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AlmeidaFilho

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Reputação

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  1. Nada de ignorância.... cada macaco no seu galho.. Cara, você me pegou no meu fraco.... Tanbém sou ligado em equipamentos antigos, só que no meu caso são os rádios e instrumentação eletrônica. Bom, quanto ao protetor que me mostrou, parece ser sim um bom produto, porém seu preço é um pouco salgado. Se realmente for tudo aquilo que promete, e você estiver disposto a gastar..... Não posso dizer muita coisa a respeito desse equipamento, pois para mim também é novidade. Na minha opinião, um filtro de linha no estilo desse aí que mostro no tópico, já seria mais que o suficiente para a proteção. Se quiser, dê uma olhadinha nesse link, onde postei um circuito mais aperfeiçoado e eficiente, principalmente para sistemas de audio, pois a filtragem de ruídos é mais refinada. http://www.pcproject.com.br/forum/showthread.php?t=11918 É desse ai que uso atualmente. Nele não gastei mais do que R$60,00, incluindo as tomadas e caixa, e ainda com umas "frescurinhas" a mais, como: interruptores individuas em algumas tomadas, para que possa desligar a impressora, o scanner, o modem e outros, quando não estão sendo utilizados. Abraço...
  2. Verifique se não há alguma trilha rompida ou alguma solda fria. Verifique também o termistor que fica logo na entrada não está aberto. Medindo no multímetro, deve ter uma resistência próxima de 5 ohms. Abraço...
  3. Projeto e Construção de Transformadores O transformador é um componente muito usado em eletrônica, mas muito pouco compreendido, apesar de se um dos mais fáceis de entender e fabricar. Sua constituição é vista na foto abaixo, onde podemos identificar, entre seus componentes, o núcleo que é formado pelas chapas de ferro silício em forma de “I” e “E”, o carretel com os enrolamentos, e o caneco. Alguns possuem uma blindagem externa, que não é mostrada aqui. Torna-se necessário a familiarização com esses componentes, pois caso você for montar seu próprio transformador, deverá adquiri-los em lojas especializadas de material para transformadores. Se bem que se pode também reaproveitar esses mesmos componentes de outros transformadores cuidadosamente desmontados. Só não é recomendável o reaproveitamento dos fios dos enrolamentos. Para dominar as técnicas de construção de transformadores será necessário uma breve explanação sobre seus princípios básicos. Funcionamento do Transformador: Seu funcionamento está baseado no princípio da indução eletromagnética. Quando temos uma corrente circulando por um condutor, essa criará em torno do condutor um campo eletromagnético de intensidade proporcional à intensidade da corrente e que se propaga pelo espaço, induzindo em um outro condutor eletricamente isolado do primeiro, uma corrente proporcional ao campo recebido. O transformador utiliza este princípio para manipular as tensões. Para isso ele é construído a partir de dois enrolamentos separados eletricamente e envolvendo um núcleo ferromagnético para otimizar o efeito da indução eletromagnética. Um exemplo pode ser visto na figura abaixo, onde temos um transformador composto pelo núcleo magnético e com dois enrolamentos separados: primário, onde é aplicada a tensão, e secundário, onde se obtém a tensão desejada. Como é possível notar, o transformador é construído a partir de bobinas. Estas devem ter um determinado número de espiras no seu primário e no seu secundário. A relação de espiras entre o primário e o secundário determinará o fator multiplicativo do transformador. Por exemplo, se um transformador possui no primário 100 espiras e no secundário 50, o fator multiplicativo é: r = E2 / E1 = 50 / 100 = 0,5 onde: r = Relação de espiras (fator multiplicativo) E1 = Nº de espiras do primário E2 = Nº de espiras do secundário Com este fator, uma tensão de 220 Volts ligada ao primário induzirá no secundário aproximadamente 110 Volts (220 x 0,5 = 110). Modificando a relação de espiras podemos construir transformadores para elevar ou reduzir tensões conforme a necessidade. Transformadores com “r > 1” elevarão a tensão, e com “r < 1, a reduzirão. Eficiência do Transformador A eficiência refere-se a uma grandeza indicada pela letra grega η (eta) , que expressa a relação (em%) entre a energia aplicada ao enrolamento primário do transformador e a energia retirada em seu secundário. Por exemplo, se aplicarmos 50W em seu primário e retiramos em seu secundário 42W, teremos um ganho de: η= Ps x 100 / Pe onde: η= eficiência em % Ps = potência de saída (secundário) Pe = potência de entrada (primário) O resultado da fórmula acima fica assim: η= 42 x 100 / 50 = 84%. Os rendimentos mais comuns obtidos na construção de transformadores por processo manual, são mostrados na tabela abaixo. Regulação Ao ligar um transformador, este apresenta uma tensão em seu secundário. Esta tensão, geralmente, é maior quando o secundário não está conectado a nenhuma carga (diz-se que ele está em vazio). Logo que é conectado à uma carga, a tensão do secundário cai. Nesta situação diz-se que o transformador está em plena carga. A regulação é a taxa de variação da tensão quando o transformador está em vazio e em plena carga. Para obter a taxa de variação fazemos: R = (Uv – Uc) x 100 / Uv Onde: R = Regulação (em%) Uv = Tensão em vazio (em Volts) Uc = Tensão em plena carga (em Volts) Assim, um transformador que proporcionar uma tensão em vazio de 14V e uma tensão em plena carga de 12V, possui uma regulação de: R = (14 – 12) x 100 / 14 = 14,28% Essa taxa não seria aceitável na prática, onde encontramos valores entre 5% e 10%. É visível que taxas de regulação menores indicam transformadores melhores. Projeto de Transformadores O cálculo de transformadores é relativamente fácil de ser realizado e é o primeiro passo para a execução do trabalho. Inicialmente será necessário saber a corrente e a tensão que o transformador deverá fornecer em seu secundário. A partir daí, calcula-se a potência no enrolamento secundário através da expressão: Ps = Us x Is Onde: Ps = Potência do secundário (Watts) Us = Tensão do secundário (Volts) Is = Corrente do secundário (Ampares) Se o transformador possuir mais de um enrolamento secundário, será necessário aplicar a fórmula (Is) para cada um deles. A potência do secundário será então, a soma das potências de todos os seus enrolamentos. Em seguida, calcula-se a potência do transformador, usando o fator de eficiência (η). Para transformadores feitos manualmente poderemos assumir a eficiência da tabela de rendimento, mostrada acima. Sua potência será: Pp = Ps x 100 / η Onde: Pp = Potência no primário (Watts) Ps = Potência no secundário (Watts) η = Eficiência em %. Conhecendo-se a potência, é possível obter-se agora a seção transversal do núcleo. É chamada seção transversal do núcleo, a área central das chapas que atravessam o centro do carretel do transformador. Na figura abaixo, é mostrada esta área e o carretel para um melhor entendimento. As medidas do carretel devem ser iguais as da sação transversal do núcleo, pois na montagem, este é encaixado no carretel. A área interna do carretel, assim como a seção transversal do núcleo podem ser obtidas através da formula: Onde: S = área do núcleo em (cm²) Pp = potência do primário (Watts) De posse dos resultados, teremos a ideia do quanto de chapas precisaremos e do tamanho do carretel. O próximo passo será calcular a quantidade de espiras (voltas) de fio, necessárias para a construção dos respectivos enrolamentos. Cálculo do Primário O número de espiras do enrolamento primário, que geralmente é aquele ligado à rede elétrica, é calculado com a fórmula: Np = E x 100.000.000 /4,44 x f x B x S Onde: Np = Número de espiras do primário. E = Tensão que será aplicada ao primário. f = Freqüência da rede em Hz. B = Densidade de fluxo magnético do ferro em Gauss S = Seção transversal do núcleo em cm² A densidade do fluxo magnético de um núcleo de transformador é fornecida pelo fabricante, e varia de material para material. Na prática podemos adotar 10.000 Gauss para chapas de ferro doce comum (igual as utilizadas em transformadores convencionais) caso não obtenha o valor correto com o vendedor. Para enrolamento simples, por exemplo 110 V, a formula acima é usada diretamente. Caso for feito enrolamentos adicionais, aplique a fórmula para cada tensão específica. Enrolamento Secundário. De posse dos cálculos feitos para o primário, obtemos p valor do secundário com a seguinte fórmula: Ns = Us x Np / Up Onde: Ns = Nº de espiras do secundário Np = Nº de espiras do primário Us = Tensão do secundário Up = Tensão do primário. Para se obter Up e Np, caso tenha um primário de várias seções, escolha uma e adote sua tensão e seu número de espiras. Isso é possível pois como o transformador trabalha com relações proporcionais, um enrolamento para 220V teria o dobro de espiras que para um de 110V. A partir daí, a formula acima deve ser aplicada para cada seção do secundário, como ocorreu com os exemplos anteriormente, referentes ao primário. Escolha do fio. Antes de escolher o fio com que irá ser enrolado o transformador, é secessário definir a densidade de corrente com que o fio deverá trabalhar. Esta densidade refere-se à corrente que circula em determinada área do condutor. Densidades maiores geram um aquecimento maior, e expõe o transformador a falhas, como queima e curto-cicuito entre espiras. Contudo há uma diminuição no tamanho do transformador e redução de custo. As densidades mais usadas estão entre 1A / mm² e 2A / mm², sendo que a média 1,5A / mm² é a mais usada. N prática, deve-se ter em mente que 1A / mm² é uma densidade que torna o transformador muito confiável, fazendo-o trabalhar monos aquecido. Isso o tornará mais caro também, pois dispenderá bem maior quantidade de material. A bitola do fio que deve ser empregado em cada enrolamento é calculada, então, pela fórmula: Onde: d = diâmetro do fio em mm I = corrente nominal do enrolamento J = densidade de corrente em A/mm² Com o resultado, escolhe-se na tabela que pode ser baixada aqui, http://www.pcproject.com.br/forum/showthread.php?p=68874#post68874 um fio que apresente o diâmetro equivalente ou aproximado ao calculado. Por exemplo, se o resultado for 0,2345, poderia optar-se pelo fio 30, cujo diâmetro é 0,2546. Note que o arredondamento é sempre feito para um valor imediatamente superior. Para facilitar os cálculos do transformador, disponibilizei um pequeno programa que fiz em Delphi para esta finalidade. Este programa vai calcular o número de espiras, a potência e a área do núcleo, sendo que o calculo da densidade de corrente, deverá ser feito manualmente. Ainda acrescentarei este recurso ao programa, e assim que o fizer, disponibilizarei aqui também. http://www.pcproject.com.br/forum/showthread.php?p=68874#post68874 O programa não necessita de instalação, bastando descompactar o arquivo e utilizar. Conclusão: Os cálculos aqui apresentados, são reduções de fórmulas mais complexas utilizadas na industria. Isso não quer dizer que o transformador projetado com estas fórmulas não terá bom desempenho, (alias ele é excelente para o uso a que se destina), mas sim, que na indústria se vale daquelas fórmulas, para racionalizar o uso de materiais e processos, obtendo um bom transformador a custos mais baixos.
  4. Lucas, se for usado o núcleo recomendado no tópico, são 18 voltas de fio 19AWG, em cada metade do núcleo. Abraço.
  5. Os capacitores, pelo que vejo, não são classe X e Y. Quanto às tenões, o de poliester está folgado para 220V. Quanto ao cerâmico não está especificada, mas deve ser no mínimo 1000Volts, que também fica folgado na sua rede. O ideal seria usar os capacitores com das respectivas classes, X para os poliester e Y para os cerâmicos. É uma questão de segurança. PS: O resistor é baratinho, não custa mais que 20 centavos. Mas para identificar o valor, é por código de cores. Esse de 470k tem as seguintes cores. Amarelo - Roxo - Amarelo. Mas dificilmente encontrará com dissipação de 2Watts nessas sucatas. É preferível comprar.
  6. É um resistor para descarga dos capacitores. Serve para evitar eventuais choques no caso de ter que fazer alguma manutensão. Esse resistor pode e deve ser incluído em todas as versões.
  7. Mais um modêlo, dessa vez com filtragem de 5ª ordem e com frequência de corte em 2,5KHz. O banco de varistores menores fazem a proteção Neutro - Terra, e os mesmos são de 30Volts RMS. A ideia era usar os de 11 ou 15 volts, mas não os encontrei por aqui. Ainda hoje passará por algumas análizes para ver se os resultados são satisfatórios.
  8. Rau. O preço de um filtro que realmente funciona é esse mesmo, dependendo da marca pode custar até mais. Aqueles filtro que se compra por 10 ou mesmo 20 reais, na maioria das vezes não são o que dizem ser. Quanto ao seu estabilizador, com certeza foi fabricado aqui mesmo, pois somos o único país do mundo que fabrica e usa tal componente. pelo menos somos pioneiros e únicos em alguma coisa.... mesmo que não sirva pra nada.
  9. Esses núcleos de ferrites estão caros!!! O frete já está incluso? Aqui perto de minha cidade, tem um fábrica desses ferrites. Eles vendem para pessoa física também. O problema é que tenho de comprar pelo menos uma caixa com 260 peças. Essa caixa sai por 170 reais incluindo os impostos. Ou seja, cada núcleo sai por menos de 66 centavos. Como a fábrica é pertinho daqui, não preciso me preocupar com frete, pois vou até a lá buscar. Estou pensando em encomendar uma caixa, tendo em vista que pretendo montar vários filtros, e alguns utilizando até 6 núcleos. Mas ainda estou desenvolvendo esses projetos. A encomenda leva 20 dias para sair. Quanto a precisar de sugador, não precisa. Basta puxar cuidadosamente o componente enquanto derrete a solda com o ferro. Se bem que um sugador custa baratinho.
  10. Rau, em primeiro lugar, esqueça isso de encher. O tópico está aí para que dúvidas e sujestões sejam colocadas. Quanto às fotos, se você puder retirar os capacitores e varistores, colocar um ao lado do outro e tirar uma foto, ficaria mais fácil eu lhe dizer o que pode ou não ser usado. Mas retire-os com o soldador ehim.... Caso contrário, tire uma foto detalhada para eu tentar identificar os componentes. Abraço.
  11. Você enrolou certinho a bobina, parabéns. Quanto à bitola do fio, influencia na carga que o circuito suportará. A bitola que utilizei, está com uma boa margem de segurança, e suporta cargas de até 2000Watts. Mas é óbvio que não usaremos essas cargas em um filtro. Por isso poderá usar um pouco mais fino sem acarretar problemas. Quanto a classe dos capacitores, isso vem marcado neles. Eu vi nas fotos do nobrak que tem desses capacitores lá. Não precisa nem comprar. Quanto ao preço de mais de 100 Reais, isso é absurdo, pois com no máximo R$8,00 você monta, isto é, se tiver de comprar tudo. Quanto as larguras dos núcleos, influencia nas indutâncias das bobinas, mas não a ponto de prejudicar o funcionamento do filtro. Ainda mais que esses núcleos são de ferrite, melhor dos que mostro no tópico. Pode usá-los sem problemas. Inclusive, a frequencia de corte ficará bem abaixo da do projeto original, o que é bom...
  12. Quando for enrolar as bobinas, preste bem atenção na foto do tutorial, pois devem ser feitas exatamente daque jeito. Qualquer dúvida é só dizer.. Abraço.
  13. Para descolar as placas, use um estilete ou uma faca de lâmina fina. E um martelo também ajuda. Estou vendo nesse nobreak, uma bobina prontinha perto do tranformador. Aquela com fios branco e preto. É só tirar e usar.
  14. É um capacitor sim. 105 significa "10+00000", ou seja, 1000nF que é o mesmo que 1uF. O "K" significa a tolerância desse valor, que no caso é 10% para mais ou para menos. Se fosse "J" seria 5%.
  15. Outra coisa: O fio você também poderá aproveitar de algum transformador. Por exemplo desse nobreak. Só tem que ter a manha de desmontar o bicho... Se o fio for um pouquinho mais grosso, não terá problemas. Detalhe importante. Aquela bobina que aparece na foto do seu nobreak, dá para aproveitá-la. Assim só terá que enrolar uma.

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