um aparelho grande, volumoso e relativamente pesado, então se você está procurando por um modelo compacto que não faça muito volume no bolso, esqueça o One Hyper. Por outro lado, a tela grande e de ótima qualidade (embora não seja uma AMOLED) é excelente para quem procura um bom smartphone para assistir filmes e séries, ler textos ou jogar. A câmera frontal escamoteável permite que a tela ocupe praticamente toda a frente do aparelho, sem orifícios ou chanfros, o que é excelente. O desempenho é bom, compatível com outros smartphones intermediários, proporcionando uma boa experiência de uso em aplicativos e jogos. A configuração de energia é um ponto positivo, tanto pela enorme autonomia, quanto pelo inovador carregador de alta potência que carrega o smartphone muito rápido. Neste aparelho, você realmente obtém uma carga razoável na bateria, suficiente para várias horas de uso, com apenas alguns poucos minutos ligado na tomada. As câmeras são boas, gerando ótimas fotos em condições ideais: bastante luminosidade e objetos parados. As fotos com baixa luminosidade são apenas razoáveis (porém melhores do que a média em smartphones intermediários), mas notamos uma tendência a borrar objetos em movimento. Quando foi lançado no Brasil, há pouco mais de dois meses, o Motorola One Hyper foi anunciado a R$ 2.500, sendo que nesse preço, ele era uma opção inviável. No momento em que publicamos este teste, porém, ele já baixou bastante, sendo facilmente encontrado por menos de R$ 2.000. Ainda não é uma relação custo-benefício excelente, mas já o coloca como uma alternativa viável. Pontos fortes Excelente duração de bateria Carga realmente rápida Tela grande e de alta qualidade Não tem orifícios ou chanfros na tela, graças à câmera frontal retrátil Filma em 4K com a câmera principal Tem sensor de impressões digitais Usa conector USB tipo C tanto no smartphone quanto no carregador Pontos fracos Não suporta dois chips SIM e cartão microSD simultaneamente Não filma em 4K com a câmera frontal Não traz certificações de resistência à água ou poeira Android com interface modificada atrapalha quem já está acostumado com os botões inferiores A câmera grande-angular é bem inferior à câmera principal
  11. Boa dica, vamos tentar incluir fotos macro nos próximos testes.
  12. Pelo "conjunto da obra" (ótima tela, desempenho, etc) e boa relação custo/benefício. As câmeras são apenas razoáveis, mas não conhecemos nenhum smartphone nessa faixa de preço que tenha câmeras realmente boas.
  13. O Motorola One Action é um smartphone intermediário com tela IPS de 6,3 polegadas com resolução Full HD+ (2520 x 1080), que tem como diferencial trazer uma "câmera de ação" embutida. Confira! O Motorola One Action faz parte da linha Motorola One, que ainda oferece o Motorola One original, o One Macro, o One Vision, o One Zoom e o One Hyper, cada um com uma câmera "especializada" para alguma tarefa específica. No caso do One Action, o foco está na sua câmera traseira secundária, que é uma "câmera de ação", voltada para esportes, que oferece estabilização digital e campo de visão ultra aberto. O smartfone tem referência XT2013-1L, e está disponível nas cores "Azul Denin" (que é o modelo que testamos), "Branco Polar" e "Aquamarine", todos com 4 GiB de RAM de 128 GiB de armazenamento. A Figura 1 mostra a caixa do One Action. Figura 1: embalagem Dentro da embalagem, além do smartphone, encontramos o carregador de 10 W, um cabo USB tipo C, ferramenta para abrir o compartimento dos cartões SIM, fone de ouvido (com ponteiras de silicone extras), manual do usuário e uma capa de silicone transparente. Figura 2: acessórios A Figura 3 revela a frente do One Action. A tela ocupa quase toda a frente do aparelho, com bordas muito finas. Figura 3: o Motorola One Action Como a tela ocupa quase toda a frente do aparelho, a câmera frontal, de 12 Mpixel, é localizada em um orifício no canto superior esquerdo da mesma. Figura 4: câmera frontal A Figura 5 mostra a traseira do aparelho, que é de plástico, mas passa uma boa impressão. Aqui podemos ver a câmera de ação (apenas para vídeo) de 16 Mpixel, a câmera principal de 12 Mpixel, o sensor de profundidade de 5 Mpixel, o flash LED e, no centro do aparelho, o sensor de impressões digitais. Figura 5: traseira Na Figura 6 vemos a parte superior do One Action, onde encontramos o orifício do microfone auxiliar e o conector para headset. Figura 6: parte de cima Na parte inferior estão localizados o microfone, o conector USB tipo C para transferência de dados e carga da bateria, e o alto-falante. Figura 7: lado de baixo Na lateral direita é possível ver o botão liga/desliga e os botões de ajuste de volume. Figura 8: lateral direita Já na lateral esquerda, temos apenas o compartimento para os chips nano-SIM e cartão de memória microSD. Figura 9: lateral direita A Figura 10 mostra o slot para os chips nano-SIM e o cartão de memória aberto. O One Action suporta cartões microSD de até 512 GiB, mas o compartimento para cartões de memória é compartilhado com o segundo chip nano-SIM. Figura 10: compartimento para chips SIM e cartão de memória Já na Figura 11, vemos o detalhe das câmeras traseiras, mais o sensor de profundidade e flash LED, além do sensor de impressões digitais. As câmeras são ligeiramente salientes na tampa traseira do smartphone, mas isso não atrapalha quando você utiliza a capinha de silicone. Figura 11: câmeras traseiras O One Action usa um processador Exynos 9609, que tem oito núcleos, sendo quatro Cortex-A73 rodando a 2,2 GHz e quatro Cortex-A53 rodando a 1,6 GHz. O motor gráfico é o Mali-G72 MP3. O smartphone tem 4 GiB de RAM e 128 GiB de armazenamento. Em relação ao design, o One Action é bonito e elegante. Seu corpo e traseira são de plástico, mas com um ótimo acabamento, assim como já tínhamos visto no Samsung A30. E, como a maioria das pessoas vai utilizar o smartphone dentro de uma "capinha" protetora, na prática a única parte do aparelho que é vista no dia-a-dia é a sua tela. A tela IPS de 6,3 polegadas tem resolução Full HD+ (2520 x 1080), densidade de pontos de 432 ppp. A tela é de boa qualidade, e mesmo sendo IPS e não AMOLED, oferece imagens claras e cores vivas, com boa visualização de qualquer ângulo. A resolução Full HD+ é excelente para este tamanho de tela. O One Action mede 160,1 mm de comprimento, 71,2 mm de largura e tem espessura de 9,2 mm, pesando 176 g. Assim, ele é grande e não é tão fino e leve quanto muitos aparelhos do mercado, mas ainda assim tem uma boa "pegada". A qualidade de som é excelente para um aparelho desta categoria. O aparelho suporta dois chips nano-SIM e redes 4G LTE. Ele suporta Wi-Fi padrão 802.11ac com banda dupla. O One Action que testamos veio com o sistema operacional Android 9.0 (Pie), mas logo após ser ligado pela primeira vez, recebeu a atualização para o Android 10. Na verdade, ele usa o "Android One", que não é um sistema operacional diferente do Android "tradicional", mas sim um programa de parceria entre o Google e os fabricantes de smartphones, onde os modelos "Android One" vêm com o sistema operacional "puro e original", sem a inclusão de aplicativos extras (muitos dos quais inúteis) ou modificações, e, além disso, há o compromisso de atualizações frequentes do sistema operacional por pelo menos dois anos, incluindo as novas versões lançadas neste período. Desta forma, o modelo vem com poucos aplicativos pré-instalados, resumindo-se praticamente aos básicos do Google, além de um único aplicativo "Moto" que serve para configurar atalhos por gestos e tela. A Figura 12 mostra a tela inicial quando você liga o smartphone pela primeira vez. Figura 12: tela principal Na Figura 13 vemos os poucos aplicativos pré-instalados. Você pode instalar novos aplicativos utilizando a loja Google Play. Figura 13: lista de aplicativos O smartphone usa uma bateria de lítio de 3500 mAh. Testamos a duração da bateria com o aplicativo PCMark, que indicou uma duração de 11:41 h com atividade variada. Esta é uma ótima marca, que significa que você pode utilizar o aparelho um dia inteiro sem recarregar, e provavelmente até dois dias se fizer uso moderado. Por outro lado, o carregador "rápido" que vem com ele é de apenas 10 W, levando mais de 2 horas para uma carga completa. Para um celular com foco nas câmeras, podemos dizer que estas são apenas razoáveis. A câmera traseira para fotos tem 12 Mpixels e abertura f/1,8. Há um sensor de profundidade utilizado para gerar o efeito de desfoque de fundo ("modo retrato"). Esta câmera é capaz de capturar boa fotos em situações ideais (alta luminosidade e sem movimento), mas as imagens com pouca luminosidade ficam bem abaixo do conseguido em smartphones mais caros. A câmera frontal tem sensor também de 12 MPixel, mas abertura f/2,0, de forma que também vai funcionar bem em ambientes bem iluminados, mas sofre com pouca luz. Tanto a câmera principal quanto a câmera frontal filmam em resolução 4K a 30 fps, o que é excelente. Já o destaque do aparelho é a "câmera de ação", que é uma segunda câmera traseira, com abertura de 117 graus, que só serve para vídeos (não faz fotos), filmando no máximo em Full HD, até 60 fps (não suporta resolução 4K). Para utilizá-la, primeiro você deve abrir a câmera do smartphone, depois mudar o modo de foto para vídeo, e então clicar em um ícone que troca para a câmera de ação. O que torna esta câmera especial é, primeiramente, o fato de que ela filma na horizontal enquanto o smartphone está na posição vertical, o que facilita para filmar com apenas uma mão quando você está, por exemplo, praticando algum esporte. Além disso, ela possui uma estabilização por software, que funciona bem para evitar pequenas tremidas. Esta câmera, porém, não tem uma qualidade tão boa quanto uma câmera de ação "de verdade", como uma GoPro. Além disso, o smartphone não tem certificação de resistência à água ou poeira, o que tira um pouco do sentido de ser uma câmera de ação. Você pode verificar a qualidade das fotos tiradas com o smartphone, sem edição, clicando nos seguintes links: foto 1, foto 2, foto 3, foto 4. Para verificarmos o desempenho do One Action, rodamos alguns apps de teste de desempenho: o teste Work 2.0 do PCMark, que simula o uso do aparelho em atividades reais, o teste Sling Shot Extreme do 3DMark, que mede o desempenho em gráficos 3D, e o AnTuTu 8.2.2, que faz vários diferentes testes incluindo processamento, gráficos 3D, velocidade da memória e do armazenamento, combinando-os em uma pontuação final. Comparamos o desempenho do One Action com o Samsung A30, que testamos recentemente, e que está na mesma faixa de preço. Também incluímos o ASUS Zenfone Max Pro (M2), que custa um pouco mais, apenas por curiosidade. De qualquer forma, os três aparelhos pertencem ao segmento intermediário. No teste Work 2.0 do PCMark, o One Action foi 35% mais rápido do que o Galaxy A30. Já no teste Sling Shot Extreme do 3DMark, o One Action foi 135% mais rápido do que o Galaxy A30. Já no AnTuTu 8.2.2, o One Action foi 57% mais rápido do que o Galaxy A30. As principais especificações do One Action incluem: Dimensões: 160,1 x 71,2 x 9,2 mm Peso: 181 gramas Tela: 6,3”, 2520 x 1080, IPS Sistema operacional: Android 10 Processador: Samsung Exynos 9609, quatro núcleos Cortex-A73 a 2,2 GHz e quatro Cortex-A53 a 1,6 GHz Motor gráfico: Mali-G72 MP3, incorporada ao processador RAM: 4 GiB Armazenamento: 128 GiB Leitor de cartão de memória: sim, MicroSD até 512 GiB GPS: sim Rádio FM: sim Sensores: acelerômetro, giroscópio, proximidade, bússola, luz ambiente e leitor de impressões digitais Suporte a SIM: dois nano-SIM Redes: GSM 850/900/1800/1900 MHz, WCDMA bandas 850/900/1700/1900/2100 MHz, LTE bandas 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 12, 17, 28 e 66 Wi-Fi: IEEE 802.11ac NFC: sim Bluetooth: sim, 5.0 Câmera traseira: 12 Mpixel, f/1,8 Câmera frontal: 12 Mpixel, f/2,0 Flash: sim, traseiro Tempo de bateria: 11:41h (medido) Bateria: 3,7 V, 3500 mAh Li Ion, não removível Mais informações: https://www.motorola.com.br Preço no Brasil: R$ 1.100,00 O One Action é um excelente smartphone intermediário em vários quesitos. A tela é excelente, a bateria tem boa duração e o desempenho é superior ao de modelos concorrentes e até ao de smartphones mais caros. A relação custo-benefício também é muito boa e, como quase todo smartphone intermediário, as fotos com boas condições de luminosidade são muito boas, mas com pouca luz as fotos são, na maioria, ruins. Já o que deveria ser o destaque do aparelho, a "câmera de ação", é apenas um recurso interessante, já que ela não filma em 4K, além de o aparelho não ter resistência à água ou poeira. Também não há como você fixar o smartphone, por exemplo, em seu capacete. Assim, se você realmente quer uma câmera de ação para filmar sua prática esportiva, ainda vai precisar comprar uma. Pontos fortes Tela grande e de alta qualidade Boa duração de bateria Filma em 4K com a câmera principal e com a câmera frontal Tem sensor de impressões digitais Usa conector USB tipo C Ótimo desempenho Android One, sem jogos ou aplicativos extras pré-instalados Pontos fracos Não suporta dois chips SIM e cartão microSD simultaneamente Não filma em 4K com a câmera de ação Não traz certificações de resistência à água ou poeira
  14. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do smartphone Motorola One Action "Analisamos o Motorola One Action, smartphone intermediário com tela IPS de 6,3 polegadas e que traz uma "câmera de ação". Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  15. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-mãe Gigabyte B450 AORUS M "Analisamos a Gigabyte B450 AORUS M, placa-mãe intermediária soquete AM4 para processadores AMD Ryzen, fabricada no Brasil." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  16. A Gigabyte B450 AORUS M é uma placa-mãe intermediária soquete AM4 para processadores Ryzen da AMD, baseada no chipset B450 e fabricada no Brasil pela Digitron da Amazônia. Vamos analisá-la em detalhes e ver o que ela oferece. Mesmo com o lançamento, no ano passado, do novo chipset topo de linha X570, o B450 ainda é o mais recente chipset intermediário para o soquete AM4. As principais diferenças entre o B450 e o X570 estão nas pistas PCI Express. Além do X570 suportar a conexão PCI Express 4.0, ele traz 16 pistas PCI Express, oito para slots de expansão e oito para interfaces para unidades de armazenamento. Já o B450 traz apenas seis pistas PCI Express controladas pelo chipset, e elas são padrão 2.0. O B450 também não permite que as 16 pistas PCI Express do processador sejam divididas em dois slots (configuração x8/x8). Além disso, o B450 traz uma configuração de portas USB mais simples: são duas portas USB 3.2 Gen 1 e duas USB 3.2 Gen 2, enquanto o X570 oferece oito portas USB 3.2 Gen 2. Lembre-se que ainda há portas USB controladas pelo processador. Porém, assim como o X570 (e o X470), o B450 também é desbloqueado para overclock e suporta RAID (0, 1 e 10) tanto de unidades SATA quanto de SSDs NVMe, além de suportar a tecnologia StoreMI (clique aqui para ler nosso teste desta tecnologia). Importante notar que as placas-mãe baseadas no chipset B450 são capazes de suportar processadores Ryzen de primeira, segunda e terceira geração, mas essa compatibilidade depende do modelo de placa-mãe e da versão da BIOS. A Gigabyte B450 AORUS M, na versão atual (BIOS F40), é compatível com as três gerações de processadores Ryzen. Esta informação está em destaque na caixa da placa-mãe, inclusive. Você pode conferir a placa-mãe Gigabyte B450 AORUS M na Figura 1. Ela usa o padrão micro ATX, medindo 244 x 244 mm. Figura 1: placa-mãe Gigabyte B450 AORUS M No chipset B450, apenas as pistas PCI Express controladas pelo processador (24 nos processadores Ryzen sem vídeo integrado, sendo 16 para placas de vídeo, quatro para um slot M.2 e quatro para comunicação com o chipset) são padrão PCI Express 3.0; as linhas PCI Express controladas pelo chipset são padrão 2.0. Assim, mesmo que você instale um processador Ryzen de terceira geração e uma placa de vídeo compatível com PCI Express 4.0, o sistema só trabalhará no padrão PCI Express 3.0 (ou 2.0), já que o chipset B450 não suporta o padrão mais recente. A Gigabyte B450 AORUS M traz dois slots PCI Express x16 e um slot PCI Express 2.0 x1. O primeiro slot PCI Express x16 é 3.0 e depende do processador instalado: se for um Ryzen sem vídeo integrado, ele trabalhará a x16; com um Ryzen com vídeo integrado, será x8. O segundo slot PCI Express x16 é controlado pelo chipset e trabalha sempre no padrão PCI Express 2.0 x4. Há ainda um slot M.2, compatível com SSDs até 22110, com conexão SATA-600 e PCI Express 3.0 x4. Figura 2: slots O slot M.2 vem equipado com dissipador, que pode ser visto removido na Figura 3. Figura 3: dissipador do slot M.2 Os processadores AMD têm um controlador de memória embutido, o que significa que é o processador, e não o chipset, que define que tecnologia e qual a quantidade máxima de memória que pode ser instalada. A placa-mãe, porém, pode ter uma limitação de quanta memória pode ser instalada. O controlador de memória dos processadores soquete AM4 suporta memórias DDR4 até 3.200 MHz (nos Ryzen de terceira geração), 2.933 MHz (nos de segunda geração) ou 2.667 MHz (primeira geração). De acordo com a Gigabyte, a B450 AORUS M suporta memórias de até 3.600 MHz em overclock. A B450 AORUS M tem quatro soquetes de memória. De acordo com a Gigabyte, esta placa-mãe suporta até 64 GiB se você usar quatro módulos de 16 GiB. Para habilitar o modo de dois canais, você deve instalar dois ou quatro módulos de memória. Se for utilizar dois módulos, deve instalá-los no segundo e quarto soquetes. Figura 4: soquetes de memória; instale dois ou quatro módulos para máximo desempenho O chipset AMD B450 é uma solução de chip único. Ele oferece seis portas SATA-600, suportando RAID (0, 1 e 10). A B450 AORUS M traz estas seis portas. Uma das portas é compartilhada com o slot M.2, então se você instalar um SSD SATA neste slot, apenas cinco portas estarão disponíveis. As portas SATA são instaladas na borda da placa-mãe, conforme podemos ver na Figura 5. Figura 5: as seis portas SATA-600 O chipset AMD B450 suporta seis portas USB 2.0, duas portas USB 3.2 Gen 1 e duas portas USB 3.2 Gen 2. Há ainda quatro portas USB 3.2 Gen 1 controladas diretamente pelo processador. A Gigabyte B450 AORUS M oferece seis portas USB 2.0, duas no painel traseiro e quatro disponíveis através de dois conectores localizados na placa-mãe. Ela também oferece seis portas USB 3.2 Gen 1, quatro no painel traseiro da placa-mãe (todas tipo A, controladas pelo processador) e duas disponíveis através de um conector na placa-mãe (controladas pelo chipset). Ainda há duas portas USB 3.2 Gen 2 no painel traseiro, ambas tipo A, controladas pelo chipset. Esta placa-mãe suporta áudio no formato 7.1, gerado pelo chipset usando um codec Realtek ALC892, que oferece uma relação sinal/ruído de 95 dB para as saídas analógicas e até 90 dB para as entradas analógicas, resolução de 24 bits e taxa de amostragem de até 192 kHz. Estas especificações são boas para o usuários comum, mas o usuário que pretende trabalhar profissionalmente capturando e editando áudio analógico pode precisar investir em uma placa de som com melhor definição. Toda a seção de áudio é fisicamente separada dos outros circuitos, o que reduz a interferência e ajuda o circuito de áudio a atingir suas relações sinal/ruído nominais. Além disso, o circuito de áudio capacitores japoneses específicos para áudio da marca Chemicon. As saídas de áudio analógico são independentes. A Figura 6 mostra a seção de áudio da placa-mãe. Figura 6: circuito de áudio A Gigabyte B450 AORUS M traz uma porta de rede Gigabit Ethernet, controlada por um chip Realtek RTL8118. Na Figura 7 podemos ver o painel traseiro da placa-mãe. Aqui temos um conector PS/2 para teclado ou mouse, duas portas USB 2.0, saída DVI-D, saída HDMI, quatro portas USB 3.2 Gen 1 (azuis), duas portas USB 3.2 Gen 2 (vermelhas), uma porta Gigabit Ethernet e conectores de áudio analógico. Note que esta placa-mãe traz saídas de vídeo, mas elas só são habilitadas caso você utilize um processador com vídeo integrado. Figura 7: painel traseiro da placa-mãe A placa-mãe tem LEDs RGB sob o setor de áudio (visíveis através da trilha transparente), além de conectores para coolers e fitas RGB. Ela traz quatro LEDs indicativos de problemas durante a inicialização, em casos de erros de processador, memória, placa de vídeo ou carregamento de boot. Na Figura 8, podemos ver os acessórios que acompanham a B450 AORUS M. Figura 8: acessórios O circuito regulador de tensão da Gigabyte B450 AORUS M tem 11 (8+3) fases para o processador. O regulador de tensão usa um chip controlador Renesas ISL95712. Cada fase utiliza dois transistores, modelos NTMFS4C06N e NTMFS4C10N. O circuito regulador de tensão é mostrado na Figura 9. Figura 9: circuito regulador de tensão A Gigabyte B450 AORUS M usa capacitores eletrolíticos sólidos e as bobinas desta placa-mãe são de ferrite. Se você quer aprender mais sobre o circuito regulador de tensão, leia o nosso tutorial sobre o assunto. A placa-mãe analisada tem algumas opções de overclock. Abaixo, nós listamos as mais importantes (BIOS F40): Clock base: de 100 MHz a 119 MHz em incrementos de 1 MHz Diferença de tensão do processador: de -0,300 V a +0,300 V em incrementos de 0,006 V Diferença de tensão CPU SOC: de -0,300 V a +0,300 V em incrementos de 0,006 V Tensão da memória: de 1,100 V a 1,500 V em incrementos de 0,01 V Figura 10: opções de overclock Figura 11: opções de temporização da memória Figura 12: ajustes de tensão As principais especificações da Gigabyte B450 AORUS M incluem: Soquete: AM4 Chipset: AMD B450 Super I/O: ITE IT8686E ATA Serial: seis portas SATA-600, controladas pelo chipset (RAID 0, 1 e 10) USB 2.0: seis portas USB 2.0, duas no painel traseiro e quatro disponíveis em dois conectores na placa-mãe USB 3.2 Gen 1: seis portas USB 3.0, quatro no painel traseiro (tipo A) e duas disponíveis em um conector na placa-mãe USB 3.2 Gen 2: duas portas USB 3.1, no painel traseiro (uma tipo A) Vídeo on-board: produzido pelo processador (quando disponível), uma saída DVI-D, uma saída HDMI Áudio on-board: Áudio on-board: produzido pelo chipset em conjunto com um codec Realtek ALC892 (7.1 canais, relação sinal/ruído de 95 dB para as saídas e 90 dB para as entradas, 24 bits, 192 kHz) Rede on-board: uma porta Gigabit Ethernet controlada por um chip Realtek RTL8118 Fonte de alimentação: EPS12V Slots: um slot PCI Express 3.0 x16 (trabalhando em x16 ou x8, dependendo do processador), um slot PCI Express 2.0 x16 (trabalhando a x4), um slot PCI Express 2.0 x1, um slot M.2 22110 SATA-600/PCI Express 3.0 x4 Memória: quatro soquetes DDR4-DIMM (até DDR4-3600, máximo de 64 GiB) Conectores para ventoinhas: um conector de quatro pinos para o cooler do processador e dois conectores de quatro pinos para ventoinhas auxiliares Recursos extras: LEDs RGB no setor de áudio, LEDs indicativos de problemas na inicialização Número de CDs/DVDs fornecidos: um Programas incluídos: utilitários da placa-mãe Mais informações: https://www.gigabyte.com Preço médio nos EUA*: US$ 85,00 Preço médio no Brasil: R$ 600,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. Quando a AMD anunciou o novo chipset topo de linha X570, há quase um ano, especulou-se que em seguida poderia ser lançado um novo chipset intermediário, que provavelmente seria batizado de B550. Até esta data, porém, este chipset não foi lançado ou anunciado, o que significa que o B450 continua sendo o chipset intermediário mais atual da fabricante. Um novo chipset para este segmento de mercado não está ainda fazendo falta, já que o B450 é compatível tanto com os Ryzen de primeira e segunda geração quanto com os de terceira, e seus recursos são bastante completos para a linha intermediária, oferecendo, por exemplo, RAID e suporte a overclock. Recursos mais avançados, como suporte a mais de uma placa de vídeo, maior quantidade de SSDs PCI Express e compatibilidade com PCI Express 4.0, só são realmente necessários em um chipset topo de linha. Assim, a Gigabyte B450 AORUS M é uma típica placa-mãe intermediária. Ela traz todos os recursos importantes atualmente para o usuário comum, como slot M.2 (com dissipador), seis portas USB 3.2 Gen 1, duas portas USB 3.2 Gen 2, seis portas SATA-600, suporte a RAID, etc. O circuito de áudio e o regulador de tensão são intermediários, mas de boa qualidade. Os recursos de overclock são básicos, mas suficientes para quem deseja extrair um pouco mais de desempenho de seu processador. Os poucos pontos que sentimos falta foram uma porta USB tipo C (vários dispositivos atuais utilizam esta conexão) e um segundo slot M.2, já que atualmente os SSDs com este formato estão cada vez mais populares (e baratos) e não é raro um usuário utilizar mais de um dispositivo deste tipo. Assim, para quem procura uma placa-mãe intermediária, com bons recursos, e excelente relação custo-benefício, a Gigabyte B450 AORUS M é uma ótima escolha.
  17. Ele suporta até 3.200 MHz oficialmente, mas suporta 3.600 MHz e até mais tranquilamente.
  18. A velocidade pode ser selecionada na interface, você pode configurar como silenciosa, média ou sempre no máximo.
  19. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da unidade NAS Synology DS218+ "Testamos o Synology DS218+, um NAS (unidade de armazenamento de rede) com duas baias, baseado em um processador Celeron J3355, suportando encriptação e diversas funções extras." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  20. A Synology DS218+ é uma unidade NAS (armazenamento de rede) com duas baias para discos rígidos ou SSDs SATA, suportando até 32 TB de armazenamento total, RAID, uma porta Gigabit Ethernet e suporte a até três unidades USB. Analisamos este produto a fundo e testamos o seu desempenho. Confira! Uma unidade NAS (Network Attached Storage, armazenamento ligado à rede) é um dispositivo que contém uma ou mais unidades de armazenamento e que, quando conectado a uma rede local, funciona como um servidor de arquivos, podendo ser acessado de qualquer um dos dispositivos ligados à rede, seja para compartilhamento de arquivos, backup, servidor de mídia ou várias outras aplicações. É um tipo de dispositivo cada vez mais necessário em empresas, escritórios e até mesmo residências onde vários computadores ou dispositivos precisam compartilhar arquivos ou armazenar uma grande quantidade de dados, tais como fotos, vídeos, músicas e arquivos de trabalho. O DS218+ é um NAS fabricado pela Synology, baseado em um processador Celeron J3355 e trazendo duas baias para dispositivos SATA, que suporta várias aplicações como servidor de mídia (fotos, vídeos e áudio), gravador de vídeo de câmeras de segurança, servidor web, servidor de email, dentre outras. Falaremos das demais das características do produto ao longo da nossa análise. A Figura 1 mostra a caixa do Synology DS218+. Figura 1: embalagem Na Figura 2, você confere o conteúdo da embalagem: fonte de alimentação, cabo de alimentação, um pequeno guia de instalação, parafusos para instalação de unidades de 2,5 polegadas, um cabo de rede, além do NAS propriamente dito. Figura 2: acessórios Você confere o DS218+ nas Figuras 3 e 4. Ele mede 165 x 108 x 232 mm (AxLxP) e pesa 1,3 kg. Figura 3: o Synology DS218+ Figura 4: o Synology DS218+ Vamos ver mais detalhes do produto nas próximas páginas. A tampa frontal é fixada por pressão e é facilmente removida. Na Figura 5, podemos ver a frente do Synology DS218+ sem esta tampa. Note as duas baias do lado esquerdo e, do lado direito, os LEDs indicadores, um conector USB 3.2 Gen 1, o botão de backup e o botão liga/desliga. Figura 5: tampa frontal removida Na Figura 6, vemos a traseira do Synology DS218+. Aqui vemos uma saída de ar com ventoinha, um orifício de botão de reset, duas portas USB 3.2 Gen 1, uma porta Gigabit Ethernet, um orifício para dispositivos de segurança padrão Kensington, uma porta eSATA e o conector para a fonte de alimentação. Figura 6: traseira do Synology DS218+ Para remover as baias, basta levantar a presilha superior e deslizar cada gaveta para fora. A instalação de discos rígidos de 3,5 polegadas é feita sem ferramentas ou parafusos, mas unidades de 2,5 polegadas são fixadas com parafusos convencionais. Figura 7: removendo as baias Na Figura 8, vemos um soquete do tipo SODIMM para expansão de memória (RAM) do dispositivo. Ele aceita módulos DDR3L de até 4 GiB. Figura 8: soquete para expansão de memória Na próxima página, vamos ver o Synology DS218+ por dentro. Para abrir o produto, basta desencaixar e deslizar a tampa do lado esquerdo, removendo-a. Então, vemos a estrutura dos trilhos das gavetas, como você pode conferir na Figura 9. Figura 9: aberto Removendo a estrutura metálica, podemos retirar a placa principal do Synology DS218+. A Figura 10 mostra o lado da solda da placa, onde vemos os dois soquetes SODIMM DDR3L para memória RAM, um deles já ocupado por um módulo de 2 GiB. O produto aceita instalação de até 6 GiB de memória. Figura 10: lado da solda da placa A Figura 11 mostra o lado dos componentes da placa do Synology DS218+, onde destaca-se o dissipador do processador. Figura 11: placa do Synology DS218+ Na Figura 12, com o dissipador removido, vemos o processador Celeron J3355 (dois núcleos, cache 2 MiB, clock base 2,0 GHz, clock turbo 2,5 GHz, TDP de 10 W). No canto superior direito, vemos um chip de memória flash que armazena o firmware do NAS. Figura 12: dissipador removido Para testar o Synology DS218+, inicialmente instalamos dois discos rígidos Seagate IronWolf de 10 TB, modelo ST10000VN0008, de 7.200 rpm e 256 MiB de cache. Estes discos são voltados ao uso em unidades NAS, com diversas otimizações para este tipo de aplicação, trabalhando 24 horas por dia, 7 dias por semana, com monitoramento de integridade, prevenção a falhas e sensores de vibração. Figura 13: discos rígidos utilizados Também testamos o Synology DS218+ com um SSD modelo Seagate IronWolf 110 SSD de 480 GiB (ZA480NM10001). Trata-se de um modelo de SSD desenvolvido para utilização em unidades NAS. Figura 14: inserindo as gavetas com os discos rígidos Após instalar os discos dentro do NAS, conectá-lo à rede e ligá-lo, é necessário configurar o Synology DS218+. Para isso, o primeiro passo é baixar e instalar o Synology Assistant. Ao executá-lo, ele reconhece o NAS e mostra a tela da Figura 15. Figura 15: tela do Synology Assistant Clicando no NAS desejado, uma janela do navegador é aberta. Ao fazer isso pela primeira vez, surge uma tela inicial de configuração. Figura 16: tela inicial de configuração Antes da configuração propriamente dita, o dispositivo procura por novas versões do firmware. Como foi encontrada, ele baixa e instala a versão mais atualizada. Figura 17: atualização de firmware O próximo passo é dar um nome ao dispositivo e criar uma conta de administrador. Figura 18: criação de conta de administrador A seguir, você pode criar uma conta no serviço QuickConnect da Synology, que permite o acesso remoto ao NAS. Figura 19: criação da conta Synology O próximo passo é decidir se você vai instalar os pacotes recomendados. Estes pacotes são aplicativos que dão acesso aos vários recursos do DS218+, como servidor de mídia, backup, etc. Recomendamos pular esta etapa e instalar posteriormente os pacotes que você vai usar. Figura 20: instalação dos pacotes Logo em seguida, já temos a tela inicial da interface. Aqui você pode personalizar os ícones e os "widgets", como o monitoramento de recursos e de integridade do sistema, além de vários outros disponíveis. Figura 21: tela inicial da interface O "painel de controle" oferece algumas opções de configuração, como a administração das pastas compartilhadas e contas de usuário. Figura 22: painel de controle Apesar de a configuração ter sido rápida e simples, não gostamos do fato de ela ter escolhido a configuração dos discos sem oferecer opções. Quando clicamos em "gerenciador de armazenamento", descobrimos que os dois discos rígidos instalados tinham sido configurados em RAID 1 (espelhamento), quando queríamos configurá-los, inicialmente, como RAID 0. Clique aqui para entender melhor o que é RAID. Figura 23: configuração Para podermos configurar como queríamos, tivemos de apagar o "pool de armazenamento" que o sistema tinha criado automaticamente. O sistema operacional DSM da Synology utiliza o conceito de "pool", ou seja, um arranjo de uma ou mais unidades, onde serão criados os "volumes", onde ficam as pastas compartilhadas. Infelizmente, para apagar o "pool" existente, tivemos primeiro de desinstalar quase todos os pacotes (aplicativos), pois o "pool" estava sendo utilizado por eles. Figura 24: removendo o arranjo anterior Após removermos o "pool", ficamos com os dois discos rígidos livres para configurar como queríamos. Figura 25: discos rígidos instalados Agora, pudemos criar um novo "pool". Figura 26: criando um novo pool Ao criar manualmente um "pool de armazenamento", você pode escolher o tipo de RAID. Além dos já conhecidos RAID 1 (espelhamento, para maior confiabilidade), RAID 0 (divisão de dados, para maior capacidade e desempenho), JBOD (para maior capacidade com unidades de tamanhos diferentes), há a opção "Basic", onde um pool é composto de apenas um disco rígido simples, ou "SHR" (Synology Hybrid RAID), que é uma versão do RAID 1 onde você pode modificar as configurações posteriormente. Figura 27: escolha do modo RAID Depois de escolher o modo RAID, você seleciona quas unidades serão utilizadas no arranjo. Figura 28: seleção de unidades Depois de criado o "pool", você deve criar um "volume", que é similar a uma partição. Tanto que você pode criar mais de um volume dentro de um único "pool". Figura 29: criação do volume Ao criar o volume, você deve selecionar o tipo de sistema de arquivos, que é o formato como os arquivos e pastas são gravados no volume. O DS218+ aceita o sistema de arquivos ext4 (nativo do Linux, com mais compatibilidade) ou Btrfs, que permite recursos avançados de NAS, como instantâneos. Como veremos mais adiante, o desempenho é maior com o sistema ext4. Figura 30: escolha do sistema de arquivos Depois de criar o volume, você deve criar uma ou mais pastas a serem compartilhadas. O nome que você dará à pasta é o nome pelo qual ela será encontrada na rede. Figura 31: criação de pastas compartilhadas Você tem opção de criptografar a pasta compartilhada. Figura 32: opção de criptografia Por fim, escolha algumas opções como a verificação de dados ou a quota de usuário (máximo espaço que cada usuário pode utilizar), caso necessário. Figura 33: opções finais de criação de pasta Após a criação da pasta compartilhada, esta estará disponível na sua rede local para gravação e leitura de arquivos. Você pode ainda mapear cada pasta de rede no seu computador, de forma a acessá-la por meio de uma letra de unidade. Fizemos vários testes com o Synology DS218+: testamos com os dois discos rígidos de 10 TB em RAID 0, depois com os discos rígidos em RAID 1, com um disco rígido sozinho (sem RAID) e, finalmente, com SSD de 480 GiB. Em cada um dos testes com os discos rígidos, repetimos o teste utilizando tanto o sistema de arquivos ext4 quanto Btrfs. Como houve redução de desempenho em todos os testes quando o sistema Btrfs era utilizado, em comparação com os testes com o ext4, deixamos nos gráficos apenas o comparativo dos sistemas de arquivos no primeiro teste, para maior clareza. Assim, nos gráficos a seguir, quando o sistema de arquivos não é especificado, é porque foi utilizado o ext4. Para termos um comparativo de desempenho, também rodamos o mesmo teste em outro dispositivo NAS: o ASUSTOR AS5202T, que testamos há alguns meses. Este dispositivo tem várias características similares às do DS218+, como ter duas baias e suporte a aplicativos. Em todos os testes, os dispositivos NAS estavam conectados diretamente a um switch padrão Gigabit Ethernet, onde também estava ligado o computador utilizado nos testes. Note que o NAS da ASUSTOR é compatível com portas Ethernet 2.5G (2,5 vezes mais rápidas do que o padrão Gigabit Ethernet), mas como switches deste padrão ainda são praticamente impossíveis de encontrar no Brasil, consideramos o uso de um switch padrão Gigabit Ethernet mais adequado. Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o modelo e a configuração do NAS, conforme descrito. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.2. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Ryzen 9 3900X Placa-mãe: MSI MEG X570 GODLIKE Memória: 32 GiB DDR4-3600, quatro módulos G.Skill Triden Z Royal de 8 GiB trabalhando a 3.400 MHz Unidade de armazenamento de boot: Intel 905P de 960 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.2 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 5% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 5% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 5%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o desempenho foi igual em todos os casos, claramente limitado pela velocidade das portas de rede. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, também o desempenho foi o mesmo em todos os casos. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, novamente o desempenho foi o mesmo em todos os casos. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o desempenho do DS218+ foi similar em todas as configurações com sistema de arquivos ext4, mas inferior quando era utilizado o sistema Btrfs. Em todos os casos, o DS218+ foi mais rápido (até 79%) do que o ASUSTOR AS5202T. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, todos os testes mostraram o mesmo desempenho. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, obtivemos uma variação significativa de desempenho, com destaque positivo para o uso com dois discos rígidos em RAID 0 e com o uso de um SSD, quando o desempenho foi 18% mais alto do que com RAID 1 ou sem RAID. A queda de desempenho ao utilizar o sistema de arquivos Btrfs, com RAID 0, foi de 28 porcento. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o desempenho foi similar em todos os testes com o DS218+. Já o AS5202T foi mais lento em até 33%. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o desempenho do DS218+ variou em até 14%, mas sem um padrão claro. De qualquer forma, ele foi mais rápido do que o modelo da ASUSTOR em todos os casos. As principais especificações da unidade NAS Synology DS218+ incluem: Dimensões: 165 x 108 x 232 mm (A x L x P) Peso: 1,3 kg Baias: 2 baias de 3,5 ou 2,5 polegadas, compatíveis com interface SATA-600 Processador: Celeron J3355 Memória: 2 GiB DDR3L-1866 Interface: Gigabit Ethernet Portas USB: 3 portas USB 3.2 Gen1, uma porta eSATA Mais informações: https://www.synology.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 300,00 Preço médio no Brasil: R$ 2.100,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste teste. O Synology DS218+ é, basicamente, um computador com processador de baixo consumo, otimizado para trabalhar como servidor de armazenamento. Estas otimizações incluem o gabinete (compacto e com duas baias removíveis para unidades de armazenamento), o gerenciamento de energia e o sistema operacional, desenvolvido especificamente para esta finalidade. Por ser um computador, o que diferencia o que o Synology DS218+ pode ou não pode fazer é o seu software. Neste ponto, ele é bem mais do que uma simples unidade de armazenamento de rede, podendo trabalhar como gravador de vídeo de câmeras de segurança, servidor web, servidor de email, servidor de mídia, unidade de backup inteligente, etc. São tantas aplicações que preferimos focar nossa análise no aparelho em si e a suas funções mais básicas, já que testar todas as aplicações possíveis do produto levaria um tempo demasiadamente longo. Em nossos testes ficou claro que o desempenho do Synology DS218+ é limitado pela interface Gigabit Ethernet. Com o próprio nome diz, esta interface oferece uma largura de banda de 1 gigabit por segundo, o que, considerando que 1 byte tem 8 bits, corresponde a uma taxa de transferência máxima teórica de 125 MB/s. Assim, a taxa medida de 118 MB/s significa que o dispositivo está utilizando toda a taxa disponível na prática, o que é ótimo. Por isso, não vimos ganho de desempenho ao utilizar um SSD em vez de um disco rígido, como veríamos no caso de dispositivos de armazenamento internos. Também o uso de duas unidades em RAID 0 (sejam discos rígidos ou SSDs) apresenta apenas a vantagem de propiciar mais espaço de armazenamento, não fornecendo "o dobro de desempenho" como em um arranjo RAID 0 interno. Por outro lado, o uso de RAID 1 (espelhamento) é bastante interessante, já que você não perde seus dados caso uma das unidades venha a falhar. Nesse caso, basta remover a unidade defeituosa e substituí-la por uma nova, que o NAS automaticamente reconfigura tudo, sem que você precise desligar o dispositivo. Em comparação com o modelo da ASUSTOR, vemos um empate técnico na maioria dos testes, causado, também, pela limitação de taxa de transferência imposta pela interface de rede. Em alguns testes, porém, o DSS218+ foi significativamente mais rápido. É bom lembrar que, ao utilizar um NAS, você deve evitar o padrão "Fast Ethernet" (100 Mbit/s), que limita muito o desempenho do produto: se os seus switches e roteadores são deste padrão, será necessário trocá-los por modelos Gigabit Ethernet (também chamados de 10/100/1000). Outra vantagem do Synology DS218+ são as portas USB 3.2 Gen 1. Nelas, você pode instalar até três discos rígidos externos ou mesmo "pendrives"; basta conectá-los que eles ficam automaticamente disponíveis para todos os dispositivos com acesso ao NAS. Além disso, você pode conectar uma impressora a uma dessas portas, de forma que o DS218+ passe a funcionar como servidor de impressão. Assim, com tantos recursos, o Synology DS218+ é um excelente auxiliar para quem tem uma "casa digital" ou mesmo um pequeno negócio, e precisa de um sistema de armazenamento de rede poderoso e flexível. Seu principal ponto fraco é o preço alto, embora ele seja ligeiramente mais barato do que o seu concorrente.
  21. Segundo a página da ASUS, não suporta. Claro, isso não quer dizer que não funciona, apenas que o fabricante não garante o funcionamento. https://www.asus.com/br/Motherboards/TUF-GAMING-X570-PLUS/HelpDesk_CPU/
  22. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-mãe ASUS TUF Gaming X570-PLUS/BR "A ASUS TUF Gaming X570-PLUS/BR é uma placa-mãe intermediária superior para processadores AMD Ryzen, baseada no chipset X570 e fabricada no Brasil. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  23. A ASUS TUF Gaming X570-PLUS/BR é uma placa-mãe soquete AM4 para processadores Ryzen da AMD, baseada no chipset X570, com componentes de certificação militar e fabricada no Brasil pela Foxconn no polo industrial de Manaus. Vamos ver quais recursos ela oferece. O AMD X570 é o mais recente chipset topo de linha para o soquete AM4, lançado juntamente com os processadores Ryzen de terceira geração. Ele traz algumas diferenças em relação ao seu antecessor, o X470 (que, por sua vez, era praticamente idêntico ao X370): a presença de oito portas USB 3.2 Gen 2 (o X470 tinha apenas duas) e suporte a oito pistas PCI Express 4.0 para uso por slots de expansão e mais oito pistas PCI Express 4.0 para uso por periféricos. Como a maioria das placas-mãe baseadas no chipset X570, a ASUS TUF Gaming X570-PLUS/BR é compatível com processadores Ryzen de segunda e terceira gerações, com ou sem vídeo integrado, mas não com os de primeira geração. Você pode conferir a placa-mãe ASUS TUF Gaming X570-PLUS/BR na Figura 1, que usa o padrão ATX, medindo 305 x 244 mm. Figura 1: placa-mãe ASUS TUF Gaming X570-PLUS/BR A principal novidade do chipset X570 é o suporte a pistas PCI Express 4.0. Nas plataformas anteriores, as pistas controladas pelo processador eram PCI Express 3.0 e as controladas pelo chipset eram PCI Express 2.0. A ASUS TUF Gaming X570-PLUS/BR vem com um slot PCI Express 4.0 x16, um slot PCI Express 4.0 x16 (trabalhando a, no máximo, x4) e três slots PCI Express 4.0 x1. O primeiro slot PCI Express x16 é controlado pelo processador e só funcionará no padrão 4.0 caso ele seja um Ryzen de terceira geração. Caso seja instalado um Ryzen de segunda geração, este slot trabalhará no padrão PCI Express 3.0. Note ainda que processadores Ryzen com vídeo integrado oferecem apenas oito pistas PCI Express, de forma que se você utilizar um desses modelos, o este slot funcionará como x8. Há ainda dois slots M.2, ambos até 22110, suportando SSDs SATA-600 ou PCI Express 4.0 x4. O primeiro slot M.2 só é compatível com PCI Express 4.0 caso seja utilizado um processador Ryzen de terceira geração, caso contrário ele trabalhará como PCI Express 3.0 x4. A placa-mãe suporta a tecnologia CrossFire com duas placas de vídeo. O primeiro slot PCI Express x16 é coberto por uma armadura metálica que ajuda a reduzir interferências eletromagnéticas, além de aumentar a resistência mecânica do slot. Figura 2: slots O segundo slot M.2 vem com dissipador de calor. A Figura 3 mostra este dissipador removido. Figura 3: slot M.2 sem o dissipador Os processadores AMD têm um controlador de memória embutido, o que significa que é o processador, e não o chipset, que define que tecnologia e qual a quantidade máxima de memória que pode ser instalada. A placa-mãe, porém, pode ter uma limitação de quanta memória pode ser instalada. O controlador de memória dos processadores soquete AM4 suporta memórias DDR4 até 3.200 MHz (nos Ryzen de terceira geração) ou 2.933 MHz (nos de segunda geração). De acordo com a ASUS, a TUF Gaming X570-PLUS/BR suporta memórias de até 4.400 MHz em overclock. A TUF Gaming X570-PLUS/BR tem quatro soquetes de memória. De acordo com a ASUS, esta placa-mãe suporta até 128 GiB se você usar quatro módulos de 32 GiB. Para habilitar o modo de dois canais, você deve instalar dois ou quatro módulos de memória. Quando instalar dois módulos de memória, você deve instalá-los no segundo e no quarto soquetes (soquetes cor cinza). Figura 4: soquetes de memória; instale dois ou quatro módulos para máximo desempenho O chipset AMD X570 é uma solução de chip único. Ele oferece até doze portas SATA-600 (dependendo da configuração escolhida pelo fabricante da placa-mãe), suportando RAID (0, 1 e 10). A TUF Gaming X570-PLUS/BR traz oito destas portas. As portas SATA são instaladas nas bordas da placa-mãe, conforme podemos ver na Figura 5, com quatro delas rotacionadas em 90 graus, de forma que não sejam bloqueadas por placas de vídeo. Figura 5: as oito portas SATA-600 controladas pelo chipset Segundo a AMD, o chipset AMD X570 suporta quatro portas USB 2.0 e oito portas USB 3.2 Gen 2. Há ainda quatro portas USB 3.2 Gen 2 controladas diretamente pelo processador. Para mais informações sobre os diferentes padrões de portas USB, leia nosso artigo "Tudo o que você precisa saber sobre o padrão USB 3.2". A ASUS TUF Gaming X570-PLUS/BR oferece quatro portas USB 2.0, disponíveis através de dois conectores localizados na placa-mãe. Ela também oferece três portas USB 3.2 Gen 2, todas no painel traseiro da placa-mãe (uma tipo C e duas tipo A), controladas pelo chipset. Ainda há seis portas USB 3.2 Gen 1, quatro no painel traseiro (controladas pelo processador) e duas em um conector na placa-mãe, controladas pelo chipset. A placa-mãe tem um bom circuito de áudio, que utiliza o codec Realtek S1200A, (7.1 canais, relação sinal/ruído de 108 dB para as saídas analógicas e de 103 dB para as entradas analógicas, sem mais informações disponíveis). O codec é coberto por uma blindagem, toda a seção de áudio é fisicamente separada dos outros circuitos e os capacitores desse circuito são de fabricação japonesa. As saídas de áudio são independentes e a placa-mãe também vem com saída de áudio SPDIF óptica. A Figura 6 mostra a seção de áudio da placa-mãe. Figura 6: circuito de áudio da placa-mãe A placa-mãe analisada tem uma porta de rede Gigabit Ethernet, controlada por um chip Realtek L8200A. Na Figura 7 podemos ver o painel traseiro da placa-mãe, com uma porta PS/2 compartilhada para teclado ou mouse, quatro portas USB 3.2 Gen 1, uma porta USB 3.2 Gen 2 (tipo C), uma saída DisplayPort, uma saída HDMI, uma porta Gigabit Ethernet, duas portas USB 3.2 Gen 2 tipo A, saída SPDIF e conectores de áudio analógico. Note que esta placa-mãe possui saídas de vídeo, mas elas só serão habilitadas caso você utilize um processador com vídeo integrado. Figura 7: painel traseiro da placa-mãe A ASUS TUF Gaming X570-PLUS/BR tem LEDs RGB no lado da solda, na borda próxima aos slots de expansão. Você pode controlar a iluminação pelo sistema Aura Sync RGB da ASUS. Na Figura 8, podemos ver os acessórios que acompanham a TUF Gaming X570-PLUS/BR. Figura 8: acessórios O circuito regulador de tensão do processador da ASUS TUF Gaming X570-PLUS/BR utiliza 14 fases para o processador, com projeto digital. O regulador de tensão é controlado por um chip Digi+ ASP1106GGQW. Cada fase principal usa um circuito integrado Vishay SiC639, que contém tanto o MOSFET "lado alto" quanto o "lado baixo". O circuito regulador de tensão é mostrado na Figura 9. Figura 9: circuito regulador de tensão A ASUS TUF Gaming X570-PLUS/BR usa capacitores eletrolíticos sólidos (5K Black) e as bobinas desta placa-mãe são de ferrite. Se você quer aprender mais sobre o circuito regulador de tensão, leia o nosso tutorial sobre o assunto. A placa-mãe analisada tem várias opções de overclock. Abaixo, nós listamos as mais importantes (BIOS 1405): Tensão do processador: de 0,750 V a 2,000 V em incrementos de 0,00625 V Tensão SOC: de 0,750 V a 1,800 V em incrementos de 0,00625 V Tensão da memória: de 1,200 V a 1,800 V em incrementos de 0,005 V Tensão VDDG CCD: de 0,700 V a 1,800 V em incrementos de 0,001 V Tensão VDDG IOD: de 0,700 V a 1,800 V em incrementos de 0,001 V Tensão 1.0V SB: de 1,000 V a 1,050 V em incrementos de 0,05 V Tensão 1.2V SB: de 1,200 V a 1,250 V em incrementos de 0,05 V Tensão CPU 1.8V: de 1,800 V a 1,850 V em incrementos de 0,05 V Tensão VTTDDR: de 0,675 V a 0,875 V em incrementos de 0,005 V Tensão VPP da memória: de 2,500 V a 2,800 V em incrementos de 0,005 V Figura 10: opções de overclock Figura 11: opções de temporização da memória Figura 12: ajustes de tensão As principais especificações da ASUS TUF Gaming X570-PLUS/BR incluem: Soquete: AM4 Chipset: AMD X570 Super I/O: Nuvoton NCT6798D-R ATA Paralela: nenhuma ATA Serial: oito portas SATA-600, controladas pelo chipset (RAID 0, 1 e 10) SATA externa: nenhuma USB 2.0: quatro portas USB 2.0 disponíveis em dois conectores na placa-mãe USB 3.2 Gen 1: seis portas, quatro no painel traseiro (controladas pelo processador) e duas disponíveis em um conector na placa-mãe (controladas pelo chipset) USB 3.2 Gen 2: três portas no painel traseiro (duas tipo A e uma tipo C), controladas pelo chipset Vídeo on-board: produzido pelo processador (quando disponível), uma saída DisplayPort, uma saída HDMI Áudio on-board: produzido por um chip Realtek S1200A (7.1 canais, relação sinal/ruído de 108 dB para as saídas e de 103 dB para as entradas, sem mais informações fornecidas), saída SPDIF óptica on-board Rede on-board: uma porta Gigabit Ethernet controlada por um chip Realtek L8200A Buzzer: não Interface infravermelha: não Fonte de alimentação: EPS12V + ATX12V Slots: um slots PCI Express 4.0 x16 (trabalhando em x16), um slot PCI Express 4.0 x16 (trabalhando a x4), três slots PCI Express 4.0 x1, dois slots M.2 SATA-600/PCI Express 4.0 x4 Memória: quatro soquetes DDR4-DIMM (até DDR4-4400, máximo de 128 GiB) Conectores para ventoinhas: dois conectores de quatro pinos para o cooler do processador e quatro conectores de quatro pinos para ventoinhas auxiliares Recursos extras: iluminação RGB Número de CDs/DVDs fornecidos: um Programas incluídos: utilitários da placa-mãe Mais informações: https://www.asus.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 190,00 Preço médio no Brasil: R$ 1.100,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste artigo, para a ASUS TUF Gaming X570-PLUS. Normalmente, placas-mãe produzidas no Brasil são modelos de entrada, básicos e de baixo custo. É a primeira vez que vemos uma placa-mãe de categoria superior produzida no país, o que é uma boa iniciativa da ASUS, ainda mais por se tratar de um modelo da linha TUF do fabricante, que se propõe a unir durabilidade, confiabilidade e boa relação custo-benefício. A ASUS TUF Gaming X570-PLUS/BR é uma placa-mãe "intermediária superior" por estar em uma categoria acima das placas-mãe intermediárias, mas não pode ser chamada de "topo de linha", tanto pelos seus recursos quanto pelo seu preço, bem inferior ao dos modelos como a ASUS ROG Crosshair VIII Hero (WI-FI) que analisamos recentemente. Mesmo assim, ela traz todos os recursos do mais recente chipset topo de linha para a plataforma AM4, o X570, como portas USB 3.2 Gen 2, oito portas SATA-600 e compatibilidade com o padrão PCI Express 4.0. A seção de áudio da placa-mãe é bastante competente, usando um codec de alta qualidade. Outros pontos de destaque são o circuito regulador de tensão com componentes de alta durabilidade e a iluminação RGB, além das boas opções de overclock. O ponto negativo da placa-mãe fica na falta de recursos extras como interface Wi-Fi, Ethernet 2.5G ou mais slots PCI Express x16. Porém, é preciso lembrar que a imensa maioria dos usuários não precisa destes recursos extras, o que significa que a ASUS TUF Gaming X570-PLUS/BR vai suprir plenamente as necessidade de praticamente qualquer usuário. Assim, se você está montando um computador baseado em um processador Ryzen de terceira ou segunda geração e quer uma placa-mãe com um bom equilíbrio entre durabilidade, recursos e preço, a ASUS TUF Gaming X570-PLUS/BR é uma excelente escolha.

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