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Evandro Celino

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Tudo que Evandro Celino postou

  1. Olá, @Stela Brígida. Não conheço nenhuma biografia que fale sobre os leitores. Há alguma coisa no material do curso CBP da IEEE. Mas, mesmo assim é pouco. A maioria das empresas que criam os leitores não publicam sobre isso. Sei que na universidade do estado de Michigan estão trabalhando em alguns leitores. Conversei com eles há pouco tempo e estavam com um protótipo funcional. Fora isso, se quiser sobre os leitores convencionais, uma ideia é acessar os sites de alguns fabricantes (HID/Lumidigm, Integrated Biometrics, Suprema, Futronic, Nitgen, Crossmatch, Greenbit,...) e pesquisar sobre as tecnologias empregadas (Prisma com FTIR, Luz direta, Multiespectral, Sensor eletroluminescente,...). Isso para falar dos leitores óticos. Ainda há outros tipos de leitores de impressão digital, como o eletromagnético, capacitivo,... Se o assunto da sua monografia não for a coleta da impressão digital em si, e sim a questão de Detecção de Dedo Falso (FFD) ou Detecção de Dedo Vivo (LFD), são outras as tecnologias empregadas. Algumas das empresas que citei acima possuem aparelhos com FFD ou LFD. Mas, nos testes que eu fiz, são poucos os aparelhos que realmente conseguem fazer uma detecçao de dedo vivo... Abr. -- Evandro Celino adicionado 10 minutos depois Olá, @Amauri Soares Monteiro. Biometria é um termo muito genérico. Significa, literalmente medida da vida. As ferramentas de biometria que estudo são as voltadas para identificação humana. Entretanto, há o uso da biometria para a medicina como ferramenta de diagnóstico. Há algumas formas de mensurar a glicemia através de certas frequências de luz. Mas, como ainda não vi nenhum aparelho desses funcionando no mercado, ainda não acredito muito. Para mim, ainda aparenta ser uma pesquisa em andamento e que não conseguiram entrar realmente no mercado. Até já ouvi falar de uma "lente de contato" que faz a leitura da glicemia... Meu irmão é diabético também e usa um sensor da FreeStyle Libre. Esse sensor mede o índice glicêmico e armazena numa memória interna. Você fica com o sensor no braço por dias. A qualquer momento, você pode aproximar um leitor desse sensor e "fazer o download" desses dados. Com isso, você tem uma medida mais precisa da glicemia durante 24h. Se não me engano é realizada uma leitura/armazenamento à cada 5 minutos. Fora isso, conheço as bombas de insulina, que com base na glicemia, realizam a injeção de insulina de forma automática. Mesmo assim, ainda sonho que um dia haja aparelhos para realizar as medidas de glicemia sem as indesejáveis "agulhadas" que vocês precisam tomar, às vezes 5 dessas num dia... Abr. -- Evandro C.
  2. Bom dia, pessoal Trabalho na área de biometria e identificação em geral há um bom tempo, além de ter feito alguns cursos na área. Depois de ler o conteúdo desse tópico, resolvi postar alguma coisa para ver se consigo ajudar um pouco vocês. Há vários tipos de leitores biométricos, o mais usado é o de impressão digital ou datilograma. Esse tipo de leitor utiliza o formato das papilas para fazer a comparação e identificar de quem é essa impressão digital. Essa técnica de comparação é chamada de papiloscopia e hoje é uma das mais difundidas e há vários programas que realizam essa comparação. Um perito consegue se utilizar de outras técnicas para comparar imagens de impressão digital além da que o computador é capaz, como poroscopia. Entre os leitores de impressão digital, há várias tecnologias para coletar essa imagem, a mais utilizada é a ótica. Os sensores que alguns notebooks possuem são capacitivos. Há também os térmicos e de campo elétricos. Mas, esses são menos utilizados. Recentemente o FBI aprovou um certificado de interoperabilidade para um leitor de impressão digital que não é ótico, utiliza outra tecnologia chamada de LES (Light Emitting Sensor). Nesses tipos de leitores, alguns possuem uma tecnologia conhecida por LFD (Live Finger Detection). Essa tecnologia é quem diz se o dedo posicionado sobre o sensor é um dedo real ou um dedo falso. Também há várias formas de se alcançar esse objetivo. A grande maioria dos fabricantes oculta como realiza esse LFD, por considerar segredo industrial. Para a confecção de dedos falso, é possível utilizar vários materiais. Mas, até mesmo a partir da impressão digital deixada num copo, é possível criar um dedo falso. O Brasil, hoje, está caminhando para possuir uma das maiores bases de dados biométricos (incluindo impressão digital e fotografia facial) do mundo. A nossa Polícia Federal está com projeto para até 2020 estar com 150 milhões de cadastros biométricos em sua base de dados. Base de dados essa que permitirá ser utilizada tanto para fins civis (identidade, título de eleitor, passaporte, etc) quanto para fins criminais. Espero com isso ter conseguido indicar um caminho para quem quiser prosseguir os estudos na área de biometria, que é muito vasta e apesar de ser utilizada há mais de 4000 anos, ainda há muito o que avançar. Abrs.

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