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Rafael Coelho

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Tudo que Rafael Coelho postou

  1. A Seagate é uma das mais antigas e tradicionais fabricantes de discos rígidos do mundo e, já há algum tempo, vem fabricando SSDs, desde o Seagate 600 que testamos há mais de cinco anos. Atualmente, o fabricante oferece três (ou quatro, na verdade) linhas de SSDs: BarraCuda SSD (na verdade são dois modelos totalmente diferentes, BarraCuda SATA SSD e BarraCuda 510 SSD), FireCuda 512 SSD e IronWolf 110 SSD. Note que todos essas nomenclaturas também são utilizados pelas linhas de discos rígidos do fabricante, por isso o sufixo "SSD" no nome. Os modelos BarraCuda básico (BarraCuda SATA) e intermediário (BarraCuda 510) são voltados ao mercado intermediário; os FireCuda a PCs e notebooks de alto desempenho; e os IronWolf 110 SSD são voltados a unidades NAS. Curiosamente, os modelos BarraCuda 510 SSD e FireCuda 510 SSD são da mesma linha. Como normalmente SSDs de mais capacidade têm maior desempenho (por conta da possibilidade de utilizar internamente mais canais paralelos), a Seagate nomeou os modelos de 256 GiB e 512 GiB de BarraCuda, e os modelos de 1.000 GiB e 2.000 GiB de FireCuda. Assim, o FireCuda 510 SSD está disponível apenas nas capacidades de 1.000 GiB e 2.000 GiB, ambos no formato M.2, padrão NVMe e interface PCI Express 3.0 x4. O código do produto do modelo testado, de 2.000 GiB, é ZP2000GM30001. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. Como a maioria dos SSDs atuais, o FireCuda 510 SSD utiliza memórias 3D NAND TLC, que armazena três bits por célula. Comparamos o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB a dois SSDs com características semelhantes: o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e o WD Black de 1.000 GiB. Note, porém, que há diferenças importantes entre os modelos, já que o MP600 utiliza interface PCI Express 4.0 x4, e o WD Black tem metade da capacidade do modelo que estamos analisando. As unidades testadas têm, na verdade, 1.024 ou 2.048 GiB de memória total, mas parte desta memória é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. Este recurso aumenta a vida útil do SSD. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) do FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB é de 2.600 TiB. Para saber mais sobre o que significa esta informação, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Seagate FireCuda 510 SSD ZP2000GM30001 2.000 GiB M.2 2280 PCI Express 3.0 x4 US$ 400 Corsair Force MP600 CSSD-F2000GBMP600 2.000 GiB M.2 2280 PCI Express 4.0 x4 US$ 400 Western Digital WD Black WDS100T2X0C 1.000 GiB M.2 2280 PCI Express 3.0 x4 US$ 257 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. Modelo Controlador Buffer Memória TBW Seagate FireCuda 510 SSD Seagate STXXYP016C031 2 GiB 4x 512 GiB Toshiba TPBHG55AIV 2.600 TiB Corsair Force MP600 Phison PS5016-E16-32 2 GiB 4x 512 GiB Toshiba TABHG65AWV 3.600 TiB WD Black SanDisk 20-82-00700-A1 1 GiB 2x 512 GiB Sandisk 05561 600 TiB Na Figura 1, você confere o lado "de cima" do FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB. Ele usa o formato M.2 2280 e conexão PCI Express 3.0 x4, e uma etiqueta cobre os componentes. Figura 1: o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB Na parte inferior do FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB, temos mais componentes cobertos por outra etiqueta. Figura 2: lado de baixo Removendo a etiqueta do lado superior, vemos dois chips de memória NAND 3D TL, o chip controlador, e um chip de memória DDR4 que serve como cache. Figura 3: etiqueta removida do lado superior Removendo a etiqueta do lado de baixo, vemos mais dois chips de memória NAND e outro chip de memória cache. Figura 4: etiqueta removida do lado inferior Na Figura 5, vemos o chip controlador Seagate STXYP016C031. Figura 5: chip controlador Os chips de memória flash NAND 3D TLC têm marcação TPBHG55AIV e, pelo que pudemos descobrir, são fabricados pela Toshiba. Infelizmente, o fabricante não disponibiliza dados sobre estes chips. Figura 6: chip de memória Como comentamos anteriormente, há dois chips DDR4-2400 SKHynix H5AN8G8NAFR-UHC, cada um com 1 GiB de capacidade. Figura 7: chip de memória Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.2. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Ryzen 9 3900X Placa-mãe: MSI MEG X570 GODLIKE Memória: 32 GiB DDR4-3400, quatro módulos G.Skill 8 GiB trabalhando a 3.400 MHz Unidade de armazenamento de boot: Intel 905P de 960 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.2 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB foi 14% mais lento do que o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e 10% mais lento do que o WD Black de 1.000 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB foi 13% mais lento do que o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e 13% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB foi 5% mais lento do que o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e 24% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB ficou empatado com o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e foi 10% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB também obteve desempenho similar ao do Corsair Force MP600 de 2.000 GiB, sendo 30% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB foi 5% mais rápido do que o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e 47% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB foi 18% mais lento do que o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e 157% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB foi 29% mais lento do que o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e 19% mais lento do que o WD Black de 1.000 GiB. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB foi 37% mais lento do que o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e 10% mais lento do que o WD Black de 1.000 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB foi 25% mais lento do que o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e 13% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB foi 25% mais lento do que o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e 21% mais lento do que o WD Black de 1.000 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB ficou empatado com o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e foi 23% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB também obteve desempenho similar ao do Corsair Force MP600 de 2.000 GiB, e foi 32% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB foi 5% mais rápido do que o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e 23% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB foi 30% mais lento do que o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e 19% mais lento do que o WD Black de 1.000 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB foi 29% mais lento do que o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e 19% mais lento do que o WD Black de 1.000 GiB. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC, em relação às MLC, é a menor velocidade de escrita. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB foi 22% mais lento do que o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e 10% mais lento do que o WD Black de 1.000 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB foi 31% mais lento do que o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e 26% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB foi 48% mais lento do que o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e 33% mais lento do que o WD Black de 1.000 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB foi 9% mais lento do que o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e 34% mais lento do que o WD Black de 1.000 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB foi 23% mais lento do que o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e 4% mais lento do que o WD Black de 1.000 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB ficou em empate técnico com o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e foi 38% mais rápido do que o WD Black de 1.000 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB foi 31% mais lento do que o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e 8% mais lento do que o WD Black de 1.000 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB foi 29% mais lento do que o Corsair Force MP600 de 2.000 GiB e 19% mais lento do que o WD Black de 1.000 GiB. Outro teste que fizemos foi copiar para o FireCuda 510 SSD uma grande quantidade de dados (cerca de 880 GiB), a partir de um SSD NVMe, o que levou 23 minutos e 24 segundos. A taxa de transferência variou de acordo com o tipo de arquivos copiados, sendo que a média foi de 627 GB/s, o que é um valor excelente. O gráfico desta transferência é mostrado abaixo. Em nossos testes, o FireCuda 510 SSD apresentou desempenho de leitura com dados não-compactáveis superior ao obtido com dados compactáveis em alguns testes, o que significa que seu controlador utiliza compactação de dados para acelerar a leitura. Já nos testes de escrita, o resultado foi similar nos dois casos. Em comparação aos outros modelos testados, que são dois dos SSDs mais rápidos que já testamos, o FireCuda 510 não decepcionou, sendo mais rápido em alguns testes, similar em outros e mais lento nos demais. Ele foi mais rápido que o WD Black na maioria dos testes e, comparado ao Corsair Force MP600, foi mais lento nos testes de leitura e escrita sequencial, obtendo desempenho similar nos demais. Isto deve-se ao fato de o MP600 ser um dos primeiros modelos do mercado a utilizar a interface PCI Express 4.0 x4. Porém, no momento, você só conseguirá utilizar esta interface caso utilize um processador Ryzen de terceira geração e uma placa-mãe com chipset X570. Se utilizar outra configuração, como vimos no teste do MP600, ele funcionará com interface PCI Expres 3.0 x4 e trabalhará em velocidades inferiores. Outros pontos positivos do FireCuda 510 SSD são o seu ótimo desempenho com gravação de uma grande quantidade de dados e a sua enorme durabilidade, notável pelo TBW de 2.600 TiB. Desta forma, ele é recomendável para aplicações que exijam alto desempenho e também uma grande carga de escrita diária. Assim, o FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB é um SSD de alto desempenho, grande capacidade e ótima durabilidade, com preço similar a de outros modelos do mercado, sendo desta forma uma excelente opção para quem procura um SSD topo de linha.
  2. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do SSD Seagate FireCuda 510 SSD de 2.000 GiB "Testamos o FireCuda 510 SSD da Seagate de 2.000 GiB, que utiliza formato M.2, interface PCI Express 3.0 x4 e tem TBW de 2.600 TiB. Vamos ver como é o seu desempenho." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  3. Sim, o gabinete vem com um saquinho com parafusos. Se vão ser suficientemente longos para alcançar um SSD "do lado contrário", vai depender da posição da rosca nos próprios SSDs.
  4. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do processador Core i3-9100F "Testamos o Core i3-9100F, processador de entrada dos Core i de nona geração, com quatro núcleos, quatro threads e clock máximo de 4,2 GHz. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  5. Os Core i de nona geração já estão por aí há quase um ano, e finalmente testamos o Core i3-9100F (que foi lançado em abril deste ano). Ele é o substituto natural do Core i3-8100, já que ambos os processadores utilizam a mesma arquitetura (Coffee Lake) e têm características similares: quatro núcleos, quatro threads, TDP de 65 W e 6 MiB de cache L3. A principal diferença entre os dois processadores é que, até a oitava geração, os Core i3 trabalhavam em um único clock (no caso do Core i3-8100, 3,6 GHz), enquanto o Core i3-9100F ganhou o recurso do clock Turbo: seu clock base é de 3,6 GHz e o seu clock turbo, 4,2 GHz. O Core i3-9100F, assim como todos os processadores recentes da Intel com a letra "F" no nome, não traz vídeo integrado, de forma que você deve obrigatoriamente utilizar uma placa de vídeo. Há no mercado o Core i3-9100, que é idêntico ao processador testado, mas trazerendo vídeo integrado UHD 630. O Core i3-9100F, assim como todos os processadores da linha Coffee Lake, é fabricado com litografia de 14 nm e utiliza soquete LGA1151. Ele suporta memória DDR4-2400 em dois canais e tem seu multiplicador de clock bloqueado. Na Figura 1 vemos a embalagem do processador Core i3-9100F testado. Figura 1: caixa do Core i3-9100F A Figura 2 mostra o conteúdo da embalagem: um pequeno manual, adesivo para o gabinete, o processador e o cooler. Figura 2: conteúdo da embalagem Podemos ver o Core i3-9100F na Figura 3. Figura 3: o processador Core i3-9100F Comparamos o Core i3-9100F com o seu antecessor Core i3-8100 e com o seu concorrente direto, o Ryzen 3 2200G da AMD. Normalmente utilizamos a GeForce RTX 2080 Ti, que é a placa de vídeo mais topo de linha disponível no momento, em todos os testes de processadores. Mas, como estamos analisando três processadores básicos, decidimos fazer um teste com uma configuração mais próxima do que alguém realmente utilizaria com um destes processadores, com uma GeForce RTX 2060 SUPER. Vamos comparar as principais especificações dos processadores testados na próxima página. Nas tabelas abaixo, comparamos as principais características dos processadores incluídos neste teste. Os preços foram pesquisados na Newegg.com no dia da publicação deste artigo. TDP significa Thermal Design Power e é a máxima quantidade de calor que o processador pode dissipar. Processador Núcleos Threads IGP Clock Interno Clock Turbo Núcleo Tecn. TDP Soquete Preço nos EUA Core i3-9100F 4 Não Não 3,6 GHz 4,2 GHz Coffee Lake 14 nm 65 W LGA1151 US$ 90 Core i3-8100 4 Não Sim 3,6 GHz - Coffee Lake 14 nm 65 W LGA1151 US$ 120 Ryzen 3 2200G 4 Não Sim 3,5 GHz 3,7 GHz Raven Ridge 14 nm 65 W AM4 US$ 85 Abaixo, podemos ver a configuração de memória de cada processador. Processador Cache L2 Cache L3 Suporte à Memória Canais de memória Core i3-9100F 4 x 256 kiB 6 MiB Até DDR4-2400 Dois Core i3-8100 4 x 256 kiB 6 MiB Até DDR4-2400 Dois Ryzen 3 2200G 4 x 512 kiB 4 MiB Até DDR4-2933 Dois Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, o único componentes variável foi o processador sendo testado, além da placa-mãe e cooler para acompanhar os diferentes processadores. Configuração de hardware Placa-mãe (LGA1151): Gigabyte Z370N WIFI Placa-mãe (AM4): Gigabyte AB350N-Gaming WIFI Cooler do processador (Intel): Intel padrão Cooler do processador (AMD): Wraith Prism RGB Memória: 16 GiB, dois módulos DDR4-3600 G.SKILL Trident Z Royal de 8 GiB configurados a 2400 MHz ou 2933 MHz, de acordo com a velocidade máxima sugerida para cada processador Unidade de boot: WD Black de 1.000 GiB Placa de vídeo: GeForce RTX 2060 SUPER Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Versões dos drivers Versão do driver NVIDIA: 436.30 Software utilizado 3DMark Blender Cinebench R20 CPU-Z 1.90 Handbrake PCMark 10 WinRAR 5.71 V-Ray Benchmark Battlefield V CS:GO Deus Ex: Mankind Divided F1 2018 GTA V Hitman Rainbow Six Siege Shadow of the Tomb Raider Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 4%. Assim, diferenças abaixo de 4% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 4% são considerados tendo desempenhos equivalentes. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste Home do PCMark 10, o Core i3-9100F foi 20% mais rápido do que o Core i3-8100 e 17% mais rápido do que o Ryzen 3 2200G. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Time Spy mede o desempenho em DirecX 12, o teste Fire Strike mede o desempenho DirectX 11 e é voltado a computadores topo de linha para jogos, enquanto o teste Sky Diver também mede desempenho DirectX 11, mas é voltado a computadores intermediários. Finalmente, o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Time Spy, o Core i3-9100F foi similar ao Core i3-8100 e 11% mais rápido do que o Ryzen 3 2200G. No teste Fire Strike, o Core i3-9100F foi 5% mais rápido do que o Core i3-8100 e 16% mais rápido do que o Ryzen 3 2200G. No teste Sky Diver, o Core i3-9100F foi 6% mais rápido do que o Core i3-8100 e 20% mais rápido do que o Ryzen 3 2200G. Cinebench R20 O Cinebench R20 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R20, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que estamos interessados em medir o desempenho de renderização, rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R20, o Core i3-9100F foi 11% mais rápido do que o Core i3-8100 e 12% mais rápido do que o Ryzen 3 2200G. Blender O Blender é um programa de renderização de imagens e filmes que utiliza todos os núcleos do processador. Utilizamos o programa para renderizar uma imagem pesada em um projeto chamado Gooseberry Benchmark. O gráfico abaixo apresenta o tempo em segundos gasto na renderização, de forma que, quanto menor o valor, melhor. No Blender, o Core i3-9100F foi 10% mais rápido do que o Core i3-8100 e 15% mais rápido do que o Ryzen 3 2200G. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.90), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o Core i3-9100F foi 13% mais rápido do que o Core i3-8100 e 15% mais rápido do que o Ryzen 3 2200G. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o Core i3-9100F foi 11% mais rápido do que o Core i3-8100 e 9% mais rápido do que o Ryzen 3 2200G. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, o Core i3-9100F foi 9% mais rápido do que o Core i3-8100 e 29% mais rápido do que o Ryzen 3 2200G. WinRAR Uma tarefa na qual o processador é bastante requisitado é na compactação de arquivos. Rodamos um teste, onde uma pasta com 6.813 arquivos, totalizando 8 GiB, foi compactada em um arquivo utilizando o WinRAR 5.71. O gráfico abaixo mostra o tempo gasto em cada teste. No WinRAR, o Core i3-9100F foi 6% mais rápido do que o Core i3-8100 e 16% mais rápido do que o Ryzen 3 2200G. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o Core i3-9100F foi 8% mais rápido do que o Core i3-8100 e 11% mais rápido do que o Ryzen 3 2200G. Nos testes com jogos, medimos e colocamos nos gráficos os valores de taxas de quadros média e mínima. Vamos fazer o comparativo utilizando os valores de taxa média, enquanto a taxa mínima fica como informativo para que você possa tirar suas próprias conclusões. Battlefield V Battlefield V é o mais recente título da série de jogos de tiro em primeira pessoa da EA, lançado em novembro de 2018, que utiliza o motor Frostbite 3, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a fase "Nordlys", em resolução Full HD, com opções gráficas em “média” e traçado de raios desativado. Medimos a taxa de quadros usando o FRAPS, utilizando a média de três medições em sequência. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. No Battlefield V, comparando a taxa de quadros média, o Core i3-9100F foi 8% mais rápido do que o Core i3-8100 e 31% mais rápido do que o Ryzen 3 2200G. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “médio”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i3-9100F foi 6% mais rápido do que o Core i3-8100 e 18% mais rápido do que o Ryzen 3 2200G. Deus Ex: Mankind Divided Deus Ex: Mankind Divided é um RPG de ação e elementos de FPS, lançado em Agosto de 2016, que utiliza o motor Dawn, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, com DirectX 12 ativado, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “baixo”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i3-9100F foi 7% mais rápido do que o Core i3-8100 e 34% mais rápido do que o Ryzen 3 2200G. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “médio” e MSAA desligado. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, comparando a taxa de quadros média, o Core i3-9100F foi 6% mais rápido do que o Core i3-8100 e 19% mais rápido do que o Ryzen 3 2200G. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo três vezes, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo em Full HD, com todas as opções de qualidade de imagem em “normal” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No GTA V, o Core i3-9100F ficou em empate técnico com o Core i3-8100 e foi 7% mais lento do que o Ryzen 3 2200G. De qualquer forma, este jogo sabidamente tem problemas de "microtravamentos" em processadores de apenas quatro threads, de forma que a jogabilidade ficou comprometida nos três testes. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, em Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “baixo”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, o Core i3-9100F foi 5% mais rápido do que o Core i3-8100 e 19% mais rápido do que o Ryzen 3 2200G. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com qualidade gráfica “médio”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. Neste jogo, o Core i3-9100F foi 5% mais rápido do que o Core i3-8100 e 17% mais rápido do que o Ryzen 3 2200G. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado no motor Foundation. Para medir o desempenho usando este jogo, utilizamos o teste embutido no mesmo, com qualidade gráfica configurada como “baixa”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Shadow of the Tomb Raider, o Core i3-9100F foi 9% mais rápido do que o Core i3-8100 e 15% mais rápido do que o Ryzen 3 2200G. Embora a indústria de hardware, os entusiastas de informática e os veículos da imprensa especializada tenham um grande interesse nos produtos topo de linha, que sempre trazem as novidades e os recursos mais avançados, não há como negar que, em um país em desenvolvimento como o Brasil, os produtos de entrada são os mais procurados por uma grande parcela dos consumidores. Assim, um processador de entrada como o Core i3 é utilizado não só por quem procura um computador simples, para uso de Internet, edição de textos e planilhas e outras tarefas do dia a dia, mas também por muita gente que está procurando um computador para jogos. Assim, nós analisamos o Core i3-9100F em várias aplicações, incluindo jogos. Comparado com o seu antecessor, o Core i3-8100, o Core i3-9100F beneficiou-se bastante da introdução do clock turbo. Ele foi mais rápido em quase todos os testes, com um ganho em torno de 10% na maioria deles. Já em relação ao Ryzen 3 2200G, o Core i3-9100F mostrou-se consistentemente mais rápido, em torno de 15% na maioria dos testes. Infelizmente, ainda não temos disponível para testes o Ryzen 3 3200G, que também está um segmento de preço semelhante ao do processador analisado. Embora não traga uma nova arquitetura ou uma configuração inovadora, o Core i3-9100F mostrou-se mais eficiente do que o seu antecessor e do que o seu principal concorrente, sendo desta forma uma ótima opção para quem procura um processador para um computador básico. Tenha em mente, porém, que alguns jogos atuais já sofrem problemas de desempenho ao rodar em processadores com apenas quatro threads, então se você quer montar um computador "gamer", o recomendado é procurar um processador com mais do que quatro threads. Apenas lembre-se que o "F" no nome do processador significa que ele não tem vídeo integrado, ao contrário dos outros dois processadores testados. Desta forma, se você não for utilizar uma placa de vídeo "de verdade", deve procurar o Core i3-9100, que é um processador idêntico ao Core i3-9100F, mas com o vídeo integrado habilitado.
  6. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do gabinete Warrior Modoc "Analisamos o gabinete Warrior Modoc, com painéis lateral e frontal transparentes para você instalar suas próprias ventoinhas com LED. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  7. O Warrior Modoc é um gabinete torre média de baixo custo, com painel esquerdo em vidro temperado e frontal em acrílico, para você poder enxergar todos os seus componentes RGB. Vamos ver o que ele oferece. A Warrior é a marca de produtos voltados para jogos da brasileira Multilaser. Assim, você pode encontrar este gabinete à venda como "Warrior Modoc" ou apenas "Multilaser Warrior Modoc". Ele também tem o nome-código GA178, então se você encontrar o "gabinete Multilaser GA178", é o mesmo produto. Além disso, na caixa dele vem escrito "Madoc", e por isso ele é citado em muitas lojas virtuais como "Warrior Madoc". São vários nomes e até um erro de grafia, mas é o mesmo produto. O Modoc está disponível apenas em preto e, apesar de ser sempre mostrado nas fotos do site do fabricante (e, portanto, também nas lojas virtuais) com várias ventoinhas iluminadas, ele vem sem ventoinhas. Como você pode ver nas Figuras 1 e 2, o painel esquerdo é totalmente em vidro temperado fumê e o painel frontal é todo de acrílico (também fumê), enquanto o painel direito é inteiriço em aço, sem aberturas. Ele vem com um saquinho de parafusos para instalação da placa-mãe e unidades de armazenamento. Figura 1: o gabinete Warrior Modoc Figura 2: o gabinete Warrior Modoc Vamos analisar este gabinete mais de perto nas próximas páginas. Como já comentamos, o painel frontal do Modoc é totalmente em acrílico fumê, com espaço para três ventoinhas logo atrás dele. Só que, ao contrário do PCYES Jupiter RGB e do LIKETEK W1 Arct Blue, as ventoinhas não ficam encostadas no painel frontal (há um espaço de cerca de 15 mm) e, como há entradas de ar em torno deste painel, o fluxo de ar não é prejudicado. Figura 3: painel frontal Removendo o painel (basta puxá-lo por baixo), vemos os espaços para as três ventoinhas de 120 mm. Note as aberturas para entrada do ar nas laterais deste painel. Claro que, com este grande painel transparente, o gabinete é pensado para você instalar três ventoinhas com LEDs. Figura 4: painel removido O painel superior tem uma grande área coberta por um fitro de ar, fixado magneticamente. Figura 5: painel superior Na Figura 6 vemos este filtro removido. Abaixo dele, você pode instalar duas ventoinhas de 120 mm, ou um radiador de até 240 mm de comprimento. Figura 6: filtro removido Na parte frontal do painel superior, vemos os conectores, botões e LEDs. Aqui temos o botão liga/desliga, conectores para microfone e fone de ouvido, duas portas USB 2.0, uma porta USB 3.0, botão de reset, e os LEDs indicadores de ligado e de atividade de disco. Figura 7: botões e conectores No painel inferior do Warrior Modoc há uma abertura para entrada de ar para a fonte de alimentação, com filtro de ar removível. Na parte mais à frente, há dois parafusos de dedo que permite deslizar (ou remover) a gaiola para os discos rígidos. Figura 8: painel inferior O painel traseiro do Warrior Modoc é pintado em preto. A fonte de alimentação é instalada na parte inferior do gabinete. O produto tem espaço para uma ventoinha (ou radiador) de 120 mm no painel traseiro. Não há aberturas para a instalação de mangueiras para sistemas de refrigeração líquida externos. O gabinete tem sete slots de expansão, sendo que o primeiro vem aberto e os demais cobertos por tampas não reaproveitáveis, que devem ser quebradas para que os slots possam ser utilizados. Figura 9: painel traseiro Agora, vamos dar uma olhada no interior do gabinete. O painel esquerdo é fixado por quatro parafusos de dedo, e o painel direito por dois parafusos de dedo. A bandeja da placa-mãe tem uma grande abertura que permite acesso à placa suporte do cooler do processador sem a necessidade de remover a placa-mãe do gabinete, além de aberturas que permitem passar os cabos por trás dela. Há um espaço de cerca de 15 mm entre a bandeja e o painel direito, para acomodar cabos. O gabinete suporta placas-mãe ATX e menores. Figura 10: visão geral Figura 11: visão geral A Figura 12 mostra uma visão geral do interior do gabinete. As placas de expansão são fixadas por parafusos comuns. Você pode instalar coolers de processador de até 160 mm de altura e placas de vídeo de até 330 mm de comprimento. Figura 12: visão geral A fonte de alimentação é instalada na parte de baixo do gabinete, e o gabinete não tem divisória entre o compartimento da placa-mãe e o da fonte de alimentação. Ela pode ser instalada com sua ventoinha voltada para cima ou para baixo, ou seja, puxando ar de dentro ou de fora do gabinete. Como mostramos anteriormente, há um filtro de ar para a ventoinha da fonte de alimentação no painel inferior do produto. O gabinete acomoda fontes de alimentação de até 160 mm de profundidade. Figura 13: compartimento da fonte de alimentação O Modoc oferece duas baias para unidades de 3,5 polegadas e duas baias para unidades de 2,5 polegadas. A Figura 14 mostra a gaiola com as duas baias para unidades de 3,5 polegadas, que devem ser fixadas com parafusos tradicionais. Não há nenhum sistema de absorção de vibração. Esta gaiola pode ser deslizada para frente ou para trás, ou mesmo removida, por meio de dois parafusos de dedo localizados no lado inferior. Figura 14: baias de 3,5 polegadas Há duas baias para unidades de armazenamento de 2,5 polegadas na parte de trás bandeja da placa-mãe, mostradas na Figura 15. Na verdade, você pode também instalar SSDs do outro lado da bandeja, desde que os parafusos sejam longos o suficiente. Isso pode ser bacana se você utilizar um SSD como este. Figura 15: baias de 2,5 polegadas A estrutura do gabinete até prevê duas baias de 5,25 polegadas, mas como não há aberturas no painel frontal, elas não podem ser utilizas por unidades ópticas. Porém, nada impede que você as utilize com algum adaptador ou para algum acessório que não exija acesso externo. Figura 16: baias vestigiais de 5,25 polegadas As principais especificações do gabinete Warrior Modoc incluem: Estilo: torre média Aplicação: ATX e padrões menores Material: aço revestido de zinco (SECC) de 0,5 mm Fonte de alimentação: não vem com o produto Cores disponíveis: preto Painel lateral: vidro temperado Dimensões: 423,5 x 182,5 x 380 mm (A x L x P) Peso líquido: 3,87 kg Baias: duas baias internas de 3,5 polegadas, duas baias internas de 2,5 polegadas Slots de expansão: sete Comprimento máximo da placa de vídeo: 330 mm Altura máxima do cooler do processador: 160 mm Ventoinhas: nenhuma Ventoinhas opcionais: duas ventoinhas de 120 mm no painel superior, uma ventoinha de 120 mm no painel traseiro, três ventoinhas de 120 mm no painel frontal Recursos extras: filtro de ar removível para a ventoinha da fonte de alimentação Mais informações: https://www.multilaser.com.br/ Preço médio no Brasil: R$ 220,00 Na Figura 17 você confere um sistema completo, com uma placa-mãe ATX, montado no Warrior Modoc. Figura 17: sistema montado O Warrior Modoc é um gabinete interessante para quem pretende montar um sistema personalizado com destaque para a iluminação, principalmente nas ventoinhas frontais. O fato de não vir com ventoinhas pode ser considerado um ponto negativo por muita gente, pois você ainda terá de investir na aquisição delas, mas na verdade podemos encarar este detalhe como um dos pontos mais interessantes neste gabinete, já que ele permite que você planeje a iluminação como você preferir. Quer ventoinhas com LEDs RGB nos painéis frontal, superior e traseiro? Ele suporta, e todas elas estarão bem à mostra. E, melhor de tudo, realmente funcionando para fazer a ventilação interna, ao contrário de outros produtos com painel frontal transparente que já analisamos. Fora isso, ele é um gabinete simples e funcional. Tem um bom espaço interno e um preço justo para um gabinete com painel lateral de vidro temperado. Pontos fortes Bom espaço interno Possibilidade para iluminação e refrigeração personalizada Painel esquerdo em vidro temperado Filtro de ar para a fonte de alimentação e no painel superior Suporta radiador de até 240 mm de comprimento Pontos fracos Você precisa adquirir ventoinhas separadamente Poderia oferecer duas portas USB 3.0 Apenas duas baias para discos rígidos de 3,5 polegadas e duas de 2,5 polegadas
  8. R$ 700 parece um pouco caro, sim. Mas se a gente pegar o preço de uma placa-mãe H310 + um processador celeron, dá quase a mesma coisa. E sem as vantagens do TDP de 10W e a possibilidade de montar um PC do tamanho de um livro.
  9. A Gigabyte IMB4005TN-M é uma placa-mãe formato Mini-ITX de perfil baixo, que vem com um processador Celeron J4005, de dois núcleos, soldado na própria placa. Vamos ver que recursos ela traz e se ela é muito diferente de uma placa-mãe convencional. O Celeron J4005 da Intel é um processador do tipo SoC (system on a chip, isto é, com as funções tradicionalmente exercidas pelo chipset da placa-mãe integradas dentro do processador) de baixo consumo (TDP de apenas 10 W), com dois núcleos e duas threads, com clock base de 2,0 GHz e clock turbo de 2,7 GHz. Ele tem 4 MiB de cache e suporta memória DDR4 (ou LPDDR4) de 2.400 GHz em dois canais. Ele ainda oferece gráficos integrados Intel UHD 600, com clock máximo de 700 MHz e 12 unidades de execução. Este processador não utiliza soquete, sendo soldado diretamente na placa-mãe. Ele faz parte da série "Gemini Lake" e é fabricado com processo de 14 nm. A placa-mãe analisada é voltada a PCs de mesa ultracompactos, computadores do tipo tudo-em-um, e automação comercial, em aplicações como terminais de venda e totens de autoatendimento. Você pode conferir a placa-mãe Gigabyte IMB4005TN-M na Figura 1. Como já mencionamos, ela usa o padrão Mini-ITX, medindo 170 x 170 mm. Além disso, seu perfil é baixo, com apenas 20 mm de altura máxima. Figura 1: placa-mãe Gigabyte IMB4005TN-M O processador Celeron J4005 oferece seis pistas PCI Express 2.0, que podem ser configuradas de acordo com o fabricante da placa-mãe. Na Gigabyte IMB4005TN-M há um slot PCI Express 2.0 x1, um slot Mini PCI Express e um slot M.2 2280 compatível com SSDs PCI Express e SATA-600. Ainda há um slot padrão CNVi, que permite você instalar um módulo de rede sem fio compatível (não incluído). No padrão CNVi, parte dos circuitos da placa de rede sem fio fica integrada ao processador (ou chipset), e a outra parte (o circuito de radiofrequência) fica em um módulo semelhante a uma placa M.2 2230. Figura 2: slots CNVi, Mini PCI Express e PCI Express x1 O slot M.2 para SSDs é localizado no lado da solda da placa-mãe. Ele é compatível com SSDs SATA e PCI Express, mas se você utilizar um SSD PCI Express, ele vai trabalhar na velocidade PCI Express 2.0 x1 apenas. Figura 3: slot M.2 no lado da solda Como qualquer processador atual, o Celeron J4005 tem um controlador de memória embutido. Ele suporta memórias DDR4 ou LPDDR4 até 2.400 MHz. De acordo com a Gigabyte, a IMB4005TN-M suporta apenas memórias trabalhando a 2.133 MHz. Ela possui dois soquetes SODIMM ("memória de notebook"), suportando até 16 GiB se você usar dois módulos de 8 GiB. Para habilitar o modo de dois canais, você deve instalar dois módulos de memória. Figura 4: soquetes de memória; instale dois módulos para máximo desempenho O processador Celeron J4005 é um SoC (system on a chip), o que significa que ele já inclui todas as funções do chipset, como portas SATA e USB. Ele oferece duas portas SATA-600, com a IMB4005TN-M disponibilizando estas duas portas, conforme podemos ver na Figura 7. A porta 1 é compartilhada com o slot M.2, de forma que se você instalar um SSD com interface SATA neste slot, apenas a porta 0 estará disponível para uso. Figura 5: as duas portas SATA-600 controladas pelo chipset O Celeron J4005 suporta oito portas USB 2.0/USB 3.0. A Gigabyte IMB4005TN-M oferece quatro portas USB 2.0, disponíveis através de dois conectores localizados na placa-mãe. Ela também oferece quatro portas USB 3.0 (atualmente chamadas USB 3.2 Gen 1), localizadas no painel traseiro da placa-mãe. O circuito de áudio utiliza o codec Realtek ALC887. As especificações técnicas do Realtek ALC887 incluem relação sinal/ruído de 97 dB para as saídas analógicas, relação sinal/ruído de 90 dB para as entradas analógicas, taxa de amostragem de até 192 KHz para as entradas e saídas e resolução de 24 bits. Como trata-se de uma placa-mãe voltada a aplicações comerciais, este codec é excelente, já que ninguém vai utilizar este modelo para edição profissional de áudio. Só há dois conectores de áudio no painel traseiro: microfone e saída de linha/fone de ouvido. Se você precisar utilizar mais canais (a placa suporta até 5 canais), deve utilizar o conector de áudio HD e utilizar as saídas de áudio do gabinete. Não há saída SPDIF. Porém, há um conector na placa-mãe para dois alto-falantes internos de até 3 W, um conector para microfone interno e um conector para botões de ajuste de volume, para utilização em computadores do tipo tudo-em-um. A placa-mãe analisada tem uma porta de rede Gigabit Ethernet, controlada por um chip Realtek RTL8111G. Na Figura 6 podemos ver o painel traseiro da placa-mãe, com o conector para a fonte de alimentação, quatro portas USB 3.2 Gen1, saída VGA, saída HDMI, porta Gigabit Ethernet e os conectores de áudio analógico. Figura 6: painel traseiro da placa-mãe A alimentação da placa-mãe pode ser fornecida por uma fonte externa de 12 V, 19 V ou 24 V, em um conector no painel traseiro, ou de 12 V por meio de um conector do tipo ATX12V (quatro pinos) na placa-mãe, devendo ser utilizado um ou o outro conector, nunca os dois simultaneamente. Figura 7: conectores de alimentação Como já mencionamos, a Gigabyte IMB4005TN-M vem com o processador Celeron J4005 soldado. Removendo o grande dissipador passivo, vemos o chip do processador, como você confere na Figura 8. Nesta mesma imagem, ainda vemos um conector para alimentação de unidades de armazenamento SATA (próximo às portas SATA, rotulado "SATA_PWR"), já que você pode utilizar a placa-mãe apenas com fonte externa, desta forma alimentando discos rígidos ou SSDs diretamente pela placa-mãe. Um adaptador é necessário para o uso deste conector. No canto superior direito, ainda vemos um conector VGA interno (rotulado "VGA_CONN"). Figura 8: processador Como a Gigabyte IMB4005TN-M também é voltada para uso em computadores tudo-em-um (nos quais a placa-mãe e demais componentes ficam dentro do mesmo gabinete do monitor), a placa-mãe possui conectores internos para telas LCD, nos padrões FPD e LVDS, mostrados na Figura 9. Figura 9: conectores Além disso, a placa-mãe possui uma porta paralela e duas portas seriais internas, sendo que apenas um adaptador serial acompanha a placa-mãe, e os demais adaptadores devem ser adquiridos separadamente. Outro recurso interessante é a presença de um slot para chip Micro SIM, para ser utilizado em conjunto com placas Mini PCI Express que utilizam este tipo de recurso. Porém, o manual não deixa claro como ele pode ser utilizado. Para termos uma ideia do desempenho do processador Celeron J4004, rodamos alguns testes de desempenho, comparando-o com um sistema montado com um processador Athlon 200GE (leia o teste aqui), que é um dos processadores soquete AM4 da AMD mais básicos e baratos do mercado, tendo dois núcleos, quatro threads, clock de 3,2 GHz, TDP de 35 W e vídeo integrado Vega 3. Tenha em mente, porém, que estes processadores não são concorrentes diretos, já que têm finalidades e características bem diferentes. Montamos a Gigabyte IMB4005TN-M com dois módulos de memória DDR4-2400 de 4 GiB e um SSD ADATA XPG SX6000 Pro de 256 GiB, onde instalamos o Windows 10 de 64 bits e os programas utilizados. Para o teste do Athlon 200GE, utilizamos a placa-mãe Gigabyte AB350N-Gaming WIFI, dois módulos de memória DDR4-2400 de 4 GiB e o mesmo SSD. Em ambos os testes, foi utilizado o vídeo integrado. Não rodamos nenhum jogo, já que o Celeron J4005 não é, definitivamente, voltado para este tipo de aplicação. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste Home do PCMark 10, o Celeron J4005 foi 43% mais lento do que o Athlon 200GE. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Night Raid mede o desempenho em DirectX 12, o teste Sky Diver desempenho DirectX 11, e o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Night Raid, o Celeron J4005 foi 69% mais lento do que o Athlon 200GE. No teste Sky Diver, o Celeron J4005 foi 70% mais lento do que o Athlon 200GE. No teste Cloud Gate, o Celeron J4005 foi 62% mais lento do que o Athlon 200GE. Cinebench R20 O Cinebench R20 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R20, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que estamos interessados em medir o desempenho de renderização, rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R20, o Celeron J4005 foi 59% mais lento do que o Athlon 200GE. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.83), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o Celeron J4005 foi 35% mais lento do que o Athlon 200GE. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, o Celeron J4005 foi 56% mais lento do que o Athlon 200GE. WinRAR Uma tarefa na qual o processador é bastante requisitado é na compactação de arquivos. Rodamos um teste, onde uma pasta com 6.813 arquivos, totalizando 8 GiB, foi compactada em um arquivo utilizando o WinRAR 5.5. O gráfico abaixo mostra o tempo gasto em cada teste. No WinRAR, o Celeron J4005 foi 55% mais lento do que o Athlon 200GE. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, o Celeron J4005 foi 63% mais lento do que o Athlon 200GE. As principais especificações da Gigabyte IMB4005TN-M incluem: Processador: Intel Celeron J4005 Chipset: integrado ao processador Super I/O: ITE IT8686E ATA Paralela: nenhuma ATA Serial: duas portas SATA-600, controladas pelo processador USB 2.0: quatro portas, disponíveis em dois conectores na placa-mãe USB 3.2 Gen 1: quatro portas, no painel traseiro USB 3.2 Gen 2: nenhuma Vídeo on-board: Intel UHD 600, produzido pelo processador, uma saída HDMI, uma saída VGA Áudio on-board: produzido por um chip Realtek ALC887 (7.1 canais, relação sinal/ruído de 97 dB para as saídas e de 90 dB para as entradas, 24 bits, 192 kHz) Rede on-board: uma porta Gigabit Ethernet controlada por um chip Realtek RTL8111G Rede sem fio: nenhuma, compatibilidade com módulos CNVi Interface infravermelha: não Fonte de alimentação: 12 V, 19 V ou 24 V Slots: um slot PCI Express 2.0 x1, um slot Mini PCI Express, um slot M.2 2280 compatível com SATA-600 e PCI Express 2.0 x1, um slot para módulos CNVi Memória: dois soquetes DDR4-SODIMM (até DDR4-2133, máximo de 16 GiB) Conectores para ventoinhas: um conector de quatro pinos para o cooler do processador e um conector de quatro pinos para ventoinha auxiliar Recursos extras: porta paralela, duas portas seriais Número de CDs/DVDs fornecidos: um Programas incluídos: utilitários e drivers da placa-mãe Mais informações: https://www.gigabyte.com/ Preço médio nos EUA: não encontramos este produto à venda nos EUA Preço médio no Brasil: R$ 700 Existe vida além das placas-mãe "gamer": nem todo PC que é montado é voltado para jogos e precisa de um processador de alto desempenho, suporte a placas de vídeo topo de linha, várias portas SATA e LEDs RGB. Claro que este é um importante filão da indústria e uma das principais vitrines para os fabricantes chamarem atenção para seus produtos, mas há um enorme mercado de computadores bem mais básicos. Milhões de computadores são vendidos a cada ano para serem utilizados em caixas de supermercado, emissoras de cupom fiscal, terminais de consulta de preço, totens de autoatendimento, computadores destinados a rodar programas simples de cadastro e digitação, e mais uma lista imensa de aplicações comerciais e industriais. Estes computadores, em sua maioria, não precisam de muito desempenho, mas principalmente de simplicidade, baixo custo, confiabilidade e tamanho reduzido. O que nos traz até a Gigabyte IMB4005TN-M: ela é voltada justamente para estes tipos de aplicação. O fato de trazer conectores internos para telas de cristal líquido, portas seriais e alto-falantes ajuda bastante, e também serve para que ela seja uma boa opção para projetos de computadores tudo-em-um, aquele tipo de PC onde todo o hardware fica dentro do gabinete do monitor. Claro, ela também serve para que você possa montar um computador de mesa ultracompacto, graças ao seu perfil baixo e a possibilidade de utilizar uma fonte externa. Assim, ela pode ser utiliza para PCs "de escritório", para automação comercial e até mesmo para PCs reprodutores de mídia. Outras aplicações possíveis são máquinas de "arcade", utilizando emuladores de jogos clássicos, ou mesmo para montar um dispositivo NAS personalizado. O fato de utilizar um processador de baixo consumo é um trunfo, já que a sua dissipação é passiva (ou seja, não utiliza ventoinhas). Isso faz com que o seu nível de ruído seja zero (caso utilize um SSD), e de não acumular poeira ou sofrer com desgaste de ventoinhas. Além disso, o consumo de energia elétrica de um computador montado com esta placa-mãe é muito menor do que o de um PC convencional. Desta forma, mesmo que apresente um desempenho abaixo de um PC montado com um processador de entrada, a Gigabyte IMB4005TN-M possui características que a tornam uma boa escolha para algumas aplicações específicas. Pena que o preço no Brasil não seja muito convidativo e que ela não seja muito fácil de encontrar à venda.
  10. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste da placa-mãe Gigabyte IMB4005TN-M "Testamos a mãe Gigabyte IMB4005TN-M, placa-mãe Mini-ITX de perfil baixo que vem com o processador Celeron J4005, voltada a PCs compactos e automação comercial. Vamos ver o que torna este produto diferente." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  11. O Seagate IronWolf de 10 TB é um disco rígido voltado para sistemas NAS (Network Attached Storage, armazenamento conectado à rede) doméstico e de pequeno porte. Vamos avaliar o desempenho deste disco rígido e ver o que ele traz de especial. A família IronWolf tem modelos com capacidade de 1 TB, 2 TB, 3 TB, 4 TB, 6 TB, 8 TB, 10 TB, 12 TB, 14 TB e 16 TB, todos usando o formato de 3,5”, interface SATA-600 e com uma altura de 26,1 mm. Os modelos até 4 TB têm rotação de 5.900 rpm e 64 MiB de cache, enquanto os de 6 TB ou mais utilizam 7.200 rpm e têm 256 MiB de cache. O modelo que testamos, de 10 TB, tem número do modelo ST10000VN0008. Além da família de discos rígidos IronWolf, a Seagate oferece a família IronWolf Pro, voltada à utilização em NAS corporativo, e os SSDs IronWolf 110 SSD (clique aqui para ler nosso teste deste modelo). A linha IronWolf tem garantia de três anos, enquanto os IronWolf Pro e IronWolf SSD têm garantia de cinco anos. Uma das principais diferenças entre um disco rígido voltado a NAS e um modelo "comum", voltado para computadores domésticos, além da maior confiabilidade, é a presença de um recurso de monitoramento que alerta ao NAS em caso de possíveis problemas na unidade. Nos modelos da Seagate, este recurso chama-se "IronWolf Health Management" (algo como "gerenciamento de saúde IronWolf"). As Figuras 1 e 2 apresentam o disco rígido Seagate IronWolf de 10 TB. Figura 1: o IronWolf de 10 TB Figura 2: o IronWolf de 10 TB (lado de baixo) Em nossos testes, vamos comparar o IronWolf de 10 TB com o IronWolf Pro de 6 TB, que é voltado a servidores NAS corporativos. Obviamente, esta comparação é apenas ilustrativa, já que os dois modelos têm capacidades e são voltados para aplicações diferentes. Como é comum utilizar configurações RAID em servidores NAS (clique aqui para entender o que é RAID), decidimos também testar dois discos IronWolf de 10 TB configurados em RAID 0 para vermos o ganho de desempenho obtido com um arranjo deste tipo. Assim, incluímos estes testes no comparativo. Fabricante Modelo Número do modelo Velocidade de rotação Interface Cache Capacidade Preço nos EUA Seagate IronWolf 10 TB ST10000VN0008 7.200 rpm SATA-600 256 MiB 10 TB US$ 330 Seagate IronWolf Pro 6 TB ST6000NE0021 7.200 rpm SATA-600 256 MiB 6 TB US$ 200 Nós testamos o Seagate IronWolf usando os programas HD Tune e CrystalDiskMark. Ambas as unidades foram conectadas, uma de cada vez, a uma porta interna SATA-600. O único componente variável entre cada sessão de teste foi o disco rígido sendo testado. Além de rodarmos os testes com cada um dos discos rígidos, nós também testamos dois IronWolf de 10 TB configurados em RAID 0, utilizando o recurso de RAID da placa-mãe. Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-2933, quatro módulos HyperX Predator de 8 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.2 x64 HD Tune Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Nós usamos a configuração padrão do CrystalDiskMark em nossos testes, testando cada unidade com um arquivo de 1.000 MB com cinco repetições do teste. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o IronWolf de 10 TB obteve desempenho similar ao do IronWolf Pro de 6 TB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o IronWolf de 10 TB também ficou em empate técnico com o IronWolf Pro de 6 TB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, ambos os discos rígidos ficaram empatados. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o IronWolf de 10 TB foi 61% mais lento do que o IronWolf Pro de 6 TB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o IronWolf de 10 TB obteve o mesmo desempenho que o IronWolf Pro de 6 TB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o IronWolf de 10 TB foi 65% mais lento do que o IronWolf Pro de 6 TB. No teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o IronWolf de 10 TB foi 8% mais rápido do que o IronWolf Pro de 6 TB. E no teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o IronWolf de 10 TB foi 62% mais lento do que o IronWolf Pro de 6 TB. Agora vamos analisar os resultados obtidos com o HD Tune. No teste de velocidade de transferência de pico, o IronWolf de 10 TB foi 49% mais rápido do que o IronWolf Pro de 6 TB. O teste com RAID 0 deixa claro que o sistema utiliza um cache de memória, que gerou este resultado fora do padrão neste teste. No teste de velocidade média, o IronWolf de 10 TB ficou em empate técnico com o IronWolf Pro de 6 TB. No teste de velocidade máxima, também ambas as unidades obtiveram o mesmo desempenho. O tempo de acesso é outra medida importante. Ele mede o tempo que a unidade gasta até começar a entregar a informação depois que o computador faz a requisição de dados. Ele é medido na ordem de milissegundos (ms, o que equivale a 0,001 s); quanto menor o valor, maior o desempenho. Nesse teste, o IronWolf de 10 TB foi 23% mais lento do que o IronWolf Pro de 6 TB. Discos rígidos voltados a NAS são feitos para serem usados em gabinetes específicos conectados a uma rede, que acomodam desde apenas um único disco, dois discos (como este modelo que testamos recentemente), ou uma grande quantidade de discos. Os discos rígidos da série IronWolf são voltados a NAS domésticos ou para pequenos escritórios e empresas, com até oito discos rígidos, enquanto os da série IronWolf Pro, assim como seus concorrentes WD Red Pro, são voltados a ambientes corporativos, em aparelhos NAS de até 16 unidades. Em geral, eles são otimizados para uma maior durabilidade e confiabilidade do que discos rígidos voltados a computadores pessoais. Por isso, algumas pessoas preferem utilizar discos rígidos dessa categoria em servidores de pequeno porte, computadores configurados como NAS ou mesmo em computadores de mesa, apesar do seu preço, normalmente mais elevado do que o de discos rígidos específicos para computadores pessoais. Comparando o Seagate IronWolf de 10 TB com o IronWolf Pro de 6 TB, vemos que ambos empataram na maioria dos testes, com vantagem para o IronWolf Pro em alguns testes, e uma ligeira vantagem para o modelo de 10 TB em outros. O IronWolf tem um consumo energético médio, em operação, de 7,8 W, e de 5 W quando ocioso. Em termos de conta de energia elétrica, este consumo não chega a ser crítico no contexto de um computador de alto desempenho, mas isto significa que o disco rígido vai trabalhar quente, ainda mais se o NAS não tiver uma boa refrigeração. Este valor, porém, é similar ao da maioria dos produtos concorrentes. Outro detalhe que pudemos notar é que o desempenho aumenta consideravelmente quando utilizamos dois discos rígidos IronWolf de 10 TB em RAID 0, efetivamente duplicando a taxa de transferência sequencial e, em alguns casos de transferência aleatória, com mais de 100% de ganho de velocidade. Na prática, porém, se você utilizar estes discos em um NAS, o desempenho será limitado pela velocidade da interface de rede e dificilmente este ganho será sentido em um acesso remoto. (Tenha em mente que uma interface Gigabit Ethernet tem uma taxa de transferência máxima teórica de 1 Gbit/s ou 100 MB/s, bem abaixo da capacidade máxima do disco rígido ou do arranjo RAID 0.) Assim, o Seagate IronWolf de 10 TB é um disco rígido de alto desempenho, tanto para aplicações em NAS quando para computadores pessoais, merecendo o nosso selo "Produto Recomendado".
  12. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do disco rígido Seagate IronWolf de 10 TB "Testamos o Seagate IronWolf de 10 TB, disco rígido voltado a unidades NAS (armazenamento ligado à rede). Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  13. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Influência da velocidade da memória no Core i9-9900K "Desta vez, testamos o Core i9-9900K com memórias em diferentes clocks, para descobrir se vale a pena comprar memórias mais rápidas para este processador." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  14. Dois dias atrás, testamos diferentes clocks de memória com o Ryzen 9 3900X. Agora, veremos como o Core i9-9900K se comporta com as memórias (RAM) funcionando desde 2.133 MHz até 3.600 MHz, e se vale a pena comprar modelos mais rápidos (e caros) para usar com este processador. O processadores Core i7 e Core i9 de oitava e nona geração suportam oficialmente memórias até DDR4-2666. Este suporte oficial significa que a fabricante garante o funcionamento com memórias deste clock, mas na prática estes processadores suportam memórias com clocks bem mais altos. Na teoria, quanto mais rápidas as memórias, maior vai ser o desempenho do sistema como um todo, mas como isso se comporta na prática? Para verificarmos isto, fizemos um teste comparando o desempenho do processador, em programas e jogos, com memórias a 2.133 MHz, 2.400 MHz, 2.666 MHz, 2.933 MHz, 3.200 MHz e 3.600 MHz. Para esse testes, utilizamos um kit de memórias G.Skill Trident Z Royal, modelo F4-3600C16D-16GTRG, que vem com dois módulos de 8 GiB DDR4-3600, com iluminação RGB. Na Figura 1 vemos o kit utilizado, que tem dissipadores dourados extremamente polidos. Figura 1: as memórias utilizadas no teste Na próxima página, vemos ver qual foi a configuração utilizada nos testes. Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, a única configuração que mudou foi o clock das memórias. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K, rodando no clock padrão Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Cooler do processador: GamerStorm MAELSTROM 120T Memória: 16 GiB, dois módulos DDR4-3600 G.SKILL Trident Z Royal de 8 GiB, latências 16-16-16-36 Unidade de boot: WD Black de 1.000 GiB Placa de vídeo: GeForce RTX 2080 Ti Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Versões dos drivers Versão do driver NVIDIA: 431.36 Software utilizado 3DMark Blender Cinebench R20 CPU-Z 1.89 Handbrake PCMark 10 WinRAR 5.5 V-Ray Benchmark Battlefield V CS:GO F1 2018 GTA V Hitman Rainbow Six Siege Shadow of the Tomb Raider Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 4%. Assim, diferenças abaixo de 4% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 4% são considerados tendo desempenhos equivalentes. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste Home do PCMark 10, não houve diferença significativa de desempenho entre o menor e o maior clock das memórias. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Fire Strike mede o desempenho DirectX 11 e é voltado a computadores topo de linha para jogos, enquanto o teste Sky Diver também mede desempenho DirectX 11, mas é voltado a computadores intermediários. Finalmente, o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Fire Strike, houve uma pequena variação dos resultados, mas que aparentemente não tem correlação com o clock das memórias. No teste Sky Diver, vimos uma pequena dependência com o clock das memórias, com o desempenho com DDR4-3600 6% superior ao obtido com DDR4-2133. Já no teste Cloud Gate, vimos uma variação de menos de 2%, o que pode ser considerado irrelevante. Cinebench R20 O Cinebench R20 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R20, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que estamos interessados em medir o desempenho de renderização, rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R20, houve empate técnico entre todas as configurações. Blender O Blender é um programa de renderização de imagens e filmes que utiliza todos os núcleos do processador. Utilizamos o programa para renderizar uma imagem pesada em um projeto chamado Gooseberry Benchmark. O gráfico abaixo apresenta o tempo em segundos gasto na renderização, de forma que, quanto menor o valor, melhor. No Blender, houve um ganho de desempenho de 4% entre a configuração com 2.133 MHz e 3.600 MHz. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.83), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o resultado não variou com o clock das memórias. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, também não vimos influência do clock das memórias. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, todos os resultados foram similares, com variações de, no máximo, 3%. WinRAR Uma tarefa na qual o processador é bastante requisitado é na compactação de arquivos. Rodamos um teste, onde uma pasta com 6.813 arquivos, totalizando 8 GiB, foi compactada em um arquivo utilizando o WinRAR 5.5. O gráfico abaixo mostra o tempo gasto em cada teste. No WinRAR, a variação de desempenho foi mais significativa: o melhor caso foi 16% mais rápido do que o pior. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, não houve mudança de desempenho com o clock das memórias. Battlefield V Battlefield V é o mais recente título da série de jogos de tiro em primeira pessoa da EA, lançado em novembro de 2018, que utiliza o motor Frostbite 3, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a fase "Nordlys", com opções gráficas em “média” e traçado de raios desativado. Medimos a taxa de quadros usando o FRAPS, utilizando a média de três medições em sequência. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Battlefield V, a taxa de quadros escalonou com o clock das memórias entre 2.133 MHz e 2.933 MHz, mas acima disso não houve diferença de desempenho. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “médio”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, houve empate técnico entre todos os cenários. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “alto” e MSAA desligado. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). No F1 2018, vimos um aumento significativo de desempenho com o clock das memórias, sendo que a configuração em 3.600 MHz foi 24% mais rápida do que com DDR4-2133. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo três vezes, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo em Full HD, com todas as opções de qualidade de imagem em “alta” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No GTA V, notamos um pequeno aumento de desempenho com as memórias mais rápidas: 7% de diferença entre os dois extremos. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, em Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “baixo”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, houve uma grande diferença de desempenho entre os testes com DDR4-2133 e DDR4-2933, mas acima disto não houve ganho sensível de desempenho. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com qualidade gráfica “médio”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. Neste jogo, houve um discreto aumento de desempenho a cada teste com memórias mais rápidas, com um total de 15% de ganho de desempenho entre os extremos. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado no motor Foundation. Para medir o desempenho usando este jogo, utilizamos o teste embutido no mesmo, com qualidade gráfica configurada como “baixa”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Shadow of the Tomb Raider, a taxa de quadros também escalonou bem com o clock das memórias, totalizando 27% de diferença entre os casos mais extremos. Recentemente, quando fizemos um teste semelhante com o Ryzen 9 3900X, verificamos que a maioria dos programas que fazem uso intensivo do processador, como renderização de vídeo e imagem, não mostravam aumento de desempenho com memórias mais rápidas, enquanto em quase todos os testes com jogos houve um sensível aumento de desempenho. No Core i9-9900K, que é o processador mais topo de linha da plataforma principal da Intel, o resultado não foi muito diferente. Em quase todos os programas (o WinRAR foi a exceção), o desempenho não mudou com o clock da memória. Isso acontece, provavelmente, porque estes programas utilizam pesadamente os circuitos lógicos e matemáticos do processador, que acabam sendo o "gargalo" de desempenho, enquanto a largura de banda no acesso à memória não está sendo utilizada totalmente. Já na maioria dos jogos, o desempenho aumentou quando a memória estava configurada para clocks mais altos. Isto indica que o acesso à memória é um dos processos críticos neste tipo de aplicação. Ficou claro também que o ganho existente entre memórias a 2.133 MHz, 2.400 MHz e 2.666 MHz é bem mais expressivo do que o ganho entre memórias a 2.933 MHz, 3.200 MHz e 3.600 MHz. Note que nossos resultados são específicos para o processador Core i9-9900K. É possível fazer uma extrapolação e assumir que ganhos similares podem ser obtidos em outros modelos de processadores Intel, porém não é possível afirmar que o uso de memórias mais rápidas aumentará tanto o desempenho de outros modelos de processadores, principalmente modelos de entrada. Se você está montando um computador baseado no processador Core i9-9900K e está escolhendo que memórias vai usar, nossa primeira dica é que você deve evitar a todo custo utilizar memórias DDR4-2133, e se possível também evitar DDR4-2400, comprando memórias DDR4-2666 ou mais rápidas. A escolha entre modelos específicos vai depender principalmente do preço. Se você tiver um orçamento folgado, compre memórias DDR4-3200 ou até mais rápidas. Já se o seu orçamento for um pouco mais apertado, verifique qual memória oferecerá a melhor relação custo-benefício. Para finalizar, uma dica importante: caso você tenha comprado uma memória mais rápida do que um modelo básico, é necessário entrar no setup da placa-mãe e configurar a opção para utilizar o perfil XMP das memórias, para que elas efetivamente trabalhem em sua velocidade máxima. Não adianta nada se você comprar e instalar memórias de 3.200 MHz ou mais rápidas e não fizer este ajuste: suas memórias trabalharão provavelmente a 2.400 MHz (ou 2.133 MHz) e você terá jogado dinheiro fora, além de estar perdendo desempenho. Após configurar, utilize um programa como o CPU-Z para verificar se a memória está efetivamente trabalhando no seu clock certo. E lembre-se que o CPU-Z informa o clock físico da memória, que é metade do seu clock efetivo. Assim, se ele indicar que a memória está a 1.333 MHz, significa que ela está efetivamente a 2.666 MHz.
  15. Se funcionar com estabilidade com clock mais alto e as latências forem as mesmas, o desempenho será similar.
  16. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Influência da velocidade da memória no Ryzen 9 3900X "O processador Ryzen 9 3900X suporta memórias DDR4-3200 ou mais rápidas, mas vale a pena gastar com memórias de clock alto? Vamos descobrir." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  17. Quando a AMD lançou os processadores Ryzen de terceira geração, uma das novidades anunciadas foi o suporte oficial a memórias de até 3.200 MHz, e a possibilidade de utilizar clocks de memória ainda mais altos, como 5.000 MHz ou mais. Vamos ver se a utilização de memórias de clock mais elevado realmente aumenta o desempenho do sistema na prática. Os Ryzen de primeira geração suportavam memórias até DDR4-2666, e os modelos de segunda geração, até DDR4-2933. Chegamos a testar o Ryzen 7 2700X com diferentes clocks de memória, e você pode ver este teste aqui. Os processadores Ryzen utilizam um barramento interno chamado Infinity Fabric para a interligação dos componentes do processador, e nos modelos de terceira geração, este barramento trabalha no mesmo clock das memórias até o clock de 3.733 MHz. Se as memórias forem configuradas com um clock acima deste valor, o Infinity Fabric passa a trabalhar na metade do clock das memórias, de forma que não é recomendado utilizar memórias a mais de 3.733 MHz, já que pode haver perda de desempenho. A AMD considera que a melhor opção é utilizar as memórias a 3.600 MHz. Por conta desta sincronia entre memória e barramento interno, os Ryzen de terceira geração beneficiam-se duplamente por utilizar memórias mais rápidas: primeiro, pelo próprio acréscimo na largura de banda de memória e, segundo, pela comunicação mais rápida entre os diferentes blocos do processador. Para verificarmos se há ganho de desempenho na prática ao utilizar memórias mais rápidas, fizemos um teste comparando o desempenho do processador, em programas e jogos, com memórias a 2.133 MHz, 2.400 MHz, 2.666 MHz, 2.933 MHz, 3.200 MHz e 3.600 MHz. Para esse testes, utilizamos um kit de memórias G.Skill Trident Z Royal, modelo F4-3600C16D-16GTRG, que vem com dois módulos de 8 GiB DDR4-3600, com iluminação RGB. Na Figura 1 vemos o kit utilizado, que tem dissipadores dourados extremamente polidos. Figura 1: as memórias utilizadas no teste A Figura 2 mostra o kit ligado, com seus LEDs RGB acesos. Esses LEDs são cobertos por peças de acrílico irregulares, que formam um visual muito bacana. Figura 2: LEDs RGB ligados Na próxima página, vemos ver qual foi a configuração utilizada nos testes. Durante nossas sessões de teste, usamos a configuração listada abaixo. Entre as sessões de teste, a única configuração que mudou variável foi o clock das memórias. Configuração de hardware Processador: Ryzen 9 3900X Placa-mãe: MSI MEG X570 GODLIKE Cooler do processador: Wraith Prism RGB Memória: 16 GiB, dois módulos DDR4-3600 G.SKILL Trident Z Royal de 8 GiB, latências 16-16-16-36 Unidade de boot: WD Black de 1.000 GiB Placa de vídeo: GeForce RTX 2080 Ti Monitor de vídeo: Philips 236VL Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Configuração do sistema operacional Windows 10 Home 64 bit NTFS Resoluçao de vídeo: 1920 x 1080 Versões dos drivers Versão do driver NVIDIA: 431.36 Software utilizado 3DMark Blender Cinebench R20 CPU-Z 1.89 Handbrake PCMark 10 WinRAR 5.5 V-Ray Benchmark Battlefield V CS:GO F1 2018 GTA V Hitman Rainbow Six Siege Shadow of the Tomb Raider Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 4%. Assim, diferenças abaixo de 4% não são consideradas relevantes. Em outras palavras, produtos com diferença de desempenho abaixo de 4% são considerados tendo desempenhos equivalentes. PCMark 10 O PCMark 10 é um programa de teste de desempenho que utiliza aplicativos reais para medir o desempenho do computador. Rodamos o teste padrão, que inclui testes de abertura de programas, navegação na internet, digitação de textos, edição de fotos, conversa por vídeo, edição de vídeo, vídeo conferência e renderização. Vamos analisar os resultados. No teste Home do PCMark 10, houve pouca diferença de desempenho (menor do que 3%) entre o menor e o maior clock das memórias. 3DMark O 3DMark é um programa com um conjunto de testes de desempenho que criam cenários e simulações de jogos 3D. O teste Time Spy mede o desempenho em DirecX 12, o teste Fire Strike mede o desempenho DirectX 11 e é voltado a computadores topo de linha para jogos, enquanto o teste Sky Diver também mede desempenho DirectX 11, mas é voltado a computadores intermediários. Finalmente, o teste Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10. No teste Fire Strike, já houve uma diferença mais visível: o melhor desempenho foi 5% maior do que o pior caso. No teste Sky Diver, vimos uma dependência um pouco maior, com o desempenho com DDR4-3600 7% superior ao obtido com DDR4-2133. Cinebench R20 O Cinebench R20 é baseado no software Cinema 4D. Ele é muito útil para medir o ganho de desempenho obtido pela presença de vários núcleos de processamento ao renderizar imagens 3D pesadas. Renderização é uma área onde ter um maior número de núcleos de processamento ajuda bastante, pois normalmente esse tipo de software reconhece vários processadores (o Cinebench R20, por exemplo, reconhece e utiliza até 256 núcleos de processamento). Já que estamos interessados em medir o desempenho de renderização, rodamos o teste CPU, que renderiza uma imagem “pesada” utilizando todos os processadores ou “núcleos” – tanto reais quanto virtuais – para acelerar o processo. O resultado é dado como uma pontuação. No Cinebench R20, houve empate técnico entre todas as configurações. Blender O Blender é um programa de renderização de imagens e filmes que utiliza todos os núcleos do processador. Utilizamos o programa para renderizar uma imagem pesada em um projeto chamado Gooseberry Benchmark. O gráfico abaixo apresenta o tempo em segundos gasto na renderização, de forma que, quanto menor o valor, melhor. No Blender, o resultado foi interessante: a configuração com memórias a 2.666 MHz foi 8% mais rápida do que com memórias a 2.133 MHz, mas acima deste valor não houve mais ganho de desempenho. CPU-Z O famoso programa de identificação de hardware CPU-Z vem com uma ferramenta simples de medição de desempenho, utilizando apenas um núcleo e também todos os núcleos disponíveis. Note que os resultados foram todos obtidos com a mesma versão do programa (1.83), já que não é possível comparar resultados obtidos com versões diferentes. No teste que mede o desempenho de apenas um núcleo, o resultado não variou com o clock das memórias. Já no teste que utiliza todos os núcleos disponíveis, também não vimos influência do clock das memórias. Handbrake O HandBrake é um programa de conversão de vídeo de código aberto. Convertemos um vídeo .mov de seis minutos em resolução Full HD em um arquivo .MP4, utilizando o perfil de saída “Fast 1080p30”. Os resultados estão em segundos, de forma que valores mais baixos são melhores. No Handbrake, todos os resultados foram similares, exceto com DDR4-2133, que obteve um desempenho 5% inferior ao caso mais rápido. WinRAR Uma tarefa na qual o processador é bastante requisitado é na compactação de arquivos. Rodamos um teste, onde uma pasta com 6.813 arquivos, totalizando 8 GiB, foi compactada em um arquivo utilizando o WinRAR 5.5. O gráfico abaixo mostra o tempo gasto em cada teste. No WinRAR, a variação de desempenho foi significativa: o teste com DDR4-3600 foi 19% mais rápido do que com DDR4-2133, e houve acréscimo de desempenho em todos os casos com memória mais rápida. V-RAY O V-Ray Benchmark é uma ferramenta de medição de desempenho do processador e da placa de vídeo em tarefas de renderização de imagem. Ele renderiza duas imagens, uma utilizando o processador (CPU) e outra a placa de vídeo (GPU). Rodamos o teste nos processadores testados e comparamos o tempo gasto no teste CPU no gráfico abaixo. No V-Ray Benchmark, não houve mudança de desempenho com o clock das memórias. Battlefield V Battlefield V é o mais recente título da série de jogos de tiro em primeira pessoa da EA, lançado em novembro de 2018, que utiliza o motor Frostbite 3, sendo compatível com DirectX 12. Testamos o desempenho jogando a fase "Nordlys", com opções gráficas em “média” e traçado de raios desativado. Medimos a taxa de quadros usando o FRAPS, utilizando a média de três medições em sequência. Os resultados abaixo, em Full HD e 4K, estão em quadros por segundo. No Battlefield V, a taxa de quadros escalonou com o clock das memórias, sendo o desempenho com DDR4-3600 16% superior ao obtido com DDR4-2133. Counter-Strike: Global Offensive O Counter-Strike: Global Offensive (ou simplesmente CS:GO) é um FPS bastante popular, lançado em Agosto de 2012, que utiliza o motor Source, sendo compatível com DirectX 9. Testamos o desempenho jogando no mapa "Inferno" contra bots, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “médio”. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). Neste jogo, houve empate técnico entre todos os cenários. F1 2018 F1 2018 é um jogo de corrida de carros lançado em agosto de 2018, que utiliza o motor EGO 4.0. Testamos o desempenho utilizando o próprio teste incluído no jogo, em 1920 x 1080 (Full HD), com a qualidade de imagem configurada em “alto” e MSAA desligado. Os resultados estão expressos em quadros por segundo (fps). No F1 2018, também vimos um aumento de desempenho com o clock das memórias, sendo que a configuração em 3.600 MHz foi 19% mais rápida do que com DDR4-2133. Grand Theft Auto V O Grand Theft Auto V, ou simplesmente GTA V, é um jogo de ação em mundo aberto lançado para PC em abril de 2015, utilizando o motor RAGE. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo três vezes, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS sempre no mesmo ponto (parte em que a câmera acompanha o voo do avião). Rodamos o jogo em Full HD, com todas as opções de qualidade de imagem em “alta” e MSAA desligada. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo e são a média aritmética dos três resultados coletados. No GTA V, também notamos um aumento de desempenho com as memórias mais rápidas: 17% de diferença entre os dois extremos. Hitman É um jogo estilo ação/aventura furtiva, lançado em março de 2016, e que utiliza uma versão do motor Glacier 2, compatível com DirectX 12. Para medir o desempenho usando este jogo, rodamos o teste de desempenho do jogo, medindo o número de quadros por segundo usando o FRAPS. Rodamos o jogo com DirectX 12 habilitado, em Full HD, com a qualidade de imagem configurada como “baixo”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Hitman, a diferença de desempenho entre o teste com DDR4-3600 e DDR4-2133 foi de 26%. Rainbow Six Siege O "Tom Clancy's Rainbow Six Siege" é um jogo estilo FPS tático lançado em dezembro de 2015, baseado no motor AnvilNext, que é DirectX 11. Para medir o desempenho utilizando este jogo, rodamos o teste de desempenho embutido no mesmo, com qualidade gráfica “médio”. Os resultados abaixo estão em quadros por segundo. Neste jogo, houve um discreto aumento de desempenho a cada teste com memórias mais rápidas, com um total de 11% de ganho de desempenho entre os extremos. Shadow of the Tomb Raider O Shadow of the Tomb Raider é um jogo de aventura e ação lançado em setembro de 2018, baseado no motor Foundation. Para medir o desempenho usando este jogo, utilizamos o teste embutido no mesmo, com qualidade gráfica configurada como “baixa”. Os resultados abaixo estão expressos em quadros por segundo. No Shadow of the Tomb Raider, a taxa de quadros também escalonou bem com o clock das memórias, totalizando 20% de diferença entre os casos mais extremos. Quando fizemos um teste semelhante com o Ryzen 7 2700X, verificamos que programas que fazem uso intensivo do processador, como renderização de vídeo e imagem, não mostravam aumento de desempenho com memórias mais rápidas, enquanto nos testes com jogos houve alguns títulos que obtinham vantagem, outros não. Já no teste de hoje, ficou claro que a maioria dos programas não obtém mais desempenho com memórias mais rápidas, com a exceção do WinRAR. Já nos jogos, quase todos os títulos testados escalonaram o desempenho de maneira sensível, de forma que cada aumento de clock das memórias trazia um impacto na taxa de quadros. O ganho de desempenho utilizando memórias a 3.600 MHz ficou em torno dos 20% em relação ao obtido com memórias a 2.133 MHz. É muito importante notar que este importante aumento de desempenho se dá por dois motivos: pelo maior clock da memória, e pelo maior clock do barramento Infinity Fabric, interno ao processador, que trabalha no mesmo clock da memória e, portanto, quanto maior o clock das memórias, maior o clock do barramento interno do processador. Além disso, nossos resultados são específicos para o processador Ryzen 9 3900X. É possível fazer uma extrapolação e assumir que ganhos similares podem ser obtidos em outros modelos do Ryzen de terceira geração, porém não é possível afirmar que o uso de memórias mais rápidas aumentará tanto o desempenho de outros modelos de processadores, em particular em modelos da Intel, que utilizam uma arquitetura completamente diferente. No caso de você ter ou estar montando um computador baseado no processador Ryzen de terceira geração, fica claro que vale a pena utilizar memórias mais rápidas caso você esteja interessado em um maior desempenho em jogos. Se você tiver um orçamento folgado, não há nem o que pensar: compre memórias DDR4-3600, conforme recomendado pelo fabricante. Se o seu orçamento for um pouco mais apertado, verifique qual memória oferecerá a melhor relação custo-benefício. Como vimos um ganho de desempenho de até 20%, consideramos que pagar até 20% a mais por memórias mais rápidas é um bom investimento. Uma dica importante: caso você tenha comprado uma memória mais rápida do que um modelo básico, é necessário entrar no setup da placa-mãe e configurar a opção para utilizar o perfil XMP das memórias, para que elas efetivamente trabalhem em sua velocidade máxima. Não adianta nada se você instalar memórias de 3.200 MHz ou mais rápidas e não fizer este ajuste: suas memórias trabalharão provavelmente a 2.400 MHz e você terá jogado dinheiro fora, além de estar perdendo desempenho.
  18. O IronWolf 110 SSD da Seagate é, segundo seu fabricante, o primeiro SSD do mundo feito especificamente para uso em NAS (unidades de armazenamento de rede). Vamos analisar o modelo de 480 GiB e ver o que ele oferece de especial. Confira! Há algum tempo, a Seagate vem chamando a sua linha de discos rígidos voltados para unidades NAS de IronWolf. Esse tipo de dispositivo mantém unidades de armazenamento conectadas diretamente à rede local, normalmente ligadas o tempo todo, acessíveis por qualquer computador ou dispositivo ligado à rede, ou mesmo via Internet, como este NAS que testamos recentemente. Assim, discos rígidos voltados a uso em NAS necessitam de confiabilidade, durabilidade e otimização para desempenho em ambiente multitarefa. Como comentamos acima, o IronWolf 110 SSD é o primeiro SSD da marca com esta finalidade. A principal característica que difere este SSD de um modelo comum é o seu firmware, chamado de "AgileArray" pelo fabricante, com recursos como o "DuraWrite" (que utiliza compressão de dados para aumentar a durabilidade), monitoramento da saúde da unidade e proteção contra perda de dados em caso de queda de energia. O IronWolf 110 SSD tem cinco anos de garantia e inclui dois anos de serviço gratuito de recuperação de dados. Ele é recomendado tanto para uso em NAS que utilizem apenas SSDs, quanto para ser utilizado como cache em dispositivos NAS híbridos, ou seja, que façam uso combinado de discos rígidos e SSDs. O IronWolf 110 SSD utiliza formato de 2,5 polegadas com 7 mm de altura, interface SATA-600 e utiliza memórias NAND 3D TLC. Ele está disponível em capacidades de 240 GiB, 480 GiB, 960 GiB, 1.920 GiB e 3.840 GiB. No modelo testado, de 480 GiB, a velocidade nominal de leitura sequencial é de 560 MiB/s e de escrita sequencial de 535 MiB/s. Antes de prosseguirmos com este teste, sugerimos a leitura do tutorial “Anatomia das unidades SSD”, onde você encontrará informações sobre essas unidades. Como não temos outro SSD similar (ou seja, voltado para uso em NAS) disponível, vamos comparar o desempenho do IronWolf 110 SSD com três SSDs voltados para uso em PCs domésticos, todos de 480 GiB: o Kingston A1000, o HyperX Fury RGB e o HyperX Savage. Note que o Fury RGB e o Savage são SSDs SATA-600 topo de linha, com características técnicas semelhantes às do IronWolf 110. Já o Kingston A1000 é um modelo com formato M.2 e interface PCI Express 3.0 x2, o que significa que não podemos comparar diretamente o seu desempenho com o dos demais. De qualquer forma, tenha em mente que estes três SSDs não são concorrentes diretos do IronWolf 110, já que têm finalidade diferente. Todas as unidades testadas têm, na verdade, 512 GiB de memória total, mas parte desta memória é reservada para uso interno (“overprovisioning”), usados pelos mecanismos de coleta de lixo e balanceamento de desgaste. O total de bytes gravados (TBW, que significa a quantidade de dados gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste) do IronWolf 110 SSD de 480 GiB é de 875 TiB, que é bem mais alto do que o valor típico visto nos modelos para PC. Para saber mais sobre o que significa esta informação, assista ao nosso vídeo sobre durabilidade de SSDs. Na tabela abaixo comparamos as unidades testadas. Os preços foram pesquisados no dia da publicação deste teste. Fabricante Modelo Código do Modelo Capacidade Nominal Formato Interface Preço nos EUA Seagate IronWolf 110 SSD ZA480NM10001 480 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 125 HyperX Fury RGB SHFR200/480G 480 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 87 HyperX Savage SHSS37A/480G 480 GiB 2,5 polegadas SATA-600 US$ 200 Kingston A1000 SA1000M8/480G 480 GiB M.2 PCI Express 3.0 x2 US$ 77 Na tabela abaixo, fornecemos um comparativo de detalhes técnicos das duas unidades. TBW (Total Bytes Written) significa a quantidade de dados que podem ser gravados na unidade até que a mesma possa ter problemas por desgaste. "ND" significa que o fabricante não disponibiliza esta informação. Modelo Controlador Buffer Memória TBW Seagate IronWolf 110 SSD Seagate 500021768 512 MiB 8x Toshiba 64 GiB TH58TFG9V23BA4C 875 TiB HyperX Fury RGB Marvell 88SS1074 512 MiB 4x 128 GiB Kingston FB12808UCT1-61 240 TiB HyperX Savage Phison S10 512 MiB 16x 32 GiB Kingston FQ32B08UCT1-C0 416 TiB Kingston A1000 Phison E8 512 MiB 4x 128 GiB Kingston FH12808UCT1-32 300 TiB A Figura 1 mostra o IronWolf 110 SSD de 480 GiB. O gabinete do SSD é de metal. Figura 1: o Seagate IronWolf 110 SSD de 480 GiB Na Figura 2, vemos o IronWolf 110 SSD de 480 GiB em detalhe. Ele tem 7 mm de altura. Figura 2: o Seagate IronWolf 110 SSD de 480 GiB Na parte inferior do IronWolf 110 SSD de 480 GiB, vemos uma tampa de metal. Figura 3: lado de baixo Removendo os parafusos, retiramos a tampa inferior do SSD. Vemos que há uma grande quantidade de pasta térmica entre o chip controlador e a tampa metálica, de forma a melhor dissipador o calor. Do lado dos componentes da placa, vemos oito chips de memória flash, dois chips de memória SDRAM que servem de cache para a tabela de acesso, além do chip controlador. Figura 4: tampa inferior removida Retirando a placa de circuito impresso, vemos que deste lado também há uma generosa porção de pasta térmica. Aqui há mais dois chips de memória SDRAM, além dos espaço vazios para mais chips de memória flash, utilizados nos modelos de maior capacidade. Figura 5: lado da solda Na Figura 4, vemos o chip controlador Seagate 500021768. Infelizmente, o fabricante não fornece mais dados sobre este chip. Figura 6: chip controlador Cada um dos quatro chips de memória DDR3-1866, modelo Micron MT41K128M8DA-107, como o mostrado na Figura 7, tem 128 MiB de capacidade, totalizando assim os 512 MiB de cache. Figura 7: chip de memória cache Na Figura 8 vemos dois chips de memória flash NAND 3D TLC, modelo Toshiba TH58TFG9V23BA4C. Figura 8: chips de memória NAND 3D TLC Durante nossos testes, usamos a configuração listada abaixo. O único componente variável entre cada sessão de testes foi o SSD sendo testado. Note que nós utilizamos o programa CrystalDiskMark versão 6.0.2. A versão 6 utiliza um sistema de medida diferente das versões anteriores. Assim, não é possível comparar diretamente os resultados obtidos em versões diferentes. Configuração de hardware Processador: Core i9-9900K a 4,8 GHz Placa-mãe: ASRock Fatal1ty Z370 Professional Gaming i7 Memória: 32 GiB DDR4-3000, quatro módulos HyperX Predator de 8 GiB trabalhando a 2.666 MHz Unidade de armazenamento de boot: Samsung 960 EVO de 500 GiB Monitor de vídeo: Samsung U28D590D Fonte de alimentação: EVGA 750BQ Gabinete: Thermaltake Core P3 Configuração de software Sistema operacional: Windows 10 Home 64-bit Programas utilizados CrystalDiskMark 6.0.2 x64 Margem de erro Adotamos uma margem de erro de 3% em nossos testes, o que significa que diferenças de desempenho de menos de 3% não são consideradas significativas. Assim, quando a diferença de desempenho entre dois produtos for de menos de 3%, consideramos que eles têm desempenhos equivalentes. Para o teste com o CrystalDiskMark, primeiramente utilizamos o modo "0Fill", que grava apenas zeros, simulando dados facilmente compactáveis, com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB obteve desempenho similar ao do HyperX Fury RGB de 480 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB também foi similar ao HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB foi 11% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB ficou empatado com o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB também mostrou o mesmo desempenho do HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB foi 4% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB foi 21% mais lento do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB foi 7% mais lento do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. Em seguida, rodamos o teste com o CrystalDiskMark, deixando o programa em modo padrão, que usa dados aleatórios (não compactáveis), também com cinco repetições e um arquivo de teste de 1 GiB. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB ficou empatado com o HyperX Fury RGB de 480 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB foi 15% mais lento do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB obteve o mesmo desempenho do HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB também ficou em empate técnico com o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB obteve o mesmo desempenho do HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB foi 6% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB foi 28% mais lento do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB foi 9% mais lento do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. Uma das principais desvantagens nas memórias Flash TLC é a velocidade de escrita inferior ao dos chips SLC e MLC. A maioria dos SSDs atuais compensa isto incluindo no chip controlador uma pequena quantidade de memória Flash SLC, bem mais rápida, que serve como cache de escrita. Assim, nestes modelos, operações de escrita de pequenas quantidades de dados não sofrem redução de velocidade, pois os dados são gravados na memória SLC e posteriormente, quando a unidade está ociosa, transferidos para as memórias TLC, mas gravações de um grande volume de dados (maior do que o cache SLC) está sujeita a redução drástica de velocidade. Para verificarmos se o modelo sofre com este problema, utilizamos o CrystalDiskMark 6, com três repetições e arquivo de teste de 32 GiB com dados aleatórios. Vamos aos resultados. No teste de leitura sequencial com profundidade de fila igual a 32, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB empatou com o HyperX Fury RGB de 480 GiB. Já no teste de escrita sequencial com profundidade de fila igual a 32, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB foi 11% mais lento do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB foi duas vezes mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB, oito threads e profundidade de fila igual a oito, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB foi 19% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de leitura com blocos de 4 kiB e profundidade de fila 32, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB foi similar ao HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de escrita com blocos de 4 kiB e profundidade de fila igual a 32, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB foi 4% mais rápido do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. Já no teste de leitura aleatória com blocos de 4 kiB, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB foi 7% mais lento do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. No teste de escrita aleatória com blocos de 4 kiB, o IronWolf 110 SSD de 480 GiB foi 10% mais lento do que o HyperX Fury RGB de 480 GiB. Outro teste que fizemos foi copiar para o IronWolf 110 SSD uma enorme quantidade de dados (431 GiB), a partir de um SSD de alto desempenho, até quase encher o SSD. Para nossa surpresa, o IronWolf 110 manteve uma taxa de transferência praticamente constante. O tempo decorrido foi de 17 minutos e 5 segundos, o que levou a uma taxa média de gravação de 420 MiB/s. O gráfico desta transferência é mostrado abaixo. Em nossos testes, o IronWolf 110 SSD apresentou um pequeno aumento de desempenho em alguns testes de leitura e escrita com dados compactáveis, em relação ao obtido com dados não-compactáveis, o que significa que seu controlador utiliza compactação de dados para acelerar leitura e escrita. Em termos de desempenho, o IronWolf 110 SSD mostrou-se similar aos outros SSDs com interface SATA-600, ambos modelos topo de linha, que testamos. Ele foi mais lento do que o Kingston A1000, mas isso já que era esperado já que este modelo utiliza interface PCI Express 3.0 x2, que permite uma maior taxa de transferência. De qualquer forma, lembre-se que a velocidade de acesso a dados em um NAS vai ser sempre limitada pela velocidade de sua rede. Por exemplo, se a sua rede for do padrão Fast Ethernet (também chamada de 10/100) a taxa de transferência máxima será de pífios 10 MiB/s. Mesmo o padrão Gigabit Ethernet suporta um máximo teórico de 100 MiB/s. Assim, você pode até utilizar o IronWolf 110 SSD de 480 GiB como se fosse um SSD "comum", instalado dentro de um PC típico ou de um notebook, mas na maioria dos casos isso não é a melhor opção, pois é mais caro, além de existirem SSDs mais rápidos e baratos no mercado. Isso porque ele é feito com outro objetivo: ser utilizado dentro de um NAS. Com isso, seu foco não é no desempenho nem no baixo custo, e sim na durabilidade, confiabilidade e robustez. Até mesmo sua construção interna deixa isso claro, com o gabinete de metal e a utilização de pasta térmica para que seu próprio gabinete sirva como dissipador. Aliás, no quesito temperatura ele saiu-se muito bem, ficando sempre praticamente à temperatura ambiente. Porém, o IronWolf 110 SSD pode ser uma boa opção para um PC caso você precise de um SSD capaz de trabalhar continuamente com carga de trabalho superior à encontrada em computadores pessoais, como servidores e estações de trabalho com alta demanda de dados, já que nesta situação um SSD comum, de baixo custo, não vai ser uma boa opção. Note que o TBW dele é quase quatro vezes superior ao do Kingston Fury RGB, por exemplo, o que significa que ele tem uma vida útil bem maior. E se você precisar configurar um NAS com alto desempenho e confiabilidade, além de baixa latência e consumo, o IronWolf 110 SSD é uma excelente escolha, embora vá oferecer um custo por terabyte maior do que se você utilizar discos rígidos de mesma finalidade.
  19. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do Seagate IronWolf 110 SSD de 480 GiB "Testamos o Seagate IronWolf 110 SSD de 480 GiB, o primeiro SSD voltado especificamente para uso em NAS (unidades de armazenamento de rede). Vamos ver o que ele tem de diferente." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  20. O controlador do SSD só utiliza duas pistas, fisicamente. Assim, ele vai continuar usando apenas duas pistas.

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