Recentemente comprei no ebay algumas células para estudar e pesquisando sobre como montar os painéis percebi que existem muitas formas de se fazer isso.
A versão industrial utiliza vidro temperado, cantoneiras de alumínio, EVA e um filme plástico para impermeabilizar, uma máquina de vácuo e um forno para fazer o encapsulamento do painel curando o EVA na temperatura certa sem danificar a parte eletrônica.
Versão tradicional caseira utiliza vidro temperado, cantoneiras de alumínio e uma resina para impermeabilizar;
Outra versão utiliza dois vidros e silicone fazendo um sanduíche;
Outra versão utiliza acrílico no lugar do vidro...
Cada um adapta sua receita aos materiais disponíveis, o importante é manter as células bem protegidas da umidade e o quanto possível do calor, pois o que gera energia é a luz, o calor só atrapalha o processo.
Outro ponto interessante é que já existe legislação para quem pretende gerar eletricidade em casa só é bem complicado porque é exigido um projeto técnico homologado na concessionária de energia o que demanda bastante trabalho e que existe uma taxa de interconexão, onde, se você gerar mais energia do que o seu consumo paga uma taxa fixa pela conexão com a concessionária.
Se seu reloginho de energia for do tipo analógico (aquele que roda), sua geração for inferior ao consumo e você ligá-lo clandestinamente ele vai apenas rodar para trás, reduzindo a sua conta. Se você gerar mais energia do que o consumo o excedente vai de graça pra concessionária.
Se seu reloginho for digital (que não conta a energia gerada) e a concessionária exigir esse padrão então vai precisar fazer o projeto técnico que pode ser desestimulante.