Ir ao conteúdo
  • Cadastre-se

Sérgio Lembo

Membro Pleno
  • Posts

    3.035
  • Cadastrado em

  • Última visita

Tudo que Sérgio Lembo postou

  1. Sobre a corrente do motor DC. Os 12A indicados é com ele girando com o torque máximo sendo exigido. Em stall (motor travado ou o momento inicial no qual está parado) a corrente vai facilmente a 3X ou mais a corrente nominal.
  2. Realmente, para se ter uma sensação de som um pouco mais alto é necessário muito mais potência. Assim sendo se olha para a escala logarítmica para se ter a percepção do quanto o som será mais alto aos ouvidos e para a escala linear para se ver a potência necessária e se vale a pena. Sobre a distorção, uma coisa que observei nos datasheets é que a qualidade (baixo THD) vai bem até uns 80% da potência. Um conselho antigo entre os audiófilos é ter um conjunto sempre maior do que pretende usar para se estar sempre dentro da faixa de boa qualidade.
  3. Complementando a resposta do @Renato.88 , coloque em série com o diodo um pequeno resistor de fio de 2R7 em série com o diodo antiparalelo. Os bicos não fecham quando a tensão vai a zero, os bicos fecham quando a corrente zera. O resistor ajudará na queda desse tempo.
  4. Não sei o que considera pouco ou muito diferentes. dB é uma escala logarítmica. 27dB = 22,4 vezes 30dB = 31,6 vezes, quase 50% a mais.
  5. Caro @MOR_AL . O difícil estava em detectar o ring para transmitir à sirene remota. Pelo seu vídeo me parece que essa etapa foi vencida. Parabéns. Sobre a sirene tocar por um tempo excessivo, esta é a parte mais fácil de resolver. 2 timers, apenas isso. 1 para determinar o tempo de execução da sirene, independente da duração do ring e o outro para estabelecer um mute de repetição. No exemplo abaixo estabeleço uns 2s de execução da sirene e uns 10s de mute, isto é, recebido o ring a sirene será executada por 2s. Ao mesmo tempo corre o tempo de 10s que impede novo acionamento. Olhando para o desenho abaixo, da esquerda para a direita, a chave + resistor de 1K são a sua saída de RX fazendo o zero - um. Daí pra frente o circuito é válido. Ambos os timers em monoestável são disparados quando a entrada vai a um. O primeiro, calibrado para 10s, após um pequeno retardo, inibe novos disparos. O segundo executa a sirene por 2s. Um minúsculo PIC faz tudo isso de forma mais elegante, mas tem que programar. Dá na mesma.
  6. @Marcio Leandro B. Pizano Muito cuidado com eletrólise. Havendo sais na água estes podem formar gases corrosivos e tóxicos. Só ligue o experimento em, locais ventilados.
  7. @albert_emule Grato pelo retorno. Notou que antes dos 40% de duty o motor sequer partia? O vídeo iria esclarecer melhor o que digo se houvesse uma imagem de corrente além da tensão. Na verdade, um simples resistor de baixo valor no negativo do motor e teríamos o segundo canal do scope mostrando a corrente. Na minha última aplicação de motor CC foi uma pequena esteira transportadora com motor de uns 800W, Campo de 127VAC retificados e Armadura para os mesmos 127VAC com ponte tiristorizada (ponte semicontrolada, nada de muito sofisticado). Pela simplicidade da necessidade usou-se um controle muito simples, muito semelhante ao dimmer de lâmpada. O resultado foi uma esteira que funcionava do zero a 100% e não a partir dos 40%.
  8. @albert_emule Sobre o ripple concordo contigo. A preocupação que externei é sobre a corrente não atingir o nível adequado para que o motor apresente o torque necessário. O interessante do motor CC paralelo (shunt) é apresentar o mesmo torque em toda a sua extensão de velocidade. No seu gráfico apresentado mostra uma condução CCM, que é o que se tem nos inversores AC de indução e nos amplificadores de som atuais classe D. Considero um pouco perigoso fazer analogia entre máquina AC e DC shunt porque na DC shunt se tem a FCEM na equação. Medir o torque disponível no eixo do motor é tarefa difícil. No caso da máquina DC shunt é fácil, basta medir a corrente. Para saber se o PWM está satisfatório uma fonte de bancada é o quanto basta. Se coloca uma carga no motor e se observa a resposta nas tensões de 20%, 40%, 75% e se compara com os resultados obtidos no mesmo duty do PWM. O debate está interessante, aguardo vosso retorno. Forte abraço.
  9. Grande Albert! Montou a receita do bolo. Sobre o PWM, não acha 5kHz uma frequência elevada para um motor de 60W? Não ficaria melhor algo entre 400Hz e 1kHz? Meu receio é que a máquina não alcance a corrente de trabalho em períodos tão curtos assim. Caso isso ocorra o usuário só irá achar torque quando o duty estiver em 100%.
  10. @Paulo Ribeiro de Souza , seu circuito esquentou e possivelmente torrou por ter sido construido de forma linear. Há quem use essa técnica para controle de baixas potências, sem problemas. Para potências maiores o indicado é o PWM. Para se fazer um controle PWM o que se faz é: - estabelecer uma base de tempo. Estamos falando da frequência do PWM. Em se tratando de motor a frequência não pode ser muito alta por conta da indutância do motor. Em altas frequências a indutância impede que o motor atinja a corrente necessária e o motor fica com o torque comprometido. Para motores de 1CV (750W) ou maior 120Hz é uma boa frequência. Para motores menores uma frequência maior é bom para diminuir o ronco do motor mas não se sobe demais a frequência por conta do torque. Essa base de tempo pode ser feita num gerador de rampa ou no timer de um microprocessador, é o mesmo princípio. - estabelecer um princípio de controle. Aqui definimos se o sinal do acelerador irá indicar a tensão a ser enviada ao motor ou a velocidade deste. A diferença é que ao indicar a tensão as ser enviada o sinal do acelerador vai direto para a comparação com o gerador de rampa ou para o compare do timer do microcontrolador, o resultado é o mesmo. Caso deseje o controle de velocidade terá que ter um sinal de retorno de velocidade, complica um pouco e não é o indicado para o uso proposto. Da comparação analógica ou digital já se tem o sinal de PWM, basta aplicá-lo ao transistor. Indo para o circuito: Foi selecionado por ti uma montagem de ímâ + transistor Hall para geração do sinal. Pelo que entendi dos posts conseguiste um sinal proporcional à posição do acelerador. Pouco importa se começa ou não do zero, tendo-se uma geração de sinal que reflita o desejo do condutor é o que importa. Um ponto importante é que o comportamento da sua montagem seja repetitivo independente de temperatura, solavancos do veículo ou qualquer outra coisa. Tem que ser confiável, há uma vida sobre o veículo. Com a geração de sinal resolvida, adaptar esta ao gerador de rampa ou ao timer do microprocessador é tarefa simples. A solução de se usar o 555 não é das melhores.
  11. @Paulo Ribeiro de Souza , pelo que entendi no último post fizeste um circuito linear, controlando a velocidade pela excitação do gate. Em um motor de 15A não é uma boa ideia. Se conseguiste fazer um circuito que vai de uma tensão mínima a uma máxima como referência da velocidade desejada, para transformar isso num PWM é a coisa mais fácil. Abaixo temos o desenho de uma gerador de rampa: R1 e R2 fazem o centro da onda. R3 faz a amplitude pico a pico. R4 faz a frequência. Alimentação do operacional: 0V e 12V Na simulação foi admitida saturação negativa do operacional em zero Volt e positiva em 10V. Um PWM é quando comparamos uma rampa como a acima e a comparamos com o sinal de um potenciômetro ou, no seu caso, com o sinal de um hall. Com os valores acima se o sinal de entrada for inferior a 2.142V o duty é zero, acima disso vai subindo até alcançar 100% aos 8.573V. Estou com preguiça de fazer um desenho novo, vou aproveitar o abaixo. Pense no seu sensor hall como sendo o amplificador com detalhe em verde, daí para frente é o seu circuito. OBS: no segundo desenho o sinal de rampa parece sair do operacional. Na verdade é obtido no capacitor, na saída do operacional se tem uma onda quadrada, inútil ao propósito.
  12. @Paulo Ribeiro de Souza Sem desejar ser ofensivo, sabe o que vem a ser um sensor hall? É um detector de magnetismo, apenas isso. O que deseja controlar no motor? Torque, velocidade? Se, no eixo do motor for colado um pequeno ímã e na estrutura próxima a este instalado um hall, cada vez que o ímã passar perto do hall terás um pulso. Pelo intervalo dos pulsos dá para se deduzir a rotação. No caso estaria funcionando como um encoder de um único pulso por revolução. Também é possível ler a corrente do motor pelo magnetismo da corrente sobre o condutor, uma tarefa complicada, requer calibração um a um, hall não é componente de precisão. Para melhor aproveitar a experiência dos frequentadores deste forum fale do objetivo antes de discutir o método.
  13. Como já disseram os amigos a corrente flui pela superfície nas altas frequências. Tanto faz se é oco ou sólido. No cálculo de antena o diâmetro altera o tamanho, quanto menor o diâmetro maior fica o comprimento para a mesma frequência. É um assunto cheio de detalhes, confesso que estudei isso apenas para passar de ano, este tema nunca me empolgou e os caminhos que segui (eletrônica industrial, aquisição de dados e acionamentos) não faz uso disso. Quem curte muito isso é o Paulo, vou provocá-lo. @aphawk
  14. Note na imagem abaixo que temos uma carga resistiva, uma indutiva e uma capacitiva submetidas à mesma tensão. Nos gráficos abaixo a linha verde representa a tensão e a amarela a corrente. Note que na resistência a corrente está em fase com a tensão e no indutor e capacitor defasadas 90º em relação à tensão e 180º entre si. Por conta disso que fazemos soma vetorial.
  15. Se usa Pitágoras por ser soma vetorial. Trata-se da defasagem de corrente de 90º em relação à tensão quando se usa capacitores em AC. Apenas isso.
  16. Sua premissa de que está sendo perdida energia está correta. Por essa razão não se usa fonte capacitiva onde há muito consumo. Se, a partir de 220V só se usa 22V e o resto fica no capacitor o rendimento é de 10%. Mesmo sendo um número baixo pode ser aceitável em circuitos de baixo consumo. Quanto ao fato de não aquecer, vai um estudo chato mas necessário de energia ativa e reativa. É da área de eletrotécnica, vi sobre isso nos bancos escolares (muito tempo atrás), esqueci dos detalhes.
  17. Insisto que o seu caso tem características de mau contato. mau contato não é privilégio de instalações velhas. Possui um multiteste? Caso negativo, compre. Pode ser do simples e barato, para instalações elétricas não são necessários os caros. Disse que quando o ar condicionado liga a iluminação fica muito fraca. Meça a tensão da tomada antes e depois de ligar o ar condicionado e anote. Repita o teste, se possível na entrada de energia da loja, antes do relógio. Se o problema persistir no segundo teste reclame para a concessionária, peça para revisarem a ligação na rede do poste. Caso a queda não se repita no teste feito antes do relógio então o problema está na sua instalação. Quanto acreditar ou não na possibilidade de fios mal apertados, isso não é coisa na qual se faça apostas. Simplesmente se faz o reaperto para eliminar possibilidades, até porque é tarefa simples.
  18. Estou vendo uma preocupação exagerada com a corrente de partida dos motores AC de indução. Primeiro precisamos entender que a diferença entre um transformador e um motor de indução está nos rolamentos. No instante em que se liga uma máquina estática ou girante (trafo ou motor) ainda não se tem o campo magnético estabelecido, por consequência não se tem a reatância e o que limita a corrente de partida é a resistência ôhmica da bobinas de cobre. Essa situação perdura por uns 100ms, após o que o próprio campo magnético passa a limitar a corrente. Nesse momento o gerador irá ter queda de tensão, inevitável. Vemos nas residências a luz cair um pouco quando ligamos o chuveiro. No caso do gerador isso não é problema, faz parte dos testes de homologação previstas em norma o funcionamento com curto circuito franco entre suas fases sem que o gerador queime. Vale a pena visitar o site da WEG para ler sobre o tema. Com o gerador estando acima do limite é certo que haverá um aumento do tempo que o motor leva para alcançar a rotação nominal mas nada que seja preocupante. Adquirir um gerador com base na corrente de partida me parece exagerado mas ter uma sobra prevendo o progresso natural da vida é sempre bom. No caso específico da geladeira trata-se de um compressor helicoidal, apresenta baixa carga em baixas rotações e leva alguns segundos até que se estabeleça pressão na saída, situação onde haverá maior exigência de torque do motor mas onde a rotação nominal já terá sido alcançada. Caro @Ricardov , fator de potência de 0.85 em motor pequeno nunca vi mas posso estar errado, vou de 0.80 para máquinas pequenas.
  19. @Everaldo Maciel Não sei qual frequências está utilizando, com preguiça de fazer contas. Supondo que o operacional tenha o dv/dt necessário tenho que te lembrar que o segundo operacional está estabilizado em relação à saída deste. O que se deseja é o sinal desejado na cabeça da sua carga e entre a saída do operacional e a carga se tem capacitâncias parasitas dos componentes do push pull e outras porcarias. Faça a realimentação pela saída como ilustrado abaixo. A sugestão acima também resolve a questão do cross over entre -1.3V e +1.3V. Boa sorte. Nos mantenha informado.
  20. Quando li seus primeiros posts meu pensamento foi de uma rede elétrica ruim, instável, por conta da distribuidora local. Com esse último comentário a origem problema passou da rua para seu estabelecimento. Se a rede está sentindo tanto assim um ar condicionado ou aparelho de som seu problema está na sua instalação. Pegue uma chave de fenda ou phillips e faça um reaperto de parafusos nos disjuntores do seu quadro de energia.
  21. Sobre o primeiro amplificador: aquilo ficou um amplificador não inversor de ganho 2. O que faz R3? Quando a entrada está negativa a saída fica negativa em dobro, R3 tenta empurrar o sinal negativo da entrada mais para baixo ainda ou mais para cima quando a entrada está positiva. Qual a lógica disso?
  22. A que se destina isso? O sinal que entra vem de onde? O que é a entrada? Não entendi a profusão de tantos capacitores de desacoplamento. Se o sinal de entrada está sujeito a componente DC o desacoplamento da saída do primeiro amplificador é compreensível. Desse ponto em diante qual seria a origem do DC a ser desacoplado? Por exemplo: na saída final está desacoplando o quê se a fonte é simétrica e a carga está ligada no GND? No estágio de potência se escolheu o push pull com 2 estágios. Pela lógica do ganho de corrente é fácil de se entender, fica um push pull darlington mas o capacitor C7 limita a passagem de corrente entre os estágios. Sobre o cross over: o operacional Jfet que está usando é bem rápido. Se o trimpot que está usando para controlar o ganho buscar a realimentação na saída do push pull isso resolve o problema. Me ocorreu agora que se sua carga for sensível a danos por DC o capacitor colocado na saída se torna compreensível como elemento de proteção mas C3 e C7 permanecem um mistério para mim.
  23. Um estudante que não sabe fazer regra de 3 ou reconhecer os momentos em que esta deve ser aplicada?

Sobre o Clube do Hardware

No ar desde 1996, o Clube do Hardware é uma das maiores, mais antigas e mais respeitadas comunidades sobre tecnologia do Brasil. Leia mais

Direitos autorais

Não permitimos a cópia ou reprodução do conteúdo do nosso site, fórum, newsletters e redes sociais, mesmo citando-se a fonte. Leia mais

×
×
  • Criar novo...