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Sérgio Lembo

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Tudo que Sérgio Lembo postou

  1. Tem um detalhe importante: manutenção. As coisas que quebram são aquelas onde colocamos a mão. Vai chorar no dia em que cair café no teclado do seu notebook. No caso do PC de torre com uns R$40,00 se resolve o problema em qualquer hipermercado. De forma adicional a facilidade de se colocar mais HDs, memória ou qualquer outra melhoria.
  2. Existem drivers para led offline com PFC incorporado. Utiliza os mesmos componentes externos que o drive sem PFC e o custo do chip diverge pouco. Na guerra pelos centavos a legislação do país importador é o que define qual chip o chinês colocará na lâmpada.
  3. Se a lâmpada é PFC toda a corrente que circula pela rede acompanha os 60Hz (é a função do PFC) e no drive a única saída para essa corrente é o LED. É correta sua afirmação do strobo. Na saída do drive há um capacitor em paralelo aos LEDs para minimizar os picos de corrente sobre o LED, mas o valor é pequeno. Se o valor for aumentado de forma gigantesca a média da corrente sobre o led terá um ripple menor e o cálculo é semelhante ao que se faz para fontes lineares, o valor tem que ser multiplicado por 4 ou mais devido à característica zener dos leds. Já que está envolvido com essa questão experimente colocar um capacitor grande em paralelo aos leds. Havendo 2 estágios mesmo com a corrente do PFC acompanhando a tensão de rede e o LED tendo consumo constante, sem strobo, a diferença fica no capacitor de saída do 1º estágio. É o que se tem nas fitas de 12V. A fonte é o primeiro estágio e o controlador de corrente da fita o segundo estágio.
  4. Nas lâmpadas com PFC temos um problema: apesar de trabalhar com frequências entre 40kHz e 60kHz o PFC trabalha nos 120Hz que é a nossa rede retificada. O tempo de resposta costuma ser de 20ms, muito longo para evitar piscadelas. A missão do PFC é fazer com que a corrente tenha o mesmo desenho ou envelope que a tensão possui. Dessa forma se houver uma brusca variação na rede isso vai passar para a corrente em função do método utilizado. Pelo fato do driver de LED ser de um único estágio a piscadela é inevitável. A única forma de se ter um drive de LED imune a piscadelas de rede é construindo um drive de 2 estágios. O primeiro seria um PFC clássico desses que se usa em fontes de PC e o segundo um drive de LED sem PFC, o mais simples possível. O drive de LED sem PFC possui resposta rápida, ciclo a ciclo, e te dará a iluminação imune.
  5. @Danrley_Silva , qual o seu critério de estabilidade? Sensibilidade humana, sensibilidade de uma câmera de foto ou filmagem? A persistência da retina nos permite ter grande variação desde que a média seja consistente. As câmeras de foto e filmagem por trabalharem com tempos muito curtos exigem um controle mais apurado no tempo. Sobre a variação do desempenho em função da tensão de entrada, o circuito é desenhado para ser imune a isto. Alguma influência até pode passar mas é desprezível. No final do seu post há uma referência a correntes elevadas (30A, 50A). Não entendi isso. Qual o foco da sua questão?
  6. A área de eletrônica se dedica a manutenção e projetos. A indústria no Brasil vem sofrendo desde que o Fernando Henrique implantou as Agências Nacionais de qualquer coisa (Anatel e outras). O Estado querendo controlar tudo, dirigista. A área de informática (programação) por não ter sido impactada pelas ANAS está voando, muitas empresas do segmento deixaram de crescer por falta de profissionais. O caso do seu amigo não é isolado, tem uma grande demanda por programadores.
  7. Nunca usei a tal gota mas nos vídeos de publicidade delas sempre aparecia um maçarico, não é coisa para ferro de solda ou situações onde o limite de temperatura seja crítico. No caso das PCBs a cola que une a chapa de cobre à placa de fenolite ou fibra descola com abuso de temperatura.
  8. Os valores de corrente e, principalmente tensão que pretende trabalhar são muito baixos, impõe desafios adicionais ao projeto. Me senti mais confortável em utilizar o TL062 para administrar a baixa tensão de trabalho pelo baixíssimo consumo de corrente na entrada mas este é um componente que não trabalha a partir do zero volt, daí eu ter elevado a tensão de trabalho para quase 6V. Existem circuitos que fazem o mesmo trabalho com 5V de operação e operam a partir do zero mas são difíceis de encontrar no mercado e a maioria só está disponível em SMD, o que será um transtorno para ti. Nos seus posts posteriores ao meu projeto li sobre sua intenção em trabalhar com valores diferentes de corrente e tensão máxima. Uma simples modificação no projeto (adição de alguns potenciômetros) permite que corrente fixa e tensão máxima se tornem ajustáveis. A tensão de quase 6V é em relação ao zero da fonte, entre os eletrodos é respeitado a tensão máxima definida.
  9. @Ygor Ferreira Campos de Sá Vamos por partes, obedecer a curva de aprendizado é fundamental. Em exatas colocar o carro na frente dos bois dá problema. - Indutor acumula corrente, é o contrário do capacitor que acumula tensão. - No capacitor quando não se tem variação de tensão a corrente sobre ele é zero. Conclui-se então que a existência de corrente sobre ele e o sentido desta é resultante das variações de tensão que estão sendo impostas ao componente. - No indutor quando não se tem variação de corrente a tensão sobre ele tende a zero. Conclui-se então que a existência de tensão sobre ele e a polaridade desta é resultante das variações de corrente que estão sendo impostas ao componente.
  10. 4C06N indica 4Amperes por 60V canal N.
  11. Sim, o mosfet inferior é um diodo melhorado. Em paralelo ao mosfet existe um diodo dentro do próprio mosfet, uma junção PN resultante da forma como é construído. No caso de uma fonte chaveada tem a questão dos tempos. Uma coisa é o controlador emitir uma ordem de ligar ou desligar. Outra bem diferente é a execução da ordem. Há sempre um atraso provocado por indutâncias e, principalmente, capacitâncias parasitas. No caso específico do conversor citado, no exato instante em que se consegue desligar o mosfet superior o caminho inferior terá que estar presente para garantir a circulação de corrente do indutor. Caso o caminho não esteja presente teremos um pico de alta tensão que destruirá (provoca curto circuito) os componentes ao redor. Nesse momento entra em ação o diodo interno do mosfet. Após um pequeno tempo (nossa margem de segurança para evitar curto entre os mosfets superior e inferior) entra em ação o mosfet inferior. A vantagem do mosfet inferior é uma menor resistência. O diodo terá uma queda de ~1V e o baixo Rds do mosfet nos dará uma queda menor, menos aquecimento, maior eficiência energética (rendimento).
  12. @Ygor Ferreira Campos de Sá , na sua análise de de circuito está desconsiderando a presença do indutor logo após os 2 mosfets. Da mesma forma que o capacitor acumula tensão o indutor acumula corrente, é onde ocorre a mágica desse tipo de circuito e de todas as fontes chaveadas.
  13. No tempo em que o 8085 era rei vi um desses comandar a automação da laminação a quente numa siderúrgica. Só o motor principal é do tamanho de uma Van, na janela onde se troca os grafites da armadura um homem passava sem se agachar. O truque é simples: o processador envia um comando de baixíssima potência elétrica. Transistores, relés e até contatoras fazem o meio de campo entre o frágil processador e as grandes cargas. No ramo de gás e óleo (material inflamável, atmosfera explosiva) tem-se os equipamentos desenvolvidos especificamente para o setor. Para pequenos volumes (pequenos mesmo, nível de demonstração, trabalhos de faculdade) dá para ser um pouco leniente na segurança. No caso da bomba, existem bombas químicas de baixa potência, custava uns R$200,00 10 anos atrás.
  14. A matemática na eletrônica costuma ser muito simples. Fica um pouco mais complicada em Rádio frequência (antenas) e confunde muito nos transformadores. A interpretação de gráficos é intensa, se tiver dificuldades com gráficos busque outra área.
  15. Parabéns, seu conhecimento resolveu o problema, é o intento desse fórum. O que vem a ser isso? Quais os critérios que o usuário deve considerar nas escolhas? D3D11 ou outro padrão qualquer, como ter o entendimento do que se está escolhendo?
  16. Vamos supor que o resistor fosse de 10 mega-ohms x 1/4W. Qual seria a tensão máxima para ele? U = raiz (P x R) = raiz (0.25 x 10.000.000) = 1580V. Nessa tensão o aquecimento seria de 1/4W mas o componente entraria em curto antes mesmo dos 1000V. Então o que se tem é a tensão máxima que a série daquele componente suporta e a potência máxima de calor que consegue dissipar. São valores máximos, ao se escolher o valor do resistor procure uma série que suporte o calor que será dissipado nele e cuja a tensão máxima seja superior ao que será aplicado. No caso dos resistores smd as tensões máximas são bem baixas.
  17. Fiz um pequeno circuito. Escolhi 12V para poder usar o TL062. O circuito fornece 10mA, limita a tensão em 100mV e avisa por led e buzzer se o eletrólito estiver com baixa condutividade (limitador de tensão acionado). Note que nos eletrodos foram feitas 2 fixações elétricas: 1 para fornecimento de corrente e outra para a leitura de tensão. Nos baixos níveis de tensão do desafio as perdas nas conexões podem provocar leituras errôneas. O nome disso é ligação Kelvin. Para ajustar a corrente é simples: coloque seu multiteste em corrente entre os eletrodos e ajuste o potenciômetro até atingir os 10mA.
  18. Não. É a mesma situação da tomada da sua residência. Mesmo aguentando um secador de cabelos (1000W) se for colocado um abajour de 6W teremos apenas 6W. O que vale é a carga colocada.
  19. Em relação as tensões diferentes e independentes (talvez nem compartilhem o mesmo GND) um simples e barato photoacoplador resolve o problema. Sobre o timer, lembre-se que o fechamento da porta tem que desligar o timer para evitar encavalamento de eventos. Com o acoplador resolvendo o problema das tensões diferentes agora dá para montar a tabela da verdade e sobre ela montar seu circuito. A tabela da verdade não é reflexo do circuito, é reflexo do desafio proposto. O circuito é que tem que refletir a tabela da verdade.
  20. Temporizador que trabalha com 12V pode ser um NE555 ou um relé temporizado comercial de corrente contínua. A lógica que aciona o buzer pode ser feita com lógica de relé ou porta lógica. Não entendi a descrição do reed switch. É uma ampola com contato que fecha por campo magnético externo, não possui tensão própria. Desenrole melhor o problema que seu professor passou.
  21. A teoria que desenvolveu é boa mas não funciona na prática. Até a variação de temperatura vai influenciar no resultado. A prática será estressante, cansativa. Na galvanoplastia o que interessa é a corrente por cm². Assim sendo para esse processo o que se usa é uma fonte de tensão com limite de corrente. Com a tensão ajustada para um,valor alto e a corrente ajustada para o valor desejado na prática o que se tem é uma fonte em que a tensão varia o necessário para manter a corrente constante. Para pequenos projetos se usa fonte linear, mais simples. Maiores usam fontes chaveadas, aquecem menos e economizam energia. Algumas fontes ainda fazem o polimento no processo, isto é, invertem momentaneamente a polaridade no decorrer do processo.
  22. Está jogando quantos watts nela? Tenha uma coisa em mente: atrás do espelho a placa não terá ventilação, vai ficar um forno. Quanto pior a questão da ventilação menos corrente pode passar pela placa.
  23. @mirache Fazer reaperto requer apenas uma chave phillips ou fenda, nada mais. Trata-se de reapertar os parafusos que prensam os fios elétricos que entram no disjuntor. Coisa simples. Sobre os cuidados de segurança: use calçado com sola de borracha. Lembre-se de que a parede conduz eletricidade o suficiente para transmitir choque.
  24. Faça um reaperto nos disjuntores da sua caixa de força. Inclua no reaperto o disjuntor que está próximo ao seu relógio de entrada.

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