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Rafael Coelho

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Tudo que Rafael Coelho postou

  1. A AMD lançou, em julho deste ano, suas novas placas de vídeo, a Radeon RX 5700 e a Radeon RX 5700 XT. Depois disso, começaram a surgir os modelos personalizados, com sistemas de refrigeração diferentes dos modelos de referência. Testamos o modelo ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition, que traz clocks mais altos e um grande cooler com três ventoinhas. Assim como o modelo de referência, a ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition é baseada no chip Navi 10 (fabricado em 7 nm), suporta PCI Express 4.0, tem 40 unidades computacionais, 2.560 núcleos de processamento e 8 GiB de memória GDDR6 rodando a 14 GHz, acessada a 256 bits, totalizando uma largura de banda de 448 GB/s. A principal diferença, além do enorme cooler, está nos clocks. Enquanto o modelo de referência da Radeon RX 5700 XT tem clock base de 1.605 MHz, "game clock" de 1.755 MHz e clock boost de 1.905 MHz, o modelo testado hoje tem clock base de 1.770 MHz, "game clock" de 1.905 MHz e clock boost de 2.010 MHz (no "modo gaming") e base de 1.840 MHz, game clock de 1.965 MHz e boost de 2.035 MHz (no "modo OC"). O modo é selecionado por meio de um software da ASUS. Outra diferença está no preço: o modelo de referência (e os modelos mais baratos) custam, nos EUA, US$ 400, enquanto encontramos a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition por US$ 460. O TBP (consumo total da placa de vídeo) da Radeon RX 5700 XT de referência é de 225 W, porém a ASUS não informa o valor do TBP da ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition. A Figura 1 mostra a caixa da ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition. Figura 1: a caixa da ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition Você confere a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition na Figura 2. Ela usa um cooler semelhante ao que já vimos na ASUS ROG Strix GeForce GTX 2080 OC. Note que as ventoinhas têm uma moldura em torno das pás, o que segundo a fabricante proporciona um fluxo de ar mais direto para os dissipadores. Figura 2: a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition A Radeon RX 5700 XT concorre diretamente com a GeForce RTX 2060 SUPER. Assim, vamos comparar a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition ao modelo de referência e também à sua concorrente direta. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação do teste. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento TDP DirectX Preço ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition 1.770 MHz 1.905 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.560 225 W 12.1 US$ 460 Radeon RX 5700 XT 1.605 MHz 1.755 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.560 225 W 12.1 US$ 400 Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G 1.470 MHz 1.815 MHz 14,0 GHz 256 bits 448 GB/s 8 GiB GDDR6 2.176 175 W 12.1 US$ 400 Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition tem 305 mm de comprimento e ocupa três slots. Ela usa três ventoinhas de 90 mm. Na Figura 3 podemos ver os conectores de vídeo da placa, com três conectores DisplayPort 1.4 e um conector HDMI 2.0b. Figura 3: conectores de vídeo Na Figura 4 vemos a parte de cima da placa. Aqui vemos os logotipos que acendem com LEDs RGB, junto com algumas áreas da face de placa. Podemos ver também os dois conectores de alimentação PCI Express de oito pinos. Figura 4: vista de cima Na Figura 5 vemos a extremidade da placa de vídeo, que é aberta. Aqui há um conector RGB para controlar a iluminação RGB do gabinete do computador, de forma que toda a iluminação seja controlada pelo software Aura Sync da ASUS. Também vemos dois conectores de quatro pinos para ventoinhas, o que é interessante pois permite que a ventilação do gabinete seja atrelada ao aquecimento da placa de vídeo. Figura 5: extremidade Na traseira da placa de vídeo, vemos apenas uma placa protetora de metal. Aqui também temos um logotipo que acende com LEDs RGB. Figura 6: placa protetora Próximo ao canto da placa de vídeo, há uma pequena chave com duas posições, P e Q. Não achamos nenhuma informação no site da placa, nem no manual, sobre sua utilização, mas supomos que sirva para ativar um modo silencioso. Ainda há um botão que permite desligar a iluminação da placa de vídeo. Figura 7: chave e botão A Figura 8 mostra o lado da solda da placa analisada, depois de removida a tampa protetora. Figura 8: chapa protetora removida Na Figura 9 vemos o cooler principal da ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition removido. Trata-se de um enorme cooler com seis heatpipes que fica em contato também com os transistores do circuito regulador de tensão. Abaixo do cooler, há uma moldura metálica que atua como dissipador para as memórias. Figura 9: cooler removido Podemos ver esta moldura metálica removida na Figura 10. Figura 10: moldura removida Na Figura 10 podemos ver o chip Navi 10. Figura 11: chip Navi 10 Na Figura 12 vemos um dos chips de memória Micron MT61K256M32JE-14 (D9WCW), que tem velocidade máxima nominal de 14 GHz. Assim, esta memória já está trabalhando em sua velocidade máxima. Este é o mesmo chip de memória encontrado em várias placas de vídeo recentes, como a GeForce RTX 2080, a GeForce RTX 2080 Ti e a GeForce RTX 2060 SUPER FE. Figura 12: chip de memória O circuito regulador de tensão tem 11 fases. Figura 13: regulador de tensão As principais características da ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition incluem: Chip gráfico: AMD Radeon 5700 XT (Navi 10) Memória: 8 GiB GDDR6 Conexão: PCI Express 4.0 x16 Conectores de vídeo: três DisplayPort, um HDMI Consumo de energia: 225 W Fonte de alimentação recomendada: 600 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: nenhum Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: um Jogos e programas incluídos: drivers da placa Mais informações: https://www.asus.com/ Preço sugerido nos EUA: US$ 460,00 Preço médio no Brasil: R$ 2.800,00 Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080) e 4K (3840 x 2160). Configuração de hardware Processador: Ryzen 9 3900X Placa-mãe: MSI MEG X570 GODLIKE Cooler do processador: PCYES NIX RGB 360 mm Memória: 32 GiB DDR4-3600 G.Skill Trident Z Royal, quatro módulos de 8 GiB configurados a 3.400 MHz Unidade de boot: Intel 905P de 960 GiB Gabinete: Thermaltalke Core P3 Monitor de vídeo: Samsung U28D590 Fonte de alimentação: EVGA 750 BQ Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 441.08 Driver de vídeo AMD: 19.11.1 Software usado 3DMark Battlefield V Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Mad Max Metro Exodus Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Wolfenstein: Youngblood Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 4% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e ficou em empate técnico com a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. O teste Fire Strike Ultra mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho. Ele roda na resolução 4K. Neste teste, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 4% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 19% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition ficou em empate técnico com a Radeon RX 5700 XT de referência e foi 6% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Battlefield V Battlefield V é o mais recente título da série de jogos de tiro em primeira pessoa da EA, lançado em novembro de 2018, que utiliza o motor Frostbite 3, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a fase "Nordlys", com opções gráficas em “alta”. Medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Battlefield V em Full HD, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 5% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 16% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Na resolução 4K, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 5% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 14% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, opções gráficas em “alto”, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided em Full HD, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 4% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Na resolução 4K, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 4% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 7% mais lenta do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com opções gráficas em “alta” e suavização TAA. Medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No F1 2018 em Full HD, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition obteve desempenho similar ao da Radeon RX 5700 XT de referência e foi 12% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Já na resolução 4K, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 5% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 14% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada como “muito alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, em Full HD, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition ficou empatada com a Radeon RX 5700 XT de referência e foi 3% mais lenta do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Já na resolução 4K, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 3% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e ficou empatada com a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Rodamos o jogo com a qualidade gráfica em “muito alta”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Mad Max, em Full HD, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 6% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 12% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Já na resolução 4K, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 6% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 8% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Metro Exodus Metro Exodus é um jogo de tiro em primeira pessoa com elementos de sobrevivência e horror, lançado em fevereiro de 2019, utilizando o motor 4A, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a primeira cena do jogo e medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “alta”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Metro Exodus, em Full HD, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition ficcou em empate técnico com a Radeon RX 5700 XT de referência e com a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Na resolução 4K, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 5% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “alta” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Rise of the Tomb Raider, em Full HD, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition ficou empatada com a Radeon RX 5700 XT de referência e foi 13% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Já na resolução 4K, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 4% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 10% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando pelo primeiro cenário do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. Neste jogo, em Full HD, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 7% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 6% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Na resolução 4K, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 4% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e empatou com a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Wolfenstein: Youngblod O Wolfenstein: Youngblood é um jogo de tiro em primeira pessoa, lançado em julho de 2019 e baseado no motor id Tech 6. Para medir o desempenho usando este jogo, jogamos uma partida rápida, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “ultra”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. Neste jogo, em Full HD, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 16% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 11% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Na resolução 4K, a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition foi 10% mais rápida do que a Radeon RX 5700 XT de referência e 9% mais rápida do que a Gigabyte GeForce RTX 2060 SUPER GAMING OC 8G. Em nosso comparativo geral, já havíamos chegado à conclusão que a Radeon RX 5700 XT de referência era levemente mais rápida do que a GeForce GTX 2060 SUPER. Verificamos agora que a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC tem um desempenho um pouco acima do modelo de referência, o que era de se esperar por conta dos clocks mais altos. O ganho de desempenho foi em torno de 5% na maioria dos jogos. Porém, a maior vantagem do modelo da ASUS é o seu enorme sistema de refrigeração, que permite (pelo menos em teoria) um maior potencial de overclock. É este sistema de refrigeração, juntamente com uma placa de circuito impresso maior e mais robusta, que permite que o clock padrão da placa seja mais alto do que o do modelo de referência. Além disso, ela foi bastante silenciosa, mantendo-se praticamente inaudível mesmo quando exigida. A temperatura do chip chegou a 89 graus Celsius (com temperatura ambiente de 19 graus Celsius), o que mostra claramente que a ASUS priorizou o baixo nível de ruído, em vez de focar em manter temperaturas mais baixas. Durante os testes, o clock máximo ficou em torno de 2.020 MHz. Nossos testes mostram que a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC tem desempenho de sobra para segurar qualquer jogo em resolução Full HD, e que segura alguns jogos até em 4K. Isto também significa que fornece um excelente desempenho em resoluções intermediárias como Quad HD (1440p). O único ponto negativo da ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC é o seu preço, consideravemente acima de modelos mais simples baseados no mesmo chip. Assim, ela é um produto superior, voltado a quem quer ter uma placa de vídeo baseada em um chip AMD, mas faz questão de um produto com um visual imponente, iluminação RGB e um sistema de refrigeração parrudo, capaz também de controlar a refrigeração e a iluminação do gabinete do computador.
  2. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition "Testamos a ASUS ROG Strix Radeon RX 5700 XT OC edition, placa de vídeo baseada no chip Radeon XT 5700 XT, com um grande dissipador com três ventoinhas." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  3. O ASUS VivoBook 15 X512FJ é um notebook compacto, com tela Full HD de 15,6 polegadas, com processador Core i7 de oitava geração e chip gráfico independente. Vamos ver quais seus pontos positivos e negativos. Note que existem dois modelos muito similares, mas com diferenças importantes: o VivoBook 15 X512FA e o VivoBook 15 X512FJ. O X512FA tem uma configuração básica, com tela de 15,6 polegadas e resolução HD (1366x768), processador Core i5-8265U, 4 GiB de memória (RAM) e sem chip gráfico dedicado. Já o X512FJ tem tela Full HD (1920x1080) de 15,6 polegadas, 8 GiB de RAM, processador Core i5-8265U ou Core i7-8565U e chip gráfico GeForce MX230 com 2 GiB de memória dedicada. Ambos os modelos utilizam o mesmo chassi e a única opção de armazenamento disponível é um disco rígido de 1 TB. O VivoBook 15 X512FJ está disponível nas cores prata metálico e cinza. O modelo mais simples, X512FA, também pode ser encontrado nas cores azul e coral. O modelo que testamos é o mais topo de linha, com "part number" X512FJ-EJ228T. Ele tem a tela Full HD, processador Core i7-8565U, 8 GiB de RAM, chip gráfico GeForce MX230, 2 GiB de memória de vídeo dedicada e disco rígido de 1 TB, na cor prata. Um dos destaques do ASUS VivoBook 15 X512FJ é o seu tamanho, muito compacto para um notebook com tela de 15,6 polegadas, graças às bordas estreitas em torno da tela (que o fabricante chama de NanoEdge). Ele mede 357 x 230 x 19,9 mm e pesa 1,75 kg. Porém, é preciso ter em mente que, apesar de contar com um chip gráfico dedicado, o VivoBook 15 X512FJ não é um notebook voltado a jogos, e sim para uso profissional. Isso fica claro pelo modelo de chip gráfico utilizado, já que o GeForce MX230 não é voltado para jogos, já que os chips gráficos da NVIDIA voltados para este segmento trazem a nomenclatura "GTX" ou "RTX", como o GeForce GTX 1660 Ti que vimos neste notebook, este sim um modelo voltado para jogos. A Figura 1 mostra o ASUS VivoBook 15 X512FJ. A tampa dele é plástico, e não fica facilmente com marcas de dedo. Figura 1: o ASUS VivoBook 15 X512FJ Na Figura 2, vemos os acessórios que acompanham o ASUS VivoBook 15 X512FJ: a fonte de alimentação de 65 W e dois pequenos manuais. Figura 2: acessórios Vamos examinar o notebook mais de perto nas próximas páginas. Não há nenhum conector ou abertura na parte frontal do notebook. Figura 3: frente Do lado direito temos um leitor para cartões MicroSD, conector para fone de ouvido e microfone, uma porta USB 3.2 Gen1 tipo C, uma saída HDMI, uma porta USB 3.2 Gen 1 tipo A e o conector para a fonte de alimentação. Figura 4: lateral direita Na lateral esquerda, temos duas portas USB 2.0 e os LEDs indicadores de ligado e de carregamento da bateria. Figura 5: lateral esquerda Na traseira do notebook vemos as aberturas para ventilação. Figura 6: traseira A Figura 7 mostra o ASUS VivoBook 15 X512FJ com a tampa levantada. A tela de 15,6 polegadas é antirreflexiva e mantém a qualidade da imagem mesmo visualizada lateralmente. A resolução da tela é Full HD (1920 x 1080). Consideramos que esta é a resolução mínima aceitável para um notebook com tela deste tamanho, mas a maioria dos notebooks disponíveis no mercado usam telas HD (1366 x 768), inclusive o VivoBook 15 X512FA, versão mais simples deste notebook. Note as bordas bastante estreitas (5,7 mm) da tela, que permitem que o notebook seja muito compacto para um modelo com tela de 15,6 polegadas. Figura 7: o ASUS VivoBook 15 X512FJ aberto Na Figura 8, podemos ver a superfície principal do notebook, feita em plástico. O teclado tem as teclas bem espaçadas e conta com um teclado numérico compacto. O touchpad fica logo abaixo e é bem prático. Um detalhe que não gostamos muito é da cor utiliza na serigrafia das teclas. Embora seja bonito e mantenha o padrão prateado do notebook, dependendo da posição da sua fonte de luz, não é possível enxergar as marcações das teclas. Uma serigrafia em preto seria mais funcional. Figura 8: teclado e touchpad Na parte superior encontramos a webcam HD com LED indicador de funcionamento à direita. Dos dois lados, vemos as aberturas dos microfones. Figura 9: webcam e microfones Outro destaque do ASUS VivoBook 15 X512FJ é o que o fabricante chama de ErgoLift: quando a tela é aberta, ela eleva ligeiramente a traseira do notebook, o que melhoraria tanto o conforto na digitação quanto a ventilação do aparelho. Figura 10: dobradiça ErgoLift A Figura 11 mostra a parte de baixo do ASUS VivoBook 15 X512FJ. A bateria é interna e não é removível. Também não há tampas de acesso direto às memórias ou dispositivos de armazenamento. Figura 11: parte de baixo Removendo a tampa inferior (é necessário remover os parafusos e desencaixar a tampa), vemos a placa-mãe localizada na parte superior esquerda, o disco rígido na parte inferior esquerda e a bateria no canto inferior direito. Note que a memória vem com um dissipador colado. Figura 12: tampa inferior removida Na Figura 13 podemos ver a bateria do notebook, com 7,6 V, 4.050 mAh e 32 Wh. Figura 13: bateria Na Figura 14 vemos o módulo de memória DDR4-2400 de 8 GiB, da marca ADATA. Infelizmente, o VivoBook 15 X512FJ tem apenas um soquete para memória, de forma que, se você quiser aumentar a quantidade de RAM, precisa substituir este módulo por um de 16 GiB. Figura 14: módulo de memória A Figura 15 mostra o disco rígido de 1 TB, da Western Digital, modelo WD10SPZX, de 5.400 rpm e 128 MiB de cache. Figura 15: disco rígido Na Figura 16 você confere a placa de rede sem fio do ASUS VivoBook 15 X512FJ, padrão IEEE802.11ac, modelo Lite-on WCBN806A. Figura 16: adaptador de rede sem fio O ASUS VivoBook 15 X512FJ traz um slot M.2 2280 compatível com SSDs SATA e PCI Express. Figura 17: slot M.2 A Figura 19 mostra a placa-mãe com o cooler removido. Podemos ver à esquerda o processador e logo abaixo dele o soquete para memória RAM. Mais à direita, temos o chip gráfico com os dois chips de memória de vídeo. Figura 18: processador A Figura 19 mostra o processador Core i7-8565U, com quatro núcleos e oito threads (graças à tecnologia Hyper-Threading). Seu clock base é de 1,8 GHz, com clock máximo de 4,6 GHz. Ele tem 8 MiB de cache e seu TDP é de 15 W. Ele tem motor gráfico integrado Intel UHD 620, com clock máximo de 1.150 MHz. Figura 19: processador O chip gráfico NVIDIA GeForce MX230 é mostrado na Figura 20, junto com os dois chips de memória de vídeo GDDR5. Este chip gráfico tem 256 núcleos de processamento e roda em um clock máximo de 1.531 MHz. Ele acessa a memória de vídeo a 64 bits, e o clock da VRAM é de 6 GHz, o que resulta em uma largura de banda de 48 GB/s. Figura 20: chip gráfico Para termos uma ideia do desempenho do ASUS VivoBook 15 X512FJ, rodamos alguns testes de desempenho, programas e jogos, comparando-o com outro notebook de configuração semelhante: o Dell Inspiron 15 5570-A30C (leia o teste dele aqui). PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste Home do PCMark 10, o ASUS VivoBook 15 X512FJ obteve empate técnico com o Dell Inspiron 15 5570-A30C. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Sky Diver desempenho DirectX 11, e o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Sky Diver, o ASUS VivoBook 15 X512FJ foi 30% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. No teste Sky Diver, o ASUS VivoBook 15 X512FJ foi 37% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. No teste Sky Diver, o ASUS VivoBook 15 X512FJ foi 37% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. Cinebench R20 O Cinebench R20 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R20, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que estamos interessados em medir o desempenho de renderização, rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R20, o ASUS VivoBook 15 X512FJ foi 12% mais lento do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.83), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o ASUS VivoBook 15 X512FJ foi 17% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o ASUS VivoBook 15 X512FJ obteve desempenho similar ao do Dell Inspiron 15 5570-A30C. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o ASUS VivoBook 15 X512FJ foi 9% mais lento do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. Nos testes com jogos, medimos (com o MSI Afterburner) e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e o "1% mínimo", que é a média dos 1% dos quadros mais lentos. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa do 1% mínimo fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “médio”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o ASUS VivoBook 15 X512FJ foi 48% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo na parte em que a câmera acompanha o voo do avião. Rodamos o jogo em Full HD, com todas as opções de qualidade de imagem em “normal” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No GTA V, o ASUS VivoBook 15 X512FJ foi 50% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com qualidade gráfica “médio”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. Neste jogo, o ASUS VivoBook 15 X512FJ foi 31% mais rápido do que o Dell Inspiron 15 5570-A30C. As principais especificações do ASUS VivoBook 15 X512FJ que nós analisamos incluem: Dimensões: 357 x 230 x 19,9 mm (L x P x A) Peso: 1,75 kg Tela: 15,6 polegadas, 1920 x 1080 Processador: Intel Core i7-8565U (quatro núcleos, oito threads, clock base de 1,8 GHz, clock turbo de 4,6 GHz, cache de 8 MB, TDP de 15 W) Chipset: integrado ao processador Memória: 8 GiB DDR4-2400, um módulo ADATA Chip gráfico: GeForce MX230 com 2 GiB de memória GDDR5 dedicada, Intel UHD 620 integrado ao processador Armazenamento: disco rígido de 1 TB (Western Digital, modelo WD10SPZX, de 5.400 rpm e 128 MiB de cache) Unidade óptica: nenhum Webcam: sim, HD Rede com fio: não Rede sem fio: IEEE 802.11ac de banda dupla, Lite-on WCBN806A Bluetooth: sim, versão não informada Portas: uma porta USB 3.2 Gen 1 tipo C, uma porta USB 3.2 Gen1 tipo A, duas portas USB 2.0, saída HDMI Leitor de cartões de memória: sim, padrão MicroSD Sistema operacional: Windows 10 Home Mais informações: https://www.asus.com/ Preço no Brasil: R$ 4.050 (na configuração testada) O ASUS VivoBook 15 X512FJ, na configuração que testamos, é um excelente notebook para atividades cotidianas e mesmo para trabalhos profissionais. Seu hardware é bem superior ao de modelos básicos, por conta do processador Core i7, da sua tela Full HD, pela a presença de um chip gráfico dedicado e pelo design bonito e compacto. Seu maior ponto negativo é que ele vem com um disco rígido de 1 TB, sem a possibilidade de já vir com um SSD, ou mesmo com uma memória Optane, o que já daria uma certa agilidade. Claro que isso é facilmente remediável, bastando trocar o disco rígido por um SSD formato 2,5 polegadas ou, melhor ainda, instalar um SSD no slot M.2, transferir (ou reinstalar) o sistema operacional para o SSD e manter o disco rígido como unidade de armazenamento secundário. Mas, hoje em dia, com um SSD de 480 GiB custando quase o mesmo que um disco rígido de 1 TB, não entendemos o motivo para não equipar um notebook dessa faixa de preço com um SSD já de fábrica. Apesar de o VivoBook 15 X512FJ não ser um notebook voltado para jogos, nossos testes deixaram claro que o chip gráfico GeForce MX230 é surpreendentemente capaz de rodar jogos, pelo menos os pouco exigentes, em resolução Full HD, com bom desempenho. Conseguimos até mesmo rodar o GTA V, em resolução Full HD e qualidade básica, com uma boa taxa de quadros. Assim, o VivoBook 15 X512FJ pode atender a jogadores casuais. O teclado é confortável, mas a escolha de cores para a serigrafia das teclas (na versão na cor prata) faz com que, dependendo da posição da sua fonte de luz, não seja possível identificar as teclas. O áudio do notebook é muito bom, ainda mais para um notebook compacto. Além disso, o VivoBook 15 X512FJ manteve-se silencioso mesmo quando exigido, em jogos ou programas mais pesados. E mesmo assim, o processador a plena carga ficou a 70 graus Celsius (com temperatura ambiente de 22 graus Celsius). Assim, fica claro que o notebook não tem problemas de aquecimento nem de barulho excessivo. Quanto à bateria, deixamos o notebook rodando vídeos do YouTube, com brilho da tela no máximo, até que ele se desligasse por falta de bateria, o que aconteceu depois de cerca de 3 horas, o que é uma marca razoável. Assim, o ASUS VivoBook 15 X512FJ é um bom notebook, com uma tela de boa qualidade, hardware competente e design compacto. Seu maior ponto negativo (além do fato de vir com disco rígido e não com um SSD) é o seu preço, já que é possível encontrar notebooks com hardware mais potente (embora não tão compactos) por menos. Pontos fortes Design compacto e leve Processador potente Vídeo dedicado Bom desempenho para trabalho e jogos casuais Tela Full HD Permite instalação de um SSD M.2 Excelente qualidade de áudio Pontos fracos Deveria vir com SSD Apenas um soquete para RAM Preço um pouco salgado
  4. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do notebook ASUS VivoBook 15 X512FJ "Testamos o ASUS VivoBook 15 X512FJ, notebook compacto com tela Full HD de 15,6 polegadas, processador Core i7-8565U, 8 GiB de RAM e chip gráfico GeForce MX230. Vamos analisá-lo a fundo." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  5. Nenhuma, esta placa é obsoleta. Se pretende jogar, é necessário trocar tudo.
  6. Aparentemente, este modelo que está atualmente no site da Sapphire é outro, tem um "G5" no nome. Note que o clock máximo dela é diferente do clock do modelo que usamos no teste. E no site diz "power consumption <235W", o que não é a mesma coisa que TDP. Por isso, usamos na tabela o TDP padrão indicado pela AMD para este chip.
  7. A GeForce GTX 1660 SUPER é a nova placa de vídeo da NVIDIA, posicionando-se entre a GeForce GTX 1660 e a GeForce GTX 1660 Ti. Vamos analisar um modelo da GALAX e ver como é o seu desempenho. Este ano, a NVIDIA já tinha dado uma "renovada" em sua linha de placas de vídeo GeForce RTX, trazendo os modelos "super", como a GeForce RTX 2080 SUPER, a GeForce RTX 2070 SUPER e a GeForce RTX 2060 SUPER, todas elas com um ganho notável de desempenho sobre os modelos "não super", seja por meio de mais núcleos no chip gráfico ou de especificações de memória superiores. Agora, foi a vez dos modelos intermediários receberem algumas atualizações, com o anúncio da GeForce GTX 1650 SUPER (que só será efetivamente lançada no dia 22 de novembro deste ano) e da GeForce GTX 1660 SUPER. No caso da GeForce GTX 1660 SUPER, ela manteve o mesmo chip gráfico da GeForce GTX 1660, com mesmo clock máximo e mesmo número de número de núcleos de processamento, mas trazendo 6 GiB de memória GDDR6 a 14 GHz, em vez da memória GDDR5 trabalhando a 8 GHz presente no modelo original. Assim, a largura de banda de memória é o principal diferencial da GTX 1660 SUPER sobre a GTX 1660, com um aumento de 192 GB/s para 336 GB/s. Para saber mais sobre a arquitetura destas placas de vídeo, e os detalhes técnicos sobre os chips lançados e os novos recursos trazidos, confira nosso artigo "Por dentro da arquitetura Turing da NVIDIA". O chip TU116 utilizado é fabricado em processo de 12 nm, e seu TDP na GeForce GTX 1660 SUPER é de 125 W. A GeForce GTX 1660 SUPER tem 1.408 núcleos. A especificação padrão da NVIDIA indica clock base de 1.530 MHz e clock boost de 1.785 MHz. O modelo que testamos é a "GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC" da GALAX, que vem com um clock Boost de 1.800 MHz (overclock de menos de 1% em relação ao modelo de referência). Podemos vê-la na Figura 1. Figura 1: a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC Como mencionamos anteriormente, a GeForce GTX 1660 SUPER ocupa uma lacuna entre a GeForce GTX 1660 e a GeForce GTX 1660 Ti. Segundo a NVIDIA, as outras duas placas continuam em produção. Assim, vamos comparar o desempenho da GTX 1660 SUPER com o destas duas placas. Também incluímos em nossos testes a Radeon RX 590, que é o modelo da AMD que mais se aproxima, em preço, das placas da NVIDIA testadas, não havendo outra placa de vídeo da AMD que se aproxime melhor do preço da série GTX 1660. Na tabela abaixo, comparamos as principais especificações das placas de vídeo incluídas neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação do teste. Placa de vídeo Clock dos núcleos Clock turbo Clock da memória (efetivo) Interface de memória Taxa de transferência da memória Memória Núcleos de processamento TDP DirectX Preço GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC 1.530 MHz 1.800 MHz 14,0 GHz 192 bits 336 GB/s 6 GiB GDDR6 1.408 125 W 12.1 US$ 230 Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB 1.500 MHz 1.845 MHz 12,0 GHz 192 bits 288 GB/s 6 GiB GDDR6 1.536 120 W 12.1 US$ 280 Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6GB 1.530 MHz 1.830 MHz 8,0 GHz 192 bits 192 GB/s 6 GiB GDDR5 1.408 120 W 12.1 US$ 220 Sapphire NITRO+ Radeon RX 590 SE 1.469 MHz 1.560 MHz 8,4 GHz 256 bits 268,8 GB/s 8 GiB GDDR5 2.304 175 W 12 US$ 200 Você pode comparar as especificações destas placas de vídeo com outras através dos nossos tutoriais “Tabela comparativa dos chips Radeon da AMD (desktop)” e “Tabela comparativa dos chips GeForce da NVIDIA (desktop)”. Agora vamos dar uma olhada mais de perto na placa de vídeo testada. A GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC tem 225 mm de comprimento e ocupa dois slots. Ela usa duas ventoinhas de 90 mm. Na Figura 2 podemos ver os conectores de vídeo da placa: um DisplayPort 1.4, um HDMI 2.0b e um DVI-D. Figura 2: conectores de vídeo Na Figura 3 vemos a parte de cima da placa. A GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC não traz o conector NVLink, já que apenas os modelos superiores (RTX 2080 e RTX 2080 Ti) suportam SLI. Aqui vemos o conector de alimentação PCI Express de oito pinos. Figura 3: vista de cima Na Figura 4 vemos a extremidade da placa de vídeo, que é aberta. Aqui vem os um conector de seis pinos não utilizado, provavelmente para iluminação RGB. Figura 4: extremidade Na traseira da placa de vídeo, vemos uma placa protetora de metal. Figura 5: placa protetora A Figura 6 mostra o lado da solda da placa analisada, depois a tampa protetora ser removida. Figura 6: chapa protetora removida Na Figura 7 vemos o cooler da GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC. Este cooler tem dois heatpipes e fica em contato com os chips de memória e os transistores do circuito regulador de tensão. Note como há seis chips de memória GDDR6 em torno do chip gráfico, cada um conectado ao chip gráfico através de 32 linhas de dados, perfazendo os 192 bits existentes no barramento de memória. Figura 7: cooler removido Na Figura 8 podemos ver o chip NVIDIA TU116, o mesmo utilizado na GeForce GTX 1660. Figura 8: chip NVIDIA TU116 Na Figura 9 vemos um dos chips de memória GDDR6 Micron MT61K256M32JE-14 ("D9WCW"). Este chip tem clock máximo nominal de 14 GHz, de forma que não há margem para aumentar o clock da memória sem exceder suas especificações. Figura 9: chip de memória O circuito regulador de tensão, de 3+2 fases, é mostrado na Figura 10. Figura 10: circuito regulador de tensão As principais características da GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC incluem: Chip gráfico: NVIDIA GeForce GTX 1660 SUPER Memória: 6 GiB GDDR6 Conexão: PCI Express 3.0 x16 Conectores de vídeo: um DisplayPort, um HDMI e um DVI-D Consumo de energia: 125 W Fonte de alimentação recomendada: 450 W Cabos e adaptadores que vêm com a placa: nenhum Número de CDs/DVDs que acompanham a placa: nenhum (no modelo que recebemos) Jogos e programas incluídos: nenhum Mais informações: http://www.galax.com Preço médio nos EUA*: US$ 230,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste teste. Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre um teste e o outro, o único componente variável era a placa de vídeo sendo testada. Nos jogos, rodamos os testes em resolução Full HD (1920 x 1080). Configuração de hardware Processador: Core i7-9700K (clock padrão) Placa-mãe: ASRock Z390 Extreme4 Cooler do processador: GamerStorm MAELSTROM 120T Memória: 16 GiB DDR4-2933 HyperX Predator RGB, dois módulos de 8 GiB configurados a 2.666 MHz Unidade de boot: Crucial P1 de 1.000 GiB Gabinete: Lian-Li PC-T60 Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750 BQ Configuração de software Windows 10 Home 64-bit Versões dos drivers Driver de vídeo NVIDIA: 440.97 Driver de vídeo AMD: 19.10.2 Software usado 3DMark Battlefield V Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Mad Max Shadow of the Tomb Raider The Witcher 3: Wild Hunt Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas significativas. Em outras palavras, produtos com diferenças de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenho semelhante. O 3DMark é um programa composto por vários testes que verificam o desempenho 3D do computador. Rodamos os testes Time Spy, Fire Strike Ultra e Sky Diver. O teste Time Spy mede o desempenho nativo em DirectX 12, rodando testes na resolução de 2560 x 1440. Neste teste, a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC foi 7% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e 5% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB. O teste Fire Strike mede o desempenho em DirectX 11 e é voltado a computadores “gamer” de alto desempenho, rodando na resolução Full HD. Neste teste, a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC foi 13% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e 5% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB. Já o teste 3DMark Sky Diver é voltado a computadores intermediários com simulações DirecX 11. Ele roda em 1920 x 1080. Neste teste, a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC ficou em empate técnico com a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e com a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB. Battlefield V Battlefield V é o mais recente título da série de jogos de tiro em primeira pessoa da EA, lançado em novembro de 2018, que utiliza o motor Frostbite 3, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a fase "Nordlys", com opções gráficas em “alta” e resolução Full HD. Medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo, usando o MSI Afterburner, utilizando a média de três medições em sequência. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Battlefield V em Full HD, a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC foi 8% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e 8% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner, com DirectX 12 ativado e opções gráficas em “médio”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Deus Ex: Mankind Divided, a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC foi 10% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e 6% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner, com opções gráficas em “alta” e suavização TAA. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No F1 2018, a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC foi 4% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e 9% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo em resolução Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “alta” e MSAA em 2x. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No GTA V, a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC foi 10% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e ficou em empate técnico com a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB. Mad Max O Mad Max é um jogo de ação em mundo aberto lançado em setembro de 2015, utilizando o motor Avalanche. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos a introdução do mesmo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner. Rodamos o jogo na resolução Full HD, com a qualidade gráfica em “muito alto”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Mad Max, a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC obteve desempenho equivalente ao da Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e foi 7% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado em uma nova versão do motor Foundation. Para medir o desempenho utilizando este jogo, medimos a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner durante o teste de desempenho embutido no jogo, com DirectX 12 habilitado, qualidade gráfica “alta” e TAA habilitado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Shadow of the Tomb Raider, a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC foi 7% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e 5% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB. The Witcher 3: Wild Hunt O The Witcher 3: Wild Hunt é um RPG em mundo aberto, lançado em maio de 2015 e baseado no motor REDengine 3. Para medir o desempenho usando este jogo, ficamos andando a cavalo pelo primeiro cenário aberto do jogo, medindo a taxa de quadros média e o 1% mínimo com o MSI Afterburner. Rodamos o jogo com a qualidade de imagem configurada em “alta” e resolução Full HD. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. Neste jogo, a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC foi 10% mais rápida do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G e 7% mais lenta do que a Gigabyte GeForce GTX 1660 Ti Windforce OC 6GB. Depois dos modelos RTX receberem uma atualização sob a forma das placas "super", chegou a vez da linha GTX receber versões "super". A GeForce GTX 1660 SUPER é a primeira delas, e a GeForce GTX 1650 SUPER chegará em breve. Inicialmente ficamos um pouco céticos quanto a uma possível vantagem da GTX 1660 SUPER, já que as especificações do chip gráfico continuaram exatamente as mesmas da GTX 1660 original. Mas a troca das memórias GDDR5, rodando a 8 GHz, pelas GDDR6 a 14 GHz (permitindo uma largura de banda 75% maior) acabou fazendo diferença em muitos casos. Em nossos testes, a GeForce GTX 1660 SUPER posicionou-se exatamente entre o desempenho da GeForce GTX 1660 e o da GeForce GTX 1660 Ti. Na maioria dos jogos, porém, seu desempenho ficou um pouco mais próximo do modelo superior do que da placa de vídeo mais simples. Como o posicionamento de preço da nova placa de vídeo nos EUA coloca-a bem próxima à GTX 1660 (apenas 10 dólares a mais), a impressão que fica é que a GeForce GTX 1660 SUPER deve, em breve, engolir as vendas dos outros dois modelos. Afinal, ela é em média 7% mais rápida do que a GTX 1660, mas custa apenas 5% a mais (você leva um pouco a mais de desempenho por um preço similar). E a GTX 1660 SUPER é, em média, apenas 6% mais lenta do que a GTX 1660 Ti, sendo que este modelo é 18% mais caro, ou seja, temos quase o mesmo desempenho por um preço menor. Com isso, a GTX 1660 SUPER traz a melhor relação custo-benefício entre as três. E no Brasil? Por aqui é comum que produtos mais recentes sejam supervalorizados (o "efeito novidade") ou sofram variações de preço por causa do câmbio, além da possibilidade de lojistas não oferecerem o modelo mais recente (ou o oferecerem com um preço mais alto) enquanto ainda tiverem estoques dos modelos anteriores, ou então oferecerem ofertas das placas mais antigas com preços mais baixos. Só o tempo dirá. Falando especificamente do modelo testado (GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC), podemos dizer que é uma placa simples e eficiente. Mesmo com uma construção espartana, sem iluminação e com molduras em plástico (embora a placa traseira seja de metal), o seu sistema de refrigeração é eficiente: a temperatura máxima atingida pelo chip durante nossos testes, medida pelo MSI Afterburner, foi de 70 graus Celsius, com uma temperatura ambiente de 20 graus Celsius. Durante os jogos a placa de vídeo chegou a um nível de ruído máximo de 48 dB, o que significa que ela foi bastante silenciosa. Além disso, durante todo o tempo em que não estava sendo exigida, suas ventoinhas ficam desligadas, o que é excelente para a vida útil da placa. Durante os testes, o clock do chip gráfico ficou variando entre 1.830 MHz e 1.875 MHz. Por isso tudo, se você procura uma placa de vídeo com boa relação custo-benefício e desempenho de sobra para rodar jogos em Full HD, a GeForce GTX 1660 SUPER é uma ótima opção. Porém, faça uma pesquisa de preços: se a GeForce GTX 1660 estiver significativamente mais barata, pode ser uma opção mais interessante.
  8. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa de vídeo GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC "Testamos a GALAX GeForce GTX 1660 SUPER 1-Click OC, placa de vídeo que utiliza 6 GiB de memória GDDR6 rodando a 14 GHz. Vamos ver como ela se sai comparada ao modelo "não super" e à GeForce GTX 1660 Ti." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  9. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD Kingston A2000 de 1.000 GiB "Testamos o Kingston A2000 de 1.000 GiB, SSD de baixo custo que utiliza formato M.2 e interface PCI Express 3.0 x4. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  10. O A2000 é o novo SSD NVMe de entrada da Kingston, utilizando interface PCI Express 3.0 x4, formato M.2 2280 e memórias 3D NAND TLC. Testamos o modelo de 1.000 GiB e veremos como é o seu desempenho. Já testamos os modelos de 240 GiB e 480 GiB do Kingston A1000, que se destacaram pelo bom desempenho e pela excelente relação custo-benefício. O novo A2000 vem substituir o A1000 no segmento de SSDs de baixo custo utilizando interface PCI Express e formato M.2, que é um dos mais interessantes atualmente, pois são modelos que unem o baixo custo (similar ao dos modelos de entrada com interface SATA) e o alto desempenho dos modelos com interface PCI Express, embora não sejam tão rápidos quanto modelos topo de linha. Outros representantes deste segmento são o Intel 660p, o Crucial P1 e o WD Blue SN500. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. O Kingston A2000 está disponível em capacidades de 250 GiB, 500 GiB e 1.000 GiB, todos com formato M.2 2280 e interface PCI Express 3.0 x4. Seu consumo máximo é de 1,7 W durante a leitura e 4,5 W na escrita. Outra característica importante do A2000 é o seu suporte a criptografia por hardware padrão XTS-AES de 256 bits. Como a maioria dos SSDs atuais, o A2000 utiliza memórias 3D NAND TLC, que armazena três bits por célula. Comparamos o A2000 de 1.000 GiB a um de seus concorrentes (quase) diretos: o Intel 660p de 1.024 GiB. Como curiosidade, também incluímos no comparativo um SSD topo de linha de mesma capacidade, o WD Black de 1.000 GiB, mas lembre-se de que se trata de um modelo bem mais caro, não sendo um concorrente direto do A2000. Além disso, também incluímos o Kingston A1000 de 480 GiB, para termos ideia da diferença de desempenho entre o A2000 e seu antecessor. Porém, como o A1000 é um modelo de menor capacidade, não podemos fazer uma comparação direta entre os dois. As unidades testadas têm, na verdade, 1.024 (ou 512) GiB de memória total, mas parte desta memória é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. Este recurso aumenta a vida útil do SSD. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) do A2000 de 1.000 GiB é de 600 TiB. Para saber mais sobre o que significa esta informação, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Preço no Brasil Kingston A2000 SA2000M8/1000G 1.000 GiB M.2 2280 PCI Express 3.0 x4 US$ 135 R$ 920 Intel 660p SSDPEKNW010T8X1 1.024 GiB M.2 2280 PCI Express 3.0 x4 US$ 100 R$ 780 Western Digital WD Black WDS100T2X0C 1.000 GiB M.2 2280 PCI Express 3.0 x4 US$ 203 R$ 1700 Kingston A1000 SA1000M8/480G 480 GiB M.2 2280 PCI Express 3.0 x2 US$ 85 R$ 590 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. Modelo Controlador Buffer Memória TBW Kingston A2000 Silicon Motion SM2263ENG ND 4x 256 GiB Micron MT29F2T08EMHBFJ4-R 600 TiB Intel 660p Silicon Motion SM2263EN 256 MiB 2x 512 GiB Intel 29F04T2ANCQH1 200 TiB WD Black SanDisk 20-82-00700-A1 1 GiB 2x 512 GiB Sandisk 05561 600 TiB Kingston A1000 Phison E8 512 MiB 4x 128 GiB Kingston FH12808UCT1-32 300 TiB Na Figura 1, você confere a embalagem do Kingston A2000. Figura 1: embalagem A Figura 2 mostra o lado "de cima" do Kingston A2000 de 1.000 GiB. Ele usa o formato M.2 2280 e conexão PCI Express 3.0 x4, e uma etiqueta cobre os componentes. Figura 2: o Kingston A2000 de 1.000 GiB Na parte inferior do A2000 de 1.000 GiB não há nenhum componente, o que o torna compatível com diversos notebook e PCs compactos que só suportam SSDs com esta característica. Figura 3: lado de baixo Removendo a etiqueta do lado superior, vemos quatro chips de memória NAND 3D TLC, o chip controlador, e um chip de memória que serve como cache. Figura 4: etiqueta removida Na Figura 5, vemos o chip controlador Silicon Motion SM2263ENG. Figura 5: chip controlador Há um chip de memória SDRAM que serve como cache. Infelizmente, a Kingston não divulgou nenhum tipo de especificação deste chip. Figura 6: memória cache Os chips de memória flash NAND 3D TLC são da Micron, modelo MT29F2T08EMHBFJ4-R. Figura 7: chip de memória NAND Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 7.0.0. A versão 7 utiliza padrões de medida diferentes das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Ryzen 9 3900X Placa-mãe: MSI MEG X570 GODLIKE Memória: 32 GiB DDR4-3400, quatro módulos G.Skill 8 GiB trabalhando a 3.400 MHz Unidade de armazenamento de boot: Intel 905P de 960 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 7.0.0 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 8 e apenas uma thread, o Kingston A2000 foi 28% mais rápido do que o Intel 660p. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 8 e uma thread, o Kingston A2000 foi 22% mais rápido do que o Intel 660p. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 26% mais rápido do que o Intel 660p. Já na escrita sequencial com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 18% mais rápido do que o Intel 660p. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, profundidade de fila igual a 32 e 16 threads, o Kingston A2000 foi 62% mais rápido do que o Intel 660p. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, profundidade de fila igual a 32 e 16 threads, o Kingston A2000 foi 14% mais rápido do que o Intel 660p. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 8% mais rápido do que o Intel 660p. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 7% mais rápido do que o Intel 660p. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 8 e apenas uma thread, o Kingston A2000 foi 28% mais rápido do que o Intel 660p. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 8 e uma thread, o Kingston A2000 foi 20% mais rápido do que o Intel 660p. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 26% mais rápido do que o Intel 660p. Já na escrita sequencial com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 19% mais rápido do que o Intel 660p. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, profundidade de fila igual a 32 e 16 threads, o Kingston A2000 foi 65% mais rápido do que o Intel 660p. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, profundidade de fila igual a 32 e 16 threads, o Kingston A2000 foi 15% mais rápido do que o Intel 660p. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 11% mais rápido do que o Intel 660p. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 ficou empatado com o Intel 660p. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC, em relação às MLC, é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita, ou utilizando parte das células como se fossem células SLC (armazenando apenas um bit por célula). Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 64 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 8 e apenas uma thread, o Kingston A2000 foi 23% mais rápido do que o Intel 660p. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 8 e uma thread, o Kingston A2000 foi 22% mais rápido do que o Intel 660p. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 26% mais rápido do que o Intel 660p. Já na escrita sequencial com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 20% mais rápido do que o Intel 660p. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, profundidade de fila igual a 32 e 16 threads, o Kingston A2000 foi 61% mais rápido do que o Intel 660p. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, profundidade de fila igual a 32 e 16 threads, o Kingston A2000 foi 44% mais rápido do que o Intel 660p. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 12% mais rápido do que o Intel 660p. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, com profundidade de fila igual a um e uma thread, o Kingston A2000 foi 11% mais rápido do que o Intel 660p. Outro teste que fizemos foi copiar para o A2000 uma grande quantidade de dados (cerca de 474 GiB), a partir de um SSD NVMe, o que levou 14 minutos e 10 segundos. A taxa de transferência variou de acordo com o tipo de arquivos copiados, sendo que a média foi de 558 GB/s, o que é um valor excelente. O gráfico desta transferência é mostrado abaixo; neste gráfico fica claro que o no início é mantida uma taxa mais alta (acima de 1 GB/s), mas depois esta se estabiliza em torno de 450 MiB/s. Em nossos testes, o A2000 apresentou desempenho de leitura e escrita com dados não-compactáveis semelhante ao obtido com dados compactáveis, o que significa que seu controlador não utiliza compactação de dados para acelerar a transferência de dados. Em relação ao seu competidor "direto", o Intel 660p, ficou claro que o Kingston A2000 é consistentemente mais rápido (tipicamente, em torno de 20%). Aí entra o porquê de utilizarmos "direto" entre aspas: embora o preço sugerido do A2000 de 1.000 GiB nos EUA seja de US$ 99,99, o mesmo do Intel 660p, na prática o SSD da Kingston é mais caro que o modelo da Intel, tanto nas lojas dos Estados Unidos quanto nas do Brasil. Como esta diferença de preço costuma variar bastante, a escolha entre os dois modelos vai depender da diferença de preço entre eles no dia em que você for comprar seu SSD. Já a comparação do A2000 com o WD Black mostra que ainda há uma diferença mensurável de velocidade entre um SSD de entrada e um topo de linha. Porém, esta diferença não é muito sentida no dia-a-dia e, para a imensa maioria dos usuários, um SSD PCI Express de entrada como o A2000 faz muito mais sentido do que um modelo topo de linha. Em relação ao mdelo antecessor, o A1000, houve uma grande evolução de desempenho, o que já era esperado já que o A1000 usa interface PCI Express 3.0 x2 e o A2000 utiliza PCI Express 3.0 x4. Assim, se você procura um SSD de 1.000 GiB com ótimo desempenho e boa relação custo-benefício, o Kingston A2000 é uma excelente opção, principalmente se você encontrá-lo por um valor próximo do Intel 660p de mesma capacidade.
  11. Não são entradas de ar, são saídas de som dos alto-falantes. adicionado 5 minutos depois 1) Por favor então você nos diga qual notebook atual você recomenda, que seja compacto (tela de 14" ou menor), leve (menos de 1,5 kg), tenha tela full HD e custe menos de R$1600. 2) A propósito, onde você viu "gambiarra de fita adesiva"? 3) Se não tem ventilação e mesmo assim não esquenta, pra que teria de ter ventilação? Trata-se da situação ideal. 4) Já instalamos Windows 10 em computadores com 32 GiB de armazenamento sem problemas. 5) Você testou um para ter situação com swap? Em que utilização? Aqui nós testamos e em nenhum momento ocorreu swap de memória. O Windows 10 é extremamente otimizado em termos de uso de memória, 4 GiB são mais do que suficientes para utilização básica. Aqui nós analisamos os produtos a partir de fatos, e não a partir de preconceitos e "achismos", ok?
  12. @misterjohn A diferença de preço no Brasil, entre produtos que nos EUA têm o mesmo valor, depende de vários valores, como por exemplo a cotação do dólar na data que cada um deles foi importado. Mas, até onde sei, a maior diferença é por causa de negociação entre importadores, distribuidores e lojas. Se um importador traz uma quantidade enorme do produto X e apenas uns poucos exemplares do produto Y, o produto X vai ser mais barato no Brasil, mesmo que ambos tenham o mesmo preço nos EUA.
  13. O Galaxy A30 é um smartphone intermediário da Samsung, com tela Super AMOLED de 6,2 polegadas com resolução Full HD+ (2340 x 1080), processador Exynos 7904 de oito núcleos, 4 GiB de RAM e câmeras traseira e frontal de 16 MP. Enquanto as linhas de smartphones topo de linha da Samsung têm o nome "Galaxy S" ou "Galaxy Tab" seguido de um número, a linha de aparelhos intermediários é batizada de "Galaxy A", também com um número. Inicialmente, os aparelhos desta linha eram chamados Galaxy A5 e Galaxy A7 (dentre outros), recebendo uma referência ao ano de lançamento quando novos aparelhos eram lançados, como no caso do Galaxy A5 2017. Porém, a linha de 2019 recebeu outra numeração, indo desde o Galaxy A10 (o mais simples) até o Galaxy A80. Na tabela abaixo, você confere um pequeno resumo das características de cada um deles. O Galaxy A80 não tem câmera frontal; a câmera principal é retrátil e gira 180 graus para tirar fotos na duas direções. Modelo Processador Motor gráfico RAM Armazenamento Tela Câmera principal Câmera frontal Bateria Galaxy A10 Exynos 7884 Mali-G71 MP2 2 GiB 32 GiB 6,2" TFT 1520x720 13 MP f/1,9 5 MP f/2,0 3400 mAh Galaxy A20 Exynos 7884 Mali-G71 MP2 3 GiB 32 GiB 6,4" SAMOLED 1560x720 13 MP f/1,9 8 MP f/2,0 4000 mAh Galaxy A30 Exynos 7904 Mali-G71 MP2 4 GiB 64 GiB 6,4" SAMOLED 2340x1080 16 MP f/1,7 16 MP f/2,0 4000 mAh Galaxy A50 Exynos 9610 Mali-G72 MP3 4 GiB 64/128 GiB 6,4" SAMOLED 2340x1080 25 MP f/1,7 25 MP f/2,0 4000 mAh Galaxy A70 Snapdragon 675 Adreno 612 6 GiB 128 GiB 6,7" SAMOLED 2400x1080 32 MP f/1,7 32 MP f/2,0 4500 mAh Galaxy A80 Snapdragon 730 Adreno 618 8 GiB 128 GiB 6,7" SAMOLED 2400x1080 48 MP f/2,0 - 3700 mAh O Galaxy A30 é, portanto, um modelo intermediário dentro da linha de smartphones intermediários da fabricante sul-coreana e, portanto, com foco na relação custo-benefício. O Galaxy A30 está disponível em três cores: preto, branco e azul e, no Brasil, encontramos apenas o modelo com 4 GiB de RAM e 64 GiB de armazenamento, mas aparentemente há um modelo com 3 GiB de RAM e 32 GiB de armazenamento em outras regiões do mundo. O modelo testado é o azul, com código SM-A305GZBBZTO. A Figura 1 mostra a caixa do Galaxy A30. Figura 1: embalagem Dentro da embalagem, além do smartphone, encontramos o carregador e um cabo USB Tipo C, fone de ouvido, manual do usuário, uma ferramenta para abrir o compartimento dos chips SIM e uma extensão para fone de ouvido que serve como antena para a recepção de TV digital. Figura 2: acessórios A Figura 3 revela a frente do Galaxy A30. O destaque fica por conta da tela (chamada de tela infinita pelo fabricante) que ocupa quase toda a frente do aparelho, com bordas muito finas. A frente do aparelho utiliza vidro Gorilla Glass 3. Figura 3: o Samsung Galaxy A30 Como a tela ocupa quase toda a frente do aparelho, a câmera frontal é localizada em uma reentrância ("notch") na tela. Figura 4: câmera frontal O Galaxy A30 usa um processador Samsung Exynos 904, que tem dois núcleos Cortex-A73 rodando a 1,8 GHz e seis núcleos Cortex-A53 rodando a 1,6 GHz. O motor gráfico é o Mali-G71 MP2. O smartphone tem 4 GiB de RAM e 64 GiB de armazenamento na versão testada. A tela Super AMOLED de 6,4 polegadas tem resolução Full HD+ (2340 x 1080), densidade de pontos de 403 ppp, com excelente qualidade de imagem e amplo ângulo de visão. A Figura 5 mostra a traseira do aparelho, que é de plástico, mas passa uma boa impressão. Aqui podemos ver as duas câmeras traseiras, o flash LED e o sensor de impressões digitais. Figura 5: traseira Na Figura 6 vemos a parte superior do Galaxy A30, onde encontramos apenas o orifício do microfone auxiliar. A moldura é em plástico, mas com um excelente acabamento, dando a impressão de ser feita em metal. Figura 6: parte de cima Na parte inferior estão localizados o conector para fones de ouvido, o conector USB 2.0 tipo C para transferência de dados e carga da bateria, o microfone e o alto-falante. Figura 7: lado de baixo Na lateral direita é possível ver o botão liga/desliga e os botões de ajuste de volume. Figura 8: lateral direita Já na lateral esquerda, temos o slot para os chips nano-SIM e cartão de memória microSD. Figura 9: lateral direita A Figura 10 mostra o slot para os chips nano-SIM e o cartão de memória aberto. O Galaxy A30 suporta cartões microSD de até 1 TiB. Figura 10: compartimento para chips SIM e cartão de memória Já na Figura 11, vemos o detalhe das duas câmeras traseiras, flash LED e sensor de impressões digitais. A câmera é praticamente nivelada com a tampa traseira do smartphone. Figura 11: câmeras traseiras Sendo um aparelho intermediário que custa menos da metade de um smartphone topo de linha como o Galaxy S9, é necessário ter em mente que ele tem características mais modestas. Em relação ao design, o A30 surpreende, sendo bonito e elegante. Seu corpo e traseira são de plástico, mas com um ótimo acabamento. E, como a maioria das pessoas vai utilizar o smartphone dentro de uma "capinha" protetora, na prática a única parte do aparelho que é vista no dia-a-dia é a sua tela. E esta tela é o seu ponto mais forte. Com tecnologia Super AMOLED, que permite excelente contraste, cores vivas e visualização de qualquer ângulo, além de boa resolução Full HD+ e de seu tamanho. Se você pretende assistir filmes, séries e vídeos, a tela do Galaxy A30 é excelente e você não vai sentir falta de uma tela melhor. O Galaxy A30 mede 158,5 mm de comprimento, 74,7 mm de largura e tem espessura de 7,7 mm, pesando 165 g. Assim, ele é grande, mas é bem fino e não é pesado. A qualidade de som não é das melhores, e ele não possui alto-falantes estéreo. O aparelho suporta dois chips nano-SIM e redes 4G LTE. O Galaxy A30 vem com o sistema operacional Android 9.0 (Pie). O modelo vem com poucos aplicativos pré-instalados, resumindo-se aos básicos do Google, alguns da Microsoft e da própria Samsung. Figura 12 mostra a tela inicial quando você liga o smartphone pela primeira vez. Figura 12: tela principal Na Figura 13 vemos os aplicativos pré-instalados. Você pode instalar novos aplicativos utilizando a loja Google Play. Figura 13: lista de aplicativos O smartphone usa uma bateria de lítio de 4.000 mAh. Testamos a duração da bateria com o aplicativo PCMark, que indicou uma duração de 11:03 h com atividade variada. Esta é uma excelente marca, que significa que você pode utilizar o aparelho um dia inteiro sem recarregar, ou até mais do que isso se fizer uso moderado. Além disso, ele permite carga rápida, o que ajuda bastante. As câmeras do Galaxy A30 também não decepcionam. Na traseira, são duas câmeras, a principal com abertura de 78 graus, sensor de 16 MPixel e abertura f/1,7, e uma grande angular, com abertura de 123 graus, sensor de 5 MPixel e abertura f/2,2. Enquanto a câmera principal tem uma boa qualidade tanto em situações de boa luminosidade quanto à noite, a câmera grande angular é sofrível e só vai servir mesmo como um quebra-galho quando você precisar, por exemplo, enquadrar muitas pessoas que estão muito próximas. A câmera frontal também tem sensor de 16 MPixel, mas abertura f/2,0, de forma que vai funcionar muito bem em ambientes bem iluminados, mas sofrer um pouco com pouca luz. Felizmente, o software de câmera da Samsung está bem maduro e consegue reduzir o ruído em fotos com baixa iluminação. Além disso, há alguns recursos interessantes, como o "foco dinâmico", que deixa apenas os rostos focados, enquanto gera um efeito de desfoque no restante da cena, ou recursos como panorâmica e câmera lenta. A filmagem está limitada à resolução Full HD em 30 quadros por segundo, sem estabilização de imagem. Você pode verificar a qualidade das fotos tiradas com o smartphone, sem edição, clicando nos seguintes links: foto 1, foto 2, foto 3, foto 4, foto 5, foto 6. Para verificarmos o desempenho do Galaxy A30, rodamos alguns apps de teste de desempenho: o teste Work 2.0 do PCMark, que simula o uso do aparelho em atividades reais, o teste Sling Shot Extreme do 3DMark, que mede o desempenho em gráficos 3D, e o AnTuTu 7.2.3, que faz vários diferentes testes incluindo processamento, gráficos 3D, velocidade da memória e do armazenamento, combinando-os em uma pontuação final. Idealmente, deveríamos ter rodados os mesmos testes em aparelhos atuais, da mesma faixa de preço, mas não tínhamos nenhum deles disponível no nosso laboratório. Assim, para termos uma base, rodamos os mesmos testes no Samsung Galaxy S6 Edge e no Samsung Galaxy S9. Assim, tenham em mente que estes aparelhos não são concorrentes do Galaxy A30, já que o S6 Edge era um aparelho topo de linha há quatro anos e não é mais encontrado à venda, enquanto o S9 ainda é considerado um smartphone topo de linha e custa mais do que o dobro do A30. No teste Work 2.0 do PCMark, o Galaxy A30 foi 10% mais rápido do que o Galaxy S6 Edge e 39% mais lento do que o Galaxy S9. Já no teste Sling Shot Extreme do 3DMark, o Galaxy A30 foi 53% mais lento do que o Galaxy S6 Edge e 86% mais lento do que o Galaxy S9. Já no AnTuTu 7.1.4, o Galaxy A30 foi 154% mais rápido do que o Galaxy S6 Edge e 63% mais lento do que o Galaxy S9. As principais especificações do Galaxy A30 incluem: Dimensões: 158,5 x 74,7 x 7,7 mm Peso: 165 gramas Tela: 6,4”, 2340 x 1080, IPS Sistema operacional: Android 9,0 Processador: Samsung Exynos 904, oito núcleos, 2 núcleos Cortex-A73 a 1,8 GHz e seis núcleos Cortex-A53 a 1,6 GHz Motor gráfico: Mali-G71 MP2, incorporada ao processador RAM: 4 GiB Armazenamento: 64 GiB Leitor de cartão de memória: sim, MicroSD até 1 TiB GPS: sim Rádio FM: sim Sensores: acelerômetro, proximidade, bússola e leitor de impressões digitais Suporte a SIM: dois nano-SIM Redes: GSM 850/900/1800/1900 MHz, HSDPA 850/900/1900/2100 MHz, LTE bandas 1, 3, 5, 7, 8, 20, 38, 40 e 41 Wi-Fi: IEEE 802.11ac de banda dupla NFC: não Bluetooth: sim, 5.0 Câmera traseira: 16 Mpixel, f/1,7 e 5 Mpixel, f/2,2 Câmera frontal: 16 Mpixel, f/2,0 Flash: sim, traseiro Tempo de bateria: 23 h em ligações, 77h em reproduçãod e áudio Bateria: 3,7 V, 4000 mAh Li Ion, não removível Mais informações: https://www.samsung.com/ Preço médio nos EUA*: US$ 240,00 Preço no Brasil: R$ 1.050,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. Embora smartphones topo de linha sejam um sonho de consumo para muita gente, são os smartphones intermediários que realmente estão na mira da maioria das pessoas que pretende comprar um novo aparelho. O motivo, claro, é a excelente relação custo-benefício. Nesse quesito, o Samsung Galaxy A30 se destaca de algumas formas. As principais são a sua tela de excelente qualidade e a sua ótima duração de bateria. A câmera, tão importante para tanta gente, não é espetacular como a de um smartphone como o Galaxy S9, mas é competente e fará boas fotos, principalmente sob boa luminosidade. Na parte de filmagem, ela deixa um pouco a desejar, por só fazer vídeos em resolução Full HD a 30 quadros por segundo, além de não trazer estabilização de imagem. Seu desempenho é mediano, sem nenhum destaque positivo ou negativo. Ele é ágil para abrir os apps mais comuns e você não vai ter uma sensação de lentidão, mas se estiver procurando um smartphone para jogar, principalmente títulos 3D, é melhor procurar outro modelo, já que o desempenho gráfico não é o seu forte. Quando foi lançado há alguns meses, o Galaxy A30 era mais caro e podia até não ser uma das melhores opções, mas hoje, com seu preço médio entre R$ 1.000 e R$ 1.100 (e, em alguns casos, encontrado a menos de R$ 1.000), ele tornou-se uma opção a ser considerada seriamente se você procura um smartphone competente, com uma tela excelente, e não muito caro. Pontos fortes Ótima tela Boas câmeras Excelente duração de bateria Conector USB tipo C Tem sensor de impressões digitais Suporta TV digital Suporta carregamento rápido Pontos fracos Desempenho 3D fraco Não suporta carregamento sem fio Qualidade de som ruim Só filma em Full HD 30 fps
  14. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do smartphone Samsung Galaxy A30 "Testamos o Samsung Galaxy A30, smartphone intermediário com tela Super AMOLED de 6,4 polegadas e resolução 2340x1080, bateria de 4.000 mAh e câmeras principal e frontal de 16 MP. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  15. Quando foi que um notebook custou isso? Ainda mais com tela full HD, compacto e alta duração de bateria?
  16. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do notebook Samsung Flash "Testamos o Samsung Flash, notebook de baixo custo, leve e compacto, com tela Full HD de 13,3 polegadas e 64 GiB de armazenamento em memória flash. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  17. O Samsung Flash é um notebook compacto, de baixo custo, com tela Full HD de 13,3 polegadas, armazenamento em memória flash e design retrô. Vamos analisá-lo a fundo e ver se ele é uma boa opção. O notebook, também chamado Flash F30, está disponível em três cores: "grafite", "branco giz" e "aquarela" (salmão). Os modelos grafite e aquarela têm a mesma configuração, com armazenamento de 64 GiB eMMC, enquanto o modelo branco tem 128 GiB de memória do mesmo tipo. Testamos o modelo grafite, cujo nome do modelo é NP530XBB-AD1BR. Uma característica importante do notebook, que inclusive inspira o seu nome, é o fato de ele não vir com disco rígido nem SSD, mas sim com memória de armazenamento flash tipo eMMC. A sigla significa "embedded Multi-Media Card" (cartão multimídia embutido), e trata-se de um chip de memória flash com controlador integrado, semelhante a um cartão de memória, soldado na placa-mãe, voltado a dispositivos ultracompactos e de baixo custo. Outro destaque do Samsung Flash é o seu tamanho compacto. Ele mede 322 x 219 x 16,9 mm e pesa apenas 1,37 kg. A tela de 13,3 polegadas, resolução Full HD (1920 x 1080) de excelente qualidade e amplo campo de visão é outro ponto positivo a ser destacado. Por outro lado, o hardware do Flash é bem modesto, trazendo apenas 4 GiB de RAM e processador Celeron N4000, que tem dois núcleos, clock base de 1,1 GHz e clock turbo de 2,6 GHz e TDP de apenas 6 W. Este processador traz o controlador gráfico Intel UHD 600, com 12 unidades de execução, clock base de 200 MHz e clock máximo de 650 MHz. A Figura 1 mostra o Samsung Flash. A tampa dele é plástico, mas passa uma impressão de robustez e não fica facilmente com marcas de dedo. Figura 1: o Samsung Flash Na Figura 2, vemos os acessórios que acompanham o Samsung Flash: a fonte de alimentação de 40 W e um pequeno manual. Figura 2: acessórios Vamos examinar o notebook mais de perto nas próximas páginas. Não há nenhum conector ou abertura na parte frontal do notebook. Figura 3: frente Do lado direito temos um leitor para cartões MicroSD (compatível com cartões UFS, um padrão de com mais desempenho do que os MicroSD), conector para fone de ouvido e microfone, uma porta USB 2.0 e orifício para dispositivos antifurto padrão Kensington. Figura 4: lateral direita Na lateral esquerda, o conector para a fonte de alimentação, saída HDMI, uma porta USB 3.2 Gen 1 tipo A e uma porta USB 3.2 Gen 1 tipo C. Figura 5: lateral esquerda Na traseira do notebook não há nenhum conector ou abertura. Assim, fica claro que o Samsung Flash não tem aberturas para ventilação. Figura 6: traseira A Figura 7 mostra o Samsung Flash com a tampa levantada. A tela de 13,3 polegadas é antirreflexiva e mantém a qualidade da imagem mesmo visualizada lateralmente. A resolução da tela é Full HD (1920 x 1080), o que é excelente para um notebook de baixo custo. A Samsung está de parabéns por colocar uma excelente tela neste notebook, enquanto a imensa maioria dos notebooks de baixo e até mesmo modelos intermediários disponíveis no mercado usam telas HD (1366 x 768). Figura 7: o Samsung Flash aberto Na Figura 8, podemos ver a superfície principal do notebook, feita em plástico texturizado. O teclado também é uma característica única do Flash, por conta de suas teclas arredondadas, que lembram as de uma máquina de escrever. O touchpad fica logo abaixo e é pequeno, mas funciona bem e é compatível com gestos, como deslizar com dois dedos para correr a tela. Figura 8: teclado Na parte superior encontramos a webcam VGA (640 x 480) com LED indicador de funcionamento à esquerda. À direita da câmera fica o microfone que, segundo o fabricante, é de longo alcance. Figura 9: webcam e microfone Outro destaque do Samsung Flash é o seu leitor de impressões digitais, que é bastante preciso e rápido para desbloquear o computador. Na Figura 10 vemos, além deste leitor, a textura imitando tecido da superfície do notebook. Figura 10: leitor de impressões digitais A Figura 11 mostra a parte de baixo do Samsung Flash. A bateria é interna e não é removível. Note que não há aberturas para entrada ou saída de ar. Figura 11: parte de baixo Removendo a tampa inferior (é necessário remover quatro parafusos que ficam embaixo dos pezinhos de borracha, e depois soltar os encaixes em toda a volta da tampa), vemos a localização da placa-mãe (totalmente coberta pelo dissipador de cobre) e, na parte inferior, a bateria. Figura 12: tampa inferior removida Na Figura 13 podemos ver a bateria do notebook, com 7,7 V, 5.070 mAh e 39,04 Wh. Figura 13: bateria Na Figura 14 vemos a pequena placa-mãe com o cooler removido. No centro dela, encontramos o processador (acima) e os quatro chips de memória RAM (logo abaixo). Note que não há nenhum slot para acrescentarmos mais memória. Figura 14: placa-mãe A Figura 15 mostra o lado da solda da placa-mãe. Aqui, o único chip é o armazenamento eMMC. Figura 15: lado da solda A Figura 16 mostra o chip SanDisk SDINBDA4-64G, que é o dispositivo de armazenamento eMMC de 64 GiB oferecido pelo notebook. Figura 16: chip eMMC Na Figura 17 você confere a placa de rede sem fio do Samsung Flash, padrão IEEE802.11ac de banda dupla, modelo Intel 9560S2W, que é soldada na placa. Figura 17: adaptador de rede sem fio Embora venha com apenas 64 GiB de armazenamento não removível, o Samsung Flash traz um slot M.2 2280 compatível com SSDs SATA (não há suporte a SSDs PCI Express). Na Figura 18, podemos ver este slot e também o espaço reservado para um segundo slot, que não vem instalado. Trazer este slot é essencial para o modelo, pois permite que você instale um SSD de capacidade bem maior do que os parcos 64 GiB que vêm com o notebook. Figura 18: slot M.2 SATA A Figura 19 mostra o processador Intel Celeron N4000, com dois núcleos e duas threads (isto é, ele não suporta a tecnologia Hyper-Threading). Seu clock base é de 1,1 GHz, com clock máximo de 2,6 GHz. Ele tem 4 MiB de cache e seu TDP é de apenas 6 W. O motor gráfico integrado é o Intel UHD 600, com clock máximo de 650 MHz. À esquerda, também vemos dois dos quatro chips de memória (RAM) DDR4 do Samsung Flash. Figura 19: processador Para termos uma ideia do desempenho do Samsung Flash, rodamos alguns testes de desempenho, comparando-o com um sistema montado com a placa-mãe Gigabyte IMB4005TN-M, que tem um processador semelhante, o Celeron J4005, cuja principal diferença para o Celeron N4000 é o clock mais alto (base de 2,0 GHz e máximo de 2,7 GHz, contra 1,1 GHz e 2,6 GHz do N4000), além do TDP de 10 W (enquanto o Celeron N4000 tem 6 W). Você pode saber mais sobre esta placa-mãe e a configuração utilizada clicando neste link. Também incluímos no comparativo o notebook Dell Inspiron 15 5570, que usa um processador Core i7-8550U e chip gráfico Radeon 530. Assim, tenha em mente que este notebook não é um concorrente direto do Samsung Flash, já que utiliza um processador topo de linha e, claro, é bem mais caro. Em nossos testes, não rodamos nenhum jogo, já que o Samsung Flash não é, definitivamente, voltado para este tipo de aplicação. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste Home do PCMark 10, o Samsung Flash foi 13% mais lento do que o Celeron J4005. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Sky Diver desempenho DirectX 11, e o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Sky Diver, o Samsung Flash foi 20% mais lento do que o Celeron J4005. No teste Cloud Gate, o Samsung Flash foi 31% mais lento do que o Celeron J4005. Cinebench R20 O Cinebench R20 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R20, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que estamos interessados em medir o desempenho de renderização, rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R20, o Samsung Flash foi 6% mais lento do que o Celeron J4005. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.83), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o Samsung Flash ficou empatado com o Celeron J4005. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o Samsung Flash também foi similar ao Celeron J4005. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o Samsung Flash foi 15% mais lento do que o Celeron J4005. Para termos uma ideia do desempenho do armazenamento interno do Samsung Flash, rodamos o programa CrystalDiskMark com suas configurações padrão. Veja o resultado abaixo. Não chegamos a fazer um comparativo específico do desempenho do armazenamento eMMC do Samsung Flash com outros dispositivos de armazenamento, mas os resultados obtidos deixam claro que ele é bem mais lento do que a maioria dos SSDs do mercado (você pode ter uma ideia neste link). As principais especificações do Samsung Flash que nós analisamos incluem: Dimensões: 322 x 229 x 16,9 mm (L x P x A) Peso: 1,37 kg Tela: 13,3 polegadas, 1920 x 1080 Processador: Intel Celeron N4000 (dois núcleos, duas threads, clock base de 1,1 GHz, clock turbo de 2,6 GHz, cache de 4 MB, TDP de 6 W) Chipset: integrado ao processador Memória: 4 GiB DDR4, soldada na placa-mãe Chip gráfico: Intel UHD 600, integrado ao processador Armazenamento: 64 GiB eMMC (no modelo testado) Unidade óptica: nenhum Webcam: sim, VGA Rede com fio: não Rede sem fio: IEEE 802.11ac de banda dupla, Intel 9560 Bluetooth: sim, 5.0 Portas: uma porta USB 3.2 Gen 1 tipo C, uma porta USB 3.2 Gen1 tipo A, uma porta USB 2.0, saída HDMI Leitor de cartões de memória: sim, padrão MicroSD/UFS Sistema operacional: Windows 10 Home Single Language Mais informações: https://www.samsung.com.br/ Preço no Brasil: R$ 1.600 (na configuração testada) Uma queixa recorrente em nossas análises de notebooks é que a imensa maioria dos modelos disponíveis no Brasil, tanto de baixo quanto de médio custo, trazem tela com resolução HD (1366 x 768), o que é inadmissível hoje em dia quando uma tela Full HD (1920 x 1080) é padrão até mesmo em smartphones básicos. Uma das poucas exceções que já tínhamos visto era o Samsung Essentials E34, até encontrarmos o Samsung Flash F30. Trata-se de um modelo de baixo custo, muito compacto, com um hardware extremamente básico (processador Celeron N4000 e apenas 4 GiB de RAM e 64 GiB de armazenamento) mas com um design muito interessante e, principalmente, com uma tela Full HD de alta qualidade. A Samsung divulga o Flash como um notebook voltado para estudantes e profissionais que precisam, principalmente, de mobilidade. Além disso, o próprio nome do notebook é baseado no seu armazenamento, de 64 GiB (ou 128 GiB no modelo branco) em memória flash, no padrão eMMC (chip de memória soldado direto na placa-mãe). Esta quantidade de memória de armazenamento é bem pequena mas, para quem vai usar o notebook apenas para assistir filmes online e navegar na Internet, é mais do que suficiente; neste caso, o usuário vai ficar totalmente satisfeito com o Samsung Flash do jeito que ele é. Caso você vá utilizá-lo para trabalho, seja para edição de textos, planilhas e documentos, talvez você precise de mais espaço de armazenamento. Neste caso, há duas opções: ou utilizar um cartão de memória ou instalar um SSD interno. No caso do cartão de memória, ele ainda tem a vantagem de suportar cartões padrão UFS, que apesar de terem o mesmo tamanho físico dos cartões MicroSD, utilizam um padrão de pinos diferente e são bem mais rápidos. O problema é encontrar cartões desse tipo à venda, então a opção se restringe ao uso de cartões MicroSD, que não são muito rápidos mas pelo menos são baratos e fáceis de encontrar. A outra opção, de instalar um SSD interno, necessita que você abra o notebook e recomendamos que você o leve a algum profissional especializado caso opte por esta solução. Infelizmente ele não é compatível com SSDs NVMe, mas se você instalar um SSD formato M.2 com interface SATA de 240 GiB ou 480 GiB, o problema de falta de espaço estará resolvido. Você pode até transferir o sistema operacional para o SSD, o que vai deixar o notebook mais rápido, já que o armazenamento eMMC original é mais lento que um SSD atual. O desempenho do Samsung Flash, como era de se esperar, é modesto. Nem pense em utilizá-lo para tarefas pesadas ou para jogos. Porém, no uso para o qual ele é indicado, como navegação na Internet e digitação de textos, ele mostrou-se suficientemente rápido. O teclado estiloso, com teclas redondas, mostrou-se preciso e fácil de usar. A textura da superfície do notebook é bem bacana, agradável ao toque e dando uma boa "pegada" ao aparelho. Quanto à bateria, deixamos o notebook rodando vídeos do YouTube, com brilho da tela no máximo, até que ele se desligasse por falta de bateria, o que aconteceu depois de cerca de 7 horas, o que é uma marca excelente e permite que você realmente utilize o notebook ao longo do dia sem precisar ligá-lo na tomada. O fato do Flash não possuir nenhuma ventoinha (o que é possível graças ao seu processador de baixíssimo consumo), além de não utilizar disco rígido, faz com que ele seja 100% silencioso, o que é outro ponto forte. E mesmo sem nenhuma entrada ou saída de ar, ele ficou frio todo o tempo, sem problemas de aquecimento. Em resumo, o Samsung Flash é um ótimo notebook para quem precisa de um modelo pequeno, leve e muito portátil, com uma excelente tela, mas não necessita de muito desempenho. Pontos fortes Design bonito, compacto e leve Tela Full HD de excelente qualidade Armazenamento em memória flash Baixo consumo Bateria de longa duração Vem com leitor de impressões digitais Permite instalação de um SSD M.2 Construção de boa qualidade Boa relação custo-benefício Pontos fracos Desempenho limitado Pouco espaço de armazenamento Pouca memória (RAM), sem possibilidade de expansão
  18. O G1550 MUV é um notebook para jogos da Avell com processador Core i7-9750H de nona geração, chip gráfico GeForce GTX 1660 Ti com 6 GiB de memória dedicada GDDR6, tela Full HD de 15,6 polegadas e 144 Hz, 16 GiB de memória (RAM) e SSD de 512 GiB. Vamos dar uma boa olhada nele. Medindo 359 x 244 x 19,9 mm e pesando 2,0 kg, o Avell G1550 MUV é muito compacto para um notebook voltado a jogos, principalmente levando em conta a sua configuração bastante poderosa. Ao adquirir o modelo na página do fabricante, você pode personalizar a quantidade de memória RAM (de 8 GiB a 64 GiB) e o(s) dispositivo(s) de armazenamento, que podem incluir até três unidades, sendo uma de 2,5 polegadas (SSD ou disco rígido) e dois SSDs no formato M.2. O modelo que testamos veio com a configuração padrão, com 16 GiB de memória RAM e um SSD M.2 SATA de 512 GiB. Os destaques do modelo não podem ser modificados: o processador Core i7-9750H (nona geração, seis núcleos, 12 threads, clock base de 2,6 GHz, clock máximo de 4,5 GHz, TDP de 45 W), o chip gráfico GeForce GTX 1660 Ti (arquitetura Turing, 1.536 núcleos CUDA, 6 GiB de memória GDDR6) e a tela Full HD com frequência de atualização de 144 Hz. A Figura 1 mostra o Avell G1550 MUV. A tampa dele é de alumínio escovado, que dá um aspecto bastante robusto e não fica facilmente com marcas de dedos. Figura 1: o Avell G1550 MUV Na Figura 2, vemos os acessórios que acompanham o Avell G1550 MUV: manual, a baia e os parafusos para instalação de uma unidade de 2,5 polegadas, e a fonte de alimentação de 180 W. Figura 2: acessórios Vamos examinar o notebook mais de perto nas próximas páginas. Não há nenhum conector ou abertura na parte frontal do notebook. Figura 3: frente Do lado direito temos duas portas USB 3.2 Gen 2, leitor de cartões SDD e uma saída de ventilação. Figura 4: lateral direita Na lateral esquerda, vemos um orifício para dispositivos antifurto padrão Kensington, outra saída de ventilação, o conector de rede Gigabit Ethernet, uma porta USB 2.0, e conectores para microfone e fone de ouvido. Figura 5: lateral esquerda Na traseira do notebook vemos duas aberturas de saída do ar do sistema de refrigeração, duas saídas de vídeo Mini DisplayPort, uma saída HDMI, uma porta USB 3.2 Gen2 tipo C e a entrada para a fonte de alimentação. Figura 6: traseira A Figura 7 mostra o Avell G1550 MUV com a tampa levantada. A tela de 15,6 polegadas é antirreflexiva, o que é ótimo. A resolução da tela é Full HD (1920 x 1080), o que é adequado para um notebook para jogos com este tamanho de tela, mas o destaque é a sua taxa de atualização de 144 Hz. Além disso, as bordas da tela são bem estreitas, o que faz com que o G1550 MUV seja muito compacto para um notebook com tela desse tamanho. Figura 7: o G1550 MUV aberto Na Figura 8, podemos ver a superfície principal do notebook, feita em alumínio (que também não fica com marcas de dedos). O teclado é mecânico (outro destaque deste notebook), do padrão ABNT2, com teclas bem espaçadas e teclado numérico reduzido, e possui retroiluminação com LEDs RGB. O touchpad fica logo abaixo e é bem amplo. Figura 8: teclado Na parte superior fica a webcam HD (1280 x 720) com LED indicador de funcionamento à direita, e dois microfones (um de cada lado). Figura 9: webcam A Figura 10 mostra a parte de baixo do Avell G1550 MUV. A bateria é interna e não é removível, e não há tampas para acesso direto aos componentes como memória e baias de armazenamento. Note as grandes aberturas gradeadas para entrada de ar. Figura 10: parte de baixo Removendo a tampa inferior (o que é bem simples, basta soltar os 17 parafusos e ela estará solta: ela não é fixada por encaixes como na maioria dos notebooks), vemos a placa-mãe na parte central e, na parte inferior, a bateria. Ver Figura 11. Na parte inferior esquerda, você confere o espaço vazio para instalação de uma unidade de 2,5 polegadas. Figura 11: tampa inferior removida O G1550 MUV tem dois soquetes de memória, aceitando até 64 GiB de memória DDR4 SODIMM. O modelo analisado vem com dois módulos DDR4-2666 de 8 GiB, da marca "goldkey". A marca não é muito conhecida, mas descobrimos tratar-se de um fabricante de Taiwan. Porém, não encontramos este modelo específico na página do fabricante. Figura 12: memória (RAM) Na Figura 14 podemos ver a bateria do notebook, com 11,4 V, 4.100 mAh e 46,74 Wh. Figura 13: bateria O modelo testado veio com um SSD de 512 GiB, formato M.2 e interface SATA-600 da Phison. A Figura 14 mostra os dois lados dele. Figura 14: SSD de 512 GiB Na Figura 15 você confere a placa de rede sem fio do G1550 MUV, padrão IEEE802.11ac de banda dupla, modelo Intel 9560NGW, instalada em um slot M.2. Figura 15: adaptador de rede sem fio Um ponto positivo do Avell G1550 MUV é o seu suporte a até três unidades de armazenamento. Há dois slots M.2 2280 (um deles compatível com SSDs SATA ou PCI Express x4 e o outro apenas com PCI Express x4), além da baia para unidades SATA-600 de 2,5 polegadas. Ao adquirir o notebook, você pode escolher que tipo de dispositivo ou dispositivos você deseja. Uma das opções disponíveis quando você configura o notebook no site do fabricante é o novo SSD híbrido H10 da Intel, que dispõe de 512 GiB de armazenamento NAND QLC e 32 GiB de memória Optane, para acelerar o acesso. Figura 16: slots M.2 e baia de 2,5 polegadas Na Figura 17 você pode ver o cooler removido. Trata-se de um sistema todo interligado por heatpipes, que resfria o circuito de vídeo (chip gráfico e memórias de vídeo), o processador e o circuito regulador de tensão. Note que há duas ventoinhas e quatro dissipadores, um em cada saída de ar. Figura 17: Cooler removido A Figura 18 mostra o processador Intel Core i7-9750H, com seis núcleos e doze threads graças à tecnologia Hyper-Threading. Seu clock base é de 2,6 GHz, com clock máximo de 4,5 GHz. Ele tem 12 MiB de cache e seu TDP é de 45 W. Ele tem um motor gráfico integrado Intel UHD 630 com clock máximo de 1.150 MHz. Figura 18: processador Como já mencionamos, o G1550 MUV vem com um chip gráfico GeForce GTX 1660 Ti, com 6 GiB de memória GDDR6 dedicada. O chip gráfico e os chips de memória vêm soldados diretamente na placa-mãe, como podemos ver na Figura 19. Trata-se de um chip gráfico muito similar à GeForce GTX 1660 Ti para computadores de mesa, com o mesmo número de núcleos de processamento (1.536), mas com clocks um pouco mais baixos: base de 1.455 MHz e boost de 1.590 MHz, enquanto os clocks do modelo para computadores de mesa são, respectivamente, 1.500 MHz e 1.770 MHz. Esta redução é necessária para que o modelo para notebooks tenha um TDP mais baixo: 80 W, contra os 120 W do modelo para desktops. A especificação da memória, porém, é a mesma do modelo para computadores de mesa: 6 GiB de memória GDDR6 rodando a 12 GHz, com interface de 192 bits e largura de banda de 288 GB/s. Figura 19: placa de vídeo Para testar o desempenho do notebook, nós rodamos alguns programas e jogos, comparando-o com um sistema de referência, um computador de mesa com uma configuração similar. Lembre-se, porém, que esta não deve ser entendida como uma comparação direta, já que um computador de mesa e um notebook não seguem a mesma filosofia, não têm as mesmas restrições de tamanho e aquecimento, e não têm o mesmo custo. Esta comparação foi feita apenas para referência, não se espera que um notebook tenha o mesmo desempenho de um computador de mesa, já que seu foco é a mobilidade e tamanho. O sistema de referência utilizado no teste utiliza a configuração listada abaixo. Configuração de hardware - sistema de referência Processador: Core i7-9700K Placa-mãe: ASRock Z390 Extreme4 Cooler do processador: GamerStorm MAELSTROM 120T Memória: 16 GiB, dois módulos DDR4-2933 HyperX de 8 GiB configurados a 2666 MHz Unidade de boot: WD Black de 1.000 GiB Placa de vídeo: Gigabyte GeForce GTX 1660 OC 6G Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750BQ As configurações abaixo foram utilizadas em ambos os testes. Versões dos drivers Versão do driver NVIDIA: 436.30 Software utilizado 3DMark Blender Cinebench R20 CPU-Z 1.90 Handbrake PCMark 10 WinRAR 5.71 V-Ray Benchmark Battlefield V CS:GO Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Hitman Rainbow Six Siege Shadow of the Tomb Raider Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3%. Assim, diferenças abaixo de 3% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 3% são considerados tendo desempenhos equivalentes. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste Home do PCMark 10, o Avell G1550 MUV foi 11% mais lento do que o sistema de referência. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Time Spy mede o desempenho em DirecX 12, o teste Fire Strike mede o desempenho DirectX 11 e é voltado a computadores topo de linha para jogos, enquanto o teste Sky Diver também mede desempenho DirectX 11, mas é voltado a computadores intermediários. Finalmente, o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Time Spy, o Avell G1550 MUV foi 4% mais lento do que o sistema de referência. No teste Fire Strike, o Avell G1550 MUV foi equivalente ao sistema de referência. No teste Sky Diver, o Avell G1550 MUV foi 11% mais lento do que o sistema de referência. Cinebench R20 O Cinebench R20 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R20, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que estamos interessados em medir o desempenho de renderização, rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R20, o Avell G1550 MUV foi 26% mais lento do que o sistema de referência. Blender O Blender é um programa de renderização de imagens e filmes que utiliza todos os núcleos do processador. Utilizamos o programa para renderizar uma imagem pesada em um projeto chamado Gooseberry Benchmark. O gráfico abaixo apresenta o tempo em segundos gasto na renderização, de forma que, quanto menor o valor, melhor. No Blender, o Avell G1550 MUV foi 20% mais lento do que o sistema de referência. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.90), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o Avell G1550 MUV foi 15% mais lento do que o sistema de referência. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o Avell G1550 MUV foi 23% mais lento do que o sistema de referência. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, o Avell G1550 MUV foi 35% mais lento do que o sistema de referência. WinRAR Uma tarefa na qual o processador é bastante requisitado é na compactação de arquivos. Rodamos um teste, onde uma pasta com 6.813 arquivos, totalizando 8 GiB, foi compactada em um arquivo utilizando o WinRAR 5.71. O gráfico abaixo mostra o tempo gasto em cada teste. No WinRAR, o Avell G1550 MUV foi 24% mais lento do que o sistema de referência. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o Avell G1550 MUV foi 29% mais lento do que o sistema de referência. Nos testes com jogos, medimos (com o MSI Afterburner) e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e o "1% mínimo", que é a média dos 1% dos quadros mais lentos. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa do 1% mínimo fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Battlefield V Battlefield V é o mais recente título da série de jogos de tiro em primeira pessoa da EA, lançado em novembro de 2018, que utiliza o motor Frostbite 3, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a fase "Nordlys", em resolução Full HD, com opções gráficas em “média” e traçado de raios desativado. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Battlefield V, comparando a taxa de quadros média, o Avell G1550 MUV foi similar ao sistema de referência. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “médio”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Avell G1550 MUV foi 15% mais lento do que o sistema de referência. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “baixo”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Avell G1550 MUV ficou empatado com o sistema de referência. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “médio” e MSAA desligado. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Avell G1550 MUV foi 9% mais lento do que o sistema de referência. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo na parte em que a câmera acompanha o voo do avião. Rodamos o jogo em Full HD, com todas as opções de qualidade de imagem em “normal” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No GTA V, o Avell G1550 MUV foi 20% mais lento do que o sistema de referência. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, em Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “baixo”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, o Avell G1550 MUV foi 31% mais lento do que o sistema de referência. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com qualidade gráfica “médio”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. Neste jogo, o Avell G1550 MUV foi 17% mais lento do que o sistema de referência. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado no motor Foundation. Para medir o desempenho usando este jogo, utilizamos o teste embutido no mesmo, com qualidade gráfica configurada como “baixa”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Shadow of the Tomb Raider, o Avell G1550 MUV foi 14% mais lento do que o sistema de referência. As principais especificações do Avell G1550 MUV que nós analisamos incluem: Dimensões: 359 x 244 x 19,9 mm (L x P x A) Peso: 2,0 kg Tela: 15,6 polegadas, 1920 x 1080, 144 Hz Processador: Intel Core i7-9750H (seis núcleos, 12 threads, clock base de 2,6 GHz, clock turbo de 4,5 GHz, cache de 12 MB, TDP de 45 W) Chipset: HM370 Memória: dois módulos de 8 GiB DDR4-2666 goldkey (no modelo testado) Chip gráfico: GeForce GTX 1660 Ti com 6 GiB de memória GDDR6 dedicada Armazenamento: SSD SATA-600, formato M.2, 512 GiB (no modelo testado) Unidade óptica: nenhum Webcam: sim, HD Rede com fio: uma porta Gigabit Ethernet Rede sem fio: IEEE 802.11ac de banda dupla, Intel 9560 Portas: uma porta USB 3.2 Gen 2 tipo C, uma porta USB 3.2 Gen2 tipo A, uma porta USB 2.0, duas saídas Mini DisplayPort, saída HDMI, Ethernet Leitor de cartões de memória: sim, padrão SD Sistema operacional: Windows 10 Home (opcional) Mais informações: https://www.avell.com.br/ Preço no Brasil: R$ 7.500,00 (na configuração testada) A imensa maioria dos notebooks voltados para jogos ou são poderosos, grandes e pesados (como este), ou têm um hardware mais modesto. Por isso, o Avell G1550 MUV é um modelo impressionante, pois ao mesmo tempo em que oferece um processador topo de linha (dentre os modelos voltados a notebooks) e um chip gráfico bastante competente, é um modelo muito compacto, ainda mais trazendo uma tela de 15,6 polegadas. Para termos uma ideia, ele é mais compacto e pesa o mesmo que o Samsung Essentials E34, que é um notebook de entrada com tela do mesmo tamanho. Outro destaque é a sua tela, que além da resolução Full HD e o tratamento antirreflexo, tem taxa de atualização de 144 Hz e tempo de resposta de 5 ms, que são características bastante valorizadas por jogadores competitivos. O teclado mecânico com iluminação RGB também é uma adição importante para firmá-lo como um notebook voltado a jogadores que querem um computador muito portátil e que não limite sua competitividade. O desempenho não decepcionou: comparado a um computador de mesa com uma configuração "parruda" (com processador Core i7 de nona geração e placa de vídeo GeForce GTX 1660), ele obteve desempenho semelhante (ou só um pouco inferior) na maioria dos programas e jogos. O processador Core i7 de nona geração, com seis núcleos e doze threads, permite que o G1550 MUV seja competente não só para jogos, mas também para trabalho em atividades mais pesadas, como edição de vídeo. Também chama a atenção a possibilidade de instalar até uma unidade de armazenamento de 2,5 polegadas e dois SSDs formato M.2. Você pode selecionar até três unidades de armazenamento no momento da compra, ou adquiri-lo apenas com um SSD (ou disco rígido) e instalar mais uma ou duas unidades posteriormente; nossa sugestão é que você pesquise o que vale mais a pena na hora de comprar. Quanto à bateria, deixamos o notebook rodando vídeos do YouTube até que ele se desligasse por falta de bateria, o que aconteceu depois de 2 horas e 14 minutos. Trata-se de uma duração razoável para um notebook dessa categoria. A qualidade de som é mediana, compatível com um notebook compacto. Infelizmente, há uma "regra" para notebooks: em se tratando de hardware poderoso, tamanho compacto e sistema de refrigeração eficiente e silencioso, você só pode ter duas, nunca as três características ao mesmo tempo. Como o Avell G1550 MUV é poderoso e compacto, ele acaba sendo bastante barulhento e aquecendo bastante quando exigido, principalmente em jogos, que forçam tanto o processador quanto o chip gráfico. Em nossos testes, suas ventoinhas chegaram a um nível de ruído de 61 dBA, e as temperaturas chegaram a 99 graus Celsius (no processador) e 72 graus Celsius (no chip gráfico), com uma temperatura ambiente de cerca de 20 graus Celsius. Assim, para jogar ou trabalhar, sempre utilize o notebook sobre uma superfície plana e arejada, nunca sobre o colo ou uma superfície macia (uma almofada, por exemplo), para reduzir a chance de queda de desempenho por conta de superaquecimento. Em resumo, o Avell G1550 MUV é um ótimo notebook para jogos, muito compacto, com desempenho suficiente para rodar os jogos mais exigentes com alta taxa de quadros em sua tela de alta qualidade. Só lembre de jogar usando fones de ouvido. Pontos fortes Processador potente Placa de vídeo de bom desempenho Bastante compacto e leve para um notebook para jogos Tela de alta qualidade e 144 Hz Suporta até três SSDs Teclado mecânico com iluminação RGB Configuração personalizável Construção de excelente qualidade Pontos fracos Não é barato Ventoinhas barulhentas quando exigido Aquece bastante quando exigido
  19. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do notebook Avell G1550 MUV "Testamos o notebook gamer Avell G1550 MUV, que tem processador Core i7 de nona geração, placa de vídeo GeForce GTX 1660 Ti e tela Full HD de 144 Hz. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  20. Nos modelos X570 que já testamos, a ventoinha do chipset fica desligada o tempo todo. Aparentemente, só tem ventoinha porque a AMD exigiu.
  21. O fato de você ter lido que um usuário alegou problemas não significa que você possa afirmar que ela tenha um erro de projeto...
  22. Isso aconteceu com você? Verificou as temperaturas? A ventoinha do chipset chegou a ligar? Pois aqui, em nossos testes, a ventoinha ficou sempre desligada, acho que só liga em temperatura muito altas.
  23. Trazemos hoje a análise da ASRock X570 Taichi, placa-mãe topo de linha soquete AM4 baseada no novo chipset X570, voltada para processadores Ryzen de terceira geração e compatível com PCI Express 4.0. O AMD X570 é o mais recente chipset topo de linha para o soquete AM4, lançado juntamente com os processadores Ryzen de terceira geração. Ele traz algumas diferenças em relação ao seu antecessor, o X470 (que, por sua vez, era praticamente idêntico ao X370): a presença de oito portas USB 3.2 Gen 2 (o X470 tinha apenas duas) e suporte a oito pistas PCI Express 4.0 para uso por slots de expansão e mais oito pistas PCI Express 4.0 para uso por periféricos. Estas oito pistas PCI Express 4.0 para periféricos são divididas em dois grupos de quatro pistas. Em cada grupo, o fabricante da placa-mãe pode escolher entre ter uma interface PCI Express 4.0 x4, duas interfaces PCI Express 4.0 x2, quatro interfaces PCI Express 4.0 x1 ou quatro portas SATA-600. Além disto, o chipset tem quatro portas SATA-600 "fixas". A comunicação entre o processador e o chipset se dá por uma interface PCI Express 4.0 x4 se o processador for um Ryzen de terceira geração. Se for um modelo de segunda geração, essa comunicação utilizará o padrão PCI Express 3.0 x4. Embora até a geração anterior todas as placas-mãe soquete AM4 fossem compatíveis com todos os processadores Ryzen, as placas-mãe baseadas no novo chipset X570 não são compatíveis com processadores Ryzen de primeira geração. Você pode conferir a placa-mãe ASRock X570 Taichi na Figura 1. Ela usa o padrão ATX, medindo 305 x 244 mm. Figura 1: placa-mãe ASRock X570 Taichi Há uma placa protetora pelo lado da solda, como podemos ver na Figura 2. Figura 2: placa protetora A principal novidade do chipset X570 é o suporte ao padrão PCI Express 4.0. Nas plataformas anteriores, as pistas controladas pelo processador eram PCI Express 3.0 e as controladas pelo chipset eram PCI Express 2.0. A ASRock X570 Taichi vem com três slots PCI Express 4.0 x16. Os dois primeiros são controlados pelo processador, trabalhando a x16/x0 ou x8/x8, e só serão padrão PCI Express 4.0 se o processador utilizado for um Ryzen de terceira geração; caso contrário serão padrão PCI Express 3.0. Se você instalar um processador com vídeo integrado, só o primeiro destes slots funcionará, na velocidade x8. O terceiro slot PCI Express 4.0 x16 (que fica próximo à borda da placa) é controlado pelo chipset e trabalha a, no máximo, x4. Também há dois slots PCI Express 4.0 x1. Há ainda três slots M.2 para SSDs. O primeiro (mais próximo ao processador) é 2280 e suporta PCI Express 4.0 x4 e SATA-600. O segundo é 2280 e suporta PCI Express 4.0 x4. E o terceiro é 22110 e suporta conexões PCI Express 4.0 x4 e SATA-600. A placa-mãe suporta a tecnologia CrossFire com até três placas de vídeo e SLI com até duas placas. Os três slots PCI Express x16 são cobertos por uma armadura metálica que ajuda a reduzir interferências eletromagnéticas, além de aumentar a resistência mecânica dos slots. Figura 3: slots Os slots M.2 vêm com um dissipador de calor único. A Figura 4 mostra este dissipador removido. Figura 4: slots M.2 sem o dissipador Os processadores AMD têm um controlador de memória embutido, o que significa que é o processador, e não o chipset, que define que tecnologia e qual a quantidade máxima de memória que pode ser instalada. A placa-mãe, porém, pode ter uma limitação de quanta memória pode ser instalada. O controlador de memória dos processadores soquete AM4 suporta memórias DDR4 até 3.200 MHz (nos Ryzen de terceira geração) ou 2.933 MHz (nos de segunda geração). De acordo com a ASRock, a X570 Taichi suporta memórias de até 4.666 MHz em overclock. A X570 Taichi tem quatro soquetes de memória, suportando até 128 GiB se você usar quatro módulos de 32 GiB. Para habilitar o modo de dois canais, você deve instalar dois ou quatro módulos de memória. Quando instalar dois módulos de memória, você deve obrigatoriamente instalá-los no segundo e no quarto soquetes (contando a partir do processador). Figura 5: soquetes de memória; instale dois ou quatro módulos para máximo desempenho O chipset AMD X570 é uma solução de chip único. Ele oferece até doze portas SATA-600 (dependendo da configuração escolhida pelo fabricante da placa-mãe), suportando RAID (0, 1 e 10). A X570 Taichi utiliza duas dessas portas nos slots M.2 e oferece mais oito portas SATA-600. Na X570 Taichi as portas SATA são instaladas na borda da placa-mãe, conforme podemos ver na Figura 6, rotacionadas em 90 graus, de forma que não sejam bloqueadas por placas de vídeo. Figura 6: as oito portas SATA-600 controladas pelo chipset Segundo a AMD, o chipset AMD X570 suporta quatro portas USB 2.0 e oito portas USB 3.2 Gen 2. Há ainda quatro portas USB 3.2 Gen 2 controladas diretamente pelo processador. Para mais informações sobre os diferentes padrões de portas USB, leia nosso artigo "Tudo o que você precisa saber sobre o padrão USB 3.2". A ASRock X570 Taichi oferece quatro portas USB 2.0, disponíveis através de dois conectores localizados na placa-mãe. Ela também oferece oito portas USB 3.2 Gen 1, seis no painel traseiro e duas em um conector na placa-mãe. Ainda há três portas USB 3.2 Gen 2, duas no painel traseiro da placa-mãe (uma tipo C e uma tipo A), e uma disponível em um conector. Um dos destaques desta placa-mãe é o circuito de áudio, que utiliza o codec Realtek ALC1220 (7.1+2 canais, relação sinal/ruído de 120 dB para as saídas analógicas e de 113 dB para as entradas analógicas, resolução de 32 bits, taxa de amostragem de 192 kHz). Há ainda um amplificador NE5532 para a saída de áudio de fones de ouvido. Todos os capacitores desse circuito são específicos para áudio, da japonesa Nichicon. As saídas de áudio são independentes e banhadas a ouro, e a placa-mãe também vem com saída de áudio SPDIF óptica. A seção de áudio é fisicamente separada do restante dos circuitos por uma trilha, o que reduz interferências e permite que os componentes atinjam suas especificações nominais. A Figura 7 mostra a seção de áudio da placa-mãe. Figura 7: circuito de áudio da placa-mãe Outro destaque da placa-mãe é a sua placa de rede sem fio, padrão Wi-Fi 6 (IEEE 802.11ax), modelo Intel AX200NGW, que também fornece conexão Bluetooth 5.0. Na Figura 8 você confere o módulo onde fica esta placa de rede, que já vem instalada em um soquete M.2 dedicado próximo ao painel traseiro. Figura 8: placa de rede sem fio A placa-mãe analisada tem uma porta de rede Gigabit Ethernet, controlada por um chip Intel I211AT. Na Figura 9 podemos ver o painel traseiro da placa-mãe, com botão BIOS Flashback (que permite atualizar a BIOS sem a necessidade de instalar processador ou memória), conectores das antenas da placa de rede sem fio, conector PS/2 para teclado ou mouse, duas portas USB 3.2 Gen1, botão Clear CMOS, saída HDMI, porta Gigabit Ethernet, quatro portas USB 3.2 Gen 1, duas portas USB 3.2 Gen 2 (uma tipo A e uma tipo C), saída SPDIF e conectores de áudio analógico. Note que a saída de vídeo HDMI só funcionará caso você utilize um processador com vídeo integrado. Figura 9: painel traseiro da placa-mãe A ASRock X570 Taichi tem LEDs RGB na proteção plástica próxima ao painel traseiro, sobre o dissipador de calor do chipset, e na beirada frontal da placa-mãe. Além disso, ela tem dois conectores RGB de quatro pinos e um conector RGB de três pinos (endereçável). A ASRock X570 Taichi vem com um mostrador de dois dígitos que informa o código de erro em caso de problemas de inicialização, e botões de reset, liga/desliga e clear CMOS, que podem ser vistos na Figura 10. Figura 10: mostrador de códigos de erro e botões Os acessórios que acompanham a X570 Taichi são mostrados na Figura 11. Figura 11: acessórios O circuito regulador de tensão do processador da ASRock X570 Taichi utiliza 14 fases para o processador, com projeto digital. O regulador de tensão é controlado por um chip Renesas ISL69147. Cada fase usa um circuito integrado Vishay Dr. MOS SiC634, de 50 A, que contém tanto o MOSFET "lado alto" quanto o "lado baixo". O circuito regulador de tensão é mostrado na Figura 12. Figura 12: circuito regulador de tensão A ASRock X570 Taichi usa capacitores eletrolíticos sólidos da Nichicon (12K Black Cap) e as bobinas desta placa-mãe são de ferrite, com especificação de 60 A. Se você quer aprender mais sobre o circuito regulador de tensão, leia o nosso tutorial sobre o assunto. A placa-mãe analisada tem várias opções de overclock. Abaixo, nós listamos as mais importantes (BIOS P1.20): Clock base do processador: de 100,00 MHz a 200,00 MHz em incrementos de 1 MHz Tensão do processador: de 0,900 V a 2,500 V em incrementos de 0,005 V Tensão VDDCR-SOC: de 0,900 V a 1,800 V em incrementos de 0,005 V Tensão VDDG: de 1,000 V a 1,550 V em incrementos de 0,01 V Tensão da memória: de 1,002 V a 2,298 V em incrementos de 0,006 V Tensão VPPM: de 2,000 V a 3,000 V em incrementos de 0,05 V Tensão VDDP: de 0,800 V a 1,560 V em incrementos de 0,01 V Tensão CPU VDD 1.8: de 1,700 V a 3,000 V em incrementos de 0,05 V Tensão PREM VDD_CLDO: de 1,150 V a 1,350 V em incrementos de 0,01 V Tensão PREM VDDCR_SOC: de 1,000 V a 1,200 V em incrementos de 0,005 V Figura 13: opções de overclock Figura 14: opções de temporização da memória Figura 15: ajustes de tensão As principais especificações da ASRock X570 Taichi incluem: Soquete: AM4 Chipset: AMD X570 Super I/O: Nuvoton NCT6796D-R ATA Paralela: nenhuma ATA Serial: oito portas SATA-600, controladas pelo chipset (RAID 0, 1 e 10) USB 2.0: quatro portas, disponíveis em dois conectores na placa-mãe USB 3.2 Gen 1: oito portas, seis no painel traseiro e duas disponíveis em um conector na placa-mãe USB 3.2 Gen 2: três portas, duas no painel traseiro (uma tipo A e uma tipo C) e uma em um conector na placa-mãe Vídeo on-board: produzido pelo processador (quando disponível), saída HDMI Áudio on-board: produzido por um chip Realtek ALC1220 (7.1 canais, relação sinal/ruído de 120 dB para as saídas e de 113 dB para as entradas, 32 bits, 192 kHz), saída SPDIF óptica on-board Rede on-board: uma porta Gigabit Ethernet controlada por um chip Intel I211AT Rede sem fio: Wi-Fi 6, produzido por um módulo M.2 Intel AX200NGW Interface infravermelha: não Fonte de alimentação: EPS12V + ATX12V Slots: dois slots PCI Express 4.0 x16 (trabalhando em x16/x0 ou x8/x8), um slot PCI Express 4.0 x16 (trabalhando a x4), dois slots PCI Express 4.0 x1, dois slots M.2 SATA-600/PCI Express 4.0 x4 (um 2280 e um 22110) e um slot M.2 PCI Express 4.0 x4 (2280) Memória: quatro soquetes DDR4-DIMM (até DDR4-4666, máximo de 128 GiB) Conectores para ventoinhas: dois conectores de quatro pinos para o cooler do processador e quatro conectores de quatro pinos para ventoinhas auxiliares Recursos extras: iluminação RGB, mostrador de código de erro, botões liga/desliga, reset, clear CMOS e BIOS Flashback Número de CDs/DVDs fornecidos: um Programas incluídos: utilitários da placa-mãe Mais informações: https://www.asrock.com Preço médio nos EUA*: US$ 300,00 * Pesquisado na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. Já analisamos vários modelos de placas-mãe da ASRock batizadas como "Taichi", como esta, esta e esta, voltadas a diferentes plataformas e baseadas em chipsets variados. Além da já conhecida identidade visual com suas engrenagens, todas estas placas-mãe têm em comum o fato de serem robustas, completas e com boa relação custo-benefício. A ASRock X570 Taichi não fugiu à regra: trata-se de uma placa-mãe topo de linha para processadores AMD Ryzen de terceira geração (também suportando os de segunda), cheia de recursos e com preço razoável (ela não chega a ser barata, mas custa menos da metade da MSI MEG X570 GODLIKE). Dentre os seus pontos de destaque estão o circuito de áudio topo de linha, a interface Wi-Fi de última geração, o circuito regulador de tensão extremamente robusto, os três slots M.2, as oito portas SATA-600, as boa opções de overclock, a iluminação RGB e, claro, o suporte à conexão PCI Express 4.0. Com tudo isso, não há muito o que falar sobre a ASRock X570 Taichi: trata-se de uma excelente placa-mãe para quem está montando um computador intermediário ou topo de linha baseado em um processador Ryzen de terceira geração, ou mesmo quem vai utilizar um de segunda geração, e pretende trocá-lo no futuro.
  24. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Placa-mãe ASRock X570 Taichi "Analisamos a ASRock X570 Taichi, placa-mãe soquete AM4 para processadores Ryzen de segunda e terceira geração, baseada no chipset X570. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br

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