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Sérgio Lembo

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Tudo que Sérgio Lembo postou

  1. Por qual razão usaste a válvula 12AX7 como pré-amplificadora? Por que não um pré de estado sólido?
  2. @Mega Blaster Ao colocar 2 painéis em série temos 2x a tensão. Na mesma carga isso dobra a corrente também desde que o gerador (painel solar no nosso caso) tenha potência para tal, caso contrário arreia. Sobre trabalhar com tensão de 1500V tenho cá minhas reservas. A instalação deixa de ser fácil e passa a ser complicada, a maioria dos cabos apodrece nessa tensão (efeito corona), deixa de ser aquela ligação simples sem grandes preocupações. A única vantagem é poder utilizar cabos de baixo calibre (cobre é caro) mas a mão de obra exige conhecimento nessa tensão elevada, viável apenas em grandes plantas para sustentar um corpo técnico de salário alto. Fazer uma topologia dessas em consumidores pequenos ou indústrias médias é muita sacanagem. Se uma instalação pequena começa a ter funcionamento intermitente lá vai o leigo verificar se não há mau contato na instalação. Em baixa tensão (até 300V) tudo bem, o choque é forte mas dá para sobreviver, em alta tensão (1500V) o mesmo procedimento vai matar mesmo sem contato direto com o condutor.
  3. A sequência didática que recebi na escola foi: - Lei de Ohm (a mais fundamental de todas) e outras ao decorrer do estudo. - Elementos passivos (resistor, capacitor, indutor) com muitos exercícios para fixação. - Transistor - estudo do seu funcionamento e os primeiros exercícios simples, o amplificador de emissor comum. - Outros semicondutores (diodo, SCR, triac, etc). - Válvula (ainda necessária nas estações de rádio comercial) mas com seu uso cada vez mais restrito devido ao avanço dos semicondutores. Elas ainda são fabricadas e isto significa que ainda são necessárias mas seu campo de uso ficou muito restrito, onde se puder utilizar semicondutor não se usa mais válvula. Todos os itens acima são para se acostumar com funcionamento de cada um desses elementos e sua interação com outros nas mais diversas situações, caso ainda reste dúvidas sobre o comportamento deles ficarás perdido quando se deparar com tudo isso misturado, - Em paralelo a tudo isso conhecer o inglês, serás um analfabeto sem o conhecer pelo menos a nível de leitura. - Eletrotécnica básica: máquinas girantes e estáticas (motores, transformadores), seletividade (dimensionamento de fusível e disjuntor) e pequenas distribuições de energia. - Álgebra de Boole (lógica binária). A partir desse ponto a coisa começa a ficar divertida, os circuitos básicos, isto é, configurações que desempenham uma função utilitária: flip flop biestável, monoestável e astável, osciladores diversos, comparador, temporizador e depois de conhecer cada um deles a mistura destes. Alguns integrados de grande uso e importância tais como o timer 555 e amplificador operacional. Mais ao final do estudo, estabilidade de processos (controle de velocidade, temperatura, etc). Aqui a matemática pesa. Curva de Bode é a mais conhecida mas nos últimos anos Nyquist apresentou novas soluções. Tenha em mente que não existe eletrônica digital, o que se tem é técnica digital, valores analógicos normatizados para interpretação do UM e do ZERO que possibilitam a comunicação entre componentes da família digital. Sobre os integrados analógicos: em todos eles no datasheet é mostrado o circuito equivalente interno. A análise desse circuito ajuda e muito a compreender o funcionamento do integrado. Não perca tempo tentando compreender os integrados exceto quando precisar dele, são muitos os modelos e toda semana mais um é lançado. Sobre uso de processadores: são fundamentais nas atividades típicas de computação e uma alternativa interessante no processamento de valores analógicos. Na maioria dos casos apresentam um custo de fabricação (componentes) mais baixo que o analógico e um custo de desenvolvimento (horas de trabalho) mais elevado. A resposta foi longa e é um breve resumo da área. Complementando: caso pretenda controlar atividades do mundo real lembre-se: o mundo é analógico, não existe distância zero e um, peso zero e um. Mesmo que pretenda digitalizar o valor a captura deste é analógica embora haja componentes que capturem e façam a conversão para digital.
  4. Então temos um relé incorporado ao controlador.
  5. Alguns esclarecimentos: - A elevação inicial da temperatura tem que ser ao longo de 15 minutos? Algum problema se esta subir de forma mais rápida ou lenta? - No item 2 fala em 60 minutos desligados e no 3 diz que se a temperatura estiver abaixo dos 58º o aquecedor deve subir até os 75º. No decorrer dos 60 minutos do item 2 a temperatura provavelmente ficará abaixo dos 58º. Deixa cair ao longo dos 60 minutos do item 2? - Existe alguma preocupação em manter a temperatura estabilizada durante o processo ou basta aquecer até a temperatura desejada e, ao atingir a temperatura alvo, iniciar mais um ciclo de 60 minutos desligado? Quem conhece prótese é você, descreva nos mínimos detalhes o que espera dessa automação, essa descrição bem detalhada é o guia de todo o projeto. Sobre o uso de contactora: Os sistemas de automação não suportam grandes potências. Então o que se faz é ligar um relé simples e barato e cabe ao relé ligar a contactora que pode ter capacidade para 20A, 50A ou até mesmo centenas de amperes.
  6. Já verificou o capacitor de saída da sua fonte? Não sei a topologia da sua fonte mas acredito que o capacitor não tenha suportado os picos de corrente e tenha ficado aberto. Caso a troca deste resolva o problema, pense nisso como sendo a troca do pneu do carro e não como um defeito recorrente. A tentativa de se aumentar simplesmente o valor do capacitor também é válida (o aumento do valor também aumenta a corrente máxima de pico suportada pelo componente) mas, se o aumento for muito expressivo, pode disparar a proteção de sobrecorrente do controlador principal da sua fonte.
  7. @.if , tiraste leite de pedra para montar o programa com menos de 100 bytes. @aphawk , até dá para multiplexar isso daí mas fica uma pergunta: estando o display no máximo, 1/12 avos de tempo aceso vai dar brilho ou vai ficar com aparência de pilha fraca, aquela coisa meia bomba que tá animada mas dobra na entrada? kkkkk Já vi multiplex de 1/3 de tempo, fica bom.
  8. O sinal da capa fervida do fio, observe que é sempre próximo a um ponto de fixação e que a marca de fervura vai sumindo a medida em que se afasta da fixação. O diagnóstico é sempre o mesmo: mau contato. Faça um reaperto em toda a fiação da caixa, a mesma pessoa que apertou mau aquele ponto pode ter apertado mau outros.
  9. Não sabia que o latão era compatível com a solda SnPb. Bom saber. Interessante a solução apresentada. Fuçando na internet encontrei pinos redondos de latão com diâmetro de 3mm, 4mm, 4,7mm, 6mm e acima com comprimentos de 500mm.
  10. Ao invés de utilizar PWM porquê não uma ponte retificadora semi-controlada? Saiu de moda?
  11. O uso de estanho em conexões que transmitem sinais é muito interessante. Na transmissão de energia é um problema futuro como relatado acima. Já encontrei conexão de energia onde a capa isolante próxima apresentava marcas de bolha. Bastou um reaperto para solucionar. No caso de sinais para comando elétrico ou eletrônico o uso de estanho na ponta decapada é uma solução interessante em equipamentos onde se tem vibração intensa. Vale lembrar que o cobre é muito maleável e pouco flexível. Numa máquina que reformei havia o problema da fiação estar se partindo bem no ponto de fixação à placa. O conector usado era uma agulha oca onde a ponta decapada entrava e era prensada. Havia uma pequena sobrecapa do conector para abrigar a isolação do fio e dessa forma limitar o movimento entre a ponta decapada e o início da capa isolante. Até funciona bem nos primeiros 10 anos mas depois é uma ocorrência atrás da outra. A solução que implantei: não utilizar o conector agulha, fazer a decapagem, molhar em breu pastoso e fazer um estanhamento demorado para que este penetrasse no interior da capa isolante. Desta forma obtinha a ponta rígida para o conector, protegia o frágil cobre no percurso que ia do conector ao isolamento do fio e o cobre só ficava sem essa proteção entre 3 e 4 mm já no interior da capa isolante. Quanto ao fato da solda SnPb derreter aos 180ºC a eletrônica vai muito antes disso
  12. @Danielhbr34 , acho que você não leu direito o comentário do @aphawk . Primeiro se pensa no objetivo do projeto, a escolha do método (o que inclui a escolha dos sensores) vem depois. No caso de se querer determinar a quantidade de um gás liquefeito ainda existente na garrafa tem 2 métodos: pressão e pesagem da garrafa. O método da pressão é um pouco complicado, o decaimento da pressão é muito pequeno enquanto houver gás liquefeito na garrafa e sofre influência da temperatura. O da balança é mais simples.
  13. @Gabriel_P No seu enunciado há um grave erro! Ficou deslumbrado no como fazer e se esqueceu do o que fazer. A chocadeira visa substituir a galinha na tarefa de chocar. O ser vivo que se encontra dentro da casca possui parâmetros de oscilação de temperatura que devem ser obedecidos para terminar o desenvolvimento. Fazer uma caixa com resistência de aquecimento e projetar um forno com temperatura homogênea não é a mesma coisa. Antes de automatizar o projetista deve conhecer: - Os parâmetros exigidos pelo ovo vivo. - Como fazer e operar um forno que atenda os parâmetros. A descrição detalhada dos itens acima dará o roteiro a ser seguido. Não se começa uma casa pelo telhado.
  14. @.if #define SinDivisions 200 #define microMHz 16 #define freq 240 sei() Cara Isadora. No seu código usaste funções cuja resposta desconheço. Se bem entendi seu código retorna 60Hz e pelas imagens com uma serrilha de tensão bem reduzida, parabéns. Na definição de tensão a ser aplicada esta é a tensão de pico vezes o seno do ângulo. Supondo que a fonte tenha a tensão de pico, duty = fonte x seno. Para 220Vrms, se a fonte for de 400V, duty = seno x 0,78 (311Vp / 400Vp), nosso fator de correção. Para um inversor de frequência variável, se a máquina for de 60Hz e o input for de 40Hz passamos a ter o segundo fator de correção. duty = seno x 0,78 (311Vp / 400Vp) x 0,67 (40Hz / 60Hz). No projeto que descreveste foi usada ressonância para alisar a onda, creio que este tipo de topologia só funcione com frequência fixa, ótimo para nobreak. As minhas considerações focam a saída PWM sem alisamento usada em motores, não sei se dá para usar em topologias onde foram usadas capacitores fixos visando ressonância ou se é possível compensar de alguma forma isso no duty, vai um bom conhecimento de matemática nisso. Todas as considerações acima são para o motor comum de indução, não sei se aplicáveis à variante utilizada nos ventiladores.
  15. Tensão = resistência x corrente Potencia = tensão x corrente Se a intenção é limitar a corrente entre 2 pontos verifique a tensão entre os 2 pontos, defina a corrente e aplique a primeira fórmula, simples assim.
  16. Em caso de troca de processador é necessário nova instalação do operacional ou algum outro procedimento adicional ou é igual a troca de memória, nada mais a fazer?
  17. Em primeiro lugar se sua carga é de 35KVA sua instalação de entrada tem que suportar os 35KVA. Essa brincadeira de aumentar e rebaixar tensão não te livra disso. Não se preocupe se o transformador de rua vai dar conta ou não, não se preocupe com os vizinhos. Apenas vá na concessionária e peça uma instalação na potência desejada e deixe o resto com eles. Foi o que fiz quando instalei um forno de ultra-violeta na off-set da gráfica. Sobre os custos de energia: para quem consome muito comprar energia nos 13.8Kv sai bem mais barato. Recupera-se rapidamente os custos de aquisição e instalação do trafo de alta tensão. No contrato de aquisição de energia em alta tensão há uma cláusula de consumo mínimo mais elevado que o contrato residencial.
  18. São 2 os fatores na sua escolha: 1 - a potência instantânea 2 - a energia necessária para aguentar as 10h A potência instantânea (todos seus aparelhos) necessita de um inversor de no mínimo 800VA. Com as considerações dos colegas sobre a qualidade atual talvez seja o caso de considerar um nobreak de ao menos 1200VA. A energia necessária, cerca de 600Wh, vai demandar uma quantidade maior de baterias do que costuma vir dentro dos inversores. Supondo que o inversor escolhido use 12V, uma bateria estacionária de 12V x 80Ah conectada externamente ao Nobreak te dará as horas desejadas de suporte.
  19. Mexer nos equipamento para que todos trabalhem em 12V requer conhecimento e até para quem os tem o trabalho que dá é discutível. A potência consumida não é muita, menos de 100W, a questão então é ter bateria que suporte bem uma noite. Olhando para a carga e considerando 9 horas: 2 celulares = 20Wh roteador = 9W x 9h = 81Wh lampada 9W x 9h = 81Wh ventilador 60W x 9h = 540Wh Totais: 80W e 720Wh, @ 12V = 60Ah (capacidade da bateria) Um nobreak de 600VA dá e sobra, a questão será a bateria que vem dentro dele. Observe que o grande vilão é o ventilador. Os nobreaks costumam ter entrada para baterias externas. Com a bateria que vem dentro consegue ter tudo o que quer menos o ventilador.
  20. Um projeto simples que dá para fazer é um controlador de velocidade de motor por PWM. O lixo que se vende por aí são controladores de tensão por PWM para controlar o motor. Se na operação a carga sobre o motor subir a rotação cai. Um verdadeiro controlador de velocidade mantém a rotação independente da carga sobre o motor. São 2 as soluções: retorno de rotação e retorno de corrente. Controladores mais sofisticados utilizam ambas informações. O retorno de rotação pode ser obtido por encoder ou tacômetro de precisão (caro pra dedéu). O encoder pode ser feito com peças do SCROLL que tem no mouser. O retorno por corrente é um barato resistor de shunt para medir a corrente sobre o motor. A equação é simples: em um motor DC ideal sua resistência interna é zero. Estando estabilizado o campo (ímã nos motores pequenos) a rotação é proporcional à tensão aplicada e a corrente varia em função da carga sem alterar a rotação. No motor real a resistência interna existe e é considerada como estando em série com o motor ideal. Assim sendo a tensão sobre o motor ideal (e por consequência sua rotação) é a tensão aplicada menos a queda de tensão sobre a resistência interna. Conhecendo-se a corrente sempre que esta variar (houve variação de carga) altera-se a tensão aplicada para manter constante a tensão sobre o motor ideal. Em máquinas com campo bobinado consegue-se uma precisão de velocidade de 1% com esta técnica simples. Na máquinas com ímã nunca testei mas com certeza será bem melhor quer as tranqueiras vendidas por aí. O kit de demonstração será um módulo do processador escolhido, transistor mosfet, resistor shunt, o motor e um hélice no eixo, tal qual um mixer. Pra ficar legal um display 16X2 com informações. Vai também um potenciômetro para ajuste de velocidade e outro para ajuste da resistência interna do motor. Na demonstração um copo com água para ter carga variável (mixer girando no ar ou dentro dágua). Sai uns R$ 200,00 a brincadeira.
  21. O telhado é a última coisa se se coloca na casa. A escolha do processador e versão também. Pense no que vai fazer, na forma como pretende construir e controlar seu projeto, os recursos de periféricos que irá utilizar. No momento de escolher o processador veja qual modelo possui os requisitos do projeto. Em um mesmo modelo vai encontrar versões de 20 pinos a 144 pinos
  22. Gosto muito da linha STM32, um ARM de 32 bits produzido pela STMicroeletronics. São muitos modelos, todos com uma gama de timers com muitos recursos, a maioria com DMA (acessório de performance muito interessante); a linha F4 (STM32F4XX) vem até com ponto flutuante e operações de 64 bits na ALU. A IDE da ST por oferecer muitos recursos talvez te confunda, o mesmo vale para outras IDEs parrudas. O bom dessa linha é que pode ser facilmente programada pela IDE do Arduino que você já conhece. O custo não é elevado e são fáceis de se encontrar.
  23. Tem um detalhe importante: manutenção. As coisas que quebram são aquelas onde colocamos a mão. Vai chorar no dia em que cair café no teclado do seu notebook. No caso do PC de torre com uns R$40,00 se resolve o problema em qualquer hipermercado. De forma adicional a facilidade de se colocar mais HDs, memória ou qualquer outra melhoria.
  24. Existem drivers para led offline com PFC incorporado. Utiliza os mesmos componentes externos que o drive sem PFC e o custo do chip diverge pouco. Na guerra pelos centavos a legislação do país importador é o que define qual chip o chinês colocará na lâmpada.
  25. Se a lâmpada é PFC toda a corrente que circula pela rede acompanha os 60Hz (é a função do PFC) e no drive a única saída para essa corrente é o LED. É correta sua afirmação do strobo. Na saída do drive há um capacitor em paralelo aos LEDs para minimizar os picos de corrente sobre o LED, mas o valor é pequeno. Se o valor for aumentado de forma gigantesca a média da corrente sobre o led terá um ripple menor e o cálculo é semelhante ao que se faz para fontes lineares, o valor tem que ser multiplicado por 4 ou mais devido à característica zener dos leds. Já que está envolvido com essa questão experimente colocar um capacitor grande em paralelo aos leds. Havendo 2 estágios mesmo com a corrente do PFC acompanhando a tensão de rede e o LED tendo consumo constante, sem strobo, a diferença fica no capacitor de saída do 1º estágio. É o que se tem nas fitas de 12V. A fonte é o primeiro estágio e o controlador de corrente da fita o segundo estágio.

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