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Paulo A Almeida

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Reputação

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  1. Mas quem disse que eu falei que ele falou isto? Eu só disse que eu não concordo, totalmente, com ele e que ele não falou o verdadeiro problema. A questão é financeira mesmo. Só isso, e não venha com esse papinho de comunista do inferno: "ohhh consumismo, etc, etc". Vivemos no capitalismo e o consumo faz parte dele. Eu quero consumir. Pobreza de espírito? *****, eu quero como muitos querem, dizer que aquilo que eu compro é o melhor... a conquista daquilo foi a duras penas, com muito suor, uma quantidade absurda de horas de trabalho... Ego frágil? Educação financeira? Quero conhecer alguém quem tenha feito educação financeira juntar dinheiro pra comprar uma simples gtx 1070 em menos de 1 ano de trabalho com esse salário brasileiro de merd...! kkk...
  2. Eu discordo de alguns argumentos utilizados... e o apelo a psicologia nem era necessário, porque a coisa, aqui, é mais simples. A questão é mais financeira, ganhando salários bem ruins e com uma vida cheia de privações, o brasileiro quer ter algo para mostrar, para exibir para os amigos, por isso tu vê neguinho dividindo aquele iphone de última geração em 24x ou até, acredite, em 36x!!!! Neste mundo de cão, a felicidade do brasileiro é construída à base de pequenas coisas como essas... no brasil, na maioria das vezes, o gasto com equipamento tecnológicos é bem alto e ele precisa ser justificado... por isso, o fervor ao defender esta ou aquela marca, pois é defender a nossa escolha e é, também, defender até onde nosso poder aquisitivo alcança. As crianças que não vivem mais a realidade brasileira e estão do outro lado do mundo, parecem ter se esquecido de como é a vida aqui. Nos EUA, na Austrália, na Alemanha, esse fervor pelas marcas é muito menor, porque o cidadão desses países conseguem trocar ou comprar máquinas e/ou equipamentos tecnológicos de 6 em 6 meses e, pra alguns de lá, esse tempo pode ser ainda menor. E nós? Trocamos de computador, por exemplo, de quanto em quanto tempo? 3, 5 ou 10 anos? No Brasil, enquanto subempregos, salários ruins e uma vida precária, sempre haverá aqueles para defender, com todo fervor, essas pequenas alegrias.
  3. Eu discordo totalmente do Gabriel, quando ele diz que o dinheiro vai para o governo e não vai para o bolso dos empresários. Governo é propriedade dos empresários, no brasil, a denominação correta é patrimonialismo¹. Os empresários recolhem impostos e esses, num primeiro momento, vão para o governo, mas depois retornam em benefícios e serviços para as empresas desses empresários. Aqui, se fala muito em investimentos por parte de empresas, mas a maior parte desses "investimentos" são pagos pelo governo, é raro os casos, quando as empresas metem no bolso próprio. Não é difícil para qualquer cidadão, é só olhar as manchetes... volta e meia aparecem mostrando operadoras como investidoras, mas quem paga a conta é sempre o governo. Por isso, pra diminuir imposto, as empresas têm meter a mão no próprio bolso... mas quebrar com o patrimonialismo é difícil no brasil, é algo que está arraigado culturalmente. ¹Eu recomendo a todos que assistam aos vídeos da fecomerce (2015), alguns deles falam sobre patrimonialismo.

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