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Flavia Dutra

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Tudo que Flavia Dutra postou

  1. Nos anos 1990, o mundo temia o emblemático Bug do Milênio (Y2K), que aconteceria na passagem do ano de 1999 para 2000. O problema afetaria programas mais antigos, escritos em linguagens como o COBOL, que traziam datas armazenadas com o número do ano representado apenas pelos seus dois dígitos finais. Diante disso, empresas e usuários, com receio de que os sistemas retornassem ao ano 1900, atualizaram software e hardware. Entretanto, na ocasião ocorreram apenas pequenas falhas, fáceis de serem corrigidas. Agora, já existem muitas especulações sobre a próxima falha, chamada Bug do Milênio Unix, Y2K38, Y2.938K ou S2G, que pode fazer com que programas que usam o padrão POSIX/IEEE 1003, em que a data é calculada através do número de segundos ignorando os segundos bissextos desde o dia 1º de janeiro de 1970, utilizando variável de 32 bits (formato conhecido como timestamp), não consigam mais contar o tempo a partir de 2038. Segundo informações, no dia 19 de janeiro de 2038, às 3 horas, 14 minutos e 5 segundos, no horário universal (UTC), os computadores que ainda estiverem usando variáveis de 32 bits não conseguirão lidar com a mudança de data, visto que terão atingido seu limite máximo de armazenamento de 2.147.483.647 segundos. Então, para continuar a contar os segundos, os valores começarão a ser armazenados em uma contagem negativa, a partir de -2.147.483.647 até zero. Diante disso, não se sabe com exatidão como os sistemas se comportarão ao chegar no limite da contagem. Alguns podem continuar funcionando normalmente, porém com a data incorreta, e outros, que dependem da precisão de dados, parem de operar. A solução mais viável para resolver o problema seria transformar o tipo de marcação de 32 bits para o sistema de 64 bits, uma vez que utiliza datas mais elásticas, adiando o erro para cerca de 292 bilhões de anos no futuro. Apesar disso, a mudança poderia prejudicar a compatibilidade binária de software. Muitos programas usados na operação de servidores Unix, Linux e suas variantes, como é o caso do MySQL, por exemplo, ainda usam variáveis de 32 bits para o armazenamento do valor do timestamp. O Bug do Milênio custou mais de US$ 300 milhões para ser amenizado e estima-se que o Y2K38 custe muito mais.
  2. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: A nova preocupação: o bug do ano 2038 "Conheça o bug do ano 2038, que causa alguns programas de computador a mostrarem a data incorreta a partir daquele ano." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  3. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: GRÁTIS: ebook Redes Wi-Fi – 2ª Edição! "Baixe agora mesmo este ebook gratuito e aprenda mais sobre redes Wi-Fi!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  4. Gabriel Torres acaba de colocar no ar, inteiramente de graça, a nova edição do seu ebook Redes Wi-Fi. Nele, você aprenderá o embasamento teórico para aprofundar os estudos em cursos intermediários e avançados. Entre outros assuntos, com a leitura desse ebook você aprenderá sobre: Arquitetura ad-hoc, BSS e ESS Serviços de estação e de distribuição Criptografia e segurança Bandas de 2,4 GHz, 5 GHz e 6 GHz Beamforming MIMO e MU-MIMO OFDM e OFDMA Perfuração de preâmbulo Coloração do BSS TWT e OMI IEEE 802.11-1997 (“Wi-Fi 0”) IEEE 802.11b (“Wi-Fi 1”) IEEE 802.11a (“Wi-Fi 2”) IEEE 802.11g (“Wi-Fi 3”) IEEE 802.11n (Wi-Fi 4) IEEE 802.11ac (Wi-Fi 5) IEEE 802.11ax (Wi-Fi 6) IEEE 802.11be (Wi-Fi 7) Baixe agora!
  5. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Como funciona a tecnologia NFC? "Aprenda como funciona a tecnologia NFC, que permite a troca de dados entre dispositivos por aproximação." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  6. A sigla NFC significa Near Field Communication ou Comunicação por Campo de Proximidade. Trata-se de uma tecnologia de troca de dados entre dispositivos por aproximação, sem a necessidade fios ou cabos. O recurso foi criado em 2004 pelas empresas Nokia, Sony e Philips. A primeira aplicação foi implementada em 2006, com um adesivo que continha informações compatíveis com dispositivos NFC, mesmo ano de lançamento do “smart poster”, que funcionava de forma semelhante ao adesivo. Na mesma ocasião surgiu o Nokia 6131, o primeiro telefone com suporte ao recurso NFC. A tecnologia NFC gera uma ligação em radiofrequência de curta distância, aproximadamente de 10 centímetros, que opera na velocidade constante de 13,56 MHz e possibilita a troca de uma pequena quantidade de informações entre os aparelhos, sejam eles smartphones, cartões e suas máquinas portáteis, caixas eletrônicos, terminais de transportes públicos, entre outros. A comunicação NFC depende de um chip específico, alocado dentro dos dispositivos, dispensa configurações de pareamento e permite que um dos aparelhos da troca de dados não precise de energia. A transmissão NFC pode ser ativa, quando há fonte de energia própria e capacidade para enviar ou receber informações; passiva, que necessita do chip próximo para obter energia e só então transmitir dados; leitora e gravadora, que lê, altera e grava novos dados, como o Bilhete Único dos transportes via smartphone; e peer-to-peer, no qual dois aparelhos comunicam-se entre si, de maneira similar ao sistema Bluetooth, porém com menor gasto de energia e de forma mais rápida. A principal utilidade do recurso NFC nos telefones celulares é liberar meios de pagamentos digitais, como Apple Pay, Samsung Pay e Android Pay. Esses telefones podem substituir os cartões de débito ou crédito durante compras em estabelecimentos com máquinas compatíveis. Entretanto, a tecnologia pode ser aplicada em outras inúmeras funções, como trocar fotos e arquivos, reproduzir músicas, substituir códigos de barras e até mesmo ligar e desligar as luzes em uma casa. Apesar das dúvidas entre muitos consumidores, o pagamento através de NFC é considerado seguro, visto que a transação é feita em mão única, significando que o aparelho receptor não tem acesso a informações confidenciais, como senhas, dados da conta bancária ou da carteira digital. Além disso, a proximidade necessária para o uso da tecnologia diminui a possibilidade de interferências, interrupção do sinal ou roubo de dados à distância. O limite de valores para transações financeiras também ajuda a proteger o consumidor. No entanto, é prudente o usuário possuir aplicativos para apagar dados remotamente e que autorizem as transações após confirmação com a impressão digital, em caso de perda, roubo ou furto do telefone celular. O consumidor também pode se precaver guardando cartões com recurso NFC em carteiras com malhas metálicas, embrulhando-os em papel alumínio ou acondicionando-os com outros cartões, para dificultar que golpistas tentem realizar transações aproximando uma máquina leitora sem o seu consentimento. Conforme o relatório da companhia Blue Bite, até 2020 as ativações por meio de NFC cresceram 71% e as estimativas indicam que até 2024 existirão mais de 1,6 bilhão de dispositivos habilitados para a tecnologia, permitindo a esse mercado atingir o valor aproximado de US$ 47 bilhões. Logo, ainda podemos esperar que a NFC evolua ao longo dos anos.
  7. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Que fim levou o computador de baixo custo PIC, da AMD? "Criado como uma solução para aumentar o número de pessoas conectadas à Internet, a AMD abandonou o projeto após dois anos. Entenda." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  8. A AMD lançou, em 2004, o PIC (Personal Internet Communicator), computador de baixo custo projetado para países em desenvolvimento, parte do projeto “50x15”, cujo objetivo era possibilitar que 50% da população mundial tivesse acesso à internet até 2015. O dispositivo vinha com interface de exibição de até 1600 x 1200, processador AMD Geode GX 500 com clock de 366 MHz, 128 MiB de memória DDR, um disco rígido de 3,5 polegadas com 10 GB de armazenamento, conexão por linha discada com modem V.92 (56 kbps), quatro portas USB 1.1, áudio AC’97, fonte de 8 W, sistema operacional Windows CE 5.0 e compatibilidade com o Internet Explorer 6. O PIC custava US$ 185 com teclado, mouse e software para computação pessoal básica pré-instalado ou US$ 249, incluindo também monitor e acesso à internet. Durante seu período de vida, o PIC foi vendido na Índia, no Caribe, no Brasil, no México e na China, onde empresas de telecomunicações também alugavam os aparelhos para seus assinantes. No terceiro trimestre de 2006, a AMD decidiu encerrar a fabricação do PIC, alegando vendas insignificantes. No entanto, rumores sugeriam que o projeto era apenas para impulsionar o comércio do processador Geode. Este processador foi originalmente criado pela Cyrix, com o nome MediaGX, e era um modelo de baixo consumo voltado a sistemas embarcados. Em 1997, a National Semiconductor comprou a Cyrix, renomeando o MediaGX para Geode dois anos depois. A AMD comprou todos os direitos do Geode em 2003, encerrando a sua produção em 2019. Em dezembro de 2006, a AMD transferiu os ativos de produção do PIC para a Data Evolution Corporation, que passou a comercializá-lo como decTOP, por US$ 99, permitindo a instalação de qualquer sistema operacional compatível com x86. Diante da estrutura inalterável do PIC ou decTOP, bem como por causa do sistema operacional que não podia ser trocado, o dispositivo tornou-se obsoleto. Dados da União Internacional das Telecomunicações (ITU), órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU), 43% da população mundial tinha acesso à internet em 2015. Apenas em 2019 esse índice ultrapassou a meta do projeto da AMD, atingindo 51,2% das pessoas. Em 2023, há mais de cinco bilhões de pessoas conectadas, o equivalente a 63% do população mundial. Mais informações: PIC: o computador popular da AMD Análise detalhada da retomada financeira da AMD: outros fatos relevantes de 2004
  9. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Que fim levou o laptop de US$ 100 do governo brasileiro? "Em 2005, a ONG OLPC divulgou, com grande destaque na mídia, conversas com o governo brasileiro para a adoção do projeto de um laptop de US$ 100 voltado a estudantes, que não foi adiante. O que aconteceu?" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  10. No início de 2005, a Organização Não-Governamental One Laptop Per Child (OLPC, Um Computador por Criança), ligada ao Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), desenvolveu um modelo de computador portátil de US$ 100, que seria usado como um instrumento educacional nas escolas públicas, tendo sido divulgado à época com enorme destaque pela mídia. O projeto, financiado por diversos países, incluindo Brasil, Argentina, Nigéria, Tailândia e Líbia, e apresentado pelos pesquisadores Nicholas Negroponte e Seymour Papert, pretendia comercializar um milhão de notebooks a baixo custo, porém a produção teria que ser em grande escala, entre quatro e cinco milhões de unidades, para chegar ao preço proposto de US$ 100. Na ocasião, Negroponte propôs ao governo brasileiro a compra de um milhão de notebooks no projeto-piloto e o estabelecimento de uma meta para levá-los a 40 milhões de estudantes até 2010, ao custo de US$ 50. A proposta não previa o pagamento de royalties, o que contribuiria para a redução do preço do dispositivo. Os custos de vendas, marketing, distribuição e lucro não incidiriam sobre o projeto. Além disso, uma nova tecnologia de tela baixaria o custo, assim como o uso de sistemas operacionais menos pesados. Em dezembro de 2006, três centros de pesquisas do Brasil receberam 50 unidades do laptop, que ultrapassou o custo inicial, atingindo os US$ 150, com meta de disponibilizar mais mil máquinas para testes nas escolas a partir de janeiro de 2007. O notebook pesava 1,5 kg, poderia ser usado mesmo em locais sem eletricidade, por conta da energia manual, uma espécie de cordão para carregá-lo, tinha uma alça plástica, duas antenas para conexão sem fio com redes de banda larga, touch pad com o triplo do tamanho convencional, teclado de material emborrachado e baixo consumo de energia. Conforme o site do produto, que já não se encontra mais ativo, o laptop teria tela LCD de sete polegadas com resolução de 1 megapixel, processador Geode de 500 MHz, 1 GiB de memória flash, portas USB e sistema operacional Linux. O grupo de trabalho do governo que na época avaliou o projeto comentou que os principais entraves para colocá-lo em prática seriam a existência apenas de um conceito e protótipos, a viabilidade industrial para fabricar a máquina e, principalmente, a concorrência, visto que o Centro de Pesquisas Avançadas Wernher von Braun, em Campinas, também produziu um computador portátil de baixo custo, baseado no mesmo modelo de negócios do telefone celular. Apesar dos obstáculos, o governo brasileiro realizou em 19 dezembro de 2007 o processo de seleção do projeto Um Computador por Aluno (UCA) pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com a empresa Positivo Informática considerada a vencedora parcial do leilão eletrônico, com o Classmate PC, em parceria com a Intel. A Positivo ofereceu R$ 98,18 milhões para um lote de 150 mil notebooks. Isto daria um valor de R$ 654,53 por aparelho, equivalendo, ao câmbio da época, a US$ 363,63. No entanto, o Ministério da Educação (MEC) divulgou que tentaria negociar um valor menor. Desde então, o processo de escolha do computador foi paralisado. A previsão era que o laptop fosse adotado nas escolas públicas no início de 2008. Diante disso, o notebook de US$ 100 do MIT foi descartado. O dispositivo também foi distribuído em outros países, como Peru, Uruguai, Índia, Estados Unidos, Egito, África do Sul, Ruanda, Nigéria, porém o custo final e viabilidade comercial também afetaram no progresso do projeto. Em 2008, financiamento anual da OLPC caiu de US$ 12 milhões para US$ 5 milhões, resultando na sua reestruturação em 7 de janeiro de 2009, com financiamento da fabricante de chips Marvell. Com isso, o laptop foi aprimorado, passando a conter processador VIA C7-M, chipset com motor gráfico 3D, decodificador de vídeo HD, 1 GiB de memória, 4 GiB ou 8 GiB de armazenamento e preço abaixo dos US$ 150. Entretanto, essa versão e outras planejadas, incluindo um tablet, foram canceladas após anúncio de que a produção não seria real. A OLPC informou que o projeto deixou de existir em 2014. Atualmente, a OLPC se dedica a um ecossistema educacional, que permite às crianças de todo o mundo desenvolverem seu conhecimento, implementado por meio de governos, setor privado e organizações sem fins lucrativos em escolas, comunidades e até mesmo em centros de aprendizado móvel para promover novos canais de aprendizado, compartilhamento e autoexpressão por meio da tecnologia digital. Mais informações: O Laptop de US$ 100 do Governo Brasileiro Laptop de US$ 100 Vai Funcionar na Base da Manivela? Fotos do Novo Design do Laptop de US$ 100 Fotos dos Primeiros Protótipos Funcionais do Laptop de US$ 100
  11. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Que fim levou o WiMAX? "A tecnologia WiMAX foi promovida no início dos anos 2000 como uma das melhores soluções para conexão de Internet banda larga sem fio, mas foi abandonada após 10 anos. O que aconteceu?" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  12. O WiMAX (Worldwide Interoperability for Microwave Access ou Interoperabilidade Mundial para Acesso por Microondas, em português) é uma tecnologia de conexão sem fio, criada em 2001, via rádio, baseada no padrão IEEE 802.16, criado em 1999, capaz de alcançar até 50 quilômetros de distância, pelo menos em teoria. Essa tecnologia surgiu em uma época em que a conexão à Internet estava migrando das linhas discadas, que tinham um limte de 56 Kbit/s, para conexões banda larga, com velocidades acima desta, e tinha como objetivo acelerar a implementação da Internet banda larga por não necessitar de cabos. Através de uma única estação rádio base, ela poderia fornecer Internet banda larga a assinantes localizadas dentro de seu raio de alcance. A Intel, que fabricava os chips que seriam utilizados nas estações rádio base e nos modems, liderou os testes da rede WiMAX no Brasil desde 2004, em parceria com universidades, empresas e instituições governamentais, nas cidades de Brasília (DF), Ouro Preto (MG), Parintins (AM), Mangaratiba (RJ) e Belo Horizonte (MG). Em Minas Gerais, os testes, realizados com equipamentos na frequência de 3,5 GHz com 254 portadoras, foram considerados satisfatórios, apesar do relevo montanhoso das cidades. Em um dos experimentos, em Ouro Preto, uma antena WiMAX foi instalada em uma Kombi com três computadores, que permaneceu na praça principal, onde as pessoas podiam entrar no veículo para acessar a Internet. A unidade de emissão do sinal (BSU) ficou localizada a uma distância considerável, na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Anos depois, os equipamentos em Ouro Preto passaram a operar na frequência de 5,8 GHz com 32 portadoras e, posteriormente, foram desligados por falta de assistência aos executores do projeto. Na mesma época, a Universidade Federal do Paraná também implantou hotspots WiMAX em seus campi para alunos que não possuíam Internet e para os proprietários de dispositivos móveis e, em 2009, o Centro Tecnológico da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) testou equipamentos com a tecnologia operando a 5,8 GHz (banda não licenciada) em Vitória, com o objetivo de oferecer a rede nos municípios do interior do estado. A Embratel ofereceu, entre os anos de 2008 e 2010, um serviço WiMAX para pequenas e médias empresas nas principais capitais brasileiras, com conexão banda larga e telefonia VoIP. No entanto, a partir de 2010, as novas ofertas foram suspensas, com manutenção dos serviços já contratados ou sua substituição por outras soluções, ocasionadas pela aquisição da Embratel por parte da NET. Outras operadoras, como Telefônica/Vivo e Brasil Telecom também haviam anunciado planos para introduzir o WiMAX no Brasil para acesso comum à Internet móvel, de maneira análoga às redes 3G, porém em 2012 elas desistiram da ideia e adquiriram a frequência LTE, usada como padrão para a implementação da rede 4G. Nos Estados Unidos, em 2005, uma operadora de telefonia celular testou a WiMAX, porém foram diagnosticados problemas para atingir os níveis esperados de transferência dos dados, que alcançaram apenas um pequeno percentual dos níveis laboratoriais. Apesar dos resultados, em 2006, a Intel investiu US$ 600 milhões na instauração da rede WiMAX em diversas regiões do país e aliou-se a companhias como Dell, Cisco e IBM para a criação do projeto Comunidades Digitais, que levaria a rede para aproximadamente 100 cidades ao redor do mundo, mas rapidamente os acordos foram cancelados. Na Europa, a Motorola adotou o WiMAX em diversos países, assim como a Austrália, Ásia e América Latina também se interessaram pela tecnologia, mas a oferta do serviço também não durou. Apesar de a conectividade WiMAX parecer melhor em comparação à rede 2G e ao Wi-Fi da época, teoricamente ser mais rápida de ser implementada pela não necessidade da instalação de cabos e mesmo tendo investido milhões de dólares na divulgação da tecnologia com o intuito de vender chips para a infraestrutura, a Intel desistiu do WiMAX em 2011. Ela tornou-se inviável mundialmente por vários motivos: A área de alcance, na prática, não passava muito dos oito quilômetros, frente aos 50 km teóricos; A instalação de antenas, principalmente em cidades cheias de prédios, diminuiria ainda mais o alcance do sinal; Existiam pouquíssimos equipamentos compatíveis com a rede, o que exigiria mais investimento para alterar a infraestrutura; O longo tempo de testes a fez ficar ultrapassada; O surgimento do padrão LTE, com suporte para redes e equipamentos já usados, que originou a rede de telefonia celular 4G; E por conta da Internet sem fio de alta velocidade nos telefones celulares.
  13. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Gabriel Torres lança a nova edição do seu livro de referência Hardware "O livro trata sobre hardware e arquitetura de computadores x86." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  14. Gabriel Torres anunciou o lançamento da nova edição, totalmente revisada e atualizada, do seu livro de referência Hardware, voltado para estudantes, autodidatas e profissionais da área de informática/tecnologia da informação (TI). O livro, com mais de mil páginas, trata sobre hardware e arquitetura de computadores x86. Nele, o usuário aprenderá: Uma visão aprofundada e completa sobre a fabricação, arquitetura e funcionamento dos processadores usados no PC, até o Core i de 12ª geração, da Intel, e Zen 4, da AMD; Como os sistemas de paginação e memória virtual funcionam; O que é e como funciona a técnica de virtualização; Tipos e tecnologias de memórias, incluindo memórias flash NAND e NOR, Optane, DDR5, LPDDR5X e GDDR6X; Tudo sobre placas-mãe, incluindo todos os tipos de slots de expansão e portas de comunicação; Detalhes sobre o funcionamento do circuito regulador de tensão de placas-mãe e placas de vídeo; Como funciona as técnicas de rasterização, traçado de raios, aceleração de mídia e recursos para a melhoria da qualidade de imagem; Todos os tipos de conexão de vídeo, incluindo VGA, DVI, HDMI, DisplayPort e Thunderbolt; Como unidades de armazenamento como discos rígidos, SSDs e pen drives funcionam; Funcionamento do áudio digital; Detalhes aprofundados sobre o funcionamento da fonte de alimentação do computador, bem como de baterias e equipamentos de proteção; Abordagem sobre computadores portáteis e muito mais ! O novo livro Hardware está disponível apenas no formato digital (ebook, PDF), por R$ 39,90. Os interessados em uma versão impressa devem levar o arquivo, que é fornecido em formato vetorial, a uma gráfica, cuja qualidade final será idêntica à de um livro físico, por um valor muito mais baixo. Gabriel Torres lançou seu primeiro livro Hardware Curso Completo em 1996, com 712 páginas, na época em que a Internet tinha acabado de chegar ao Brasil e quase ninguém tinha acesso. Praticamente não existiam livros sobre hardware no mercado brasileiro. Os existentes eram de autores nacionais, porém com assuntos pouco aprofundados, ou de escritores estrangeiros, mal traduzidos e fora da realidade do mercado, pois no Brasil os computadores eram montados por lojas ou técnicos autônomos, enquanto nos EUA a maioria era de marca específica, com hardware diferente. O livro Hardware Curso Completo tornou-se um dos mais vendidos já no seu primeiro mês de vida, formando toda uma geração de profissionais da área de informática. Mais informações
  15. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Chegou! Novo livro "Montagem de Micros" edição 2022! "O livro aborda novos temas como memórias DDR5, novos soquetes de processadores e os conectores de alimentação." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  16. Gabriel Torres, autor best-seller e dono do site Clube do Hardware, acaba de lançar seu 28º livro: Montagem de Micros – Para Autodidatas, Estudantes e Técnicos – 4ª Edição. Com novas ilustrações, nova diagramação e texto ampliado, o livro aborda novos temas como memórias DDR5, novos soquetes de processadores e os conectores de alimentação. Este é o único livro que você precisará ler para aprender a montar um computador moderno com sucesso. Entre outros assuntos, você aprenderá: Quais peças comprar para montar um computador, incluindo diversas dicas de onde economizar e onde não economizar. Como montar um computador moderno “do zero” com instruções detalhadas passo a passo, mesmo que você não tenha nenhum conhecimento prévio sobre o assunto. Inclui as últimas tecnologias da área, tais como processadores soquete LGA1200, LGA1700, AM4, TR4 e TRX4; memórias DDR5; unidades SSD M.2; iluminação RGB; e muito mais. Quais ferramentas usar e cuidados para evitar a eletricidade estática. Como configurar um arranjo RAID, Rapid Response, StoreMI ou Optane M.2 para aumentar o desempenho e/ou a confiabilidade do sistema de armazenamento. Como atualizar o BIOS do seu computador. Como instalar e configurar o Windows 11. Como testar o computador que você montou para ter certeza de que ele está funcionando bem. Mais informações
  17. Boa tarde ! Alguém pode me indicar onde consigo comprar a preço justo uma carcaça completa com as dobradiças do notebook Samsung NP370E4K ?
  18. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Internet: limitar ou não limitar, eis a questão! "Neste artigo, discutiremos como funciona o sistema de cobrança de franquias da internet banda larga fixa, bem como a polêmica envolvendo as operadoras de telecomunicações, o órgão regulador do serviço, instituições da sociedade civil e de defesa do consumidor e os internautas." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  19. Desde fevereiro de 2016, quando as operadoras de telefonia decidiram adotar a cobrança de franquias nas conexões de banda larga fixa, o assunto tem gerado muita polêmica e incertezas. O sistema de franquia de dados, já comum em planos de internet móvel, prevê a redução da velocidade e até mesmo o corte do serviço quando a franquia contratada é atingida. O órgão regulador desse tipo de serviço, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), havia publicado em 18 de abril de 2016 medida cautelar determinando abstenção das operadoras de banda larga fixa de "práticas de redução de velocidade, suspensão de serviço ou de cobrança de tráfego excedente após o esgotamento da franquia" por 90 dias, sob pena de multa diária de R$ 150 mil a R$ 10 milhões, e alterou, no dia 21 de abril, mantendo a proibição por um prazo indeterminado. Segundo comunicado divulgado através da página do Facebook da agência, o presidente João Rezende propôs que o tema das franquias na banda larga fixa seja examinado com base nas manifestações recebidas pelo órgão. Até lá, a fixação de limites estará suspensa, independentemente de esse tipo de ação estar ou não previsto nos contratos. O comunicado da Anatel foi feito através do Facebook porque hackers invadiram a página da instituição no dia 21 de abril, tirando-a do ar por alguns dias. Além disso, no dia 3 de maio de 2016, Rodrigo Zerbone, conselheiro da Anatel, afirmou, durante audiência pública no Senado Federal, que o Governo não pode proibir que as operadoras adotem as franquias de dados na internet fixa, por se tratar de um serviço privado. Neste artigo, falaremos sobre a forma de cobrança da internet banda larga fixa em diversos países, a postura dos órgãos de defesa do consumidor e da sociedade civil, das operadoras de telecomunicações e a visão dos consumidores. Além disso, comentaremos sobre o futuro da internet no Brasil. Essa forma de cobrança já é realizada em diversos países do mundo, porém o serviço apresenta maior concorrência e qualidade de infraestrutura, segundo Luiz Santin, diretor da consultoria Nextcomm. Para termos uma ideia de como a banda larga fixa é tarifada fora do Brasil, vamos citar como isso funciona em diversos países. No entanto, é importante lembrar que estamos mostrando apenas exemplos de alguns dos planos existentes, reforçando a informação de que existem outras opções, com preços variando conforme as operadoras e as regiões. Nos Estados Unidos, os planos têm limites de até 1 TiB. Quando o cliente excede o limite, somente no terceiro aviso a empresa começa a cobrar pelo uso de banda extra. Os preços variam de US$ 10 para cada pacote de 50 GiB até US$ 100 por mês. Na Austrália, o sistema de cobrança é baseado na franquia de dados de download. Há planos oferecendo até 1,5 Mbit/s de download e 256 Kbps de upload na modalidade ADSL e até 8 Mbit/s de download e 256 Kbps de upload no cabo, por A$ 9,95 mensais por uma franquia de apenas 2 GiB, quando após este limite a velocidade será reduzida para 64 Kbps. Existem também planos de até 20 Mbit/s de download e 1 de Mbit/s de upload no ADSL e até 30 Mbit/s de download e 1 Mbit/s de upload no cabo. O plano mínimo, de 2 GiB, custa A$ 19,95; o de 50 GiB, A$49,95; e o de 200 GiB, A$ 69,95. Apenas esse último reduz a velocidade para 256 Kbps quando a franquia é atingida. Existe também a rede NBN (estatal australiana responsável pela implantação da estrutura de fibra óptica de internet), que oferece planos a partir de A$ 59,90 com velocidade de até 12 Mbit/s, incluindo chamadas locais e nacionais ilimitadas. Em Portugal, os pacotes não têm limites de dados, mas de velocidade, como acontece atualmente no Brasil. Os planos mais baratos giram em torno de 19,99 euros mensais, incluindo chamadas ilimitadas de telefone fixo. No Reino Unido, apesar da cobrança de franquias, há diversos planos de internet ilimitada. Um dos planos, com até 50 Mbit/s de velocidade e franquia de 25 GiB, sai por 10 libras, dentro de um plano que inclui a linha telefônica por outras 17 libras. O limite excedido custa 1,50 libra por GiB utilizado. Já a versão ilimitada com velocidade de 50 Mbit/s custa 20 libras. No Canadá, as empresas também oferecem planos de banda larga com franquias, com, por exemplo, 15 Mbit/s de velocidade e franquia de 75 GiB por 64,95 dólares canadenses mensais. E na Alemanha é possível contratar um plano de internet sem franquia, pagando a partir de 19,99 euros por 25 Mbit/s nos primeiros 12 meses. No Brasil, as operadoras acreditam que a imposição de franquias de consumo protege seus serviços e receitas principalmente em relação ao avanço de streaming de vídeos. Com isso, diversos órgãos da sociedade civil e de defesa do consumidor adotaram algumas medidas para coibir a prática de limitar a internet, considerada ilegal por eles. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) disse, através do seu advogado e pesquisador, Rafael Zanatta, que a Anatel condiciona a limitação da banda larga apenas à criação de um mecanismo de controle de uso de dados para o usuário, nos moldes do Regulamento Geral dos Consumidores (RGC), criado em 2014, e que deveria ser cumprido. As ilegalidades envolvidas na questão levaram o Idec a entrar com ação na 9ª Vara Cível de Brasília, alegando que os limites da banda larga fixa são muito pequenos e que isso viola o Marco Civil da Internet, que proíbe a desconexão do usuário, salvo em casos de não pagamento do serviço. A Associação de Consumidores PROTESTE declarou que considera ilegal a imposição de franquias em planos de banda larga e já questiona a medida através de ação civil pública, que tramita na justiça desde maio de 2015. Na ação, o órgão pediu liminar contra as operadoras Vivo, Oi, Claro, TIM, e NET, com o objetivo de impedir a venda de novos planos com bloqueio à conexão após fim da franquia, tanto na banda larga móvel quanto na fixa. Além disso, a instituição lançou um abaixo assinado online contra o limite de uso de dados na internet fixa, disponível em http://www.proteste.org.br/contraobloqueiodainternet. A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon) também abriu inquérito civil para investigar a repentina decisão das várias empresas em adotar ao mesmo tempo o sistema de franquias. Segundo o promotor Paulo Binicheski, há possibilidade de formação de cartel, que deve ser prevenido pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Já o Procon Estadual do Rio de Janeiro notificou as operadoras Claro, Oi e Vivo para que expliquem como serão as mudanças na internet banda larga fixa. Um dos principais objetivos da notificação é garantir que os contratos assinados sejam mantidos. De acordo com o Artigo 51, XIII, do Código de Defesa do Consumidor (CDC), é proibido fazer alterações unilaterais nos vínculos. No caso dos clientes que contratarem os planos após as alterações de oferta de internet, o Procon quer garantir que eles tenham acesso total às informações de preços, volumes de dados e velocidades dos pacotes. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também enviou um ofício questionando a Anatel sobre a adoção da medida. Para a OAB, a permissão para limitar o serviço de banda larga desrespeita o Código de Defesa do Consumidor, o Marco Civil da Internet e a neutralidade da rede, que veda que os prestadores de serviço de conexão à internet tenham conhecimento sobre o tipo de dado utilizado pelo usuário ou privilegiem um tipo de dado em detrimento de outro, proibindo a cobrança de modo diferenciado pelo tipo de consumo feito. A OAB estuda ainda pedir o fim dos limites de franquia na rede de telefonia celular. A polêmica fez com que o Ministro das Comunicações, André Figueiredo, declarasse que o governo vai obrigar as operadoras de internet a manter a oferta de planos com consumo de dados ilimitados, incluindo os atuais. “O usuário não poder ser, de forma nenhuma, prejudicado. Talvez em alguns países não existam planos ilimitados, mas a realidade do Brasil precisa ser respeitada", disse o ministro. Aproveitando as diversas ações e reclamações das instituições, alguns políticos resolveram criar projetos de lei acerca da limitação da banda larga fixa. O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), apresentou um projeto de decreto legislativo (PDS 14/2016) para sustar o inciso III e os parágrafos 1º e 3º do artigo 63, previstos na Resolução 614/2013 da Anatel, que autoriza as operadoras de Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) a adotarem em seus planos de serviço a chamada franquia de consumo. O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) também iniciou um Projeto de Lei que “proíbe a redução de velocidade, a suspensão do serviço ou qualquer forma de limitação total ou parcial do tráfego de dados da internet fixa, residencial ou empresarial” (PL 5.094/2016). Quem se movimentou também para impedir esse tipo de bloqueio por parte das operadoras foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP). O parlamentar possui um Projeto de Emenda à Constituição (PEC 86/2015), visando dar mais liberdade aos consumidores. Diante da pressão popular e de órgãos de defesa do consumidor nas últimas semanas, as principais operadoras tomaram a seguinte posição: A Vivo/GVT, que pretendia adotar a cobrança de franquias a partir de 31 de dezembro de 2016, revelou que oferecerá aos usuários diversos planos, alguns com a possibilidade de consumo de dados de forma ilimitada. A NET/Claro reiterou a posição de que não houve quaisquer alterações nas políticas e características dos seus planos de banda larga fixa comercializados e que as condições permanecem as mesmas desde que o serviço foi lançado, em 2004, e estão em total conformidade com as obrigações e os regulamentos do setor. A TIM afirmou que a empresa não comercializa planos com franquia mensal de dados limitada do serviço TIM Live e não prevê mudanças nas ofertas atuais. Os planos são disponibilizados de acordo com a velocidade de conexão (de 35 Mbit/s a 1 Gbit/s de velocidade) e com navegação livre. E a Oi divulgou que os planos de banda larga fixa não estão especificados por franquia, mas por velocidade. A empresa afirmou ainda que promocionalmente a franquia de dados é ilimitada, apesar de ter confirmado que em seus contratos está prevista a redução da velocidade da internet quando o cliente atinge o topo do plano contratado. A possível mudança no sistema de banda larga fixa fez surgir também uma iniciativa popular chamada Movimento Internet Sem Limites (MISL), que possui página no Facebook e perfil no Twitter, formado por um grupo de usuários que pretende transformar a indignação popular em uma força democrática. No momento, o MISL quase 500 mil internautas. Há ainda a petição online do site Avaaz contra o limite na franquia de dados da banda larga fixa, que já possui mais de 1,6 milhão de assinaturas. Em breve, o governo federal pretende atualizar a Lei Geral das Telecomunicações, em vigor desde 1997, que centrava-se no modelo de expansão da telefonia fixa. Uma proposta já foi apresentada no início deste mês de abril pelo Ministério das Comunicações e prioriza a conexão de alta velocidade. O ministério também publicou portaria que estabelece as diretrizes que a Anatel deverá seguir na revisão do atual modelo regulatório dos serviços de telecomunicações. De acordo com o documento, a mudança do atual modelo de concessão do serviço de telefonia fixa estará condicionada ao atendimento de metas relativas à expansão do serviço de banda larga, bem como a oferta da internet em regiões economicamente menos atraentes para as empresas. Estima-se que o limite da internet banda larga fixa coloque o Brasil na contramão do mundo, principalmente em relação às ferramentas digitais, encareça o serviço e diminua o acesso dos usuários no país.
  20. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Dez coisas que você deve levar em conta ao escolher um novo smartphone "Neste artigo, daremos dez dicas de como escolher o melhor smartphone para as suas necessidades." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  21. Você quer trocar de smartphone, mas não sabe nem por onde começar a escolher em um mercado que oferece dezenas de modelos cheios de características técnicas variadas? Fica perdido em meio a tantas especificações? Fizemos uma lista de dez pontos para você analisar e fazer a melhor compra, explicando o significado de cada um. Confira! Hoje em dia, a maioria das pessoas anda com uma pequena maravilha em seu bolso: um smartphone, que além de ser usado para ligações telefônicas, ainda possibilita acesso a mensagens, redes sociais, páginas, jogos, além de servir como câmera (fotográfica e filmadora), agenda, despertador, entre várias outras funções. Muitas pessoas trocam de smartphone com certa frequência, seja porque o aparelho anterior pifou, está com a tela quebrada ou simplesmente porque está defasado diante dos modelos atuais. E, na hora de escolher um novo modelo, vem o desafio de escolher o modelo mais adequado às necessidades e ao bolso, já que são várias informações que muitas vezes não fazem sentido para o usuário que não é especialista em tecnologia. Neste artigo, traremos uma lista de dez pontos para observar ao escolher o melhor modelo de smartphone. Lembre-se que esta lista não representa uma ordem de importância, até porque alguns pontos são mais relevantes para algumas pessoas do que para outras. Convém também deixar claro que buscamos listar e explicar rapidamente as principais características técnicas destes aparelhos. Um maior aprofundamento técnico tornaria o texto muito extenso e fugiria do propósito deste artigo. Um dos pontos principais para a escolha de um smartphone é o seu design, que inclui características como tamanho da tela, tamanho do aparelho, espessura, peso, acabamento, ergonomia e aparência. O pronto principal do design é o tamanho da tela, varia de quatro a 6,7 polegadas, e é uma questão de gosto, necessidade ou moda. As telas maiores são, obviamente, melhores para quem vai navegar na internet, ler textos, assistir filmes etc. Já os aparelhos com telas menores são mais práticos de carregar, seja em uma bolsa ou no bolso da roupa. Assim, você deve pensar bem sobre o que pretende fazer com o aparelho e como pretende carregá-lo diariamente. Não adianta escolher um aparelho com tela de seis polegadas se você usa ele sempre no bolso de trás da calça, pois o risco de queda ou roubo ao andar na rua é muito grande. Em caso de dúvida, sugerimos um smartphone de tamanho intermediário. O detalhe da espessura e o peso do aparelho são também muito importantes: obviamente, quanto mais leve e fino, melhor. Porém, normalmente os aparelhos mais finos são os mais caros, justamente pelo alto custo relacionado a componentes mais compactos. A ergonomia (a “pegada” do aparelho) também deve ser levada em conta: alguns modelos são mais finos nas bordas do que no centro, o que torna seu uso mais confortável. Um fator que muitos fabricantes valorizam é a relação entre o tamanho da tela e o tamanho total do aparelho (chamada de “screen-to-body ratio”, ou relação entre tela e corpo). Obviamente, quanto maior esta relação, maior será o tamanho da tela em relação ao tamanho do aparelho, e portanto, menores as bordas. O material do qual o aparelho é feito também é bastante importante. Em geral, modelos mais baratos utilizam uma tampa plástica traseira que também inclui as laterais do aparelho; há ainda aqueles com tampa traseira imitando metal, com uma área em alumínio; e outros utilizam materiais mais nobres, como vidro na parte traseira e bordas de metal. Sistema operacional é o programa que já vem gravado na memória do smartphone e que permite a execução de todas as suas funções, inclusive a de instalar novos programas (chamados normalmente de apps, abreviação de “aplicativos”, em inglês). Não existe a opção de trocar o sistema operacional de smartphone, embora você possa atualizá-lo para uma versão mais recente do mesmo sistema operacional. Os principais sistemas operacionais disponíveis do mercado atualmente são o Android (do Google) e o iOS (da Apple). Enquanto o Android é utilizado por um grande número de fabricantes, como Samsung, Motorola, LG, ASUS, Lenovo, Sony, entre outros, o sistema operacional iOS é exclusivo dos aparelhos da Apple (iPhone). A escolha do sistema operacional é uma questão de gosto pessoal. Ambos os sistemas citados têm uma enorme quantidades de fãs, que adoram as funcionalidades de seus smartphones. Na prática, todos eles são capazes de oferecer os mesmos recursos, mas há algumas particularidades, como o fato do iOS estar sempre atrelado aos aparelhos da Apple. Outro detalhe importante é a versão do sistema operacional. Nos modelos da Apple, o sistema iOS é atualizado cada vez em que um novo smartphone é lançado. No momento, a versão mais recente é a 16, que deve ser disponibilizada ainda neste ano. Nos modelos Android, porém, esta atualização depende da disponibilização do fabricante, o que não acontece sempre. Hoje em dia, diversos aparelhos já vêm com a versão Android 13, lançada em agosto de 2022. Em geral, as pessoas gostam de comprar um novo smartphone que utilize o mesmo sistema operacional de seu telefone anterior, pois já sabem utilizar todos os seus recursos. Mas, dependendo do que você procura e de quanto pode gastar, às vezes é melhor investir em um aparelho com o sistema operacional mais recente. O ponto de maior visibilidade de um smartphone é, literalmente, a sua tela. Há vários fatores relacionados com a tela que devem ser levados em consideração. É importante saber qual a tecnologia de fabricação da tela. Os tipos mais comuns são o LCD, que pode ser TFT ou IPS, AMOLED e OLED. Não entraremos em detalhes técnicos, apenas apresentaremos as vantagens e desvantagens de cada tipo. LCD TFT (Thin Film Transistor Liquid Crystal Display, ou mostrador de cristal líquido com filme fino de transistores) ou simplesmente TFT é o tipo de tela encontrado em smartphones e tablets de baixíssimo custo e equipamentos mais antigos. Tem como vantagem o baixo custo, mas a qualidade da imagem não é boa, principalmente ao olhar a tela de um ângulo que não seja totalmente de frente. As cores também não são muito vívidas e o consumo de energia é relativamente alto. LCD IPS (In-Plane Switching Liquid Crystal Display, ou mostrador de cristal líquido com chaveamento no plano) ou simplesmente IPS é um sistema melhorado em relação ao TFT, que apresenta cores mais brilhantes, maior ângulo de visualização e melhor contraste. Assim como na tela TFT, ela é retroiluminada por LEDs, de forma que o consumo não é influenciado por exibir uma imagem clara ou escura, mas a desvantagem é que o preto não é realmente preto (por conta da iluminação). AMOLED (Active Matrix Organic Light-Emmiting Diode, ou matriz orgânica ativa de diodos emissores de luz) utiliza pequenos pontos que acendem ou apagam individualmente. Como desvantagem, tem o preço mais elevado e o maior consumo de eletricidade quando mostra imagens claras. Tem vantagem por ser mais fina, exibir cores mais brilhantes, maior contraste (os pontos pretos são realmente pretos) e apresentar consumo menor quando exibe imagens escuras. E a OLED (Organic Light-Emitting Diode ou Diodo Emissor de Luz Orgânica) não necessita da placa de luz que fica acessa o tempo todo como no modelo LCD, pois usa diodos em vez de cristais líquidos. Por conta desse processo, o consumo de energia é muito menor, embora mais caro em comparação ao LCD. No entanto, a tela OLED permite que os aparelhos sejam mais finos e a adoção do recurso Always-On, visto que cada pixel produz luz própria individualmente. A resolução da tela de um smartphone mostra quantos pixels cabem nela. Os pixels são os pontos que compõem a imagem, organizados em linhas e colunas. Atualmente, as resoluções mais comuns são: HD (1280 x 720), HD+ (1480 x 720), Full HD (1920 x 1080), Full HD+ (2220 x 1080), WQXGA (2560 x 1600), QHD (2560 x 1440), UHD ou 4K (3840 x 2160), 2K (2960 x 1440), 5K (5120 x 2880) e 8K (7680 x 4320). Mas qual é a resolução ideal? Obviamente, quanto maior a resolução, melhor qualidade de imagem. No entanto, isso vai depender também do tamanho da tela, o que leva à “densidade de pixels”, que é obtida dividindo o número de pixels de resolução pelo tamanho da tela. A questão é que o olho humano tem dificuldade de identificar pontos individuais em densidades maiores do que cerca de 300 ppi (pontos por polegada), então qualquer resolução que resulte em uma densidade maior do que isso já é suficiente para uma boa visualização. No momento, podemos encontrar smartphones com telas de quatro a 6,7 polegadas. O hardware de um smartphone também pode variar bastante, com muitos modelos de processadores disponíveis. O que muitos fabricantes divulgam como se fosse a única medida de velocidade do processador é o número de núcleos de processamento. Porém, é necessário lembrar que nem sempre mais núcleos significa mais desempenho; um processador “octa-core” (como a indústria costuma chamar os processadores de oito núcleos) pode ter desempenho inferior a um modelo de dois núcleos, em alguns casos. Isso pode acontecer porque diferentes modelos de núcleos utilizam arquiteturas diversas que têm desempenhos bem divergentes, fora o valor da taxa de clock. Entre dois núcleos de mesmo modelo, quanto maior o clock, maior o desempenho. Porém, hoje em dia, há núcleos otimizados para desempenho e outros para um menor consumo de energia. Além disso, às vezes, um processador de oito núcleos é formado por dois conjuntos, um com quatro núcleos de baixo consumo e outro com quatro núcleos de alto desempenho. Assim, o smartphone tem disponível no máximo quatro núcleos de cada vez, podendo otimizar o desempenho ou a durabilidade da bateria dependendo da necessidade. Portanto, você não deve se basear apenas no número de núcleos ou taxa de clock para saber se um smartphone é mais rápido do que outro. A única forma de verificar isso é por meio de testes de desempenho efetuados por sites independentes. Outro ponto importante no hardware do smartphone é o motor gráfico (também chamado de GPU, que significa unidade de processamento gráfico, em inglês). O motor gráfico está dentro do chip principal, junto com os núcleos de processamento, e é o principal fator que vai fazer um smartphone ser mais rápido em jogos 3D. Infelizmente, não há uma regra para verificar se um motor gráfico é mais rápido que o outro, já que fatores como a taxa de clock, por exemplo, não são a única medida de desempenho. Assim, a única forma de ter um comparativo de desempenho em jogos 3D antes de comprar um smartphone é pesquisar em sites de testes. A quantidade de memória ou RAM (não confundir com memória de armazenamento) também é importante, principalmente quando você pretende deixar vários aplicativos abertos simultaneamente. Os aplicativos abertos ficam armazenados na memória (RAM), de forma que quanto mais aplicativos (ou abas do navegador) abertos ao mesmo tempo, mais memória é necessária. Em geral, aparelhos de baixo custo têm uma memória (RAM) pequena, o que pode deixar o aparelho mais lento ou provocar o fechamento de aplicativos para liberar memória. Essa memória RAM pode ser nos padrões UFS, versões 2.1 a 3.2) ou eMMC. Os smartphones geralmente trazem de 4 GiB a 16 GiB de memória RAM. A capacidade de armazenamento de um smartphone (muitas vezes citado apenas como “memória”, o que causa confusões com a RAM) é o quanto de dados (aplicativos, fotos, músicas, filmes etc) pode ser gravado em sua memória interna. Smartphones utilizam memória flash (semelhante à encontrada em “pen drives” e SSDs) e, atualmente, encontramos comumente no mercado modelos desde 32 GiB a 1.000 GiB. Aqui também vale a regra de “quanto mais, melhor”, embora obviamente este fator influencie diretamente no preço do aparelho. A quantidade de memória de armazenamento necessária dependerá de vários fatores, como a quantidade de fotos e vídeos que você pretende fazer (lembre que, quanto maior a resolução da câmera, maior o espaço de armazenamento ocupado por cada foto), da quantidade de músicas que pretende deixar armazenada no smartphone e dos aplicativos que planeja instalar, entre outros fatores. Além disso, parte desta memória é utilizada pelo próprio sistema operacional do smartphone. O quanto de espaço estará disponível para o usuário depende da versão do sistema operacional e da quantidade de aplicativos que vêm pré-instalados pelo fabricante. Muitos aparelhos suportam a instalação de um cartão de memória (normalmente, no formato microSD) para disponibilizar mais espaço de armazenamento. A característica mais importante de uma câmera digital incorporada em um celular é a sua resolução, que mede o número de pontos que formam a imagem captada e é expressa em Mpixel (megapixel, ou seja, milhões de pontos). Os aparelhos atuais possuem até quatro câmeras traseiras, com até 20 MP, e até duas câmeras frontais, com até 64 MP. No módulo traseiro, os telefones oferecem, em geral, câmera principal, ultrawide (para capturar imagens muito amplas), macro (distância focal curta, para tirar fotos de objetos próximos) e de profundidade (faz leitura tridimensional do ambiente, criando um efeito desfocado). Entretanto, a resolução não é o único parâmetro para sabermos se uma câmera é boa. Existem vários fatores que influenciam nisso, como a qualidade e abertura das lentes, qualidade do sensor e até mesmo o software do smartphone, que faz o processamento da imagem para armazenamento. Outro fator importante é a presença de um flash, sendo que alguns aparelhos o fornecem com dois LEDs de tonalidades diferentes, a fim de obter cores mais fiéis. A única forma de saber a real qualidade da câmera de um smartphone antes de comprá-lo é pesquisando. Além de fotografias, as câmeras dos smartphones também filmam. Há aparelhos que capturam vídeos nas resoluções HD, Full HD e 4K UHD, com taxa de quadros por segundo que variam de 30 fps a 120 fps. Um detalhe importante, principalmente para quem utiliza o smartphone o dia inteiro, é a duração da carga da bateria. Obviamente, não há como afirmar um tempo exato de duração, já que o consumo de bateria depende fortemente do tipo de utilização e até mesmo da disponibilidade de sinal da operadora. Algumas aplicações esgotam a bateria do aparelho mais rapidamente, enquanto um smartphone no “modo avião” (ou seja, funções de comunicação desligadas) pode tipicamente ficar ligado por dias. Em todo aparelho, a bateria tem a capacidade de carga que ela suporta, dada em miliampères-hora (mAh) com valores típicos que variam em torno de 3.000 mAh a 10.000 mAh. Porém, nem sempre um aparelho com uma bateria de maior capacidade vai ter uma maior duração: fatores como tamanho e tipo de tela, modelo do processador e otimização do sistema operacional influenciam fortemente no tempo de uso do smartphone sem precisar recarregar a bateria. Os smartphones atuais, em geral, suportam a tecnologia de carregamento rápido de até 120 W, por meio de cabo USB tipo C, incluindo os padrões Qualcomm Quick Charge, que atinge 50% da carga em cinco minutos, e TurboPower, da Motorola. Da mesma forma que outras características, a única forma de saber se um determinado modelo tem uma boa duração de bateria é buscando testes independentes. Além disso, diversos modelos de telefones são compatíveis com recarga sem fio por indução eletromagnética. Existem outros pontos que você pode observar antes de comprar um smartphone. Um deles é chamado pelos fabricantes de “dual chip”, ou seja, o suporte a dois chips SIM (ou seus formatos menores, como Micro-SIM e Nano-SIM), ou mesmo a três chips. Em alguns aparelhos, o usuário pode fazer e receber chamadas utilizando os dois chips simultaneamente; em outros, um chip fica desativado enquanto você estiver em uma chamada com o outro. O uso de dados também varia, sendo que muitos smartphones só aceitam uso da rede de dados (3G, 4G LTE, 5G etc) no primeiro chip. Há ainda o eSIM, chip embutido que funciona diretamente com a operadora, porém ainda restrito a poucos aparelhos. Outros recursos encontrados em muitos smartphones são a presença de receptor de TV digital, leitores de impressões digitais, sensores de batimentos cardíacos etc.
  22. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Contra-atacando ligações de telemarketing "Algumas dicas de como diminuir as ligações indesejadas." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  23. Todos os dias, os telefones de milhares de brasileiros tocam e do outro lado da linha vem mais uma ligação indesejada de telemarketing, oferecendo algum produto ou serviço. Muitos recebem dezenas de chamadas diárias, atrapalhando a rotina e o foco em um dia de trabalho ou lazer. No entanto, essa prática, além de inconveniente, é abusiva e descumpre a determinação do Código de Defesa do Consumidor. Conforme o artigo 42, o consumidor não pode ser exposto ao constrangimento de ligações, inclusive aquelas de cobranças. Além disso, muitos desses telefonemas são feitos fora do horário comercial, invadindo o descanso e a privacidade do usuário. Desde março de 2022, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou a identificação das ligações de telemarketing pelo prefixo 0303. Porém, a ordem só vale para empresas que trabalham com telemarketing ativo, ou seja, que oferecem produtos ou serviços por ligações ou mensagens de texto. A Anatel informou também que existem muitas companhias ilegais de telemarketing no Brasil, que não cumprem as regras e utilizam de técnicas golpistas para contatar clientes. Há, também, empresas e mesmo pessoas físicas que se identificam como sendo de uma empresa como operadora de telefonia ou TV por assinatura, mas na realidade trabalham de forma autônoma, ganhando por comissão para cada novo cliente trazido à empresa. Em 18 de julho de 2022, o Ministério da Justiça anunciou a suspensão das atividades de aproximadamente 180 empresas de telemarketing, principalmente ligadas a bancos e instituições financeiras, por tempo indeterminado. Diante disso, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) inaugurou um canal de denúncias de telemarketing abusivo, através de formulário disponível n site do órgão. Após o envio do formulário, as denúncias são apuradas e encaminhadas aos Procons regionais, para análise e abertura de eventual processo administrativo pelo descumprimento da medida. Segundo Fernando Capez, diretor executivo do Procon-SP, “Com a ampliação do serviço também por Whatsapp e SMS, o consumidor agora tem a garantia de que não será importunado. Ele precisa apenas fazer o cadastro de até cinco linhas telefônicas (fixa ou celular) no site do Procon e exigir o cumprimento da lei por nossas equipes. Empresas que desrespeitarem esse direito à privacidade serão multadas”. A regra atinge companhias que atuam em todo o país e vale para ligações ou mensagens feitas diretamente por funcionários, terceirizados, por gravação ou qualquer outro meio. O consumidor que se sentir lesado também pode acessar a plataforma consumidor.gov.br para registrar uma reclamação, que acarreta em tentativa de mediação entre as partes e prazo de 10 dias para a empresa analisar o caso e responder. Outra forma de tentar coibir as ligações abusivas de telemarketing é por meio de cadastro na lista do “Não Me Perturbe”. A norma foi idealizada pela Anatel e permite que o consumidor solicite o bloqueio dos números de telemarketing. Caso ele continue a receber ligações após o prazo de 30 dias da denúncia, pode exigir o cumprimento da medida em alguma unidade do Procon. Há ainda a tentativa de, pelo menos, limitar os telefonemas: através do site Reclame Aqui; entrando em contato com a operadora de telefonia para requisitar o cancelamento de ligações do tipo; por meio de aplicativos que bloqueiam e identificam chamadas de acordo com um banco de dados colaborativo; bloqueando e marcando os números como spam diretamente no smartphone, função já automática em diversas marcas, bastando ativá-la nas configurações do aparelho. A especialista em Direito do Consumidor, Fernanda Zucare, comentou que em caso de descumprimento das regras, o consumidor poderá gravar ligações e fazer captura de tela dos números de telefone para usar de subsídios para ajuizar uma ação de indenização por danos morais nos juizados especiais cíveis. E você, recebe quantas ligações e mensagens de telemarketing por dia?
  24. Desde os anos 2000, foram registradas centenas de explosões de smartphones no Brasil e em diversos países, a maioria da Samsung, principalmente da linha Galaxy, embora exista descrição do mesmo incidente em aparelhos das marcas Xiaomi, Apple, Nexus, entre outras. Segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), há alguns anos, o principal motivo das explosões estava relacionado ao uso inadequado das baterias e carregadores, muitos falsificados ou contrabandeados. Ainda hoje, muitos usuários adquirem carregadores não originais, que podem causar aquecimento excessivo do dispositivo. No entanto, como atualmente a maior parte das baterias não é removível, geralmente o defeito vem mesmo de fabricação. As versões atuais das baterias são majoritariamente formadas por uma célula de Li-ion (lítio-íon), que duram o dobro de uma bateria de NiMH e três vezes mais que uma NiCd (níquel-cádmio), pesam 35% a menos que esses modelos, não sofrem do “efeito memória” e são mais ecológicas, já que não contêm materiais tóxicos ao meio ambiente, como o cádmio. Essa bateria é composta por um metal que, combinado com água ou oxigênio, entra em combustão espontânea. Por isso, os fabricantes usam um solvente orgânico (eletrólito), controlado pelo circuito eletrônico de gerenciamento da bateria (BMS, Battery Management System), para impedir a formação do lítio metálico e garantir distância do meio aquoso. Quando determinados valores de sobretensão, subtensão e temperatura são ultrapassados, o eletrólito sofrerá reações exotérmicas (liberação de calor), podendo levar a bateria a pegar fogo ou mesmo explodir. Além disso, impurezas dentro da placa ou no meio condutor do eletrólito também contribuem para ocasionar curtos-circuitos na bateria. Conforme indicação dos fabricantes, a temperatura ideal para o armazenamento dessas baterias é abaixo de 25 ºC. Sabemos que isso não é possível sempre, mas alguns cuidados podem (e devem!) ser tomados. Deve-se evitar, por exemplo, que a bateria seja exposta a temperaturas acima de 50 ºC ou à luz direta do sol. Vale lembrar que aquelas capas de plástico esquentam demais o aparelho, bem como bloqueiam a ventilação. Levar o celular no bolso também não é o mais indicado, principalmente em dias quentes. No entanto, não é só o calor que pode danificar as baterias de Li-ion. Como elas são mais frágeis, tome cuidado com pancadas e quedas. Rachaduras podem danificar o circuito interno. Então, não custa nada cada vez que seu celular levar um tombo, verificar se está tudo em ordem com sua bateria. O contato com líquidos, umidade, maresia e vapor d’água causa oxidação. Ou seja: tudo isso pode, sim, levar a bateria ao superaquecimento ou a um curto-circuito e, consequentemente, a uma explosão. Mas por que esses acidentes começaram a ser mais frequentes nos últimos anos? Apesar de passar por rigorosos testes, o número crescente de smartphones aumenta a probabilidade de unidades defeituosas. Segundo o IBGE, somente no Brasil, até o final de 2022, existiam 242 milhões de smartphones. Os órgãos de telecomunicações internacionais estimam que 5,3 bilhões de telefones celulares serão jogados fora em 2023, quantidade de deve aumentar para 70 milhões de toneladas até 2030. Tal desperdício pode impactar negativamente no meio ambiente e contribui para a demanda mundial por novos aparelhos. A seguir, listamos alguns cuidados que devem ser tomados com as baterias de Li-ion para evitar acidentes, e prolongar sua vida útil: Não há problemas em carregar uma bateria de Li-ion com frequência, mas carregá-la por mais tempo do que o necessário pode diminuir seu tempo de vida. Sabe aquele hábito de colocar o celular para carregar e dormir? Tente mudá-lo. Se o aparelho ficar muito tempo sem uso, o ideal é que seja guardado com apenas 40% da capacidade da bateria. Mesmo quando não estiver sendo usada, a bateria perde carga e, consequentemente, tempo de vida. De acordo com um estudo desenvolvido pelo site BatteryUniversity.com, uma bateria de Li-ion armazenada com 40% de sua carga a uma temperatura média de 25 ºC perde 4% de sua capacidade em um ano. Já com ela totalmente carregada, a perda no mesmo tempo é de 20%. Não recarregue a bateria do aparelho em ambientes confinados, como bolsas, malas, gavetas, caixas, bolsos de calças, etc. O procedimento de carregamento gera aquecimento e a carga em locais fechados impede a dissipação do calor no ambiente. O superaquecimento da bateria pode resultar em fogo ou explosão. Na praia, tome muito cuidado. Deixe o celular à sombra para não superaquecê-lo. Água, umidade, maresia e areia podem oxidar o circuito interno, causando um curto-circuito, principalmente se a bateria tiver qualquer dano (uma rachadura mínima pode deixar seu frágil circuito completamente desprotegido). Alguns fabricantes também alertam para locais muito frios. Quando o aparelho aquecer, atingindo a temperatura normal de operação, poderá haver formação de umidade interna, causando danos ao circuito. Não armazene ou transporte a bateria em recipientes com objetos metálicos (ferramentas, chaves, moedas, arames, etc.). Tais objetos podem proporcionar um curto-circuito nos terminais elétricos da bateria, possibilitando a ocorrência de superaquecimento, fogo ou explosão. Impactos causados pelo manuseio ou transporte incorretos podem causar perfurações ou violações do invólucro das baterias. A exposição do conteúdo interno da bateria pode resultar em vazamento de elementos tóxicos, fogo ou explosão. A inserção acidental ou proposital de objetos no corpo da bateria, a compressão ou a deformação de seu invólucro também acarretam em vazamento de elementos tóxicos, fogo ou explosão. Não exponha o dispositivo móvel a líquidos nem tente secá-lo em fornos (micro-ondas ou convencional) ou com secador. Tais ações podem gerar acidentes e danos ao equipamento. Não deixe o celular dentro de um carro quente e tome cuidado ao manuseá-lo na cozinha (evite deixá-lo perto do fogão e do micro-ondas). Não leve o celular no bolso. Não use capas de plástico. Use apenas carregadores originais. Aqueles genéricos vendidos em sinais de trânsito ou em camelôs devem ser evitados. Além disso, muitas empresas invalidam a garantia quando baterias e acessórios não-originais são usados. Evite utilizar o telefone enquanto o equipamento estiver em processo de carregamento ligado à tomada de energia elétrica. Não utilize carregadores visivelmente danificados (incluído o cabo) ou com defeito para carregar seu smartphone. Se mesmo com todos esses cuidados o equipamento estiver esquentando demais, leve-o a uma assistência técnica.
  25. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Que fim levou a Internet via rede elétrica? "A Internet via rede elétrica era uma grande promessa para que todos os cidadãos pudessem ter acesso a Internet. Afinal, como ficou essa história?" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br

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