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Meiraneto

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Tudo que Meiraneto postou

  1. Dê uma olha no link abaixo. http://www.forumpcs.com.br/viewtopic.php?t=85952 Já postei alguma coisa lá e tem muita gente boa e que entende do assunto!
  2. Pessoal, um upzinho de leve! Pô, 47 visualizações e nenhuma opinião, dúvida, pergunta, crítica, questionamento, nada? Da próxima vez postarei algo mais importante, do tipo "Qual a cor básica de uma ZEBRA. Preta ou branca?"!
  3. Amigos Tentarei explicar, de forma simples, de modo compreensivo aos mais leigos, como é o funcionamento de uma fonte de PC, considerando ainda atual, o padrão ATX*. Com isso em mente, espero estar ajudando na compreensão e elucidação de alguns problemas básicos com esse importante componente do PC. Alguns detalhes serão omitidos por não ajudarem no entendimento do processo de funcionamento da fonte e exigirem um conhecimento mais profundo! Obs. À medida que for editando o tópico, estarei postando mais imagens que possam enriquecer o conteúdo. Para um entendimento razoável do tema, faz-se necessário que o amigo leitor disponha de algum conhecimento básico sobre os principais componentes eletrônicos que compõem uma fonte ATX, ou pelo menos, alguma boa vontade em buscar novas informações. Não dispondo de nenhum conhecimento na área, não será preciso desistir de entender o funcionamento global da fonte, mas será sugerido ao mesmo que busque informações adicionais sobre os principais componentes e termos citados, destacados com o símbolo (*), adquirindo com isso, um mínimo de aprendizado sobre cada componente e sua finalidade no circuito elétrico de uma fonte ATX, que será o foco principal do tema: A Fonte ATX! Boa leitura! - O que vem a ser uma fonte de PC? A pergunta pode parecer tola, mas existem usuários de micros ou não, que desconhecem por completo o que é uma fonte e outros tantos, que sabem o que é, mas quase nada sobre o seu modo de operação! Desconhecendo por completo, pagará um preço alto para manter o PC estável, solucionar problemas simples e manter seguro seu hardware! Na imagem abaixo podemos observar duas fontes Sattélite, muito comuns no mercado brasileiro. A da direita sofreu algumas modificações e melhorias! <div class='bbimg'>http://img218.echo.cx/img218/1392/testedefonte0082hq.th.jpg' border='0' alt='Imagem postada pelo usuário' /></div> O PC é um equipamento que funciona “movido à eletricidade” e, como tantos outros, precisam ser atendidas certas características “particulares” dessa alimentação. A primeira coisa a ter mente é compreender que a fonte é o equipamento que fará a “preparação” da eletricidade (tensão e corrente) para que a mesma possa ser entregue aos diversos circuitos e componentes constituintes do PC, conforme suas necessidades. Enquanto na tomada, a energia disponível é do tipo AC (corrente alternada*), de intensidade 127V, 220V, ou outro valor padronizado, elevada para os padrões de alimentação dos componentes do PC, que trabalham com valores não superiores à 12V nominais, especificamente, 12V, 5V, 3.3V, -12V e -5V, de outro “tipo” denominado DC (corrente contínua*). Essa importante preparação é feita pela fonte e somente após passar por todo o processo de preparação, é que chegará aos diversos circuitos e componentes do PC (Drives, placas PCI, AGP, ventiladores, circuitos integrados, transistores, capacitores, transformadores, processadores, etc). Obs. AC e DC se referem às grandezas do tipo alternada e contínua, respectivamente, podendo significar tensão ou corrente. - A Fonte e suas Etapas Vamos observar o diagrama de blocos de uma fonte do tipo CHAVEADA* e logo abaixo, o diagrama de blocos de uma fonte LINEAR. <div class='bbimg'>http://img281.echo.cx/img281/4814/fonteatx6ng.th.gif' border='0' alt='Imagem postada pelo usuário' /></div> Na figura acima, podemos observar as seguintes etapas: - Retificador e Filtro de Entrada – é por esta etapa que a tensão AC deverá entrar, sofrendo as primeiras “alterações”, passando por uma proteção básica primária, dotada de fusível e outros componentes, como um VARISTOR*. Aqui, também são encontrados componentes como bobinas e capacitores responsáveis pela filtragem, além dos componentes responsáveis pela retificação* AC-DC, executada por DIODOS* comuns e capacitores com função de estabilização primária, que também ajudam a manter os níveis de tensão nas linhas de saída. - Etapa de Chaveamento Esta etapa é composta por “poucos” componentes, mas de fundamental importância para a qualidade da fonte. Após passar pela etapa de retificação e filtragem de entrada, a tensão será entregue a etapa de chaveamento, que é a responsável pela “execução” propriamente dita, das “ordens de comando” em forma de sinais elétricos de controle, que têm origem nas saídas e são indiretamente responsáveis pela estabilidade das tensões nas próprias saídas, como veremos. Aqui, encontraremos os TRANSISTORES CHAVEADORES*, de onde deriva o nome de fonte CHAVEADA. Estes chaveadores podem ser do tipo Transistores Bipolares de Potência*, Mosfet* ou outro tipo, mas que se diferenciam dos transistores comuns, por trabalharem com alta potência e comutação em alta freqüência. São componentes críticos e sua substituição muitas vezes, deve ser efetuada somente por modelos idênticos. Após passar pela etapa de retificação, a tensão é encaminhada para os chaveadores como sendo do tipo DC. O próximo componente a receber a tensão, que é o TRANFORMADOR CHOPPER*, não trabalha com tensão DC e assim, ao passar pelos chaveadores a tensão será novamente do tipo AC, mas com uma freqüência muito acima dos 60Hz originais da tomada de entrada. Vejamos como funciona essa etapa tão criteriosa. O transistor chaveador trabalha como uma chave on/off de altíssima velocidade, podendo atingir os 80kHz! Vejamos. Quando o componente encontra-se em ON, a tensão passa por ele normalmente, fazendo surgir um nível de tensão não nulo e constante na entrada do transformador. Sendo muito rápida a ação desse transistor, ele passa do estado ON para OFF muito rapidamente. Isso fará surgir no enrolamento primário do transformador um sinal de tensão que induzirá no(s) enrolamento(s) secundário(s) as tensões necessárias às exigências da carga, neste caso, os componentes do PC. Essa tensão secundária ainda não estará “pronta” para ser entregue às saídas da fonte. Essa etapa da fonte é talvez, uma das mais interessantes de se entender. Vejamos na figura abaixo, as diversas formas de onda do sinal de tensão em cada etapa da fonte. <div class='bbimg'>http://img281.echo.cx/img281/7433/blocos9jq.th.jpg' border='0' alt='Imagem postada pelo usuário' /></div> Na tomada, temos o sinal com freqüência de 60Hz ou 60 ciclos/s, como visto em [ a]. Após a retificação, o sinal é como o visto em , é um sinal DC, mas que apresenta, riple*(pequenas variações) de baixa freqüência. Neste ponto, o sinal é “apresentado” aos chaveadores, que trabalharão esse sinal, entregando-o ao Chopper, que o deixará com uma aparência como a mostrada em [c]. Notem que este é novamente um sinal do tipo AC, só que em onda quadrada* e não, como na entrada [a], onde sua forma de onda é senoidal*. Vejamos agora, o que ocorre com o sinal de tensão após a saída do Trafo Chopper. Neste ponto, os valores “numéricos” já estarão próximos dos que serão entregues às saídas, mas como o sinal é alternado, precisamos imprimir uma nova retificação, visando torná-lo novamente DC, adequado às necessidades da carga. Para realizar essa nova retificação, agora com um sinal em alta freqüência, precisaremos de diodos especiais, de alta velocidade chamados DIODOS SCHOTTKY* ou diodos de recuperação rápida, já que diodos comuns não seriam capazes de trabalhar com tensões em alta freqüência. Após essa retificação, o sinal estará pronto para as cargas, passando ainda pelo processo de filtragem e estabilização secundária, através de indutores e capacitores, além de resistores carga*. Será um sinal puramente DC, dependendo da qualidade do circuito e projeto, visto em [d]. - Etapa de Controle Como vimos nas etapas anteriores, o sinal de tensão passou por vários processos de modificação/alteração de suas características, até que pudesse ser entregue às cargas. Não falamos de controle nem de proteção das saídas! Vamos ver como ocorrem essas fases do processo. Relembremos como funciona o transistor chaveador (simploriamente). Um valor de tensão DC é fornecido a ele, que “chaveia”, liberando em sua saída, uma tensão pulsante e “controlada”. Mas como ocorre esse chaveamento, passando do estado on para off e provocando os pulsos? É “simples”! Para atuar como uma chave, o transistor recebe um sinal elétrico também pulsante, originado em uma etapa à frente que por sua vez, é controlado por um outro sinal, proveniente da saída e usado como sinal de controle/proteção. Novamente, salientamos que alguns detalhes serão omitidos em prol do entendimento pela maioria dos leitores! Uma amostra da saída é retirada, entregue ao Circuito de Controle CC, que analisa essa amostra, comparando com um sinal pré-definido e enviando o resultado à próxima etapa, também um circuito integrado chamado de Circuito de Regulação CR. Esse CR “processa” esse sinal e o entrega à base do transistor chaveador, fazendo-o alterar a largura do pulso (tempo on e off) e assim, “alargando” o valor de tensão na saída desse componente. Esse processo de variar a tensão alterando a característica dos pulsos chama-se Modulação por Largura de Pulso PWM*. É o princípio de funcionamento das fontes chaveadas. Uma característica muito importante desse tipo de operação é que o transistor chaveador dissipa menor potência do que um transistor comum trabalhando em uma fonte linear*. Isso pode ser explicado da seguinte forma. Durante o instante de tempo em que o chaveador encontra-se em OFF, não há passagem de corrente por ele e assim, não há produção de calor nesse instante. Ao contrário do transistor usado numa fonte linear, que “trabalha sem parar” para manter os níveis de tensão em sua saída. Também, o Trafo Chopper é constituído de material diferente (não laminado) como é o caso dos tranasformadores usados em fontes lineares. Podem ser de tamanho reduzido, o que é muito bem aceito nos dias de hoje. Não entraremos no mérito da questão, mas podemos adiantar que essa redução de tamanho é possível devido à alta freqüência de trabalho suportada pelo material do núcleo do transformador, sem que o mesmo seja saturado magneticamente. O que certamente ocorreria se fossem usadas chapas laminadas na formação do núcleo. Um detalhe importante! Uma fonte ATX de boa marca, pode apresentar capacidade de corrente em 12V da ordem de 20A, por exemplo, com o tamanho já conhecido por todos nós. Já uma fonte linear de mesma capacidade, precisaria de um transformador de enorme tamanho, comparado ao usado na fonte ATX. Um transformador comum para 20A de corrente, quase se iguala ao tamanho da fonte ATX, além do seu peso ser consideravelmente maior! Detalhe mostrando o princípio usado com a variação da largura dos pulsos no PWM. - Desacoplamento Elétrico Como citado anteriormente, podemos dividir uma fonte em duas “partes” principais: a etapa primária e a etapa secundária. Na etapa primária, ficam os retificadores e filtros primários, enrolamento primário do Chopper e circuitos de proteção primária. Na etapa secundária, temos a retificação secundária, enrolamentos secundários do Chopper, circuitos de estabilização e filtragem secundária, circuitos de proteção e controle e as saídas, propriamente ditas. Enquanto o circuito primário pode trabalhar com tensões da ordem de 300V ou mais, no secundário trabalha-se com no máximo 12V ou pouco acima disso! Portanto, a necessidade da isolação ou desacoplamento elétrico entre primário e secundário faz-se necessário. Assim, quando manusear uma fonte ATX, todo cuidado é pouco, já que uma tensão de 300V pode causar um grande susto, danos mais sérios ou mesmo levar uma pessoa à morte! Mas como poderemos atuar na etapa primária, trabalhando a largura dos pulsos de chaveamento, se o secundário é isolado completamente do primário? Isso será resolvido com o uso de componentes apropriados, como os opto acopladores e pequenos transformadores acopladores*. Os acopladores ópticos recebem os sinais de controle oriundos do secundário (controle e proteção) e os repassa ao primário por meio de recursos ópticos, o que garante total isolação elétrica, mas uma perfeita continuidade na transmissão das informações desejadas. Veja na figura abaixo um típico opto acoplador do tipo normalmente encontrado nas fontes de alimentação de PCs. <div class='bbimg'>http://img281.echo.cx/img281/4266/acoplador6bn.th.jpg' border='0' alt='Imagem postada pelo usuário' /></div> - Uma Fonte Dentro da Outra! Isso existe? Sim, e no caso das fontes de PC são uma necessidade. A fonte como um todo, apresenta uma variedade de valores de tensão diferentes para atender aos diversos e distintos circuitos e componentes do PC. Assim, temos linhas de +12V, +5V, +3.3V, -12V, -5V que são as principais. Já existem as novas fontes que atendem aos padrões mais novos da indústria de placas mãe e que estão sempre buscando novas alternativas para acompanhar a crescente busca por maior desempenho e conseqüentemente, aumento de consumo de energia! A imagem abaixo mostra o esquema de uma fonte ATX, onde pode ser vista no canto inferior esquerdo da figura, a fonte de 5VSB(auxiliar). <div class='bbimg'>http://img281.echo.cx/img281/3397/fonterussa28rg.th.gif' border='0' alt='Imagem postada pelo usuário' /></div> Voltando a falar da “segunda fonte” existente num típico circuito de fonte ATX, lembremos de alguns detalhes esquecidos ou desconhecidos por muitos, das características de funcionamento dos PCs atuais. Sabemos que um PC pode ser ligado remotamente, através do teclado, do modem, de uma placa de rede e também, que podem ser comandados por software. Num PC com fonte ATX, dotado de placa mãe com recursos atuais, pode-se ligar o PC de maneira diferenciada daquela encontrada nas fontes AT, por exemplo. Para que a característica acima seja implementada, é necessário que a placa mãe receba energia permanentemente, para poder atuar e alimentar alguns circuitos que serão os responsáveis pela sinalização do “desejo” de que o PC seja ligado, sem a necessidade de pressionar o botão de Power do gabinete. Vamos detalhar melhor esse funcionamento. Quem já observou as tensões mostradas no setup durante a inicialização do PC ou através de programas de monitoramento, deve ter percebido que existe uma linha de tensão denominada +5VSB* (Stand By). No conector de 20 pinos de uma fonte ATX, corresponde exatamente ao pino 9 nesse conector. Essa linha trabalha “independentemente” das demais linhas de tensão acima citadas, comportando-se como uma fonte adicional. Essa linha +5VSB é mantida ativa (energizada), sempre que o cabo de força da fonte esteja conectado à rede elétrica, com a fonte e o PC desligados. Sua capacidade de corrente gira em torno de 2 Ampéres, e é o suficiente para alimentar os componentes de hardware citados acima. Essa ativação através do +5VSB trabalha com monitoramento do estado de consumo dessa linha pelos componentes ligados à placa mãe, como já citado! Após a ativação de um dos dispositivos, o teclado, por exemplo, com um simples toque em uma tecla pré-definida, sinaliza através da variação do consumo de corrente na linha e a fonte inicia o processo de partida, ligando o PC. Cabe aqui uma observação importante! Quando se faz uma atualização de bios* num PC, deve-se desconectar, obrigatoriamente, o cabo de força da fonte garantindo com isso, que nenhuma energia esteja presente nos circuitos da placa mãe! Muitos usuários já danificaram suas placas mãe durante uma atualização de bios, simplesmente por não terem seguido essa recomendação! - Final Apesar da fonte do PC ser praticamente transparente ao usuário, sua qualidade e de seus componentes, além da potência disponível, serão de fundamental importância para que o conjunto trabalhe em harmonia, oferecendo estabilidade, segurança e confiabilidade. Assim, a fonte de alimentação tem um papel de destaque e de suma importância, não devendo, portanto, ser de qualidade duvidosa, de baixa capacidade ou baixa potência. Negligenciar na escolha da fonte perante o resto da configuração, privilegiando processador, memória, discos rígidos e placas de vídeo, é o mesmo que fugir de um leão e esconder-se em sua caverna! Um abraço!
  4. Se me recordo bem, é citado na matéria que uma das possíveis causas, são mídias trincadas na região central. Uma outra coisa que observei quando ocorreu comigo(sim, tenho experiência própria ahaha) é que um "possível" causador, eram os drives da Creative, que giravam a uma velocidade estupenda! Por sorte, o drive ainda continuou funcionando após a limpeza!
  5. DX9C? Usava ele antes ou não? Pode ser isso! Deixou de atualizar algum driver?
  6. Mediu a tensão que o está alimentando? Qual a tensão nominal desse led? Se descobrir como consertar o Led, avise a galera, pois muita gente vai querer reparar transistor queimado!
  7. Os meus 2 discos Maxtor ATA 133 não passaram de 45! Isso deve depender de vários fatores.
  8. Amigo Se pretende uma fonte com PFC, precisa saber o que realmente significa este recurso. Para usar um equipamento com a "função" PFC, não é necessário que a REDE elétrica atenda a algum crítério físico ou seja, é para qual quer rede elétrica! Pode ser no Brasil, na China, Kwait, Japão, na Paraiba, até no Rio de Janeiro vai ser a mesma coisa! A "vantagem" do uso sobre o não uso do PFC é dita nula, ou seja, não trás nenhuma vantagem, mas meramente por não vir estampada na conta de luz de consumidores residenciais ou pequenos consumidores! A carga precisa de 2 tipos de energia elétrica para "funcionar": energia ativa(que você paga) e energia reativa(não cobrada para àqueles consumidores citados). O que a correção do fator de potência PFC faz, é eliminar ou reduzir da rede elétrica, a energia REATIVA, mas como não se paga por ela, diz que o PFC não adianta nada aqui no Brasil!!!! Para um aproveitamento real do PFC, teríamos de avaliar a característica funcional disso, numa situação onde o consumidor pague pela energia REATIVA. Numa empresa INDUSTRIAL, comercial de porte, etc. que tenha 100 PCs ligados, existe uma vantagem em $$ pelo uso de fontes com PFC e como a potência ou energia envolvida passa a ser de valor considerável, a redução de custos vai fazer valer à pena.
  9. Variações desse tipo "podem" indicar alguma falha na fonte, mas também pode ser na placa-mãe, nos sensores, etc. O melhor indicador de problemas para estas ocorrências é a estabilidade do PC. Se estiver estável, esqueça! Confirme com um bom multímetro!
  10. Não creio! Poderia haver alguma variação na temp do processador sim, mas devido à temp da própria fonte e não do processo envolvido. A correção do fator de potência é uma característica que somente apresenta mudanças("economia", variação, etc), antes do ponto em que o mesmo(circuito PFC) é instalado! Dai para frente, o comportamento passa a ser o mesmo de uma boa fonte sem PFC. Na prática, até pode haver alguma variação de "consumo", mas causado indiretamente pela correção.
  11. O caminho do raciocínio é este! Vejamos. A corrente reativa é dependente do Fator de Potência da carga alimentada. No caso do nobreak, que alimenta a fonte do PC e esta, alimenta o PC, o conjunto formado pela fonte+PC será a carga, vista pelo nobreak. A fonte, usando o recurso do PFC, "gera" a a corrente reativa que é destinada aos circuitos da fonte+PC e portanto, NÃO será fornecida ou trocada pelo nobreak! Veja este exemplo usando um esquema básico com 1 motor de indução, que tem FP diferente de 100%. Exige a corrente reativa, portanto! Rede AC>>>>>>cabo de ligação>>>>>>>MOTOR(sem correção). Corrente ativa>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Corrente reativa>>>>>>>>>>>>>>>>> Com a correção, usando capacitores para isso, teremos a eliminação da corrente reativa que provém da Rede AC e o nosso esquema ficaria assim: Rede AC>>>>>>>>cabo de ligação>>>>>MOTOR<<<<<<<<<<<CAPACITOR Corrente ativa>>>>>>>>>>>>>>>>>>>......<<<<<<<<<<<Corrente reativa PS. Se o esquema não sair bem visível, editarei.... Veja que pelo cabo de ligação do motor, não mais passará a corrente reativa. Esta, passa a ser fornecida diretamente pelo capacitor e entregue diretamente ao motor! A vantagem disso, qual é? Ora, não havendo a passagem da corrente reativa pelo cabo de ligação do motor, não haverá perda no cabo devido a essa corrente reativa, somente relativa à corrente ativa, que continuará a fluir normalmente pelo cabo! O resultado dessa mudança simples se reflete numa tensão mais estável, mais regular, mais "limpa", menos calor, etc! Precisa mais? No caso do método de correção usado nas fonte de PC, creio ser um pouco diferente. O controle deve ser mais eletrônico do que capacitivo, mas o processo traz as mesmas vantagens. Existe também o problema com correntes harmônicas, mas essa característica, deixemos para um estudo mais aprofundado, pois não cabe aqui, agora, tentarmos explicar como ocorre esse processo! Voltando à pergunta final. Na teoria, sim! O fornecimento pelo nobreak duraria mais tempo e no exemplo mostrado, deve-se considerar que a correção encontra-se na fonte e não no PC. De qual quer forma, a corrente "total" entregue pelo nobreak, até alcançar a fonte, é um pouco menor do que a existente numa fonte sem PFC. Abraços
  12. Ai é que tá o X da questão! Dificilmente tocamos nos chips do HD e alguns modelos aquecem uma barbaridade(os Quantun FireBall são os campeões). Por isso queimavam ou queimam tanto a placa lógica. Outro detalhe. Quando o cooler duplo é instalado corretamente, são usados 6 parafusos que o prendem diretamente na carcaça, transformando a carcaça do cooler numa extensão da carcaça do HD. Os fans refrigeram tanto a placa lógica quanto sua própria carcaça e assim, acabam servindo não só a PL, mas também a sólida estrutura do HD. O motor será refrigerado indiretamente e obtem-se um resultado satisfatório, que garante vida longa aos componentes eletrônicos e mecânicos!
  13. Discordo em gênero, número e grau! A parte que mais aquece não é a superior. O calor é mais concentrado em alguns circuitos da placa lógica e no motor, que aquece toda a estrutura metálica do hd. Soprando sobre os chips, o calor será retirado antes de espalhar-se e alcançar a parte superior. E além disso, a maior parte dos problemas é causado devido à placa lógica, provavelmente, por altas temperaturas.
  14. Só isoo?!!!! Ah tá, pensei que iria querer mais alguma coisa! Quero saber se entrou no site acima citado? Quero saber se pesquisou o Google? Quero saber quem pintou a zebra e quero saber o que fizeram com o resto da tinta e quero saber os números premiados da megasena da semana que vem?
  15. Dá uma olhada nesse link. São modelos industriais, mas já é um começo. http://www.metaltex.com.br/index.asp
  16. Parece ser bom sim! Normalmente não são encontrados esses recursos "todos". O fato de indicar fail durante o teste, pode ser somente pela bateria não ter carga ou não conseguir segurar. Apesar de indicar FULL, baterias costumam falhar quando submetidas à condição de alimentar alguma carga ligada aos seus bornes. Pode indicar 12V(tensão), mas não tem "corrente"(corrente) suficiente para alimentar os circuitos a ela ligados. Se for usado, pense em fazer a substituição da bateria interna. Opte por uma bateria automotiva e terá bem mais tempo de uso disponível. Será preciso adaptar, mas isso não é problema. Veja nas especificações dele, de quanto é sua potência em VA.
  17. Correto. Não quis inserir esse conceito ou característica para evitar interpretações mais duvidosas do que já o fazem desse assunto. Até citei que alguns "detalhes" haviam sido omitidos, propositalmente. O que queria demonstrar era o princípio. Abraços
  18. Caro Simpsom_BR Gostei dos seus pós comentários, mostrando que não ficou ressentido com o que postei!. Apenas gostaria de lembrar sobre o ítem 2. Ficou meio confuso para os leitores. .Confirmo o que quis expressar, mas com outras palavras. O uso dos recursos de correção para o FP não exigem que a rede elétrica passe por nehuma adaptação ou preparação, física ou de qual quer natureza. A correção do FP pode ser implementada usando recursos FÍSICOS diversos e tem por finalidades, corrigir "deficiências" no funcionamento dos circuitos elétricos AC. Essas deficiências aparecem devido às interações do tráfego da energia elétrica com a carga e com a própria rede como meio físico. As deficiências, em outras palavras são, as perdas na transmissão, interferências próprias e em equipamentos, anomalias na alimentação das cargas, etc. Quando se diz que NÃO há ganhos($) para o consumidor residencial ou não tarifado nessa modalidade, na verdade, diz-se que não haverão descontos na conta de luz, devido ao uso de um equipamento CORRIGIDO! Mas esse não é o X da questão ao meu ver. Não reflete a verdade total. Se o seu equipamento oferece melhores condiçoes de funcionamento para suas cargas, a conclusão a que chego, é que VALE À PENA, sim! O que não consigo aceitar, é o fato de alguém, por desconhecer o significado do "MONSTRO" ou para relacionar GANHOS, somente com lado financeiro, dizer simplesmente que "não serve pra nada"! É um absurdo! Vamos tomar um exemplo prático. Consideremos uma pequena empresa com cerca de 50 PCs. Creio ser bem razoável. Cada PC consome em média 150W(valor muito comum) x 50 = 7.500W ou 7.5kW. Considerando que os PCs dessa empresa usem fontes sem PFC, são ligados na tensão de 115V e que seu FP seja da ordem de 60% para o conjunto. FP = 0.60. Dessa forma, vejamos qual seria a Potência em kVA, consumida pela empresa. Temos: P = 7500 Watts FP= Cos £ = 0.60. Calculemos qual seria o consumo em kVA. S(kVA) = P / FP = 7500 / 0.60 Logo, S = 12.500VA ou S = 12.5kVA Calculemos a potência REATIVA Q: Q = S x Sen £ = 12.500 x 0.8 = 10.000VAr = 10kVAr. Vamos organizar as informações que temos: P = 7.5kW Q = 10kVAr S = 12.5kVA V = 115V FP= Cos £ = 0.60. Sabendo que £(ângulo de defasagem entre V e I). £ - Letra grega usualmente usada para representar o ângulo de defasagem citado. Sen £ = 0.8(vide Trigonometria para detalhes). Vamos calcular agora, a corrente ATIVA e REATIVA consumida pelos PCs. Usando as equações P = V x I x Cos £ para a potência ATIVA, teremos que, Ia = P / (V x Cos £) = 7.500 / (115 x 0.60) = 7.500 / 69 Assim, Ia = 125 Ampéres! Lembro aos amigos, que essa corrente é somente a CORRENTE ATIVA(aquela que é de fato, "aproveitada"). Falta ainda calcularmos qual a CORRENTE REATIVA(aquela que não serve pra "nada"), que também circula pelos cabos. Vejamos. Ir = Q / (V x Sen £) = 10.000 / (115 x 0.8) = 10.000 / 92 Assim, Ir = 108.7 Ampéres. Vamos agora, organizar nossos dados, para que possamos avaliar melhor o que ocorre com nossa pequena empresa. Dados de consumo: P = 7.5kW Q = 10kVAr S = 12.5kVA V = 115V FP= Cos £ = 0.60. Ia = 125A<<<<<<Atenção Ir = 108.7A<<<<<Atenção Vamos dar novo enfoque ao consumo de energia em nossa empresa. O medidor de energia elétrica para consumidores residenciais ou que não sejam tarifados(cobrados), pelo uso da energia REATIVA, não mede a CORRENTE REATIVA Ir = 108.7A. Mas, e ai? O que ocorre? Simplesmente nada! A Concessionária não mede essa corrente, não cobra pelo consumo REATIVO, mas........infelizmente, ela estará circulando pelos cabos da instalação elétrica, causando queda de tensão, aquecendo os cabos e fazendo com que a carga seja alimentada por uma tensão mais baixa, mais susceptível à distúrbios, etc. Existem alguns detalhes escondidos por trás dessa avaliação, mas que não ajudaria em nada ao propósito de elucidar, esclarecer o que seja um PFC, e assim, foram omitidos. Espero que possam entender, ao menos o conteúdo da mensagem, não digo toda a teoria, mas os resultados tão somente. Tirem suas próprias conclusões.
  19. Prezado Simpsom BR Primeiramente, seja bem vindo ao fórum. Vamos debater um pouco sobre o conteúdo do seu post. Iniciou-o, tentando mostrar que a matéria supra citada não tinha embasamento técnico confiável. Na minha opinião, e aqui temos diversas delas divergindo e outras concordando, o título da matéria assinada pelo Gabriel Torres e pelo Cássio Lima é que não foi muito feliz! Do ponto de vista técnico, a matéria tentou mostrar através do texto dos autores citados, uma visão de que não há ganho algum com o uso do PFC em fontes para PCs, usadas aqui no Brasil. Errado? Não, apenas essa visão não reflete o total conteúdo do que seja um circuito com a característica de correção do FP e em que realmente, poderá ajudar. Na minha modesta opinião, o uso do recurso citado, melhora a qualidade da energia em qual quer circuito onde esteja presente. As razões disso, algumas delas foram citadas por você. A maioria dessas "vantagens" não são visíveis e nem medidas diretamente pela Concessionária de Energia e talvez por isso, somente por isso, é que gere tanta dúvida e discordância. Não esqueça de que estamos falando desse assunto com o foco principal no usuário de PCs, aquele que não paga Energia Reativa. Há ganho para o bolso? Sim, há! Existe uma diferença entre não haver ganho algum e o fato desse ganho(que existe) ser muito pequeno, quando analisado do ponto de vista apenas de R$ e para um consumidor residencial ou de outro tipo, que não seja tarifado pelo baixo FP. O modo como é apresentado e debatido esse tema é que tem gerado muita dúvida e questionamento. Veja por eemplo. Entre duas fontes para PC(nosso alvo principal), uma com PFC e outra sem PFC, com potências disponíveis, verdadeiramente disponíveis, de 500W cada uma, não há diferença numérica NESSES valores de saída. Isso é lógico. Mas quando se avalia o que ocorre com a alimentação dessas fontes, seu processamento, percebe-se que existem diferenças gritantes entre elas. Não vou aqui detalhar, visto que você deu mostras de que entende do assunto e assim, deixo para que tire suas próprias conclusões. Continuando. Por ser uma matéria que envolve muita matemática, física, etc, com suas fórmulas "cavernosas" envolvendo senos, cossenos, etc, integrais e derivadas no tempo, além do 2+2, comum no dia à dia, muitos dos leitores se perdem logo na introdução....fazer o quê? Assim, muitos já tentaram descrever, somente com palavras, o real significado do que seja de fato, um PFC. E como você mesmo teve a oportunidade de observar, não foram capazes de esclarecer o que é esse "monstro"! Os frequentadores de fóruns livres como esse, são dos mais diversificados níveis de conhecimento, idade, religiosidade, etc. Meninos de 14 anos, de 1º grau, adultos com vários diplomas superiores, pessoas diversas sem nenhuma formação, mas com conhecimento bastante extenso em determinadas áreas, que não a eletricidade em si, programadores experts, etc, etc, e etc. Portanto, não creio que tenha sido muito feliz em seu primeiro post! Não acrescentou quase nada, pôs em dúvida uma matéria assinada pelo titular do CDH, deu mostras de que iria "esclarecer" alguma coisa ainda obscura e .....nada! Todos aqui, precisamos de ajuda. Seja em eletricidade, hardware, software, etc. Procure ver os tópicos e sentir do que realmente os usuários mais nescessitam. Será mais proveitoso para todos e menos pretensioso consigo mesmo! Abraços
  20. Vou contribuir apenas com uma parte da explicação! Nem todas as perdas são compensadas com o PFC. O projeto e a tecnologia é que vão determinar o resultado. Imagine uma fonte dessas sem o PFC! Sem ele, a eficiência seria ainda menor.
  21. Caramba Aqui no norte que é muito perdido tem lojas e tècnicos(não tão técnicos) mas, têm NF e poderiam ajudar num caso desses. Veja se consegue contato com alguém que more ai por perto, numa cidade vizinha e que esteja disposto a ajudar....
  22. Não tem nem um técnico de manutenção que tenha firma registrada e com NOTA FISCAL DE SERVIÇO?
  23. Muito bom comentário, Shura! O pior é que muitos lêem e parecem não fazer questão em continuar acreditando que não vale à pena! Fazer o que? Explicações ótimas e convincentes já foram dadas, mas não se pode querer fazer um cego enxergar.....quando ele próprio não quer! Abraços
  24. Depende do ponto de vista! Na minha opinião, com esse valor, poderia ter pego uma fonte com menor potência, mas com rendimento maior. O que isso significaria? Vamos reponder com um exemplo: Suponha que essa fonte de 480W tenha na verdade, uma potência de saída de 350W(REAL). Pegando uma outra com rendimento maior, digamos, com 400W, mas com rendimento de 90%, teríamos uma capacidade REAL de 360W. Como os recursos são basicamente os mesmos, vendo o preço como referencial, se a segunda fonte for mais barata, será muito mais négócio! Mas não creio que tenha feito um péssimo negócio....
  25. Ok. Pra começar, acho que já vi esse Review e pude perceber que essa placa-mãe ganha em quase todos os testes de desempenho. É o "cão chupando manga" essa placa! O recurso de OC "modular" é muito interessante e fácil de usar. Interessante para quem quer fazer e não saca muito do assunto. Também serve para militares revoltados, pois assim, poderão comandar, desde um soldado, até um general..... Minha humilde opinião é que a placa é de deixar muita gente babando mesmo, principalmente aqueles que gostam de ganhar em comparativos de desempenho. É uma concorrente muito forte!

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