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cabteixeira

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  1. Estou usando duas saídas PWM porque haverá opção no menu de tornar essas saída assimétricas e poder ajustar um valor para a fonte positiva e um valor diferente para a fonte negativa. Grato pela informação dos cálculos da atenuação! @.if Sim, estou usando as entradas analógicas do Arduino para ler a tensão de saída e corrigí-la quando necessário. Também estou usando sensores de corrente, ligados nas outras entradas analógicas, para detectar overcurrent. Além disso, no projeto tenho displays LCD que vão indicar os valores. Num futuro haverá um segundo Arduino dedicado a operar como um gerador de funções (gerando algumas formas de onda com valores de frequência, offset e VPP ajustáveis). Em resumo: um elefante branco... Mas sabe a ideia do motociclismo que diz que "a viagem é mais importante que o destino em si"? Pois é mais ou menos por aí que estou levando esse projeto...
  2. Saudações a todos! Estou tentando desenvolver uma fonte de alimentação de bancada. De maneira resumida, a fonte usa um transformador, retificador e haverá uma etapa de reguladores de tensão, que será controlada por um microcontrolador. A base do projeto foi pensada a partir desse vídeo (recomendo o canal): A diferença é que eu estou usando um Arduino, e não um PIC como microcontrolador. São quatro saídas, sendo duas com tensões fixas (12V e 5V) e duas com tensão variável (uma fonte simétrica ajustável). O circuito que converte o PWM em nível de tensão DC para controlador os reguladores de tensão é este: https://drive.google.com/file/d/1W45CjM-OfI0UqWzvGhCJJw5pVa225w1A/view?usp=sharing Todo o circuito funciona corretamente, exceto a parte da tensão negativa, que é essa: https://drive.google.com/file/d/1PhCDTl5D8ibOhP-1WcEGy-FMN3mzfdh7/view?usp=sharing O que acontece é que há uma "atenuação misteriosa" logo na saída do Filtro RC (destacado no pontilhado na imagem abaixo). Quando coloco o valor de saída do PWM em 255 o pino do Arduino fica em 5V direto, e a queda de tensão no filtro RC é de aproximadamente 1V. Mesmo se eu desconecto o PWM e ligo a entrada do filtro direto nos 5VDC, a queda de tensão no filtro continua. Inicialmente R17 e R18 tinham valores de 10K e 33K respectivamente, e a tensão na saída do filtro RC era praticamente zero. Aumentei os valores de R17 e R18 conforme aparecem agora no esquema e a atenuação agora é de cerca de 1V. https://drive.google.com/file/d/1IPU2WMqgwNGHMwe0NdxySdzQMqB9d4V9/view?usp=sharing Já troquei o amplificador operacional, e o defeito persiste. O circuito está montado numa placa de circuito impresso dupla face que eu mesmo fiz, e já conferi mil vezes... Tudo está exatamente conforme o esquema... Alguém tem alguma sugestão? Desde já agradeço!
  3. Olha... Em todos os anos de eletrônica que tenho eu nunca vi um resistor em curto. No meu entender, o que pode estar acontecendo é que algum outro semicondutor (eles são os principais suspeitos) está em curto ou com fuga. Com isso ocorre a sobrecarga dos transistores de saída e a sua queima. Outra coisa: se você não tem muito conhecimento de eletrônica, talvez você tenha dificuldade de achar este defeito, além de existir grande possibilidade de acabar colocando outros defeitos no circuito.
  4. Tem certeza absoluta que todos os quatro transistores são TIP105? Conforme o colega Iury falou, os amplificadores costumam utilizar transistores em pares (um PNP e outro NPN). O procedimento está correto, porém incompleto. Além de trocar todos os transistores da saída, troque os drivers deles também (os transistores que ficam nas etapas anteriores à de potência).
  5. Para usar o LM339 você pode levar em consideração um circuito mais ou menos igual a este; Cada comparador do LM339 tem o seu ajuste independente, que são os trimpots de 100K. Assim você pode ajustar cada ponto de funcionamento dos LEDs e compensar possíveis não-linearidades no sinal que vem da bóia de combustível. O circuito proposto precisaria ser adaptado, pois o sinal da bóia oscila muito com o carro em movimento (o combustível balança no tanque). Isso é facilmente contornável com a colocação de um capacitor eletrolítico na entrada de sinal do circuito (aonde está escrito "To +DC INPUT"). Além disso, este circuito tem apenas 4 LEDs... Para colocar mais, basta colocar outro LM339 (ligado exatamente do mesmo jeito). Para calibrar, comece com o tanque vazio. Ajuste os pots para que todos os LEDs estejam apagados. Conforme você for colocando combustível (estando ciente qual é a quantidade de combustível que cabe dentro do tanque) você ajusta o ponto de acendimento de cada LED independentemente...
  6. Olha...Pelo que eu sei (e posso perfeitamente estar errado), as baterias automotivas são construídas de tal forma que atendam ao regime de funcionamento nos automóveis - onde elas precisam fornecer enormes quantidades de corrente durante um curto espaço de tempo (durante a partida do motor, no acionamento do motor de partida) e durante o resto do tempo elas ficam sob carga (mantida pelo alternador). A questão que eu falava, sobre sacudir a bateria, visa evitar a decantação do material que se desprende das placas. Quando ocorre a tal decantação, ocorre curto circuito entre os elementos e a bateria pifa de uma hora para outra (a chamada "morte súbita). As baterias estacionárias tem construção diferente, pois o ciclo de carga/descarga é diferente: elas são carregadas durante um tempo e devem ser descarregadas ao longo de um determinado tempo, num regime de corrente praticamente constante, Não existem os picos de corrente, como no caso da partida dos automóveis. Assim, baterias automotivas e estacionárias são construídas de maneiras diferentes. Pelo que sei as baterias estacionárias são mais confiáveis que as baterias automotivas para a utilização que o autor do tópico propôs... Peço novamente desculpas, mas fico devendo as referências bibliográficas... Posso estar até enganado em minhas convicções (afinal, estudei "a long, long time ago"...) até porque nunca vi um estudo de vida útil que compare baterias automotivas com e sem sacudidelas... Mas foi assim que aprendi. Depende de um monte de fatores... Se vale a pena ou não vai ser uma questão de quanto você estaria disposto a gastar para não ter o barulho do gerador nos teus ouvidos. A autonomia vai depender de quantos aparelhos você vai alimentar e de qual a capacidade e a quantidade de baterias que vai colocar.
  7. Não, não poderia.Para citar as tais fontes eu teria que procurar nos livros, na internet, no google, nos sites dos fabricantes de baterias, e sabe Deus onde mais... E, para ser sincero, não teria tempo e nem tão pouco disposição para isso... Sinto muito, mas não tenho condições de pesquisar isso agora. Ao contrário, eu devolvo a pergunta (na esperança que você tenha talvez mais condições de fazer a tal pesquisa que eu): Se minha informação não procede, por qual motivo existe então a bateria estacionária? http://www.freedomestacionaria.com.br/ Afinal de contas, se as baterias fossem "todas iguais" não haveria necessidade de uma bateria específica, não? Sim, ela só funciona direito se for sacudida.
  8. Vamos então por partes: 1) Para este tipo de aplicação, o ideal seria usar uma bateria estacionária. A diferença para uma bateria automotiva é que este tipo não depende das sacudidas do carro (enquanto se move) para ficar funcionando. As baterias automotivas entram em curto (entre as placas de cada célula) se ficam em repouso, paradas... Nas baterias a energia é disponibilizada por meio de uma reação química (as placas da bateria são corroidas pelo ácido). O problema é que nas baterias automotivas os detritos dessa reação vão decantando no fundo da bateria, e se você não sacode ela de vez em quando ela entra em curto. Na falta de baterias apropriadas, você até pode usar baterias automotivas... Mas saiba que elas não vão durar muito. 2) O que eu quis dizer é o seguinte - a tensão na tomada de tua casa (e também a tensão na saida de um gerador, como aquele que você usa) é senoidal, igual a esta: Como você pode reparar, o valor da tensão fica variando ao longo do tempo. Além disso, ela varia de polaridade ao longo do tempo (hora é positiva, hora é negativa, e volta a ser positiva, e assim por diante) - e é daí que dizemos que a corrente é alternada - pois ela varia de sentido, ou seja, ela alterna o seu sentido de circulação no circuito. Em alguns inversores (talvez a maioria deles), a saída é assim: Não precisa ser "técnico" para perceber a diferença, né? A questão é que se você analisar esse tipo de forma de onda, vai perceber que ela só varia o seu valor quando ocorre a transição entre o positivo e o negativo... Fora desse momento de transição, o valor da tensão fica fixo. Então, se você alimenta uma lâmpada comum, dessas incandescentes (uma carga resistiva) não tem problema. Mas se alimenta um transformador ou um motor, que são feitos de bobinas terás problemas... Uma bobina só produz um campo magnético variável, capaz de induzir tensão em outra bobina (no caso de um transformador) se a tensão na bobina estiver variando, e na onda quadrada a tensão fica a maior parte do tempo sem variar... Além disso, você não consegue produzir uma variação de corrente muito brusca numa bobina... E lembra que a tensão na onda quadrada varia bruscamente? Então... Na prática, se você for alimentar uma carga indutiva (composta de bobinas) com onda quadrada, não vai funcionar direito! Uma alternativa, usada em alguns modelos de no-break é usar uma forma de onda diferente:
  9. A ideia é válida, mas com algumas restrições. A primeira é quanto ao tipo de bateria. Bateria automotiva não serve, pois ela não é uma bateria estacionária - a bateria do carro não pode ficar parada senão ela estraga. A segunda é quanto ao tipo de carga que você pode alimentar. Tome cuidado com cargas indutivas em inversores com saída em onda quadrada. Fora isso é só mão a obra!
  10. Não se trata disso... Só que não temos foto nenhuma pra postar. Esse esquema que sugeri foi pego na net mesmo, deste site: http://www.elektrotekno.com/ O problema é que nem dá pra entender nada do que está escrito lá...
  11. Essa questão de usar o no-break sem a bateria vai depender do projeto dele. Eu tenho um no-break que sem a bateria só serve como peso de papel: neste aparelho existem alguns relés internamente cujas bobinas são alimentadas pela bateria. Sem bateria, os tais relés não armam e o aparelho não funciona (não funciona nada, nem como estabilizador). Veja detalhes em: http://forum.clubedohardware.com.br/break-pg600-enermax-duvida/502910?t=502910
  12. Sim, o projeto serve para carros, serve em motos, serve em caminhões... Basta que você calibre conforme os valores da boia de combustível.
  13. O potenciômetro no esquema que postei só possui duas ligações (dois fios), pois um dos extremos dele está ligado junto com o terminal do centro (cursor). Se você é iniciante, talvez uma boa pedida seria uma placa universal, igual esta: Você coloca os componentes e vai fazendo as ligações deles, com pedacinhos de fio ou mesmo com solda, tipo assim:
  14. Ele já está lá... Aquele símbolo de um resistor com uma seta é o de um potenciômetro.
  15. A bóia é o P1. A única coisa que você precisa fazer é colocar um capacitor eletrolítico ligado do pino 5 para o GND pra evitar que a indicação fique oscilando quando a gasolina do tanque balance.
  16. Olha só... Monta aquele circuito que eu postei, com um pot pra variar o dutty cycle. Repare que na saída desse circuito tem um transistor: então o teu problema de ter na saída 0,1 volt está resolvido, pois o transistor tem o VCE de saturação de 0,2V. Para que o nível alto seja próximo de 1V você pode colocar um divisor resistivo. Coloca um resistor indo até o 12V e um outro indo até o GND. Calcule-os para que no meio deles você tenha 0,9V, ou então faça o seguinte: coloque um resistor fixo de 1K indo pro GND e coloque um trimpot de 22K indo pro 12V. Ajuste o trimpot para que a tensão entre o trimpot e o resistor fixo seja 0,9V. Lembra do transistor que tem na saída do circuitinho que eu postei? Então, você coloca o coletor desse transistor ligado entre o trimpot e o resistor fixo de 1K. Assim, quando o transistor estiver em corte a tensão será de 0,9V e quando ele estiver saturado será de 0,2V.
  17. O problema de se usar um integrado igual ao LM3914 é que essa resistência que a bóia assume pode não ter uma relação linear com a quantidade de combustível no tanque, ou seja, pode ser que o valor de 46 ohms não corresponda exatamente à metade da quantidade de litros que cabem no tanque. Se você reparar a configuração interna do LM3914 vai ver que o divisor resistivo que fornece a referência para os comparadores possui passos iguais: O problema disso é que os LEDs acendem em intervalos fixos de tensão de um para o outro. Se você não se importar com esse erro (o painel estar indicando uma quantidade de gasolina irreal), podes usar um LM3914 mesmo... Não precisa projetar muita coisa não, pois existem toneladas de esquemas na internet usando este integrado... Agora, se você quiser algo mais preciso... O ideal para este tipo de aplicação seria usar comparadores discretos, como o LM339, e fazer o divisor resistivo por fora. Assim você pode calibrar o ponto de acendimento de cada LED individualmente, se for o caso...
  18. Certo... Você já testou isso na prática? Não sei como fica em relação ao hidrogênio, mas sei que não pode jamais tentar utilizar a gasolina com o GNV ao mesmo tempo, pois corre-se o risco de ver uma biela sair voando pelo capô... Bom... Vejamos: 1) Em verdade, o número de vezes que a sonda vai variar a leitura tem relação mesmo é com o funcionamento do motor. Repare que ela só vai mudar de estado quando houver na prática a mudança na queima do motor. Ela fica oscilando pelo fato de que a injeção fica o tempo todo alterando a mistura de rica pra pobre e de pobre pra rica. 2) A média é conseguida exatamente porque a injeção fica o tempo todo ajustando a mistura de rica pra pobre e vice-versa. Se você passa 50% do tempo em mistura rica e 50% em mistura pobre, na média o teu motor está 100% otimizado. 3) Aquele circuitinho que eu postei, com um 555 e com dois diodos, em tese serviria pra regular o regime de funcionamento do motor. Com ele você pode ajustar o circuito para passar mais tempo em mistura rica que em mistura pobre. 4) Pelo que vi nos gráficos, a tensão é contínua pulsante (não é alternada). Neste caso complica um pouquinho... O ideal seria que você tivesse um mínimo de conhecimento, tanto pra montar o circuitinho, quando pra fazer medidas e ajustes. Quanto a comprar um emulador e desmontar, poderia até ser válido... Poderia, mas acho muito difícil que seja. O pessoal tem o costume de usar componentes dedicados (circuito integrados desenvolvidos especialmente para aquela aplicação, que muitas vezes nem são vendidos comercialmente) ou, em muitos casos, eles raspam a parte superior dos circuitos integrados para que não seja possível identificar o seu código...
  19. Tá bom. Mas me ajude a entender só mais algumas coisas: Mas é somente gasolina? Ou vai usar o hidrogênio junto? Certo.Mas então como fará para que o motor não fique fraco? Vai usar o hidrogênio? Está 100% correto. Nunca coloquei um osciloscópio... Mas achei essas imagens: Não parece ser alternado não... Aguardo tua resposta (já estou pensando em algo) **************************************************************************** EDIT Estive pensando... Você vai ter que fazer testes, na prática, pra chegar a bons resultados... Nós não temos algumas informações importantes, como por exemplo qual é a taxa de leitura que o módulo da injeção faz da sonda (quantas vezes por segundo o módulo lê o sinal da sonda). Para aquilo que desejas, que é simular mistura rica a maior parte do tempo (pelo menos foi isso que eu entendi. Se estiver errado, fale) você vai ter que modificar o dutty cycle do sinal da saída do 555, de forma que a maioria das vezes em que o módulo fizer a leitura o sinal indique mistura rica. Veja a imagem abaixo: Para o que desejas, deveriamos ter um sinal igual ao último (o de baixo). Para alterar o dutty cycle, uma sugestão seria: Com o uso dos diodos podemos definir resistências diferentes para a carga/descarga do capacitor que faz a base de tempo do 555. Conforme eu disse, você terá de fazer testes pra saber qual a melhor frequência de operação e qual o dutty cycle ideal. Em relação aos níveis de sinal da saída, creio que a solução mais simples (essas costumam ser as melhores) é o divisor de tensão resistivo, Para conseguir que o nível baixo seja por volta de 0,1 volt, use novamente um divisor com resistores e acople o teu sinal com um capacitor nesse divisor... Assim você vai estar adicionando um nível de tensão DC ao sinal.
  20. Certo... Eu posso até estar enganado, mas vamos pensar: Exatamente o que vai ser usado como gerador de hidrogênio? Que motor é esse? Qual o combustível? A sonda lambda está sempre alterando o sinal, acompanhando as variações que estão acontecendo no tempo de injeção. Quando a sonda está mandando sinal de mistura pobre, a injeção vai aumentando o tempo de injeção (aumenta o tempo que os bicos ficam abertos) e faz novas medições, até que a sonda indique mistura rica. Quando isso acontece, a central começa a diminuir o tempo de abertura dos bicos até verificar que o sinal da sonda mudou de estado (começou a indicar mistura pobre), para então reiniciar todo o ciclo (aumentar de novo o tempo de abertura dos bicos até ter o sinal da sonda indicando mistura rica). Não existe "sinal de tensão numa faixa media pra rica". A sonda é 8 ou 80: ou a mistura esta rica, ou esta pobre. Não tem meio termo. Por favor explique melhor o que desejas. Forneça maiores detalhes (respondendo as perguntas que postei) para que possamos ajudar melhor.
  21. Calma lá... Você quer montar um simulador de sonda lambda pra quê? Além disso, a sonda lambda não "manda impulso"... Ela gera um sinal de tensão, que varia dentro de uma determinada faixa conforme for a quantidade de oxigênio na descarga. Ela vai enviar determinado nível de tensão para mistura pobre e um outro nivel diferente para mistura rica. Então, se você substituir a sonda por um circuito qualquer, o sinal enviado para o módulo de injeção não vai condizer com a realidade: ele receberá sinal de mistura rica, quando na verdade ela ainda pode estar pobre, por exemplo. O motor não tem como funcionar direito dessa forma... Explique melhor o que desejas, por favor.
  22. cabteixeira

    Ajuda Com 127V

    Antes de responder acerca da história do raiz de 2 acho melhor que você explique exatamente o que deseja fazer. Dependendo do que seja nós podemos te ajudar direito. Se você não explica, podes ter um belo estouro (e vai ser beeeeeem sinistro um capacitor de 10000uF 100v explodindo) e nós jamais poderemos te ajudar (minha bola de cristal foi pra assistência técnica... é, é, é )
  23. Vamos por partes: Olha só...A finalidade dos vergalhões no concreto armado não tem absolutamente nenhuma relação com corrente elétrica. Eles cumprem função estrutural apenas, trabalhando (em conjunto com o concreto) para aguentar a carga (o peso) da estrutura. Isso que o pessoal faz, de usar a ferragem como aterramento, é uma gambiarra. Numa obra, os armadores (o pessoal responsável pela montagem da ferragem) prendem um vergalhão no outro com uns araminhos muito sem-vergonha. E eles só prendem mesmo para evitar que durante o processo de concretagem os vergalhões mudem de posição. Não existe eletrotécnico nenhum para verificar nada. Na verdade, a continuidade só existe por conta do concreto mesmo, que conduz um pouco de eletricidade e assim garante que um ferro esteja conduzindo para o outro, e que todos eles estejam conduzindo para o terra. Considere que em muitos casos (a maioria deles) a ferragem jamais encosta direto no terra... Esse é o correto.Esse negócio de aterrar por meio da ferragem da estrutura é uma gambiarra. Isso não existe em nenhuma norma técnica! Está certo.Essa escória tem em sua composição metais, e metais são em geral bons condutores de eletricidade. Assim, de certa forma, o concreto torna-se um condutor de eletricidade. Esse recurso (a condutividade do concreto) é usada inclusive para a conservação da própria ferragem, evitando que ocorram danos. Veja a página 17 do pdf que eu mandei para entender... Eu acho que esse nosso espaço, embora não seja um ambiente acadêmico em essência, deve prezar pela correção nas informações.Essa história de fazer aterramento usando a ferragem é uma aberração da natureza! De forma alguma isso deve ser considerado uma opção... Sempre devemos oferecer aos nossos clientes, enquanto profissionais, o correto. Assim, não acho bom citar isso no tópico sobre aterramento. Tá arriscado ter gente achando boa a ideia... Concordo em gênero, número e grau. Bom... Cada um com o seu cada um.Agora... Eu, enquanto profissional, não indico isso jamais. Se o cara não quer gastar, que fique sem o terra ou que contrate outro profissional... Eu não vou sacrificar a qualidade do meu trabalho por conta de economia de cliente, ainda mais que se aparecer algum problema depois com esse aterramento o tal cliente não vai assumir a sua parcela da culpa, né?

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